21 de outubro de 2013

Insatisfação do PMDB é motivada pela composição dos palanques regionais e pela reforma nos ministérios






















Os diretórios estaduais do PMDB começaram uma mobilização para realizar uma pré-convenção, em maio do próximo ano, para discutir os ruídos que ameaçam a coligação governista.
Tanta inquietação deve-se à reforma da Esplanada, com a troca de 12 ministros da presidente Dilma Rousseff, e a deflagração do processo de formação dos palanques estaduais, principalmente no Ceará, Rio de Janeiro e Maranhão.
Os desassossegados peemedebistas reclamam da falta de generosidade do PT que, nas palavras de um integrante do grupo político do vice-presidente Michel Temer, quer “eleger a presidente da República, continuar controlando 19 ministérios e ainda quer brigar com os partidos aliados nos Estados”.
A encrenca em relação à reforma ministerial, que está prevista para o final do ano, tem a ver com intenção de Dilma de substituir por técnicos os ministros-candidatos que deixarão os cargos em dezembro.
O comando do ministério da Integração Nacional, por exemplo, enche os olhos dos peemedebistas, que já indicaram o senador Vital do Rego (PB). No entanto, a presidente Dilma sinalizou o desejo de efetivar o engenheiro cearense Francisco Teixeira para despolitizar a pasta. A possibilidade não agrada em nada o principal aliado do Planalto.
Já em relação às composições estaduais, o PMDB exige que o PT faça sacrifícios retirando da raia as candidaturas que fazem frente aos nomes do partido, obrigando os diretórios regionais a apoiar os candidatos peemedebistas.
Aqui CE.

PMDB do Ceará e de mais dez Estados podem romper com Dilma

Depois de insatisfatórias conversas com lideranças petistas, o PMDB do Ceará, Maranhão, Alagoas, Paraná, Amapá, Amazonas, Rio de Janeiro, Tocantins, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina desejam encerrar o ciclo da aliança com o PT, exigir a retirada da presença de Temer na chapa de 2014 e, ainda, deixar Dilma sem espaço em seus palanques, em 2014.
A decisão implica, também, na abertura de novos caminhos. No Ceará, por exemplo, a decisão viabilizaria a união entre PMDB e PSDB do ex-senador Tasso Jereissati.
A pré-convenção anima os peemedebistas e, se Michel Temer não correr para recuperar as rédeas do partido, corre o risco de perder a vice-presidência da República muito em breve.

cearanews7.