13 de novembro de 2013

Padre Ailton Ramos convida você. General Sampaio, no Vale do Curu, está em Festa de 14 a 24 de Novembro.




Frei Ricardo Régis Dia 24 de novembro estará LANÇANDO SEU NOVO CD "TEMPO DE PAZ" na cidade de General Sampaio - Ce, Na Festa de N.Sra. das Graças. Venha e traga a sua Família para esse momento de Fé e Benção.

Alexandre Gomes - O Cearense do Sertão.

Como nasceram as embalagens

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Conchas, crânios de animais, cestos feitos com fibras vegetais e argila, cifres, cuias, troncos de árvores ocos e bexiga de animais. Acredite: todos esses artigos já foram utilizados como embalagens em algum momento da História da humanidade.
A necessidade de guardar e transportar alimentos, líquidos e objetos fez com que diversos povos utilizassem materiais oferecidos pela natureza em seu estado primário. Por isso, estima-se que as primeiras embalagens foram usadas há mais de 4 mil anos a. C, produzidas a partir de bexigas e peles de animais e depois com fibras trançadas e argila. As primeiras garrafas rústicas de vidrosurgiram por volta de 3 mil a.C. e serviram para acondicionar perfumes e óleos.
Até o final da Idade Média (século XV) as mudanças econômicas e políticas ocorreram de forma muito lenta. Naquela época, as embalagens mais utilizadas eram sacolas, garrafas, jarras, potes, vasos, tigelas, barris, caixas, tonéis e baús feitos de couro, barro, tecido, madeira, pedra, metais, vidro, fibras vegetais e lascas de madeira.
A partir dessa época, em um período que ficou conhecido como Renascimento, a humanidade deugrandes saltos em várias áreas do conhecimento. As grandes navegações, o desenvolvimento do comércio e o contato entre culturas favoreceram o desenvolvimento de novos tipos de embalagens, tanto pelo aparecimento de novos itens de troca e consumo, como pela necessidade de conservar os produtos por mais tempo. Curiosamente, os períodos de guerra viabilizaram o desenvolvimento de embalagens de vidro e metais devido à necessidade estratégica de transporte e conservação de alimentos para tropas de exército, já que prover comida naquelas condições era um grande desafio.
Há poucas décadas, o papel ainda era muito utilizado para embalar produtos a granel nos mercados. Até o ano de 1830, ele era fabricado com trapos velhos. Depois passou a ser feito com uma pasta produzida a partir da madeira. Essa mudança favoreceu o mercado de livros e jornais e possibilitou a produção das primeiras bobinas de papel para confecção de embrulhos e pacotes.
A rotulagem das embalagens teve seu desenvolvimento paralelo ao avanço das embalagens. Os rótulos de papel para os produtos já eram usados desde o século XV, na Idade Média. E, assim como os livros, eram feitos um a um, de forma bastante artesanal.
Lata Leite Ninho dec60
Não faz muito tempo, eles ainda eram visualmente bastante simples, sem grandes apelos de imagem e informações em destaque. No início do século XX, as pessoas eram orientadas por vendedores na hora de fazer suas compras. A origem do “autosserviço” (os supermercados como conhecemos hoje) veio dos EUA, quando no período de crise dos anos 1930 eliminar balcões e balconistas era um jeito de economizar – e se tornou uma forma mais prática de comprar e vender. Os consumidores passaram a ter autonomia para se servir e escolher os produtos nas prateleiras.As embalagens deixaram de ter apenas a função de envolver e proteger produtos e se transformaram em meio de propaganda e marketing. Passaram a ser o “vendedor silencioso”, aquele que transmite pelos rótulos as informações para “captar” o consumidor.
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A revolução industrial e os plásticos
O século XVIII foi marcado por um grande salto tecnológico, com a Revolução Industrial e as novas formas de produção em grande escala. Novas máquinas permitiram a criação de novas embalagens, assim como novas técnicas de vedação para conservação de alimentos industrializados. A fabricação de latas também passou de artesanal para mecanizada. A principal matéria-prima era chamada folha de flandres, uma fina chapa de aço recoberta por estanho.
O desenvolvimento das embalagens tem relação direta com as necessidades de transporte e acondicionamento de produtos, mas também com o conhecimento da propriedade dos materiais e da tecnologia para transformá-los. Não à toa, hoje vivemos o “império do plástico”, que teve início no final do século XIX. Em busca de um material que substituísse o marfim, material das presas dos elefantes e usado na fabricação de bolas de bilhar, o inventor americano John Wesley Hyatt descobriu por acidente o celulóide, a partir do nitrato de celulose (patenteado em 1870). Considerado por muitos como sendo o primeiro plástico, foi muito usado até o final da década de 1920, quando apareceram os sintéticos, totalmente fabricados de forma artificial. Os filmes fotográficos à base de celulóide, desenvolvidos pela Kodak, foram os responsáveis pela popularização da fotografia e pelo impulso do cinema a partir da década de 1890.
O termo “plástico” é a designação genérica para uma grande família de materiais que apresentam em comum o fato de serem facilmente moldáveis. A palavra é derivada do grego plastikós, que significa “relativo às dobras do barro”. O termo em latim (plasticu) assumiu a tradução “do que pode ser modelado”.
Por serem mais resistentes, mais leves e mais fáceis de moldar que muitos materiais naturais, os plásticos protagonizaram transformações sociais e ambientais importantes. Há autores que defendem que a Humanidade se encontra na Idade dos Plásticos, assim como já esteve na Idade da Pedra Lascada, Idade da Pedra Polida e Idade dos Metais.
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Pense no seu cotidiano. Quanto plástico há ao seu redor? Da cozinha ao banheiro, da escova de dente ao guarda-chuva, o mundo está “plastificado”. Em 1970, a sua produção mundial ultrapassou a de ferro e hoje a relação homem-plástico é de absoluta dependência – e, sem medo de exagerar, de profunda loucura. Para onde vai tudo o que é descartado? O plástico representa oavanço no desenvolvimento de embalagens e materiais industriais e, ao mesmo tempo, o retrocesso de uma sociedade entregue ao consumo desenfreado. Será que pioramos com o tempo? Isso rende outra longa conversa…
super.abril

