Daniel Sobralense já comemorou uma acesso pelo Fortaleza: em 2004, mas para a Série A do Campeonato Brasileiro. Agora, 11 anos depois, passa por sensação semelhante, querendo levar o time do Pici à Série B do Brasileiro. Daniel é o "cérebro" da equipe comandada por Marcelo Chamusca e lembra que, em 2004, conquistou mais oportunidade com o treinador Zetti. Para ele, as mudanças são inevitáveis pela passagem do tempo, mas a vontade de ser festejado de novo pela torcida do Fortaleza é a motivação para a luta pelo acesso em 2015.
- Muda muita coisa. Passaram 11 anos. Eu lembro quando eu cheguei aqui. A oportunidade apareceu mais no final do campeonato, com o Zetti. Foi um ano que eu aprendi muito. Que até hoje está guardada a minha lembrança. Conseguimos o acesso e não tem nada melhor do que quando você consegue o objetivo que traçou. Sair em carro de bombeiros, com festa da torcida. É totalmente diferente desse ano. No entanto, a mentalidade é a mesma. A do acesso. O Fortaleza é um clube muito forte para estar na Série C. Vamos nos preparar mais até o dia da partida - cravou o meia do Leão.
Desde segunda-feira, o Fortaleza treina na Região Metropolitana de Porto Alegre mirando o Brasil de Pelotas pelas quartas de final da Terceirona do Campeonato Brasileiro. A primeira partida será neste sábado, às 16 horas, fora de casa. Daniel Sobralense comentou sobre as características do adversário.
- Caiu o Brasil de Pelotas, que fez uma campanha muito boa. É o jogo do ano, o jogo da nova vida. A gente tem de estar consciente para que a gente possa aprimorar nos treinamentos e buscar sabedoria sobre o adversário. Sabemos que temos muitos jogadores experientes e capacitados. Esses jogos mais difíceis, para mim, são os melhores de jogar. Estou com o meu coração na esperança de fazer um grande jogo, mas conscientes de que o adversário é forte. Um dos dois vai ter de sair vencedor e queremos fazer um grande jogo para ficar com o acesso - explica.
Em 2004, o Fortaleza de Daniel subiu após vencer o Avaí por 2 a 0, de forma heroica, suando para se classificar ao quadrangular final. No jogo do acesso, o meia entrou na vaga de Juninho Cearense. O Tricolor do Pici foi a campo da seguinte forma: Bosco; Erandir, Fernandão e Ronaldo Angelim; Sérgio, Marcelo Lopes, Dude (Juninho Goiano), Mazinho Lima e Juninho Cearense (Daniel Sobralense); Guaru e Marco Antônio (Jean Carlo). O técnico foi Zetti. Mesmo reconhecendo que será uma partida truncada em Pelotas, Sobralense pondera e acredita que é possível conseguir o resultado positivo.
- Futebol é jogado, não importa a característica do adversário. A gente é muito forte na marcação. É difícil encontrar espaço para furar a defesa do time. A gente tem de jogar o nosso futebol. A gente tem o nosso estilo, eles têm o deles. Que vença o melhor. A gente tem de se impor se eles têm uma pegada forte. Fazer sempre o melhor em campo.
Por Thaís JorgeFortaleza, CE
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