22 de agosto de 2016

Após oito jogos, Argel é demitido do Figueirense

Argel perdeu seu cargo após derrota para o Cruzeiro| Luiz Henrique/Figueirense
Argel perdeu seu cargo após derrota para o Cruzeiro | Crédito: Luiz Henrique/Figueirense
O Figueirense luta contra o rebaixamento. A vinda de Argel, seria uma chance de resgate para o time. Contudo, após oito partidas, o treinador foi demitido do cargo.

E a campanha de Argel foi muito ruim no clube. Em sua terceira passagem, foram oito jogos, com uma vitória, quatro empates e três derrotas. Sem vencer há três partidas, o time entrou na zona de rebaixamento, ao perder em casa para o Cruzeiro, rival direto contra o Z4.

"Gostaria de ter feito mais. Saio de cabeça erguida. Estou acostumado com esses percalços da carreira de treinador de futebol. Não consegui buscar esse desequilíbrio. Tenho um respeito muito grande pelo torcedor. Deixo um legado interessante, para que alguém possa vir. Que essa equipe possa render um pouco mais. É vida que segue, vou continuar torcendo pelo Figueirense", disse Argel em sua saída.

Argel foi contratado após boa campanha pela equipe em 2014 e 2015. Por conta disso, foi contratado pelo Inter no final de 2015 e fez um bom trabalho. Neste ano, o time gaúcho viveu uma crise, após liderar, e Argel perdeu o emprego. Prontamente foi chamado pelo Figueirense, mas, novamente, perdeu seu cargo.
PLACAR

Foi o adeus de duas lendas vivas; Brilharam os atletas, foi maravilhoso, foi a Cidade Maravilhosa; Obrigado Rio de Janeiro, até Tóquio

Cerimônia de encerramento no Rio chamou os Jogos de Tóquio| Pawel Kopczynski/REUTERS
Cerimônia de encerramento no Rio chamou os Jogos de Tóquio | Crédito: Pawel Kopczynski/REUTERS
Em outubro de 2009, a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para sediar a XXXI edição dos Jogos Olímpicos.
O Brasil vivia um momento de muita esperança, iria após a Alemanha na década de setenta, sediar a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.
Nossa economia prosperava e erámos a quinta economia do mundo.
Nestes sete anos, muita coisa mudou no país e na cidade do Rio de Janeiro. Nossa economia entrou em depressão e no sistema político está em crise.
E chegamos ao dia 5 de agosto, dia da cerimônia de abertura com uma grande dúvida. Qual seria a Olimpíada que o Rio iria realizar?
Hoje, após o carnaval no encerramento vou fazer a minha análise.
Houve problemas durante a realização dos Jogos:
Vários lugares vazios na maioria das competições; a água da piscina de saltos ornamentais ficou verde; nas lixeiras não havia separação do lixo reciclável e do não reciclável; o metro parava de funcionar antes do encerramento das competições e o comportamento não olímpico de parte da torcida.
Mas, os acertos compensaram:
O conjunto das instalações é o melhor que conheci; a receptividade e o calor humano do carioca; o Exército e da Força Nacional garantiram a segurança; o belíssimo parque olímpico (comparável apenas ao parque olímpico de Sydney em 2000); a confortável Vila Olímpica e os voluntários.
E acima de tudo, com o esplendor de Phelps e Bolt, a parte atlética foi exuberante. O Rio 2016 vai entra para história com as performances de:
·           Michael Phelps (Estados Unidos) ganhou cinco medalhas de ouro e uma de prata e se consolidou como o maior atleta olímpico de todos os tempos.
Ao vencer sua 13ª medalha de ouro, Phelps superou Leônidas de Rodes que competiu nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga de 164 a 152 a.C.
·           Usain Bolt (Jamaica) nove vezes campeão olímpico, único atleta que nunca perdeu uma final olímpica.
·           Katie Ledecky (Estados Unidos) a nova sensação das piscinas, quatro ouro e  uma prata.
·           Mo Farah (Grã-Bretanha) que igualou a marca de Lasse Viren realizado em 1972 e 1976, bicampeão dos 5000 e 10000 metros.
·           Simone Biles (Estados Unidos) estrela ascendente da ginástica um erro na prova da trave de equilíbrio rendeu apenas o bronze, nas outras quatro competições, quatro ouros.
·            Kaori Icho (Japão) única mulher tetra campeã olímpica em um evento individual, a luta livre até 58 kg.
·           Serginho (Brasil) maior medalhista olímpico do Brasil em esportes coletivos, duas medalhas de ouro e duas de prata.
·           Neymar (Brasil) comandou a seleção brasileira de futebol na conquista do inédito título olímpico.
·           Isaquias Queiroz (Brasil) primeiro atleta do Brasil a conquistar três medalhas em uma Olimpíada.
Chamou a minha atenção o interesse que os Jogos despertaram nas crianças. Havia sempre muitas pequenos nas competições e na Vila Olímpica.
A utilização das instalações esportivas para a massificação esportiva mais a manutenção dos programas de apoio ao alto rendimento podem transformar o Brasil entre as dez nações com mais medalhas nos próximos Jogos, fato que não ocorreu no Rio.
Para encerrar um sincero agradecimento a Revista Placar a oportunidade de cobrir os Jogos e de escrever o Diário.
Amanhã estarei de DPO - Depressão Pós Olimpíadas, mas dia 7 de setembro começa o outro grande espetáculo de esporte e de vida, os Jogos Paralímpicos.
Quadro Final de Medalhas (cinco primeiros e o Brasil)


Ouro
Prata
Bronze
Total
Estados Unidos
46
37
38
121
Grã-Bretanha
27
23
17
67
China
26
18
26
70
Rússia
19
18
19
56
Alemanha
17
10
15
42
13°
Brasil
7
6
6
19
Fonte: Eduardo Colli, especial para PLACAR