14 de janeiro de 2014

Mudança do sinal da RedeTV! nas parabólicas: como programar receptor Century

                   

No dia 1º de dezembro a RedeTV! alterou a frequência do sinal enviado para as antenas parabólicas.  Ajuste o seu aparelho na nova frequência para continuar sintonizando a programação:

Frequência: 3790 MHz na banda C do satélite C2 e 1360 MHz na banda L.
Largura de Banda (BW): 18MHz

redetv.com

Ex-Fluminense e Palmeiras, Tuta fecha com Fla-PI para Piauiense 2014

A diretoria do Flamengo-PI confirmou, nesta segunda-feira (13), acerto com o atacante Tuta, ex-Fluminense, Flamengo, Grêmio e Palmeiras. Com contrato de duração de três meses, o jogador vai atuar pelo terceiro clube nordestino na vasta lista de times defendidos pelo medalhão paulista ao longo da carreira.
Tuta Fluminense x Volta Redonda 2005 (Foto: Reuters)Tuta, quando defendia o Fluminense em 2005, é novo reforço do Flamengo-PI 
- Já perdi a conta de quantos clubes defendi, mas por cada um que passei tenho a consciência de que deu tudo de mim. No Flamengo-PI não vai ser diferente. É um desafio novo. Sempre tive um carinho especial pelo Nordeste e estou disposto a fazer gols. Até por que não desaprendi a fazer – brinca o atacante.
Sem data prevista para apresentação, Tuta será a principal referência no ataque do Flamengo-PI na disputa da Copa do Brasil. A Raposa encara, na primeira fase da competição, o Atlético-GO. Embora não tenha mando de campo por ter que cumprir punição da Justiça, o rubro-negro piauiense deposita as esperanças nos pés do veterano atacante para passar de fase.
- Sei que ainda posso render dentro de campo e, enquanto estiver acompanhando os garotos, vou correr dentro de campo. Disposição eu tenho – garante.
Apesar da cabeça está focada na Copa do Brasil, Tuta vai voltar os olhos para o primeiro desafio dele na temporada. Na disputa do Campeonato Piauiense, o atacante vai defender o Flamengo-PI na estreia contra o Cori-Sabbá, dia 25 de janeiro, na cidade de Floriano.

MP pede quebra de sigilo bancário de chefe da Casa Civil do Estado

                                                        foto arialdo pinho
O Ministério Público do Estado (MP-CE) deu entrada em ação cautelar com pedido de quebra do sigilo bancário e fiscal do chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Arialdo Pinho, por supostas irregularidades na concessão de empréstimos consignados concedidos a servidores estaduais.
Foi pedida também a quebra de sigilo das duas empresas acusadas de irregularidades na concessão dos empréstimos, a Administradora de Cartões de Crédito (ABC) e a Promotora de Crédito e Cobranças Extrajudiciais (Promus). O período da quebra de sigilo solicitado na ação vai de 1º de janeiro de 2009 a 23 de dezembro de 2013.
Além disso, foi aplicada multa de 60 mil Ufirces ao banco Bradesco e à Caixa Econômica Federal e multa de 36 mil Ufirces à Promus e à Consultoria em Convergência da Informação Ltda. por infringirem os artigos 6º, 39, 51 e 52 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor. A multa foi aplicada através do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon).
Também foi requerida à Justiça a quebra de sigilo de Bruno Barbosa Borges, Luis Antônio Ribeiro Valadares de Sousa, Paulo Vergilio Facchini, Ricardo Wagner Oliveira Santos, José Henrique Canto Valadares de Souza.
A ação, assinada pelos promotores Ricardo Rocha e Luiz Alcântara, foi impetrada em dezembro e divulgada pelo MP nesta segunda-feira, 13. De acordo com o MP, as investigações apontam “fortes indícios de favorecimento ilícito”.
“Vale destacar que esse é um instrumento de investigação que busca identificar a comprovação ou não da existência dos atos de improbidade administrativa”, explica o órgão.
A assessoria de comunicação da Casa Civil informou que Arialdo está de férias e que ainda está tentando entrar em contato com o secretário para saber se ele vai se pronunciar sobre o assunto.
Para entender
As supostas irregularidades nos consignados foram denunciadas inicialmente pelo deputado estadual Heitor Férrer (PDT) em setembro de 2011. O parlamentar apontou que a Promus, pertencente ao genro de Arialdo Pinho, operava com exclusividade, há dois anos, com empréstimos para servidores estaduais.
Além disso, a empresa é acusada de oferecer taxas de juros cerca de 70% acima do valor praticado no mercado. Heitor classificou o esquema como “engenharia para enriquecer aliados”.
Após o caso ganhar repercussão nacional, o contrato com a ABC foi rompido pelo titular da Secretaria de Planejamento, Eduardo Diogo, que determinou também alterações nas regras para concessão dos empréstimos.
O POVO 

