4 de dezembro de 2013

Mulher dá à luz quadrigêmeos após 70 dias internada e 23

História de parto_parte1 (Foto: Arquivo pessoal)
“Nunca pensei que iria querer ser mãe um dia. Já estava casada há mais de dez anos, com trabalho estável em uma empresa de petróleo e tinha certeza de que não conseguiria conciliar filho e carreira. Quando fiz 35 anos, meu pai faleceu repentinamente de meningite. Foi quando percebi que dessa vida nada se leva... Minha visão do mundo mudou e decidi que era hora de engravidar. Meu marido Fábio e eu tentamos o resultado positivo por um ano, sem sucesso.
Então, fizemos alguns exames e descobrimos que poderíamos demorar para conseguir engravidar de maneira natural. Para não perder mais tempo, resolvemos partir para o tratamento de fertilização, que durou 30 dias. A gente queria duas crianças e, como eu não pretendia passar pela gravidez duas vezes, principalmente por conta da idade, o médico sugeriu colocarmos três embriões. Mas, na hora, o Fábio preferiu implantar quatro. Aceitei, com medo de não conseguir engravidar de primeira. A fertilização foi um sucesso. Na primeira consulta, o médico viu a dilatação do útero e disse que era difícil ser apenas um bebê. ‘Devem ser dois. Três é improvável, quatro é impossível.’ Ficamos superfelizes!
No dia do primeiro ultrassom, a surpresa: eram quatro bebês! Assim que soube disso, quis todos na mesma hora, mas tive muito medo de perder algum. Sou baixa, tenho apenas 1,57 metro de altura. Tinha receio de que nascessem muito prematuros e com problemas de saúde.
Felizmente, a gestação estava correndo bem. Na 22ª semana, fui fazer o pré-natal em uma clínica no Rio de Janeiro, como de costume. O exame consistia em escutar os bebês e medir o colo uterino. Só que, em sete dias, meu colo diminuiu pela metade, o que levou à conclusão da necessidade de uma cerclagem (cirurgia que ‘costura’ o colo do útero) – seguida de internação.
história de parto_parte2 (Foto: Arquivo pessoal)
Quando ouvi: ‘Agora você só sai daqui com seus filhos nos braços’, fiquei desesperada! Não tinha comprado enxoval nem montado o quarto das crianças! A ordem era repouso absoluto. Fiquei dez semanas em uma maca, sem poder levantar nem para tomar banho, que era dado na cama. Mas mantive o foco na saúde dos bebês e comecei a estabelecer metas. A primeira era chegar a 24 semanas. Depois, a 27 – e os médicos já acharam um milagre!
Com 31 semanas, no entanto, minha pressão começou a baixar muito. Os médicos falaram que não dava mais para esperar e me convenceram que era hora dos meus filhos nascerem. Então, juntaram duas salas de parto e 23 pessoas. Entre elas, quatro pediatras, quatro assistentes, dois anestesistas e dois obstetras, além dos enfermeiros. Antes da cesárea, as meninas da clínica em que eu estava internada fizeram meu cabelo, me maquiaram e cheguei à sala de parto toda empolgada. Eu estava muito bem, sempre confiei que daria tudo certo.
Tomei anestesia raquidiana e fiquei consciente o tempo todo. Lembro de ver o lençol verde e logo nasceu o primeiro bebê: a Vitória. Ela demorou um pouco para chorar, mas, assim que a tiraram da minha barriga, eu voltei a respirar – não tinha percebido, mas estava há algum tempo prendendo a respiração. A segunda que veio foi a Gabriela, depois o Pedro Henrique e, por último, a Beatriz, todos com dois minutos de diferença. O pai fez questão de cortar todos os cordões umbilicais. Quando colocaram os quatro em cima da gente, foi aquela batelada de fotos.
história de parto_parte3 (Foto: Arquivo pessoal)
Todos os pediatras quiseram fotografar com os bebês, porque o sucesso do procedimento era um troféu para eles também. Acho que ninguém botava fé que ia dar tudo certo, por serem quatro e por eu ter sido internada com 22 semanas. Mas deu. Eles nasceram bem, ficaram apenas uma semana na encubadora, mas sem precisar de oxigênio.
Hoje meus filhos têm 2 anos e são muito saudáveis. Ninguém diz que são gêmeos, porque são superdiferentes. E enormes. Puxaram o pai, que tem 1,83 m. O pediatra até hoje vibra tanto quanto a gente, foi uma vitória enorme para todos nós.”
história de parto_parte4 (Foto: Arquivo Pessoal)
Mais bebês, mais cuidados
A gravidez de múltiplos aumenta os riscos de complicações como pressão alta, diabetes gestacional e parto prematuro, além de baixo peso do bebê ao nascer e dificuldades respiratórias. Por isso, o acompanhamento deve ser cuidadoso. A quantidade de ultrassons pode ser o dobro (seis ou mais), mas alguns médicos pedem o exame a cada 15 dias. Na hora de agendá-lo, avise sobre a gravidez de gêmeos. Isso porque a condição exige mais tempo e cautela no procedimento.
As visitas de pré-natal também precisam ser mais frequentes. O desconforto da gestante (dificuldade para ir ao banheiro, enjoo, azia...) é grande, já que a produção de hormônios é maior. Na maioria dos casos, os especialistas aconselham repouso em casa por volta da 28ª semana para aumentar a chance de os bebês nascerem no tempo certo. Uma das justificativas é que os hormônios produzidos pelo estresse do dia a dia podem estimular as contrações.

