18 de novembro de 2013

Crato divulga primeiros contratados para o Cearense 2014

A maioria dos listados é desconhecida do torcedor, enquanto outros retornam (Foto: Agência Miséria)
A diretoria do Crato divulgou os primeiros jogadores contratados para a disputa do Campeonato Cearense. O Azulão estreia na competição dia 5 de janeiro contra o Ferroviário, clube que anunciou acerto com o técnico Washington Luiz, ex-Barbalha.
 
O início da pré-temporada da equipe Alvi-anil está agendado para o próximo dia 8 de dezembro, quando os jogadores serão submetidos a uma avaliação física e no dia seguinte o clube fará uma apresentação oficial dos atletas e comissão técnica.

Abaixo, confira a lista de jogadores, a maioria ainda desconhecidos do torcedor cratense e que chegam por meio de uma parceria com um empresário e por indicação do técnico Roni Araújo. A direção do Azulão segue negociando outros nomes e espera divulgar nos próximos dias.

Goleiros
: Valdo (ex-Guarani) e Lucas (ex-Barbalha e Crato).
Zagueiros: Diogo Cavalcante (Eco Suzano-SP), Julio Cesar (Eco Suzano-SP), Ricardo (ex-Guarani e Crato), Thiago (estava na Alemanha).
Lateral Direito: Gustavo (Ex-Icasa e Guarani) Daniel Brasil (Eco Suzano-SP) e Raniel (Crato)
Lateral Esquerdo: Natalino (Caririaçu*).
Meias: Anildson Estrela (Maranguape) Lucas Ferreira (Grêmio Osasco-SP) e Túlio (Crato).
Atacantes: Felipe (Caririaçu), Vitinho (Palmeiras B) e Leilson (Bahia).

Robson Roque

Dez atletas da base do Fortaleza iniciam pré-temporada no Pici

Dez atletas vindos das categorias de base do Fortaleza iniciaram a pré-temporada no Pici na tarde desta segunda-feira (18). Eles realizaram um treino físico, sob comando do preparador Roger Gouveia e do auxiliar de preparação física Celso Santos.
Atletas da base do Fortaleza treinaram nesta segunda-feira no Pici (Foto: Divulgação/Site oficial do Fortaleza)Atletas da base do Fortaleza treinaram nesta segunda-feira (Foto: Divulgação/Site oficial do Fortaleza)
Neste início de trabalho, os treinamentos ocorrem diariamente a partir das 15 horas. A pré-temporada oficial está marcada para o dia 2 de dezembro. De acordo com o site oficial do Leão, Walfrido, Romarinho e Edinho conversaram com a diretoria e não viajarão para a Taça São Paulo de Futebol Junior, escolhendo atuar pelo profissional no Campeonato Cearense.
- Estamos pensando em trabalhar forte. Começou a partir de hoje (18) e vamos até o dia 2 de dezembro treinando. Aí começa a pré-temporada com todo mundo. Nós sabemos que a base é muito forte, mas dependemos também de uma força da comissão técnica - comentou Walfrido.
Confira o grupo que fez treinamentos no Pici:
Goleiros: Max Walef e Erivelton
Zagueiros: Max Oliveira e Alan
Laterais: Sidney e Bruno
Volante: Walfrido
Meias: Edinho e Laertes
Atacante: Romarinho
Por Fortaleza, CE

São Raimundo-AM completa 95 anos e Personagens relembram fase de ouro do Tufão da Colina