Base Aérea pode ser transferida para Natal, diz Heitor Férrer

A base, em Fortaleza há 77 anos, está passando por processo de esvaziamento

O deputado
 Heitor Férrer (PDT) informou nesta quarta-feira, 13, na Assembleia Legislativa, que apresentou um requerimento pedindo a manutenção daBase Aérea de Fortaleza, que passa por processo de esvaziamento. Segundo ele, a base está ameaçada de ser transferida para o Rio Grande do Norte.


“Fui procurado por pessoas preocupadas com a transferência da Base Aérea para Natal”, informou o deputado, dizendo a perda do equipamento, após 77 anos, é um “desrespeito" ao Ceará. O requerimento, segundo ele, será encaminhado ao Ministério da Defesa, à bancada federal do Ceará e ao governador Cid Gomes (Pros)

De acordo com Heitor, Cid esteve recentemente reunido com o comando da Aeronáutica, que teria informado que apenas o setor de instrução estaria sendo retirado de Fortaleza. “Mas isso significa tirar a alma e deixar só o corpo”, disse Heitor.
Segundo o pedetista, só com a folha de pagamento serão perdidos R$ 200 milhões. “São pessoas que moram aqui e movimentam a nossa economia. Com a saída da base, esses servidores públicos federais vão levar salários para outro estado”, argumentou.

Nenen Coelho (PSD) observou que a saída do Batalhão de Engenharia do Exército de Crateús significou um grande prejuízo, enquanto Barreiras, na Bahia, que recebeu o batalhão se desenvolveu.

Redação O POVO online

América Football Club - "Mequinha Cearense" completa 93 anos sem festas.