revistacrescer

Papa revela ter trabalhado como segurança de boate na juventude

Papa Francisco durante audiência geral em 20 de novembro, no Vaticano (Foto: Stefano Rellandini/ Reuters)
O Papa Francisco revelou recentemente que, antes de se tornar padre e dedicar sua vida à Igreja Católica, chegou a trabalhar como segurança de uma casa noturna, informa o jornal do Vaticano, "L´Osservatore Romano".

O emprego ocorreu quando Francisco era estudante universitário em Buenos Aires. O Papa também trabalhou na limpeza de pisos e em testes num laboratório químico para conseguir um dinheiro extra.

As revelações foram feitas durante de Francisco visita a uma paróquia de Roma no último fim de semana, quando ele contou um pouco sobre sua vida antes de se tornar religioso.

Na mesma ocasião, um paroquiano pediu que o Papa rezasse por um parente seu que quer se tornar frade franciscano.

O pontífice disse que rezaria para que a pessoa tivesse "a perseverança para avançar, mas também a coragem para retornar se entender que esse não é o caminho certo".

As novas revelações reforçam a imagem do Papa de ser um homem comum, que recusou os luxos tradicionalmente oferecidos aos líderes máximos da Igreja.

 G1

Marcelo Chamusca começa a trabalhar no Parque dos campeonatos

Atletas que voltavam das férias, como Danilo Rios, Eduardo Luiz, Waldison e Adalberto, deram voltas em torno do gramado, iniciando a preparação para 2014. (Fotos: Nodge Nogueira)

O técnico Marcelo Chamusca, apresentado à imprensa na semana que passou, assumiu de fato e de direito as suas funções á frente do Tricolor de Aço. Chamusca iniciou o trabalho nessa segunda feira, com quatorze atletas no estádio Alcides Santos. 

Novo técnico do Leão esteve reunido com a diretoria no início da tarde, quando tratou de assuntos relativos à remontagem do elenco leonino, que passa por uma fase de reformulação, se preparando para a temporada de 2014, que se inicia para o Fortaleza no dia 05 de janeiro, quando encara o Quixadá, no estádio Abilhão, pela primeira rodada do Campeonato Estadual. 

Na parte da tarde Marcelo acompanhou um intenso trabalho físico que foi comandado pelo preparador Roger Gouveia. Em seguida comandou um treino leve com espaço reduzido, participando ativamente do ensaio, passando a conhecer melhor as características de cada atleta que tem á disposição no momento. 

As novidades da atividade dessa segunda feira foram os zagueiros Eduardo Luiz e Adalberto, o meia Danilo Rios e o atacante Waldison. Os quatro fizeram parte do elenco tricolor na atual temporada, e como retornaram agora do período de férias, fizeram trabalhos específicos dando voltas em torno do gramado. 

Treinaram na tarde dessa segunda feira os seguintes atletas: 

Goleiros: Max Walef e Bruno (base) 
Zagueiros: Max Oliveira, Alan, Adalberto e Eduardo Luiz 
Laterais: Sidney e Bruno 
Volante: Walfrido 
Meias: Danilo Rios, Edinho e Laertes 
Atacantes: Waldison e Romarinho 



Clubes da Série B se animam com possível queda de Vasco e Fluminense

(Foto: Lancenet)
A matemática está contra o Fluminense. Em seis cenários possíveis de rebaixamento no Brasileirão, o Flu só escaparia em um. O Tricolor precisa secar com todas as forças Vasco e Coritiba para fugir da degola. Segundo Gilcione Nonato Costa, professor da UFMG, a probabilidade de queda do Fluminense é 82%. E o Vasco tem 79% de chances de formar com o rival a Série B mais badalada da história, com dois dos maiores clubes do país.


