5 de junho de 2019

Conheça os nove tipos de transtornos de ansiedade

Conheça os nove tipos de transtornos de ansiedade
Luiz Vicente Figueira de Mello, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas  Foto: Felipe Rau/Estadão

Ficar preso no trânsito, falar em público, passar por uma entrevista para um novo emprego, paquerar, fazer compras. Esses são exemplos de situações cotidianas que para pessoas ansiosas podem constituir verdadeiros desafios. 

É preciso, entretanto, saber identificar os tipos de ansiedade existentes para que o tratamento adequado seja aplicado. Atualmente existem nove classificações, com um desdobramento, o ataque de pânico (palpitações, medo de morrer, calafrios, náusea), que, por ocorrer em várias situações, não foi categorizado isoladamente, explica Luiz Vicente Figueira de Mello, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. 

A seguir, confira os nove tipos, definidos pela Associação Americana de Psiquiatria:

Transtorno de Pânico
Caracteriza-se por ataques de pânico recorrentes ou inesperados. Pode ser desencadeado por um episódio, como o retorno ao local onde ocorreu uma crise, ou espontâneo, sem causa identificada. 

Agorafobia
Medo ou ansiedade exageradas em locais com muitas pessoas, como transportes públicos. A pessoa tem a sensação de desfalecimento e teme que não dê tempo de alguém socorrê-la. 

Fobias Específicas
Medo ou sintomas ansiosos intensos em relação a objetos ou situações, como altura, animais, fenômenos naturais, sangue, locais fechados. Esses são os tipos mais encontrados.

Transtorno de Ansiedade Social (fobia social)
Medo ou nervosismo acentuados em relação a situações sociais quando o indivíduo é exposto a possíveis ou imaginárias avaliações por outras pessoas.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Preocupações excessivas com atividades e eventos da vida cotidiana, ocorrendo na maioria dos dias, por pelo menos seis meses.

Transtorno de Ansiedade de Separação
Ocorre mais na primeira infância até o início da vida escolar. Consiste num sofrimento diante da ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou pessoas próximas. 

Mutismo Seletivo
Fracasso persistente para falar em situações sociais específicas. A duração mínima é de um mês. De rara incidência. 

Transtorno de Ansiedade 
Induzido por Substância/Medicamento. O quadro predominante são ataques de pânico ou forte ansiedade com sintomas autonômicos; falta de ar e inquietação.

Transtorno de Ansiedade Devido a Outra Condição Médica
Tensão e ataques de pânico relacionados a uma patologia que pode ocorrer, com expectativa catastrófica. É mais comum após uma intervenção médica ou depois de procedimento que ponha em risco a vida da pessoa. 

Por Raul Galhardi,  
Com informações do O Estado de S.Paulo

Servidores cearenses vão receber a primeira parcela do 13º no dia 5 de julho

O anúncio foi feito pelo governador Camilo Santana em suas redes sociais. Somados os salários dos servidores cearenses com a primeira parcela, o aporte vai chegar a R$ 1,35 bilhão somente em julho

A economia cearense vai receber uma importante injeção de recurso no próximo mês de julho. Isso porque o governador Camilo Santana anunciou hoje (4), durante seu bate-papo com a população pelas redes sociais (Facebook e Instagram), o pagamento da primeira parcela do 13º salário para servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas do Estado. Somado aos salários do mês, o montante vai chegar a R$ 1,35 bilhão.

“Nós vamos pagar a primeira parcela do 13º salário dos servidores do Estado no dia 5 de julho. São mais de 160 mil servidores de todos os poderes do Estado. Para vocês terem uma ideia do que significa de volume de recursos, mensalmente a folha de pagamento do Estado é em torno de R$ 900 milhões, então nós vamos acrescentar no dia 5 aproximadamente mais R$ 450 milhões, ou seja, vai ser quase R$ 1,35 bilhão injetado no mês de julho com a antecipação do pagamento da primeira parcela do 13º salário para os 160 mil servidores do Estado”, disse o governador. Diante da crise econômica nacional, Camilo lembrou que enquanto o Ceará está pagando em dia, antecipando parte do 13º salário, há estado no país que está em atraso com seus servidores.