Se os dois clubes mais antigos do Amazonas - Nacional e Rio Negro - completaram 100 anos em 2013, outra equipe tradicional do estado 'bate à porta' do centenário. Fundado no dia 18 de novembro de 1918, oriundo do Risófolis Clube Recreativo, o São Raimundo - carinhosamente chamado de Tufão - completa 95 anos de existência.
O quadro atual - o Alviceleste amarga um jejum de sete anos -  é distinto daquele vivenciado no período mais vencedor da história do clube, que perdurou até meados dos anos 2000, mas teve início ainda na década de 90. Neste período, a equipe, de coadjuvante, passou a protagonista e representou o futebol amazonense no palco nacional. Foram cinco títulos estaduais, o tricampeonato da Copa Norte, o vice-campeonato da Série C, além de sete temporadas consecutivas na Série B. 
O GLOBOESPORTE.COM/AM entrou em contato com personagens que foram fundamentais para que o São Raimundo saísse do anonimato e alcançasse sua fase de afirmação.
Time do São Raimundo, tricampeão da Copa Norte - 2011 (Foto: Reprodução)Time do São Raimundo, tricampeão da Copa Norte 2001 (Foto: Reprodução)
O idealizador: Ivan Guimarães
Em 1996, Ivan Guimarães, ao lado de Manoel do Carmo, propos ao então presidente do São Raimundo, Orlando Saraiva,  a criação de um departamento autônomo dentro do clube. Com o aval do mandatário e de outros diretores, teve início o projeto que resultaria em um tempo de glórias ao Tufão.
Na época, o clube amargava quase três décadas sem título, sem falar na situação delicada com atraso de salário aos jogadores. O primeiro passo foi a contratação do técnico Aderbal Lana, que havia trabalhado na Arábia Saudita. Num primeiro momento, a base montada foi toda de jogadores do Amazonas e, com o passar dos anos, poucas mudanças foram feitas. O segredo do sucesso? Comprometimento e manter a base da equipe.
Ivan Guimarães (Foto: Adeilson Albuquerque/GLOBOESPORTE.COM)Ivan Guimarães (Foto: Adeilson Albuquerque)
- Foi um trabalho de uma equipe. Éramos eu e o Maneca no departamento autônomo e o Lana no futebol do São Raimundo, mas por trás havia uma diretoria que deixava a gente trabalhar à vontade, não incomodava em nada. Éramos um departamento autônomo, que trabalhava no intuito de dar ao clube visibilidade, e aconteceu. O Lana foi buscando isso. Montamos uma equipe que no início não era tão boa, mas melhoramos no segundo ano e começamos a investir mais. Queríamos buscar espaço, fortalecer o elenco. A base sempre era mantida, fazíamos um ano de contrato com os jogadores - lembra Guimarães.
Durante a trajetória, o São Raimundo conquistou cinco títulos estaduais (97,98,99,04 e 06), foi tricampeão da Copa Norte (99,00 e 01) e conquistou o vice-campeonato da Série C do Campeonato Brasileiro, que levaria a sete anos consecutivos na Segunda Divisão.
- Sozinho a gente não faz nada. Fizemos o que nunca havia sido feito no futebol do Amazonas. Chegamos a Copa Conmebol, em 99. Outro dia li uma declaração que a Ponte Preta, com 113 anos de existência, pela primeira vez figura em uma competição internacional e nós conseguimos isso. Não ficamos com o título, mas terminamos em terceiro e o São Raimundo representou muito bem o Amazonas. Tínhamos que escolher entre o título da Conmebol, que estava em sua última edição, ou lutar pelo acesso a Série B. Nos dedicamos inteiramente e conseguimos o acesso junto com o Fluminense - relembra.
São Raimundo-AM (Foto: Reprodução/Futebol Amazonense)Torcida do São Raimundo comparecia em peso para
apoiar o time(Foto: Reprodução/Futebol Amazonense)
O São Raimundo, entre outros feitos, também se tornou figura constante na Copa do Brasil. Mas o sonho que mais perdurou foi o de chegar a Série A do Campeonato Brasileiro, o que nunca aconteceu.
- O financeiro foi uma das dificuldades. Não temos recursos ou tínhamos recursos como outros clubes. Nós nos bancávamos com passagem, hospedagem, alimentação, o Governo do Estado nos ajudava e tínhamos as arrecadações de jogos. Na época iam 20 ou 30 mil pessoas ao estádio torcer por nós. Faltou investimento, mais recursos para a disputa da Série A - emendou o dirigente, que acredita em uma retomada do futebol local.
- O cenário é propício, em 2014. Nada é longe do impróprio ou do impossível. Tudo é perto com dedicação e aplicação, podemos voltar a ter um time do Amazonas na Série B.
header_na_historia (Foto: arte esporte)