 Segunda feira 11/11/2013,  o ”Mequinha Cearense” comemorou seu 93º aniversário, visto que o clube rubro foi fundado em 1920.

“Apesar de havermos subido de divisão neste 2013, não temos muito que  comemorar, em virtude das difíceis condições em que os clubes das divisões inferiores do nosso futebol se encontram, mas ainda assim, aguardamos melhores dias não só para o América, mas para todo o futebol cearense em 2014”. Comenta o presidente do clube rubro, Cleston Sousa.  

Um pouco de Historia
Principio do século XX. As famílias abastadas brasileiras enviavam seus filhos para estudarem na Europa, aqui no Ceará não era diferente. No velho continente, a febre era um novo esporte coletivo, organizado pelos ingleses, o futebol.

O paulista Charles Muller já havia difundido o novo esporte em São Paulo, o futebol dava seus primeiros passo no Sul do país, aqui no Ceará ainda nada.
Segundo os historiadores as primeiras demonstrações de futebol ocorridas no nosso estado, foram promovidas pelos ingleses, fossem eles marinheiros de passagem pela terra da luz ou então trabalhadores de empresas britânicas instaladas por aqui. O esporte logo virou mania entre os cearenses, primeiramente com o surgimento dos clubes de brancos e ricos, em seguida com os clubes populares e operários que ajudaram a transformar o futebol no esporte mais popular do estado.

José Silveira
Então em 1903 aconteceu em Fortaleza um dos primeiros jogos de que se têm notícia no estado. Consta que um navio britânico que levava jogadores de futebol para um torneio na Argentina ancorou no porto de Fortaleza. A população local recepcionou com homenagens a tripulação que, em troca, decidiu fazer uma demonstração daquele esporte desconhecido. A partida foi realizada no Passeio Público e foi um enorme sucesso. A partir de então, todos os navios vindos da Europa eram "forçados" a realizarem demonstrações de futebol.

Os primeiros jogadores cearenses
E neste ponto que entra um jovem estudante cearense que estudava na Inglaterra, chamado José Silveira, foi ele quem trouxe a primeira bola para o estado junto com um livrinho de regras, isso em 1904. Logo houve a realização de um jogo entre cearenses e ingleses que agitou toda a cidade. A disputa ocorreu nas vésperas do natal, novamente no Passeio Público, e contou com a presença de toda a elite da sociedade local. Os ingleses ganharam por 2 a 0, o que não foi um resultado tão ruim visto que a maioria dos cearenses jogava o futebol pela primeira vez.

Os cearenses se empolgaram e mantiveram então suas atividades durante todo o ano de 1905 com o nome de Foot-ball Club, sempre disputando jogos no Passeio Público com os tripulantes dos navios de passagem pela cidade.
Por algum motivo ainda desconhecido, o time mudou de nome e passou a se chamar “Clube da Vaca”, no mínimo, mais uma tirada da veia humorística cearense, mas logo em seguida encerrou suas atividades, o que causou um certo hiato na prática do futebol no estado que duraria até 1912.

Com a chegada de jovens “ditos” de "boa família" que estudavam no exterior e no sul do país, por volta de 1912, o futebol passou a ser praticado cada vez mais. Contudo, a prática desse esporte ainda estava restrita às elites. Os primeiros times, ligas e associações que surgiam permitiam a participação apenas dos brancos e ricos. As arquibancadas dos precários estádios eram ocupadas por homens e mulheres vestidos da forma mais elegante possível, já que os jogos eram verdadeiros "eventos sociais”.

Obviamente as classes pobres também eram atraídas pelas emocionantes partidas de futebol e começaram a disputar suas próprias partidas com campo e bola improvisados e regras nada precisas. Surgiram então os times populares de subúrbios, formados por moradores de cada rua, como os rivais da "24 de Maio" e da "Barão do Rio Branco".

