24 de fevereiro de 2014

Desejado pela Espanha, filho de Zidane é convocado pela França sub-19

Filho de Zidane, Enzo escolheu atuar pela França, em detrimento à EspanhaFilho de Zidane, Enzo escolheu atuar pela França, em detrimento à Espanha / Crédito: 
Divulgação / Real Madrid
Se depender da genética, vai ser craque. E um craque da seleção francesa, que fique bem claro.
Enzo Fernández, de 18 anos, uma das grandes promessas das canteras do Real Madrid, utiliza o sobrenome da mãe, para fugir de comparações com o pai, maior jogador da história da França, Zinedine Zidane. Radicado em Madri, onde vive com a família desde os seis anos de idade - Zidane trabalha no clube em que encerrou a carreira - o camisa 10 da equipe juvenil do Real Madrid era cotado para defender a seleção sub-19 da Espanha e da França. 
Seu destino, no entanto, já havia sido escolhido, e foi revelado nesta segunda-feira: a seleção francesa: o jovem atleta foi convocado para um período de estágio pelos Le Bleus sub-19 neste dia 24 de fevereiro e tentará seguir os passos do pai nos Bleus.
O período de treinamentos da seleção sub-19 da França se dará entre 3 e 5 de março.
PLACAR

Sem agência bancária, cidade do Piauí cria banco local e moeda própria

Comerciante destaca preferência pelo cocal ao invés do real (Foto: Catarina Costa/G1)
Comerciante destaca preferência pelo cocal ao invés do real

No Piauí, 68 cidades não contam com nenhum tipo de dependência bancária, segundo dados do Banco Central. Em todo o Brasil, são 233 municípios, sendo que as regiões que mais sofrem com o problema são o Nordeste - 9,1% das cidades - e o Norte (7,6%). Já as cidades que não têm agências, mas podem ter outros serviços, como lotéricas e caixas eletrônicos, chegam a 1,9 mil em todo o país.

Emancipado em 1996 de Matias Olímpio, São João do Arraial não possuía agência bancária, o que obrigava os moradores a se deslocar até Esperantina, Região Norte do estado, a 20 km de distância. "Era difícil para se locomover, pagar uma conta e receber o pagamento. Sempre ficávamos dependendo de ir a outra cidade até mesmo para comprar roupa e alimentação, já que o comércio aqui era escasso", diz a moradora Maria Antônia.

Quando assumiu o cargo em 2005, o ex-prefeito Francisco das Chagas Lima disse que viu a necessidade de aumentar a circulação de dinheiro na cidade. Após consultar os moradores, a prefeitura constatou que a maioria das mercadorias consumidas eram compradas e produzidas fora da região, já que não havia bancos no município.

Ex-prefeito destaca importância da moeda para a cidade (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Ex-prefeito destaca importância da moeda para a cidade


"Nessa pesquisa nós percebemos também que as pessoas necessitavam de pouco capital e isso não era interessante para os grandes bancos. Criamos primeiramente um Fundo Municipal de Apoio a Economia Solidária para arrecadar 40% da receita monetária, gerando em torno de R$ 20 mil. Em seguida, tomei conhecimento do Banco de Palmas (CE), primeira agência comunitária do país. Levei a ideia à população de São João do Arraial e, em dezembro de 2007, inauguramos o Banco dos Cocais e a moeda local", explicou.

Dinheiro começou a ser distribuído em dezembro de 2007 (Foto: Catarina Costa/G1)
Dinheiro começou a ser distribuído em dezembro de 2007


O banco é de responsabilidade da sociedade civil, mas a prefeitura e entidades locais fazem parte do Conselho. Além da distribuição da moeda, a instituição funciona para pagar os servidores da região, arrecadar taxas públicas, como de água e energia, e distribuir benefícios como o Bolsa Família.  "Ele hoje tem reconhecimento do Banco Central, desde que circule o dinheiro somente naquela cidade. As notas distribuídas vão de C$ 0,50 a C$ 20", comentou Lima.

De acordo com a prefeitura, o crescimento da economia do município coincide com a entrada em circulação do Cocal. Somente nos dois primeiros anos de implantação da nova moeda no mercado, o banco comunitário movimentou R$ 3 milhões em cocais, o que representa 25% dos R$ 12 milhões que foram movimentados em todo o município.