Por Fhilipe Augusto
Com informações do Governo do Ceará

Quadra chuvosa do Ceará em 2019 fica em torno da média

Norte do Ceará foi mais beneficiado pelas chuvas em relação ao sul, conforme havia sido indicado pela Funceme (Foto: Marciel Bezerra)
Norte do Ceará foi mais beneficiado pelas chuvas em relação ao sul, conforme havia sido indicado pela Funceme (Foto: Marciel Bezerra)
A precipitação observada durante a quadra chuvosa (fevereiro a maio) de 2019 no Estado do Ceará ficou em torno da média histórica, que se situa entre os limites 505,6 mm e 695,8 mm. O volume médio observado no quadrimestre foi 676,3 milímetros, conforme balanço da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Em relação ao desvio referente à média histórica por mês, fevereiro foi o mais chuvoso, com 45,3% acima da normal climatológica, que é de 118,6 mm, seguido de março que ficou com desvio positivo de 15,3%. O mês de abril apresentou um pequeno desvio positivo de 0,9% e, em maio, as chuvas ficaram abaixo da média, com -12,1%.
Março e abril são os meses mais chuvosos, segundo a climatologia, com média de 203,4 mm e 188,0 mm, respectivamente; enquanto, em maio, a média mensal é de 90,6 mm.
“Esta tendência de redução das chuvas, relativa à climatologia mensal, como mostrado pelos desvios percentuais mensais ao longo da quadra chuvosa, foi indicada no prognóstico emitido em janeiro de 2019”, afirma o meteorologista Raul Fritz.
Macrorregiões
A análise da quadra chuvosa mostra que a região do Sertão Central e Inhamuns foi a que apresentou o maior desvio percentual negativo (-6,3%), seguida do Cariri, com desvio percentual de -4,8%, da Jaguaribana (1,5%), do Maciço de Baturité (14%), da Ibiapaba (25,6%), do Litoral de Pecém (40,9%), do Litoral de Fortaleza (44,2%) e do Litoral Norte (48,0%).
As macrorregiões Ibiapaba, Litoral de Pecém, Litoral de Fortaleza e Litoral Norte ficaram com o acumulado acima de suas normais, enquanto as macrorregiões Maciço de Baturité, Jaguaribana, Cariri e Sertão Central e Inhamuns apresentaram chuvas em torno da média.
Comparação
Com um desvio percentual de 12,6%, durante os meses de fevereiro a maio, o Ceará, em 2019, apresentou  um quadro pluviométrico melhor do que o observado nos anos de 2018 (0,0%), 2017 (-8,2%), 2016 (-45,5%), 2015 (-30,3%), 2014 (-23,4%), 2013 (-39,3%) e 2012 (-49,6%).
“O período de fevereiro a maio de 2019 foi ligeiramente superior ao mesmo período de 2011 (9,7%), que foi o último semelhante ao atual. Nos últimos 10 anos, o período de fevereiro a maio mais chuvoso foi o do corrente ano. Um longo período seco, de 5 anos consecutivos, ocorreu entre 2012 e 2016.”, destaca Fritz.
Prognóstico
O quadro pluviométrico observado ultrapassou, ligeiramente, o primeiro prognóstico, divulgado em janeiro de 2019, que apontou maior probabilidade de que a precipitação média estadual, acumulada no período de fevereiro a abril estaria na categoria em torno da média.
Esse trimestre apresentou um desvio positivo de 17%, com o acumulado médio de precipitação (596,6 mm) situado dentro da categoria acima da média, que corresponde a valores acima de 587,1 mm.
“O primeiro prognóstico indicou tendência de categoria mais provável abaixo da média histórica no centro-sul do estado e acima da média histórica na região mais próxima do litoral, o que foi aproximadamente verificado pois o Sertão Central e Inhamuns, o Cariri e a região Jaguaribana ficaram em torno da média histórica, sendo as duas primeiras regiões mencionadas aquelas que apresentaram pequenos desvios percentuais negativos. Já o segundo, divulgado em fevereiro, para os meses de março a maio, também indicou, como mais provável a categoria em torno da média para o trimestre, sendo a categoria abaixo da média a segunda mais provável”, reforça o meteorologista da Funceme.
As condições de temperatura da superfície do Oceano Atlântico tropical favoreceram a atuação mais regular da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema indutor de chuvas no setor norte do Nordeste. Em maio, a ZCIT teve maior influência apenas sobre o centro-norte do estado durante o início até meados do mês.
No oceano Atlântico tropical observou-se, neste ano, temperaturas da superfície do mar mais aquecidas do que a média nas proximidades da região Nordeste e em torno da neutralidade acima da Linha do Equador, favorecendo a atuação da ZCIT. O fenômeno El Niño se manteve com intensidade fraca durante o período de fevereiro a maio, provavelmente interferindo negativamente na incidência de chuvas sobre o estado entre abril e maio.
Com informações da Funceme