Os primeiros craques "de cor" começaram a chamar a atenção dos clubes das elites. Muitos eram contra a participação de negros e mulatos, mas aos poucos os clubes acabaram cedendo diante de tanto talento e convidando-os a participarem de seus times. Isso não significou, infelizmente, o fim do racismo: os jogadores brancos costumavam ser excessivamente violentos quando jogavam contra jogadores mestiços.

Junto com o aumento do número de clubes, aumentaram também as confusões. Frequentemente havia brigas por causa de times que marcavam jogos no mesmo local, visto que na época eram poucos os lugares aptos à realização do desporto, como a Praça Clóvis Beviláqua (então Praça de Pelotas), Praça da Estação, Praça da Lagoinha, Praça Fernandes Vieira e Largo da Alfândega.

Para organizar melhor o esporte local criou-se, em 1915, a Liga Metropolitana Cearense de Futebol, sob a presidência de Alcides Santos. Prova de que o futebol ainda era bastante elitista é o fato de que, apesar do grande número de times que existiam na época, apenas quatro times participaram do primeiro campeonato da Liga (Ceará, Maranguape, Rio Negro e Stella, todos formados por "bons moços").
Em 1920 aconteceu o primeiro Campeonato Cearense de Futebol, organizado pela Associação Desportiva Cearense, instituição depois denominada Federação Cearense de Desportos e que hoje se chama Federação Cearense de Futebol.

A fundação do “Club”
Foi então neste ano que a categoria infanto-juvenil do Ceará Sporting Club, que apesar da conquista do tetracampeonato em 1919, não tinham espaço nos treinamentos, nas reuniões e nas comemorações dos adultos. Cansados desse tratamento, em 1920 os garotos alvinegros marcaram uma reunião e em 11 de novembro, na casa do líder do movimento – Juvenal Pompeu Magalhães, o tema foi calorosamente discutido, ao final, por unanimidade, ficou decidida a dissidência com todo o grupo infanto-juvenil deixando o Ceará Sporting Club e, como consequência, criando um novo clube a partir daquele dia. Então na mesma ocasião já foram feitas importantes decisões como às cores da camisa, a eleição do presidente e o nome da nova agremiação, América Football Club.
O grupo fundador da “Águia” tinha Acrísio Faria de Miranda, Aluísio Gondim Ribeiro, Aníbal Câmara Bonfim, Dagoberto Rodrigues, Antônio Benício Girão, Miguel Aguiar Picanço Filho, Crisanto Moreira da Rocha, além do próprio Juvenal Pompeu.

O primeiro presidente, escolhido unanimemente pelos presentes, foi Acrísio Faria de Miranda, que depois se tornaria político de renome e importância na história do nosso Estado.

Na época da fundação do América Football Club, a população do Ceará era de 1. 315. 828 habitantes e da capital era de 78.221 habitantes. O Governador do estado era Justiniano de Serpa, o prefeito de Fortaleza era Rubens Monte e o Arcebispo de Fortaleza era D. Manuel da Silva Gomes.

A trajetória
Nestes 93 anos de vida o “Mequinha” escreveu seu nome na história do futebol cearense marcando sua trajetória com singulares e impares conquistas. O primeiro titulo veio em 1935. Neste ano sete clubes Organizados pela ADC – (Associação Desportiva Cearense) disputaram o campeonato cearense de futebol.

 Foram eles:
América- América Football Club              
Argentino-Sport Club Argentino             
Ceará-Ceará Sporting Club         
Duque de Caxias-Duque de Caxias Foot-Ball Club           
Flamengo-Flamengo Foot-Ball Club       
Fortaleza-Fortaleza Esporte Clube         
Maguary (SC) - Sport Club Maguary
Ao final do certame, confira a colocação:
01º América Futebol Clube - Fortaleza
02º Sport Club Maguari - Fortaleza
03º Ceará Sporting Club - Fortaleza
04º Flamengo Foot-ball Club - Fortaleza
05º Duque de Caxias Foot-ball Club - Fortaleza
06º Fortaleza Esporte Clube - Fortaleza
07º Sport Club Argentino – Fortaleza
Obs.1. O Argentino abandonou o campeonato no seu início.
Obs.2. O Duque de Caxias foi fundado no 23º Batalhão de Caçadores do Exército brasileiro.