O coordenador do Banco Comunitário dos Cocais, Mauro Rodrigues, destaca que, além do aumento na renda da cidade, a implantação da moeda ajudou na geração de trabalho e facilitou a vida dos moradores.

Para coordenador do Banco de Cocais, moeda local fez diferença para população (Foto: Catarina Costa/G1)
Para coordenador do Banco de Cocais, moeda fez diferença na cidade


"Hoje percebemos a movimentação de dinheiro na cidade e isso faz diferença para o comércio local, para a população. Outro fator importante é investimento feito pela instituição nos setores produtivos, especialmente com a liberação de microcrédito para a promoção de pequenos negócios", explicou o coordenador.

Mauro Rodrigues lembra que, além de implantar o banco e a nova moeda, a Câmara de Vereadores aprovou na época uma lei estabelecendo que 25% dos servidores públicos do município recebessem seus salários em cocais. A medida foi proposta para evitar que servidores concursados, que vieram de outros municípios, gastassem seus vencimentos fora da cidade. Quem quiser trocar o cocal por real basta direciona-se ao banco.

Segundo o atual prefeito, Adriano Ramos, atualmente 25 mil em cocais circulam em São João do Arraial, o que equivale a mesma quantia em real. Mesmo com instalação de uma Lotérica, de outros correspondentes bancários e surgimentos de pontos comerciais que aceitam cartão de crédito, o cocal continua sendo a moeda mais utilizada na cidade, e todos os estabelecimento o aceitam.

"O Banco de Cocais estimula a economia solidária e segura o dinheiro no município. Por conta dessas e outras vantagens vamos continuar utilizando o cocal, é um benefício que atinge a todos. Além disso, a instituição ajuda a arrecadar dinheiro da receita da prefeitura para o Fundo Municipal de Apoio a Economia Solidária, que é usado como microcrédito", declarou o prefeito.

A comerciante Giseia Maria dos Santos, proprietária de uma padaria local, contou que no início a moeda chegou a ser rejeitada por receio, mas, com o passar do tempo, percebeu a melhoria no comércio. "Muitos desconfiavam da ideia, mas, após insistência e ver que era para o desenvolvimento da cidade, acabaram aceitando. É bom trabalhar com o cocal, saber que isso movimenta a renda local e beneficiou todo mundo, especialmente nós comerciantes", lembrou.

Outro que comemora a circulação da moeda é Jean Santana. Dono de um pequeno armarinho, ele destacou não ter diferença entre real e cocal, e que prefere receber o dinheiro local por questão de segurança. "Como só tem valor aqui em São João do Arraial, o número de assaltos aos estabelecimentos é quase escasso", destacou. 

O crescimento econômico contribuiu também para a abertura de novos pontos comerciais, como a instalação da loja de uma das maiores redes de departamento do Nordeste. O gerente Antônio Carlos conta que o cocal nunca gerou problema nas vendas e que a empresa já sabia do uso da moeda quando decidiu implantar o empreendimento na cidade.


Criação do Banco dos Cocais foi fundamental para circulação do dinheiro (Foto: Catarina Costa/G1)
Criação do Banco dos Cocais foi fundamental para circulação de renda


O cocal

A moeda tem o mesmo valor do real, mas com maior poder de compra graças aos descontos oferecidos em todos os estabelecimentos comerciais do município. Se um produto custa R$ 10, pagando com a moeda social, custará C$ 9. O desconto é possível porque, para cada cocal emitido, há um lastro de um real garantido pela organização financeira comunitária.

As cédulas são estampadas com ícones da cultura e economia local, além possuir um selo que dificulta a sua falsificação. De acordo com o coordenador Mauro Rodrigues, o banco tem o custo de R$ 0,15 por moeda fabricada, além de arcar com o transporte desde Fortaleza, onde está a gráfica de confiança do Instituto Palmas, gestor e certificador de bancos comunitários no Brasil, e responsável pela impressão das notas.

"Hoje, para emitir dez mil cédulas, o custo chega a ser de R$ 5 mil. É um recurso bastante caro. Se a moeda fosse fabricada pela Casa da Moeda, nós teríamos redução dos custos, o material seria de maior qualidade. Caso tivéssemos este apoio, teríamos um avanço gigantesco tanto do ponto de vista institucional como financeiro", acrescentou Mauro.