Brasil atinge recorde de assassinatos em 2017; foram 65,6 mil mortes

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O Brasil registrou 65.602 homicídio apenas em 2017, o que equivale a uma taxa de aproximadamente 31,6 mortes para cada 100 mil habitantes. O número representa o maior nível histórico de letalidade violenta, de acordo com os registros. Os dados são do Atlas da Violência, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Em 2007, o país registrou aproximadamente 48 mil homicídios — cerca de 25 mortes por 100 mil habitantes. No decorrer dos anos, apesar de ter momentos de queda, o número cresceu de forma gradativa.

Quanto à variação das taxas entre 2016 e 2017, enquanto quinze unidades da federação apresentaram diminuição nesse indicador, cinco estados sofreram aumento de até 10%, ao passo que se observou crescimento do número de homicídios acima de 10% em outras sete UFs.

O Ceará foi o estado com maior crescimento na taxa de homicídio em 2017, ano em que se atingiu recorde histórico nesse índice. Não apenas aumentou de forma acentuada a taxa de homicídio contra jovens e adolescentes, mas também contra mulheres. Acre, Amazonas, Pernambuco, Espirito Santo, Rio Grande do Norte também tiveram altas.

Jovens
Os jovens estão morrendo por homicídio em um número cada vez maior no Brasil. De acordo com o Atlas, mais de 35 mil foram assassinados no país em 2017 — último ano registrado. O número representa uma taxa de 69,9 homicídios para cada 100 mil habitantes.

Segundo os dados, 51,9% das pessoas entre 15 e 19 que morreram em 2017 foi por assassinato. Ou seja, o quadro faz do homicídio a principal causa de morte entre os jovens brasileiros em 2017. A porcentagem é a maior entre todas as faixas etárias da população, que diminui com o aumento da idade.

De acordo com o relatório, o aumento do número de homicídios de jovens causa preocupação. “Esse recorde nos índices da juventude perdida se dá exatamente no momento em que o país passa pela maior transição demográfica de sua história, rumo ao envelhecimento, o que impõe maior gravidade ao fenômeno”, aponta o documento.

Entre os estados com maiores taxas de homicídios de jovens estão Rio Grande do Norte (152,3), Ceará (140,2) e Pernambuco (133,0). A diferença é exorbitante se comparada aos estados de São Paulo (18,5), Santa Catarina (30,2) e Piauí (38,9), que tiveram as taxas menores registradas.

O problema se agrava se for levada em consideração a população jovem masculina. Para se ter uma ideia, 59,1% do total de óbitos de homens entre 15 a 19 anos de idade são ocasionados por homicídio. A média da população masculina, em geral, é de 14,7%.

“A morte prematura de jovens por homicídio é um fenômeno que tem crescido no Brasil desde a década de 1980”, explica o relatório. “Além da tragédia humana, os homicídios de jovens geram consequências sobre o desenvolvimento econômico e redundam em substanciais custos para o país”, mostra o relatório.
Por Tácio Lorran
Com informações do Metrópoles 

Ceará é o 2º estado do Nordeste com mais assassinatos de mulheres

Ceará é o 2º estado do Nordeste com mais assassinatos de mulheres — Foto: Divulgação
Ceará é o 2º estado do Nordeste com mais assassinatos de mulheres — Foto: Divulgação

Mais de 2 mil mulheres foram mortas no Ceará entre 2007 e 2017, de acordo com dados evidenciados pelo Atlas da Violência 2019, publicação lançada nesta quarta-feira (5). Os números colocam o território cearense na segunda posição de estados nordestinos que mais matam pessoas do gênero feminino. Foram 2.371 homicídios contra mulheres em 11 anos. Apenas a Bahia, com 4.351 mortes, supera o Ceará.