Além do titulo o América também teve o Artilheiro do torneio o atacante Mundico (América) que marcou 11 gols. Este atleta foi artilheiro do futebol cearense por mais três anos seguidos 1936 – pelo (Maguari) com 9 gols, em 1937 pelo (Fortaleza) novamente com 9 gols e 1938 novamente pelo Fortaleza quando marcou 28 gols. Esta certamente foi um dos primeiros ídolo do nosso futebol.


SEGUNDO TITULO
Em 1966 veio o segundo titulo estadual do “Mequinha”. Confira a vitoriosa campanha rubra.

1º Turno
24/04/1966 - Domingo
América               1-0         Calouros do Ar                                                
08/05/1966 - Domingo
Ceará    1-1         América                                                             
15/05/1966 - Domingo
América               0-0         Ferroviário                                                       
05/06/1966 - Domingo
Fortaleza             0-0         América                                                             
15/06/1966 - Quarta
América               3-1         Nacional                                                            
22/06/1966 - Quarta
América               2-1         Calouros do Ar                                                
03/07/1966 - Domingo
Ceará    1-1         América                                                             
17/07/1966 - Domingo
América               4-2         Ferroviário                                                       
24/07/1966 - Domingo
América               3-0         Fortaleza                                                           
03/08/1966 - Quarta
América               1-0         Nacional          

Classificação
Equipe                              PTS   J   V   E   D  GP  GC  SG    MPTS
 1.América                         16  10   6   4   0  16   6  10   1.600
2.Fortaleza                         15  10   6   3   1  16   8   8   1.500
 3.Ceará                              11  10   3   5   2  12  13  -1   1.100
 4.Calouros do Ar              08  10   3   2   5  10  11  -1   0.800
 5.Ferroviário                     07  10   1   5   4  11  15  -4   0.700
 6.Nacional                         03  10   1   1   8   8  20 -12   0.300

 2º Turno
 21/08/1966 - Domingo
América               3-1         Nacional                                                            
11/09/1966 - Domingo
América               1-1         Ferroviário                                                       
18/09/1966 - Domingo
América               1-0         Calouros do Ar                                                
28/09/1966 - Quarta
Calouros do Ar  1-1         Ferroviário                                                       
02/10/1966 - Domingo
Ceará    3-0         América                                                             
16/10/1966 - Domingo
América               3-2         Fortaleza                                                           
23/10/1966 - Domingo
América               1-0         Ferroviário                                                       
09/11/1966 - Quarta
América               5-2         Calouros do Ar                                                
12/11/1966 - Sábado
América               3-1         Fortaleza                                                           
20/11/1966 - Domingo
América               2-0         Nacional                                                            
27/11/1966 - Domingo
América               0-0         Ceará                                  
América campeão  do 2o turno e estadual   
      
Classificação

Equipe                              PTS   J   V   E   D  GP  GC  SG    MPTS
 1.América                        16  10   7   2   1  19  10   9   1.600
 2.Ceará                             12  10   5   2   3  12   8   4   1.200
 3.Nacional                        11  10   5   1   4  14  13   1   1.100
 4.Ferroviário                    08  10   2   4   4  10  13  -3   0.800
 5.Calouros do Ar              07  10   2   3   5  10  15  -5   0.700
 6.Fortaleza                        06  10   2   2   6  13  19  -6   0.600

 Artilheiro
Croinha (Fortaleza) 15 gols

 Classificação Final
01.América
02.Ceará
03.Fortaleza
04.Calouros do Ar
05.Ferroviário
06.Nacional

 Pontuação Final
Equipe                              PTS   J   V   E   D  GP  GC  SG    MPTS
 1.América                           32  20  13   6   1  35  16  19   1.600
 2.Ceará                               23  20   8   7   5  24  21   3   1.150
 3.Fortaleza                         21  20   8   5   7  29  27   2   1.050
 4.Calouros do Ar               15  20   5   5  10  20  26  -6   0.750
 5.Ferroviário                       15  20   3   9   8  21  28  -7   0.750
 6.Nacional                          14  20   6   2  12  22  33 -11   0.700