Os clubes que aguardam Flu ou Vasco – ou até os dois – colocaram a questão na balança e veem com bons olhos o rebaixamento dos gigantes cariocas, ainda que isso restrinja ainda mais as vagas de acesso à Primeira Divisão.

– Clubes como Fluminense e Vasco serão sempre bem-vindos à Série B. Isso gera mais visibilidade e mais retorno financeiro. Neste ano, quando o Palmeiras enfrentou o Icasa, Juazeiro parou – contou Fred Gomes, diretor de futebol do time cearense, que brigou até a última rodada para subir.

Um dos presidentes do América-MG, Marcos Salum prefere que apenas um dos dois caia.

– A competição fica valorizada, melhora em mídia. Mas não precisa ser os dois. Um só está bom – disse Salum, sugerindo mais retorno financeiro aos clubes da Série B:

– Os grandes ganham R$ 80 milhões em cotas de TV, enquanto os outros levam R$ 3 milhões. Os menores deveriam receber mais para deixar a disputa mais equilibrada.

Recém-chegado à Série B depois de seis anos, o Santa Cruz também comemora a chance de enfrentar os grandes do Rio.

– É um cenário legal. Prefiro que venha os dois. Vamos estender tapete vermelho para eles. A Série B ganha muito – opinou Constantino Júnior, diretor de futebol coral.

FLUMINENSE: DA SÉRIE B PARA A COPA

No Fluminense, três jogadores podem disputar a Série B do ano que vem e representar o Brasil na Copa do Mundo. São os casos de Diego Cavalieri, Fred e Jean, que disputaram a Copa das Confederações deste ano.

No caso do atacante, sua presença já foi praticamente confirmada por Felipão, caso não esteja lesionado. Já Cavalieri disputa vaga com Victor e Diego Alves, para ser o terceiro goleiro. Por último, Jean não vem sendo convocado ultimamente e pode ficar fora do Mundial.

VASCO: NOVO DESCENSO EM CURTO TEMPO

Ao pensar em um novo rebaixamento para a Série B no fim deste Campeonato Brasileiro, o torcedor vascaíno remete ao ano de 2008, quando o Cruz-Maltino caiu pela primeira vez. Assim, caso não consiga evitar a degola nesta temporada, o clube chegaria ao segundo descenso em um espaço de cinco anos.

No elenco de 2008, ídolos como Pedrinho e Edmundo participaram da campanha. Este ano, Juninho, outro ídolo, pode ter o mesmo destino. O Reizinho, que está lesionado, ainda não deu o veredicto, mas existe a possibilidade de que encerre a carreira este ano. Pensando em evitar uma mancha no currículo do camisa 8, os jogadores do clube falam em evitar a queda por ele.

Lance 

Icasa sofre desmonte do elenco, mas base da defesa deverá permanecer

Naylhor e Preto Costa deverão deixar o Verdão, enquanto outros dois zagueiros podem permanecer (Foto: Agência Miséria)
Com o término da Série B, natural e inevitavelmente o Icasa sofrerá um desmonte do seu elenco. Isto se deve à valorização do elenco, quinto colocado e segundo melhor nordestino da competição. O técnico Sidney Moraes também tem a sua saída praticamente certa.

O treinador tem pelo menos cinco propostas de Paysandu, Paraná, Mogi Mirim, Avaí e Coritiba. Ainda esta semana ele estará reunido com a direção icasiana para analisar a oferta alviverde.

“Eu trabalho até hoje, a partir de hoje é vida nova, vou me reunir com a diretoria para saber o que vai acontecer e a partir de semana que vem a gente resolve o que é melhor para a gente. Fiz o meu trabalho e fui reconhecido”, afirmou o técnico Sidney Moraes ao final da partida contra o Paraná.

Dos jogadores, Chapinha deverá reforçar o Ceará na Copa do Nordeste; Geraldo deverá encerrar a carreira no Confiança/SE, enquanto Neilson se divide entre propostas de Internacional e Figueirense.