O levantamento é uma produção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

De acordo com Jeritza Braga, defensora pública e supervisora do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Ceará, essas estatísticas são refletidas no machismo e na falta de informação de mulheres sobre seus direitos.

"Eu atribuo esse excesso de feminicídio a um conjunto: à cultura machista, que está enraizada, à falta de políticas públicas e principalmente pelo fator chave, que é a falta de conhecimento dos direitos da mulher. A violência contra a mulher é ciclo", aponta a defensora.

Jeritza pondera que as vítimas precisam saber que existe uma rede de apoio para elas. No ano passado, o Nudem realizou 4.388 atendimentos. Dentre as principais demandas estão queixa crime, medida protetiva e dissolução de união estável, de acordo com a Defensoria.

Nos cortejos uma faixa reivindicava solução para os casos de feminicídios no Cariri  — Foto: Honório Barbosa/ SVM
Nos cortejos uma faixa reivindicava solução para os casos de feminicídios no Cariri — Foto: Honório Barbosa/ SVM

“Hoje a mulher sofre vários tipos de violência física e moral e isso acontece no ambiente que elas deveriam se sentir mais seguras: nas suas próprias casas. O homem vai sutilmente controlando a mulher ate que ela não se sinta à vontade para fugir da situação”, comenta Braga.

Vulnerabilidade
A pesquisa evidencia ainda, que a cada 10 mulheres mortas no Ceará, no intervalo de tempo analisado, seis eram negras, totalizando 1.463 mulheres negras mortas no Estado em 11 anos. Jeritza Braga pontua que este dado se deve a vulnerabilidade social em que estas vítimas estão inseridas.

“Estatisticamente, esse grupo de mulheres negras é o que menos têm acesso à direitos e educação, por serem pobres, elas têm maiores dificuldades de ter acesso a informação”, afirma.

No Brasil, o Atlas da Violência contabiliza 9.607 mulheres foram assassinadas no período analisado. O levantamento tem como base os dados de 2017 do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS) e aponta o perfil dos homicídios no Brasil e traz um panorama da violência no território nacional.

Por Thatiany Nascimento e Matheus Facundo
Com informações do G1 CE

Estados terão de cortar gastos e aumentar receitas para receber ajuda

Resultado de imagem para estados terão que cortar gastos, estatísticas
As unidades da Federação (UF) que aderirem ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF), pacote de ajuda da União, terão de cumprir pelo menos três de oito medidas de ajuste definidas como pré-requisitos. Enviado ontem (4) ao Congresso Nacional, o pacote tem o potencial de atender a até 12 estados e o Distrito Federal, que recebem nota C (a segunda pior) na classificação das contas locais.
As iniciativas abrangem privatização de empresas locais, redução de incentivos fiscais, retirada de benefícios ao funcionalismo local não previstos para os servidores da União, teto local de gastos corrigido pela inflação ou pela receita corrente líquida, eliminação de vinculações nos orçamentos locais não previstas na Constituição Federal, centralização da gestão financeira no Poder Executivo local, abertura do mercado de gás canalizado e contratação de serviços de saneamento básico por meio de concessões. Dessas oito ações, o governo local deverá escolher pelo menos três.

Essas unidades da Federação, explicou o Tesouro, têm baixo endividamento, mas estão com as finanças comprometidas por causa de elevados gastos com pessoal. Esses governos não conseguem se credenciar para pegar dinheiro emprestado em bancos (públicos e privados) com garantia da União, prerrogativa dos estados com notas A e B.

As medidas de ajuste obrigam os governos locais a encontrar formas de elevar as receitas e reduzir os gastos para que possam aderir ao PEF. Além dos estados, o PEF estará disponível para as prefeituras a partir de 2021, com duração de quatro anos para os prefeitos que iniciarem o mandato após as eleições municipais.