A base do time naquele ano era: Pedrinho, Ribeiro, Cícero. Ninoso e Vila Nova; Luciano Frota ou Osmar, e Loril: Pinha, Zé Gerardo Wilson e Baybe. Compunha o elenco, ainda, os atletas Milton Bailarino e Fernandinho. No ano seguinte contratou Mozart e Da Silva, para reforçar a equipe na Taça Brasil, quando colocou 40 mil pessoas no Estádio Presidente Vargas, no jogo em que foi eliminado pelo Náutico, de Recife.
Marcílio Browne e Aécio de Borba, foram os  dois baluartes da diretoria do vitorioso campanha  do América.
Foi num tempo em que o clube vermelho e branco também dominou no basquete e futsal. Dirigiam o América: Marcílio Browne, Aécio de Borba, Lívio Amaro e Zé Lino da Silveira.

No futsal, mesmo estando ausente do campeonato adulto desde 1969, ainda permanece como o segundo clube a ter mais títulos na modalidade. Foi campeão cearense nos anos 1957, 1958, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968 e 1969. Dentre seus craques, destaco Fernandinho e Zé Milton.
1968. Time de futsal do América. Da esquerda pra direita. Em pé: Fernandinho e Zé Milton. Agachados: Cacá, Plácido e Zé Frota.

Em 1997, no futebol, o clube foi rebaixado para a Segunda Divisão e nunca mais voltou à elite estadual.
Além do futebol, o América Football Clube manteve atividades em outros esportes coletivos como basquetebol, Futsal e voleibol.

Títulos em outros esportes
 Campeão Cearense de Basquetebol:
No basquete, formou uma equipe de primeira linha, tendo como titulares os irmãos Chico Barbosa, Keké e Zé Flávio, mais o Olavo Pimenta e  Benjamin Moreira. Foi campeão cearense nos anos 1962, 1963, 1964, 1966 e 1967.
Campeão Cearense de Futsal Adulto: 1955, 1961, 1964, 1965, 1966,1967, 1968,1969.
Foi num tempo em que o clube vermelho e branco também dominou no basquete e futsal. Dirigiam o América: Marcílio Browne, Aécio de Borba, Lívio Amaro e Zé Lino da Silveira.

No futsal, mesmo estando ausente do campeonato adulto desde 1969, ainda permanece como o segundo clube a ter mais títulos na modalidade. Foi campeão cearense nos anos 1957, 1958, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968 e 1969. Dentre seus craques, destaco Fernandinho e Zé Milton.
Campeão Cearense de Voleibol Adulto: 1965 1966,1967

Destaques
Vice-campeão Cearense de Futsal Adulto: 1956
Vice-Campeão Cearense de Futsal Juvenil: 1966, 1967, 1968,1969.
Vice-Campeão Cearense de Futsal mirim: 1972
Vice-Campeão Cearense de Voleibol Adulto: 1964,1968 1969
No futebol além dos dois estaduais já citados a equipe americana conquistou outros títulos em outros certames e categorias como:

Títulos do futebol
Campeonato Cearense: 2 vezes (1935 e 1966).
Torneio Início do Ceará: 6 vezes (1924, 1950, 1956, 1957, 1963 e 1970).
Campeão Cearense Aspirante: 1937,1939 e 1948
Campeão Cearense Infantil: 1921 1922 e 1940
Campeão Cearense Juvenil: 1933

Destaques
Vice-campeão Cearense: 1933, 1934, 1940, 1943, 1948, 1954
Taça Brasil Norte: 1967.
Vice-Campeão Cearense Aspirante: 1949
Vice-Campeão Cearense Infantil: 1925,1928
Vice-Campeão Cearense Juvenil: 1929

Mascote
Águia, mascote do América a partir da década de 90.
O mascote do América é a Águia, que a partir da década de 90 virou o mascote oficial do clube, em substituição ao Diabo, o mascote anterior.

