Contrários à proposta, centrais sindicais e trabalhadores protestam há dias nas ruas da capital argentina. Na semana passada, a votação chegou a ser suspensa após atos convocados por centrais sindicais reunirem milhares de manifestantes em frente ao Congresso argentino. As manifestações foram duramente reprimidas pelas forças policiais, deixando ao menos uma centena de feridos e cerca de 40 detidos.
Na segunda 18, também foram registrados protestos e panelaços em vários bairros da capital e em diferentes pontos do país.
A lei pretende modificar a fórmula de cálculo para as atualizações das pensões e elevar a idade de aposentadoria, de maneira opcional, de 65 para 70 anos para os homens e de 60 para 63 anos para as mulheres. Estima-se que a modificação no cálculo das pensões atingirá 17 milhões de argentinos.
O governo estabeleceu um pacto fiscal com 23 das 24 províncias, em sua maioria governadas por opositores peronistas, em troca de uma promessa de dividir entre elas o dinheiro economizado pela reforma, calculado em 100 bilhões de pesos (5,5 bilhões de dólares).
A reforma era crucial para o governo, que pretende reduzir o déficit fiscal calculado em 5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Com informações da Revista Carta Capital
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