São Raimundo x São Paulo ''O jogo mais marcante à frente do São Raimundo foi contra o São Paulo. Eles tinham uma equipe com Ricardinho, Kaka, Rogério Ceni, Luis Fabiano. Eles vieram completos e nós não estávamos com a dupla de zaga titular. O Lana improvisou nossos defensores, mas conseguimos vencer o São Paulo por 2 a 0, no Vivaldo Lima. Depois fomos goleados no Morumbi, mas o que vale é aquilo que uma dia você fez. Era Copa do Brasil e a nossa torcida saiu maravilhada do estádio'' - Ivan Guimarães.
O capitão do tri: Donizete
Alguns jogadores marcaram a 'fase de ouro' do São Raimundo. Entre eles, Iuna, Doriva, Alberto, Marcos Pezão, Zé Ribite, Guara, Luíca e Delmo. São nomes que, até hoje, estão na memória do torcedor alviceleste, mas um em especial tinha a confiança do técnico Aderbal Lana: o volante Donizete. Nascido em Rio Claro (SP) e revelado pela Ponte Preta, o jogador, hoje aos 42 anos, passou pelo Nacional, porém se firmou com a camisa do Tufão.
Capitão da equipe, Donizete foi o responsável por erguer a taça dos três títulos da Copa Norte: em 99 contra o Sampaio Corrêa (MA), em 2000 diante do Maranhão (MA) e 2001 no triunfo sobre o Paysandu (PA). Ao relembrar da fase delicada que o time atravessava no primeiro ano do projeto - sem títulos e sem salário -, ele acredita que houve uma reviravolta na carreira de todos os jogadores. ''Fomos do inferno ao ceú''. (Veja o vídeo do título conquistado na Copa Norte de 2000).
- A verdade é que fomos do inferno ao céu. Começamos sem condição, sem estrutura, mas nosso grupo era muito bom. Todos tínhamos o mesmo objetivo. Corríamos na busca do objetivo, que era levar o São Raimundo ao lugar mais alto possível. Tudo aconteceu graças ao trabalho e a dedicação dos jogadores e do Lana. Chegamos a Série B, fomos campeões da Copa Norte. Se saímos, naquela época do inferno e chegamos ao céu, hoje, as coisas são um pouco diferentes. É triste olhar para trás e ver que fizemos muita coisa e o clube está há sete anos sem título. Mas eu acho que a nova diretoria, quem sabe, possa fazer o São Raimundo voltar - afirmou.
Donizete São Raimundo  (Foto: Reprodução/Futebol Amazonense)Donizete era o capitão do time (Foto: Reprodução
/Futebol Amazonense)
Donizete enalteceu todo o elenco da época. O ex-jogador, que atualmente trabalha na Escolinha de Futebol do São Raimundo, fez um 'apelo' e pediu que, na inauguração do estádio da Colina, o grupo seja reunido para celebrar a reinauguração no Ismael Benigno. ''Sinto falta daquele tempo. Todos fizeram uma carreira vitoriosa. O desejo é o de voltar no tempo e, honestamente, eu espero que ele volte, mas para o São Raimundo''.
- Naquela época não tinha vaidade. Independente de quem estava jogando, entrava para jogar e se doar pela equipe. Sabíamos que se tivesse um jogador suspenso, com cartão amarelo ou vermelho, iríamos ter que trabalhar dobrado, pois a doação era muito grande. Todos que jogavam, jogavam muito bem. Nosso objetivo era o de vencer.
header_na_historia (Foto: arte esporte)
Tricampeonato da Copa Norte''Não tem como não falar do tricampeonato da Copa Norte, em 99, 2000 e 2001. Foi um feito inesquecível. O São Raimundo era uma equipe lutadora, que sempre pensava em vencer. Joguei todas as seis edições da Copa Norte e consegui três títulos. É um privilégio'' - ex-volante Donizete.
O comandante: Aderbal Lana
Aderbal Lana chegou ao São Raimundo em 1996. Nessa época, o treinador já acumulava em seu currículo passagens por Nacional e Rio Negro - em ambos havia sido campeão estadual. A missão de Lana não era das mais simples.  Assinaria com um time que não gozava de tanto prestígio e que enfrentava um jejum de 31 anos sem título, mas aceitou o desafio. E veio de longe para fazer história, já que havia passado uma temporada na Arábia Saudita.
- Quando vim ao São Raimundo vim de uma escola europeia, pois treinava no exterior.  Quando cheguei no clube, sabia que eles iriam trabalhar da forma como eu queria, ou seja, só uma pessoa mandava, tinham poucas pessoas para falar. Era uma equipe que estava sem crédito e dava para iniciar um trabalho, como eu realmente queria fazer. Tive carta branca do Ivan Guimarães. Comecei fazendo um projeto com jogadores da terra - recorda.
Aderbal Lana técnico (Foto: Adeilson Albuquerque)Aderbal Lana foi o responsável por comandar a equipe do São Raimundo (Foto: Adeilson Albuquerque)










