30 de março de 2011

MEIO AMBIENTE - GREENPECE DEFENDE PARALISAÇÃO DO PROGRAMA NUCLEAR BRASILEIRO.

          
A organização não governamental (ONG) Greenpeace, que milita na defesa do meio ambiente,  reafirmou hoje (30) que é contra as usinas nucleares brasileiras. O coordenador da campanha de energias renováveis da ONG, Ricardo Baitelo, disse à Agência Brasil que, após a tragédia no Japão, “mais do que nunca é o momento certo para rever todos os padrões de segurança das usinas ao redor do mundo”. Ele participou de audiência na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre segurança no complexo nuclear de Angra dos Reis.
“Nós precisamos paralisar o programa nuclear brasileiro. Acreditamos não só na paralisação momentânea, mas também que a construção de Angra 3 não é necessária para a matriz energética brasileira”. Enfatizou que o país possui opções mais baratas, mais limpas e mais seguras de geração de energia, que podem ser construídas mais rapidamente, para atender à demanda crescente.
Ricardo Baitelo reconheceu que, tecnologicamente, há diferenças entre as usinas nucleares brasileiras e as de Fukushima, no Japão, atingidas pelo violento terremoto seguido de tsunami no último dia 11. “No caso de Angra, a gente não tem um risco tão grande de tsunami e terremoto, mas a usina está sobre uma falha geológica e você não pode dizer que aquilo nunca vai acontecer. O Brasil já teve um terremoto de 5,2 graus [na escala Richter, em São Paulo, em 1980] e as usinas de Angra foram projetadas para suportar tremores até 6,5 graus", recordou.
Segundo Baitelo, o problema mais grave em Angra dos Reis diz respeito àinstabilidade do terreno onde as usinas estão assentadas, sujeito a deslizamentos após chuvas fortes, como sucedeu na região há um ano, bloqueando a única estrada por onde a população poderia ser evacuada em caso de acidente nuclear, que é a Rio-Santos (BR-101).


Fonte:Agência Brasil

POLÍTICA - PREFEITO DE ANGRA DIZ QUE CIDADE NÃO ESTÁ PREPARADA PARA ACIDENTE NUCLEAR.

O prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, disse que o município não está preparado para enfrentar um vazamento nuclear. Para ele, a experiência do Japão deve servir de grande reflexão para que acidente semelhante não ocorra no Brasil. Segundo o prefeito,  as pessoas já estão condicionadas ao treinamento periódico, e por isso não escutam a sirene. Nesta quinta-feira, ocorrerá a nova audiência pública na Câmara de Vereadores para tratar da segurança das usinas nucleares.

"A gente sabe, dito pelos técnicos, que o funcionamento das usinas Angra 1 e 2 é diferente de Fukushima mas, a gente não é entendido no assunto. A gente está muito preocupado e focado na logística e na infraestrutura que a cidade de Angra dos Reis tem".

Tuca Jordão é a favor da energia nuclear, mas ressaltou a necessidade de revisão dos procedimentos de segurança, diante do que ocorreu em Fukushima. Ele é contrário a qualquer proposta pela diminuição das atividades da usina. O prefeito sugeriu que a geração nuclear, bem como o funcionamento das usinas atômicas e o plano de evacuação façam parte da grade curricular já a partir de 2012. 

"Para que as nossas crianças e jovens entendam o que é uma usina nuclear, entendam o que é preciso em um plano de evacuação, aonde eles precisam ir, qual é o ponto de encontro. Isso é muito vago". "O que o [Brasil] já gastou desde a ditadura militar até hoje nas usinas Angra 1 e 2 e com os equipamentos parados [para Angra 3] custando US$ 20 milhões por ano para manutenção, é jogar muito dinheiro público fora", afirmou à Agência Brasil, defendendo mais investimentos em infraestrutura na região.



Fonte: SRZD

POLÍTICA - DILMA ROUSSEFF RECONHECE QUE PODE NÃO ERRADICAR MISÉRIA DO BRASIL.

             A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista à emissora de televisão "SIC", em Portugal, que reconhece a hipótese de não conseguir erradicar a miséria no Brasil até o fim de seu governo (o apresentador do programa falou em oito anos de mandato).  Ela citou que o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza entre 19 e 21 milhões de pessoas (considerando renda per capita abaixo de R$ 70).

"Não, acho que nós nos aproximamos muito", afirmou Dilma, quando perguntada sobre a erradicação da miséria em possíveis oito anos. "Durante um tempo você consegue fazer uma política de massa, mas, a partir de determinados níveis, você tem de olhar caso a caso", completou, sobre a possibilidade de personalizar as políticas sociais do Governo Federal.

Além disso, a presidente frisou que o fato de não ter concedido um reajuste salarial maior foi um cumprimento de acordo fechado antes do início de seu mandato. Ex-presa política, ela defendeu a criação de uma comissão para apurar responsabilidades sobre crimes cometidos durante a Ditadura Militar: "O Estado deve a elas uma explicação
".



Fonte: SRZD

POLÍTICA - HEITOR FÉRRER DESTACA A IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES.

 

O deputado Heitor Férrer, presidente da Comissão de Viação, Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa do Ceará, usou da palavra para parabenizar o presidente Roberto Cláudio pelo tema escolhido para o encontro sobre "Vida, Mobilidade e Felicidade Urbana", realizado durante todo o dia de ontem, terça-feira (29/03) no Plenário da Poder Legislativo. “Estamos diante de uma cidade em que todos reclamam do caos no trânsito. O passageiro que sai do Aeroporto Pinto Martins chega a Recife, toma banho e dorme antes de alguém que sai da Parquelândia e vem para a Aldeota chegue ao destino escolhido” disse. Para o deputado, o problema não se resolve com abertura de ruas, “mas com transporte de massas efetivo”. Ele entende que o metrô que está sendo construído em Fortaleza, quando for entregue à sociedade já precisa de ser ampliado para várias regiões da capital, tal a demora na sua conclusão.


Fonte: heitorferrer.com