Catarina CostaDo G1 PI, em São João do Arraial

Papa Francisco renova passaporte como cidadão argentino

O papa Francisco quer viajar o mundo como um cidadão comum argentino e não com os privilégios do microestado Cidade do Vaticano, afirmou a Argentina nesta segunda-feira.
O chefe da Igreja Católica e ex-bispo de Buenos Aires pediu ao seu país de nascimento para renovar seu passaporte e cartão de identidade, disse o Ministério do Interior e Transporte do país.
"Francisco pediu especificamente para não gozar de qualquer privilégio, então sua nova carteira de identidade e passaporte foram processados por meio das vias administrativas habituais", disse o ministro Florencio Randazzo.
"Nos próximos dias, ele vai receber seu passaporte na Casa Santa Marta, no Vaticano, onde afirmou ser um residente", disse Randazzo.
Francisco optou por viver na casa de hóspedes, bem menor, do Vaticano em vez dos apartamentos papais oficiais, parte do estilo de vida humilde que adotou desde que assumiu o papado no ano passado.
O governo da Argentina, que gosta de chamar a atenção para as raízes do novo papa popular, divulgou fotos da nova carteira de identidade de Francisco nesta segunda-feira.
Francisco já detém um passaporte emitido pelo Vaticano, disse Randazzo.


Blog do Macario

“Se a manutenção da aliança não for possível, paciência”, afirma Eunício Oliveira

Foto: Rádio Verdes Mares
Foto: Rádio Verdes Mares
O senador Eunício Oliveira (PMDB), possível candidato ao Governo do Estado nas próximas eleições, afirmou que deseja manter a aliança com os coligados, mas já considerou a possibilidade desse entendimento não acontecer. A afirmação foi dada em entrevista ao programa “Paulo Oliveira“, comandado, nesta segunda-feira (24), pelo jornalista Evandro Nogueira. Tom Barros também participou da entrevista.
“Se isso vier a não ser possível, a manutenção da aliança – e eu desejo que ela seja possível -, paciência. Nós vamos conversar como gente adulta, fazer uma campanha separada como pessoas adultas, respeitosas, pensando na ampliação do desejo que tem o cearense”, afirmou o senador.
Apesar de considerar a possibilidade da cisão da aliança iniciada nas Eleições de 2006, Eunício afirma que o que existe atualmente são apenas especulações, já que o governador Cid Gomes (PROS) ainda não apontou o candidato de sua preferência para sucedê-lo a partir de 2015. “Até o dia de hoje, eu tenho dito e repetido que nunca ouvi do governador Cid Gomes dizer que ia apoiar candidato A ou B. Tudo antes não passa de especulação. O que eu quero deixar bem claro é que até o dia de hoje nós não sentamos ainda. Até hoje o governador, como presidente do PROS, ou como chefe da coligação, nunca disse quem era o candidato dele“, esclarece o senador.
Ele ainda afirma que espera pelas conversas partidárias. “Eu não sou candidato de mim mesmo e nem posso dizer que sou candidato se a legislação eleitoral não permite que isso aconteça. O que eu estou dizendo é que há uma intenção e um desejo. Agora, já é uma definição, uma realidade? Não, porque eu estou me propondo a sentar numa mesa de negociações para que ninguém diga amanhã que era um desejo pessoal, do ponto de vista individualista”, comentou.
PMDB nacional coloca eleição no Ceará para o Governo do Estado como prioridade, afirma senador
Quando questionado sobre a recusa ao convite, feito recentemente pela presidente Dilma Rousseff (PT), para assumir o Ministério da Integração Nacional, o senador afirma que tem um compromisso com o PMDB, que, segundo ele, colocou a eleição no Ceará como prioridade. “Eu quero ficar livre à disposição do meu partido. Meu partido fez uma escolha nacional, dizendo o seguinte: o Estado do Ceará é prioritário, você tem condições de se enquadrar num perfil que pode ser discutido em uma mesa de negociações. Você é a escolha partidária. Como é que eu vou dizer para o meu partido que eu quero agora ficar com o ministério?”
Rádio Verdes Mares