O primeiro título veio logo no ano seguinte. O elenco sofria poucas reformulações e Lana ia adequando as poucas modificações de acordo com o plantel. O resultado foi o tricampeonato Amazonense e o vice-campeonato da Série C. Tudo em um intervalo de três anos. Em 2002, Lana deixou o clube para treinar o Fortaleza (CE), todavia não demorou a retornar. Porém, o desafio era livrar o time do rebaixamento.
- Fomos tricampeões da Copa Norte e subimos da Série B, aí fui embora em 2002, mas voltei pois o São Raimundo estava ameaçado de cair. Recuperamos no segundo turno, mas o time já não era o mesmo, assim como o ambiente do clube. Muita gente dando pitaco, presidente de conselho, etc. No começo não se deu muita importância, mas quando o time começou a dar frutos financeiros aí apareceram muitos - ressalta.
O técnico não hesitou ao afirmar que o grupo era uma família. Segundo ele, isso foi traçado desde o início do planejamento, em uma situação, na luta pelo acesso a Segunda Divisão, deixou isso claro.
São Raimundo-AM (Foto: GLOBOESPORTE.COM)São Raimundo viveu melhor fase no final dos anos 90 e início dos anos 2000 (Foto: GLOBOESPORTE.COM)
- Os jogadores moravam no bairro do São Raimundo, até quem vinha de fora. Tivemos uma época de salários atrasados por três meses e tínhamos um jogo pela frente. Me lembro como se fosse hoje, fui até o campo, me reuni com os jogadores, no meio-campo, e disse: ''Estamos no meio do caminho para o objetivo e a diretoria não tem possibilidade de cumprir o compromisso conosco. Quem quiser continuar pode ficar dentro de campo, quem não quiser pode sair, pois não será julgado. É um direito do trabalhador lutar pelos seus direitos''. Ninguém saiu. Daí, em diante, meu objetivo era colocar o time na 'crista da onda', levar o torcedor ao estádio. Quando conseguimos chegar na Série B, o Ivan (Guimarães) entrou no vestiário e deu a premiação aos jogadores. Doutrinamos aquele elenco e realmente era uma família.
header_na_historia (Foto: arte esporte)
Quadrangular da Série C: ''Foi um momento especial, pois só disputamos dois anos a Série C e chegamos na decisão em 1999, junto com o Fluminense (RJ), com o Naútico (PE) e o Serra (ES). Todos diziam ''esse time chegou onde tinha que chegar'', mas nós focamos no nosso trabalho, ficamos calados. Empatamos com o Fluminense, em Manaus, e vencemos o Naútico duas vezes, aqui e lá no Recife, por 2 a 1. Se perdessemos, eles praticamente aseguravam a classificação, mas nosso time era muito bom e competitivo'' - técnico Aderbal Lana.