Já a base da defesa deverá ser mantida, já que o goleiro João Ricardo e os zagueiros Luis Gustavo e Luis Otávio tem tudo para permanecer. Além deles, o atacante Juninho Potiguar é outro que deverá disputar o estadual, inclusive informando em seu perfil em rede social que ainda tem contrato.

Agência Miséria

Terremoto que causou acidente de Fukushima afetou gravidade da Terra

Satélite Goce, da Agência Espacial Europeia, detectou alteração na gravidade da Terra após o terremoto de 2011 no Japão. Na imagem pequena à esquerda, a gravidade sobre o Japão aparece alterada (Foto: Esa/AP/Sergey Ponomarev)
O terremoto que atingiu o Japão em março de 2011 e que causou um maremoto e o acidente nuclear de Fukushima afetou também o campo gravitacional da Terra, divulgou nesta terça-feira a Agência Espacial Europeia (ESA).
O satélite Goce permitiu detectar que a catástrofe deixou "uma marca" na gravidade do planeta, a qual os cientistas seguem estudando para quantificar, explicou a ESA.
"Estamos trabalhando com uma equipe interdisciplinar para combinar os dados do Goce com outras informações para obter uma imagem melhor da ruptura no campo de gravidade em relação a que temos agora", declarou Martin Fuchs, cientista do Instituto de Pesquisa em Geodetecção da Alemanha (DGFI).
A ESA lembrou que há meses o satélite GOCE já havia "sentido ondas sonoras no espaço" que provinham desse terremoto de nove graus na escala Richter.

EFE

Com Parkinson, Gil Gomes está abandonado e precisando de ajuda

Uma das imagens mais marcantes do telejornal era o gesto repetido por Gil Gomes, uma espécie de "assinatura" de suas matérias (Foto: Folhapress)
Um alô aos amigos do Gil Gomes: ele está precisando muito de todos. Seu estado de saúde inspira cuidados.

O apresentador, que sofre do mal de Parkinson, está abandonado e precisa de alguém que cuide dele permanentemente.

Na semana passada, já existiu um socorro do Raul Gil, que pagou vários alugueis atrasados, comprou comida e deu uma ajuda pelos próximos três meses.

Mas ainda é necessário o apoio dos demais, que conviveram com ele em seus áureos tempos de rádio e TV.

Coluna do Flávio Ricco no UOl

Ex-Náutico e Sport, Waldemar Lemos assume América-PE para o Estadual

A temporada será especial para o América, que estará na centésima edição do Campeonato Pernambucano Coca-Cola 2014. Tradicional equipe do futebol do Estado, o Mequinha, que possui seis títulos Estaduais, completará 100 anos no dia 12 de abril.

Para comandar o elenco alviverde em um ano tão especial os dirigentes do América fizeram um esforço maior e contrataram o experiente Waldemar Lemos. Com passagem pelas categorias de base da Seleção Brasileira, por equipes da Jamaica e da Coreia do Sul, o treinador também já treinou o Flamengo. Ele vai ter como assistente o ex-lateral-esquerdo Edson Miolo.

O trabalho de Waldemar é bastante conhecido pelos pernambucanos, pois passou por Náutico, duas vezes, e Sport. "Não tem pessoa mais indicada para comandar o América. Falar de Waldemar é chover no molhado. É um nome respeitado, que treinou Náutico e Sport. Tem visão para trabalhar com as categorias de base", declarou o presidente do Mequinha, João Antônio Moreira.

Vice-campeão da Série A2 do Campeonato Pernambucano 2013, os dirigentes do América permaneceram com alguns destaques da campanha do acesso. Entre eles estão o goleiro Grison, o volante Glauber e o meia Kássio, campeão da Copa do Brasil com o Sport em 2008.

"Contratações estão sendo feitas, tudo está se encaminhando bem. Vamos ter um grupo bastante homogêneo, sem estrelas, mas com muita força de vontade", afirmou o presidente do América.

Em seu retorno à elite do futebol pernambucano o Mequinha quer uma vaga em competições nacionais. Através do Estadual o time pode se classificar para a Série D do Brasileiro e Copas do Brasil e do Nordeste.

"A nossa expectativa é a melhor possível. Nosso time vem de uma campanha vitoriosa na Série A2, tem tudo para se dar bem e fazer uma bela campanha, principalmente no primeiro turno", disse João Antônio Moreira.

O América estreia no Campeonato Pernambucano Coca-Cola 2014 no domingo, diante do Serra Talhada, às 16h, no Estádio Ademir Cunha, em Paulista.
 
Agência Futebol Interior