Ranking do Campeonato Cearense
O Ranking da Federação Cearense de Futebol engloba todas as três divisões e usa os seguintes critérios de pontuação:

Critérios utilizados na primeira divisão: 1° 30 pontos; 2° 29 pontos; 3° 28 pontos; 4° 27 pontos; 5° 26 pontos; 6° 25 pontos; 7° 24 pontos; 8° 23 pontos; 9° 22 pontos; 10° 21 pontos. Na segunda divisão os critérios começam com 20 pontos para o campeão, diminuindo um ponto por colocação até o 10° colocado que fica com 11 pontos. Na terceira divisão segue o mesmo critério, iniciando com 10 pontos para o campeão até 01 ponto para o 10° colocado.

Clubes que nunca ficaram entre os 10 primeiros classificados em uma edição do Campeonato (das três divisões) não entram no ranking.
Ranking referente ao campeonato de 1920 até o finalizado em 2008.

Clas. - Clube  Pontos Partic.   Média
1°. - Ceará Sporting Club (Fortaleza)    2.514  88   28,6
2°. - Fortaleza Esporte Clube (Fortaleza)    2.508  87  28,8
3°. - Ferroviário Atlético Clube (Fortaleza)  1.956  71 27,5
4°. - América Futebol Clube (Fortaleza)      1.667  74   22,5

Presidente atual: Cleston Sousa Santos
O maior ídolo rubro
Canhoteiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Informações pessoais
Nome completo  José da Ribamar de Oliveira
Data de nasc.   24 de setembro de 1932
Local de nasc.  Coroatá, MA, Brasil
Posição  Ponta-esquerda
Nacionalidade   brasileiro
Falecido em  16 de agosto de 1974 (41 anos) em São Paulo, SP, Brasil

O maranhense Canhoteiro iniciou sua carreira profissional atuando pelo América de Fortaleza em 1949, chegando pouco depois à seleção cearense. Foi para o São Paulo em abril de 1954, onde se projetou para o futebol, comprado por cem mil cruzeiros. Sua estreia foi contra o Corinthians, time do zagueiro Idário, que foi talvez quem mais sofreu com seus dribles. Canhoteiro chegou para substituir Teixeirinha e foi campeão do Torneio Jarrito, no México em 1955, da Pequena Taça do Mundo, na Venezuela, e Paulista, em 1957, ao lado de Zizinho. Esteve três vezes na seleção brasileira: no Sul-Americano Extra de Lima, na Taça Oswaldo Cruz e na excursão preparatória para a Copa do Mundo de 1958.

Ele disputou 415 partidas pelo Tricolor paulista e marcou 103 gols. Tomou parte no jogo de inauguração do Morumbi em 1960, contra o Sporting de Lisboa. Sofreu uma séria contusão em um lance casual com o jogador Homero, do Corinthians. Após a contusão seu futebol não era mais o mesmo. Foi vendido ao futebol mexicano em 1963 para jogar no Nacional e no Toluca. Ficou lá por três anos e voltou para o Brasil, já fora de suas melhores condições físicas , para encerrar a carreira no Nacional, de São Paulo, e no Saad, de São Caetano do Sul.

Pela seleção brasileira Canhoteiro participou de dezesseis partidas, marcando apenas um gol, justamente na sua estreia contra o Paraguai no Pacaembu em 17 de novembro de 1955. Supostamente devido ao seu estilo de vida boêmio também por um medo estrondoso de avião, não foi convocado para a Copa do Mundo de 1958 as vésperas do embarque para a Suécia. Para o seu lugar foi chamado Zagallo. Canhoteiro até então era titular absoluto da seleção que disputaria a Copa. Depois disso, ele nunca mais foi convocado para defender a seleção brasileira.