Por Manaus

Sport Campina chega à 1ª divisão sem nunca ter vencido uma partida oficial


Chegar à primeira divisão de um campeonato normalmente é fruto de esforço e merecimento. Algo que definitivamente não se aplica ao Paraibano de 2014. O Sport Campina, um dos agraciados com a determinação da CBF em privilegiar o 'critério técnico' jamais ganhou uma partida oficial em sua história.
Jesiniel Ferreira, presidente interino do Sport Campina (Foto: Yordan Cavalcanti / Globoesporte.com/pb)Jesiniel Ferreira, presidente interino do Sport Campina (Foto: Yordan Cavalcanti / Globoesporte.com/pb)
O Carneiro só disputou duas edições da 2ª Divisão. E fez campanhas absolutamente desprezíveis, perdendo todas as partidas que disputou.
Considerando as campanhas de 2012 e 2013, o Sport Campina perdeu os 12 jogos que disputou. Marcou apenas quatro gols e levou nada menos que 48. Tem em seu cartão de visitas goleadas como os 8 a 0 que levou para a Desportiva, e os 6 a 0 que sofreu para Queimadense e Esporte de Patos.
Por isso mesmo, o presidente interino do Sport Campina, Jesiniel Ferreira, considera que disputar a Primeira Divisão pode ser um divisor de águas para o clube.
É motivador. Até por ser o nosso propósito ser um clube formador de jogadores, teremos mais visibilidade agora
Jesiniel Ferreira
presidente interino do Sport Campina
 - É motivador. Até por ser o nosso propósito ser um clube formador de jogadores, teremos mais visibilidade agora - disse.
Mas premiar times que só fazem perder parece ser a sina do Campeonato Paraibano. Em duas ocasiões, 2004 e 2006, a Perilima subiu para a Primeira Divisão com o vice-campeonato da Segundona. Com um detalhe: nos dois anos, apenas dois times participaram. Em 2004, o Time das Sordas subiu mesmo perdendo as duas partidas para o Nacional de Patos por 5 a 0. Em 2006, o algoz foi o Auto Esporte, que venceu por 8 a 0 e 1 a 0. Ou seja, outro caso de time que subiu sem vencer ninguém - e nesse caso, sequer marcar gols.
Por João Pessoa

Ferroviário anuncia seu novo técnico para 2014.


Washington Luis, campeão da Taça Fares Lopes pelo Barbalha, é o novo técnico do Ferroviário.


Aécio quer Joaquim Barbosa como seu vice na disputa presidencial

Divulgação/Ascom/Governo de MG
Divulgação/Ascom/Governo de MG
No mesmo dia que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Minas Gerais, Antonio Anastasia, voltaram a lançar Aécio Neves (MG), como “alternativa” para a Presidência da República, surge a informação de que o senador mineiro quer Joaquim Barbosa na chapa presiidencial.
Segundo publicou o iG, a afinidade entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidenciável tucano pode resultar em uma relação bem maior do que uma simples amizade entre os dois.
Conforme interlocutores de ambos, Aécio sonha em “contar com a colaboração de Barbosa” quer seja como ministro em eventual governo tucano ou mesmo candidato a vice-presidente na disputa do PSDB ao comando do Planalto.
Vale destacar que hoje Barbosa é persona non grata do mais alto nível para o PT. Mineiro como Aécio, o ministro, segundo petistas, agiu e age com imparcialidade no caso do mensalão.
Como juiz, presidente do STF tem até abril para se desincompatibilizar do Supremo e disputar as eleições de 2014.
site do PSDB
site do PSDB
Fontes do Supremo próximas ao presidente da Corte confirmam que existe uma tentativa de aproximação política entre Aécio e Barbosa.
O tucanato, oficialmente, nega qualquer tentativa de aproximação ou namoro entre os dois para levar o nome de Barbosa a uma candidatura a vice de Aécio.
Mas nos últimos dois meses, conforme os próprios tucanos, os encontros entre Aécio e Barbosa têm sido cada vez mais frequentes em jantares e eventos sociais em Brasília.
Do outro lado, algumas fontes tucanas admitem em caráter reservado que um dos poucos nomes já vislumbrados em um eventual governo tucano é o de Barbosa, como um possível ministro da Justiça.
O “lançamento” de Aécio se deu no encontro que o PSDB promoveu nesta segunda-feira em Poços de Caldas (MG) para comemorar os 30 anos do Diretas Já e lançamento do movimento “Federação Já”.
Na ocasião, FHC disse que  “temos a ventania de mudanças”. Dirigindo-se a Aécio, deu o recado ao presidenciável: “O momento é seu, assuma o momento, fale por nós, sem medo, sem meias palavras, de forma simples e direta, fale por nós”.
Voltando à Barbosa:
Questionada sobre a aproximação entre o ministro do STF e Aécio para a disputa em 2014, uma fonte do PSDB ligada à campanha presidencial desconversou afirmando que não era “hora de falar de política”.
“É hora de deixar o presidente Joaquim trabalhar com tranquilidade. Mas ele sem dúvida é um nome certo no nosso projeto de governo”, confessou.
Segundo fontes ligadas ao PSDB, uma tentativa de trazer Barbosa para o ninho tucano responderia a dois grandes objetivos do partido. O primeiro é reforçar o discurso tucano pró-moralidade sem necessariamente bater de frente nas polêmicas sobre o julgamento do mensalão do PT. Com o presidente do STF ao lado de Aécio, o PSDB teria condições de passar uma mensagem popular de que pretende limpar de vez a corrupção no País.
Interlocutores do STF admitem que a decisão de Barbosa de expedir os mandados de prisão dos réus do mensalão em pleno feriado da Proclamação da República reforçaria essa imagem.
O segundo objetivo é de ordem prática: surfar na alta popularidade de Barbosa para alavancar a candidatura de Aécio, algo semelhante ao que aconteceu com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), quando ele conseguiu atrair a ex-senadora Marina Silva para o seu projeto de candidatura presidencial.
O primeiro passo para a aproximação política entre Aécio e Barbosa ocorreu em abril, quando o presidente do STF, mineiro de Paracatu, foi homenageado com a Medalha da Inconfidência, concedida em evento em Ouro Preto, pelo governo de Minas Gerais, que é comandado pelo tucano Antonio Anastasia. Apesar de a homenagem ser distribuída pelo Executivo mineiro, quem comandou a honraria foi Aécio. Na época, o senador tucano negou qualquer conotação política do evento.
Em outubro, Barbosa admitiu pela primeira vez a possibilidade de ser lançado à Presidência da República, mas disse que isso só aconteceria após ele deixar o Supremo. Hoje, o ministro tem 59 anos e já manifestou sua vontade de não ficar na Corte até os 70 anos, data de sua aposentadoria compulsória.
diariodepernambuco