“Cafajeste Music”: mais do que forró ruim, um estilo de vida

Forró Real - Reprodução: Facebook. Homens e mulheres reduzidos a estereótipos desprezíveis.
Forró Real – Reprodução: Facebook. Homens e mulheres reduzidos a estereótipos desprezíveis.
O cantor e compositor David Duarte cunhou a expressão “Cafajeste Music” para definir o forró pasteurizado da atualidade, carregado de exaltações ao consumo de álcool, à misoginia, ao sexo irresponsável e à egolatria. Segundo Duarte, não se trata de uma questão restrita ao campo musical, mas de um fenômeno de amplitude muito maior, que permeia as relações sociais do cotidiano.
Essas considerações foram feitas em dois vídeos onde o cantor, autor de músicas como a belíssima Bússola (uma das minhas preferidas, com participação de Manassés), aborda o tema: “Idiotas Orgânicos” (Hegemonia do Mau Gosto) e “Cafajeste Music” (Muito mais que uma mera disfunção estética). Com efeito, é uma das melhores leituras que já vi sobre a nossa realidade cultural.
A partir dela, cheguei à seguinte pergunta: Como chegamos a tal estado de indigência? Afinal, do Ceará brotaram talentos como Fagner, Belchior, Ednardo, Amelinha, Fausto Nilo e Humberto Teixeira (parceiro de Luiz Gonzaga), autores e intérpretes de canções belíssimas.
Desde o final dos anos 70 e início dos 80 do século passado, portanto, desde a redemocratização do país, os grandes talentos sumiram. Talvez só o sanfoneiro Waldonys, na condição de instrumentista. Depois quase tudo se dissipou na padronização de um modelo que promove a exaltação de uma falsa alegria que tem um quê de histeria. Com o tempo, essa música descartável feita para consumo imediato tornou-se o padrão.
Mesmo os grupos mais famosos desse meio, repaginados com roupas de grife, não escapam da pobreza estética, técnica e moral da “Cafajeste Music”. Exagero? Não, nada disso. Que dizer de uma sociedade que tem referência de sucesso artístico e comercial, e ainda com ares de celebridade fina, algo assim:
Dá um arrepio quando ela sai pedalando
Mas tem uma mão na frente que tá sempre atrapalhando

Acho que ela tem medo do periquito voar
Por isso que ela não para de tampar

E de mulheres – muitas com formação de nível superior – que vibram de emoção ao ouvir o ídolo dizer isso:
Hoje eu pego uma fulera
Em cima da mesa faço ela dançar

Eu tiro tiro a calcinha da boneca
Faço como peteca jogo pra lá e pra cá

Ou de rapazes que têm por modelo de masculinidade quem fala assim:
Sou cabra raparigueiro, gosto de raparigar,
Raparigar é minha sina, nasci pra raparigar.

A festa só fica boa quando chega a rapariga,
E no forró da rapariga todo mundo vai dançar!