Garantias
No caso dos estados e do Distrito Federal, o Tesouro vai antecipar até R$ 10 bilhões por ano em garantias para os estados por meio de empréstimos. A União, no entanto, verificará o cumprimento das medidas de ajuste ano a ano. Caso os ajustes fiquem aquém do plano estabelecido em conjunto pelo Tesouro e pela unidade da Federação, as parcelas dos anos seguintes serão suspensas.

O dinheiro do governo federal ajudará os estados a resolver problemas de caixa e a regularizar os compromissos. Com as garantias do Tesouro, os governos locais poderão contrair empréstimos em bancos e organismos multilaterais com juros mais baixos.

Lei de Responsabilidade Fiscal
Embora as oito medidas de ajuste à disposição das UF não envolvam a folha de pessoal, o Tesouro Nacional adverte ser “quase impossível” a recuperação das contas locais em quatro anos sem o crescimento da despesa com pessoal ativo e inativo. Atualmente, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) proíbe os estados e o DF de gastarem mais de 60% da receita corrente líquida (RCL) com o funcionalismo. No entanto, 14 unidades da Federação estão desenquadradas, segundo o Tesouro.

O projeto de lei propõe uma mudança na LRF para ampliar, de oito meses para cinco anos, o prazo de reenquadramento dos estados. Isso porque, ao longo das últimas décadas, diversos governos maquiaram os gastos com pessoal, excluindo despesas com inativos, gastos com terceirizados e tributos recolhidos dos servidores. Ao incorporar essas informações à contabilidade, muitos estados desenquadrados não conseguiriam regressar ao teto de 60% em apenas oito meses.

Por Wellton Máximo 
Com informações da Agência Brasil

Athletico e Fortaleza se reencontram para definir vaga na Copa do Brasil


Em seu terceiro confronto na temporada, um pelo Campeonato Brasileiro, com vitória tricolor e outro no jogo de ida da Copa do Brasil, um empate em 0 a 0, Athletico Paranaense e Fortaleza se reencontram nesta quarta-feira, às 19h15 (de Brasília), na Arena da Baixada. Com igualdade do primeiro confronto, a decisão de quem vai para as quartas de final está totalmente em aberto.

Depois de poupar parte do time no final de semana, o Furacão vota com força máxima, ou quase isso, para defender sua hegemonia dentro de casa. Isso porque o lateral Renan Lodi, um dos destaques da equipe montada pelo técnico Tiago Nunes, segue fora após o imbróglio envolvendo sua convocação para a seleção olímpica. Se a CBF desconvocar o atleta, o que a entidade já sinalizou que não deve fazer, ele vai para o jogo. Do contraio, Madson deve assumir a posição.

Sobre a partida, o comandante rubro-negro ”É uma equipe dura, que marca muito e defensivamente é muito sólida, difícil de entrar. Vamos ter que ter um trabalho coletivo muito bom para ganhar. Que possamos repetir o que fizemos no primeiro tempo. Uma equipe agressiva, que tenha a busca e a fome pelo gol, e que consiga impor um ritmo técnico forte”, avaliou.

Pedra no caminho do Athletico na temporada, o Fortaleza mais uma vez quer mostrar sua força, agora fora de casa, quando projeta colocar em campo uma equipe equilibrada, pensando sim em segurar o adversário, mas sem abdicar do ataque. O foco é passar de fase, garantir um bom prêmio e seguir motivando o grupo, que precisa reagir também no Campeonato Brasileiro. O técnico Rogério Ceni não contará com Juninho, Wellington Paulista, Kieza e Edinho para montar a equipe.

FICHA TÉCNICA
ATHLETICO X FORTALEZA

Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 05 de Junho de 2019, quarta-feira
Horário: 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
Árbitro de Vídeo: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
Assistentes de Árbitro de Vídeo: Douglas Marques das Flores (SP) e Fabricio Porfirio de Moura (SP)

ATHLETICO: Santos; Madson, Lucas Halter, Léo Pereira e Márcio Azevedo; Wellington, Bruno Guimarães e Lucho González, Nikão; Rony e Marco Ruben.
Técnico: Tiago Nunes

FORTALEZA: Felipe Alves; Tinga, Quintero, Roger Carvalho, Carlinhos; Felipe, Araruna; Osvaldo, Marcinho, Romarinho e André Luís.
Técnico: Rogério Ceni

Com informações da Gazeta Esportiva