Canhoteiro foi cortado (e não convocado) às vésperas do embarque para a Suécia, perdendo a posição para seus até então reservas Pepe e Zagalo, que haviam sido convocados juntamente com ele. Canhoteiro foi convocado e jogou outras vezes, como contra a Inglaterra, em 13 de maio de 1959, quando o Brasil venceu por 2 a 0, com gols de Julinho e Henrique. Garrincha não pôde jogar e em seu lugar entrou Julinho (Júlio Botelho), que recebeu uma das mais ruidosas vaias da história do Maracanã, que minutos depois se curvava a Julinho, aplaudindo-o por sua magnífica exibição, aberta por dribles e fintas desconcertantes em ingleses, por um gol, aos sete minutos e, depois de entortar seus marcadores, aos 12 minutos dar o passe para Henrique fazer o segundo. O Brasil jogou com Gilmar, Djalma Santos, Beline, Orlando e Nilton Santos; Dino Sani e Didi; Julinho, Henrique, Pelé e Canhoteiro. Técnico Vicente Feola.

São Paulo Futebol Clube
Seleção Brasileira - Campeonato Sul-Americano de 1956
Seleção Brasileira - Campeonato Sul-Americano de 1957 (2º Lugar)
História

Clubes
Títulos

América (CE): 1949 - 1954
São Paulo: 1954 - 1963
Chivas Guadalajara: 1963 - 1965
Toledo-PR: 1965 - 1965
Nacional (SP): 1966 - 1966
Saad: 1967 - 1967

Um Garrincha pela esquerda
Quando esteve no São Paulo, em 1957, o meia carioca Zizinho não se conformava que, a apenas 400 quilômetros de distância do Rio de Janeiro, pudesse existir um fenômeno desconhecido como o ponta-esquerda Canhoteiro. Nas palavras do próprio Zizinho, Canhoteiro foi "melhor que o próprio Garrincha". Dono de uma habilidade fantástica, ele era capaz de ganhar apostas controlando uma moeda na ponta do pé e colocando-a no bolso da camisa sem usar as mãos. Em campo, conseguia repetir essas proezas, levando à loucura os marcadores da época, como o corintiano Idário ou o palmeirense Djalma Santos.

"Então, você já sabe: uma jogada ganho eu, a outra ganha você", costumava dizer a eles, brincalhão, toda vez que entrava em campo.

Foi assim em quase todas as 415 partidas que Canhoteiro disputou pelo São Paulo, marcando 102 gols. Além do drible desconcertante, era capaz de desferir cabeçadas certeiras, chutes rasos, sempre fora do alcance do goleiro, e distribuir passes perfeitos. Mas, por conta da irreverência, pouco fez com a camisa da Seleção, além de um único gol em dezesseis jogos. É que Canhoteiro sofria de um terrível medo de avião, levando semanas para se recuperar após cada viagem. Em uma partida contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista de 1960, Canhoteiro foi atingido involuntariamente pelo zagueiro Homero. O joelho teve de ser operado duas vezes, e ele nunca mais foi o mesmo.

Depois do São Paulo (do qual se despediu em um outro jogo contra o Corinthians, com derrota por 3 x 0, no dia 4 de agosto de 1963), Canhoteiro jogou no México e nos pequenos Nacional, da capital, e Saad, na época sediado em São Caetano do Sul.
Em 1997, no futebol, o clube foi rebaixado para a Segunda Divisão, em 2004 nova decepção o clube rubro cai para a terceira divisão e nunca mais voltou à elite estadual .
Mequinha hoje

Neste 2013 0 Mequinha sobe um degrau em busca de seu retorno à elite cearense , após firmar parceria com o Grêmio Recreativo Pague Menos, clube dos funcionários da rede de Farmácia do mesmo nome. Neste próximo sábado 16, o clube rubro poderá conquistar mais um titulo ,o de campeão da série C cearense de 2013 , diante do Barbalha no Estádio  Presidente Vargas, palco de todas as conquistas rubras ao longo destes 93 anos.
Parabéns Mequinha!

deberlima