Vítimas
Esses foram exemplos colhidos aleatoriamente. Evito o quanto posso essas produções, porque sou atento ao que ouço. Mas não vai aqui nenhum recalque moralista. Pelo contrário. A rebeldia, a sensualidade e o erotismo são estímulos que podem ser encontrados em criações de grande valor na arte, sem vulgaridade ou depreciação de gênero.
Como disse David Duarte em seu vídeo, a questão é que a má qualidade dessas produções (gosto se discute, defende o cantor, no que concordo plenamente) reflete um ambiente social degradado, focado na satisfação pessoal superficial, na arrogância e no desprezo às mulheres. Seu conteúdo não tem nada que sugira alguma elevação espiritual. Nelas, a dor não ensina e o amor não constrói, ficando tudo resumido a álcool e sexo vazio.
Acima, pergunto o que esperar de pessoas que consomem esse material sem filtros. A resposta é simples: não espero nada. Nem cobro. São, em boa medida, vítimas de um cartel de produção musical que aposta nos baixos instintos para ganhar dinheiro. De artistas e intelectuais que se omitem, que evitam debater cultura, em dizer que isso ou aquilo é ruim, por receio de não parecer relativista. E de pais que evitam (ou não querem, ou não sabem) conhecer e conversar sobre o que seus filhos andam vendo, ouvindo e assimilando. A deseducação acaba em noções como as ideias de que a “fuleira” trai por vingança e o “cachaceiro” não perdoa as “raparigas”.
Não é o caso de pregar a censura, que isso é mascarar o problema em vez de enfrentá-lo. Nem de ser contra o forró, ritmo que nos toca por fazer parte da nossa história. Aliás, é uma defesa do forró. Esse modelo que critico aqui me parece algo importado do RAP americano e do Funk carioca, com seus ressentimentos, ostentação e misoginia. Mas isso fica para outro texto.
Também não é nada contra a diversão despretensiosa. Nem tudo pode ser arte de alto nível.  Mas essa condição não pode servir de justificativa para que o culto ao chulo e a hegemonia da mediocridade ocupem todos os espaços da produção cultural, a ponto de matar, por inanição, as manifestações de valor construtivo.
Blog do Wanfil,
por Wanderley Filho

tribunadoceara

Tomar refrigerante é tão perigoso quanto fumar

E por isso as latas deveriam vir com rótulos de alerta sobre o perigo, iguais aos estampados nas embalagens de cigarro. É o que dizem alguns pesquisadores, depois de um novo estudo apontar que beber refrigerante pode causar diabetes do tipo 2.
Quem decidiu investigar a relação entre a doença e o hábito de beber refrigerante foi o pessoal do Imperial College, em Londres. Eles perguntaram a 12 mil pessoas já diagnosticadas com a doença sobre a dieta de cada um – e quantas latinhas de refrigerantes costumavam tomar por dia. Outras 16 mil pessoas, sem diabetes, também foram entrevistadas.
Perceberam uma tendência negativa: tomar 360mL de refrigerante (equivalente a uma lata) por dia aumenta em 22% o risco de ter a doença. E o problema não atinge apenas obesos. Refrigerante faz mal mesmo para pessoas com peso normal – só que nesse caso o risco de ter diabetes do tipo 2 sobe “só” 18%.
“Se existe algum item da nossa dieta que age como o tabaco, este item é o refrigerante [e outras bebidas industrializadas que vêm cheias de açúcar]”, explica Barry Popkin, da Universidade da Carolina do Norte, ao Sunday Times. “Os rótulos dessas bebidas deveriam explicitar a quantidade de açúcar e alertar que o consumo tem de ser limitado”, diz Nick Wareham, um dos autores da pesquisa.
O problema é que o refrigerante parece aumentar a resistência da insulina no organismo. Por mais que a substância esteja presente no corpo, os níveis de açúcar no sangue continuam altos, o que caracteriza a diabetes do tipo 2.
Que perigo, não? Melhor trocar o refrigerante por um suco natural.

Superinteressante