Um ciclo de durabilidade equivalente a uma década. Foi esse período, dez anos de dedicação, o tempo que o treinador Roberto Carlos se efetivou dentro do Horizonte, exatamente o tempo de existência do clube. Na década de permanência no Galo do Tabuleiro, o início em 2004, foi como auxiliar técnico, sendo efetivado como treinador em 2011, foram três anos e oito meses no cargo de técnico. O ciclo natural da vida tem início, meio e fim, essa naturalidade atingiu Roberto Carlos. A figura carimbada do Horizonte hoje inicia outra vida, outro ciclo, agora na equipe do Itapipoca, já planejando o novo desafio da carreira.
No comando do Horizonte foram 137 jogos, 66 vitórias, 43 derrotas e 28 empates. São três participações na Copa do Brasil e dois títulos da Taça Fares Lopes. O vínculo foi desfeito. Agora ele começa a escrever as páginas em branco de uma nova história que se inicia no Itapipoca. Sempre com bom humor, o comandante brinca com o apelido da nova equipe.
- Espero agora que o Moleque Travesso seja realmente travesso - brinca Roberto Carlos.
Se pensar a circunstância da longevidade dos treinadores nos clubes brasileiros, é surreal imaginar o comando técnico à frente de um clube por mais de três anos. Ainda mais em um clube de menor porte, onde todas as fichas da temporada são apostadas no desempenho no estadual, determinando as vagas nas competições a nível nacional, com exceção da Taça Fares Lopes que garante um calendário no segundo semestre. A saída foi encarada como algo natural da vida, prevalecendo a experiência e os bons momentos vividos no Horizonte.
- A saída foi motivada pelos resultados que não foram muito bons com o segundo semestre. A mudança é necessária e requer precisão dentro do tempo de serviços prestados, a mudança é válida sim. Eu analiso sempre o local onde estou trabalhando. Tenho só a agradecer o momento que tive no Horizonte, todo o espaço que abriu para mim, se não fosse ele (Horizonte) eu não seria reconhecido hoje - contou o treinador
- Espero agora que o Moleque Travesso seja realmente travesso - brinca Roberto Carlos.
Se pensar a circunstância da longevidade dos treinadores nos clubes brasileiros, é surreal imaginar o comando técnico à frente de um clube por mais de três anos. Ainda mais em um clube de menor porte, onde todas as fichas da temporada são apostadas no desempenho no estadual, determinando as vagas nas competições a nível nacional, com exceção da Taça Fares Lopes que garante um calendário no segundo semestre. A saída foi encarada como algo natural da vida, prevalecendo a experiência e os bons momentos vividos no Horizonte.
- A saída foi motivada pelos resultados que não foram muito bons com o segundo semestre. A mudança é necessária e requer precisão dentro do tempo de serviços prestados, a mudança é válida sim. Eu analiso sempre o local onde estou trabalhando. Tenho só a agradecer o momento que tive no Horizonte, todo o espaço que abriu para mim, se não fosse ele (Horizonte) eu não seria reconhecido hoje - contou o treinador
A mudança atrai um recomeço, uma aposta motivada pela reputação construída em dez anos de Horizonte. O Itapipoca terminou o Campeonato Cearense deste ano em sexto, com 21 pontos, três a mais que o primeiro clube rebaixado, o Ferroviário, com 18. Brigou contra o rebaixamento até a última rodada. A missão é tentar dar uma nova perspectiva ao Moleque Travesso. O treinador já está em Itapipoca há uma semana, buscando montar o time e revelar jogadores da região.
- Temos uma dificuldade como em todos os cantos para montar o elenco. Já estou inclusive na cidade buscando jogadores da região. Quero repetir o que fiz no Horizonte, garimpar jogadores da região, filhos da terra. Agregar aqui o Roberto que ficou conhecido no Horizonte - revelou.
- Temos uma dificuldade como em todos os cantos para montar o elenco. Já estou inclusive na cidade buscando jogadores da região. Quero repetir o que fiz no Horizonte, garimpar jogadores da região, filhos da terra. Agregar aqui o Roberto que ficou conhecido no Horizonte - revelou.
Por Tom AlexandrinoFortaleza, CE
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