Eleição não ocupa um minuto de minha agenda



O governador Cid Gomes (Pros) disse que quem antecipa o debate eleitoral é a oposição. “Eu tenho de evitar dividir meu tempo com a questão eleitoral. Eleição não ocupa um minuto de minha agenda. Eu tenho é de governar”. A declaração foi feita em entrevista às páginas amarelas da revista Veja desta semana.
Ao comentar sobre as pretensões de Campos em 2014, Cid disse que o governador de Pernambuco não conseguirá viabilizar a candidatura à Presidência da República e que, na hora H, irá abrir mão da cabeça de chapa em favor de Marina Silva. A líder da Rede Sustentabilidade é a “saída honrosa” de Campos, segundo avalia Cid Gomes.
SEGURANÇA
Ao responder sobre os investimentos em Segurança Pública, Cid admitiu que, apesar das ações em infraestrutura técnica e estrutural, os resultados esperados pelo governo não apareceram.
ROUBO
Ainda durante entrevista, Cid Gomes revelou que o desafio permanente dos governantes é enfrentar os esquemas de algumas empresas para superfaturar os contratos, e assim, emperrar obras públicas. E outra: todos, segundo ele, querem roubar o Estado. Cid, porém, não poupou críticas contra políticos, tribunais de contas, órgãos de fiscalizações e empreiteiras que, segundo disse, “só querem tirar um pedaço do Governo do Estado”.
oestadoce

Deputado Cearense gasta toda cota em combustível

Dono do posto em que Salviano abastece todos os meses consta nos registros do Tribunal Superior Eleitoral como financiador da campanha do parlamentar (FOTO: PSD)
Dono do posto em que Salviano abastece todos os meses consta nos registros do Tribunal Superior Eleitoral como financiador da campanha do parlamentar (FOTO: PSD)
Com apenas uma nota fiscal emitida ao mês, deputados federais conseguem usar toda a cota de combustíveis a que têm direito. No Senado, os valores chegam a ultrapassar os R$ 20 mil. Entre os documentos apresentados, estão notas de postos de combustível de parentes dos parlamentares e estabelecimentos que foram doadores em suas campanhas.
Levantamento feito pelo Estado mostra que, no primeiro semestre, dez deputados gastaram até o último centavo a que têm direito. Eles apresentaram apenas uma nota por mês com o valor total da cota, sempre em seus estados de origem, nos mesmos estabelecimentos ou pertencentes ao mesmo dono.
De janeiro a junho, a Câmara dos Deputados gastou R$ 7,8 milhões para reembolsar os gastos de parlamentares com combustíveis e lubrificantes. Cada um tem direito a consumir R$ 4,5 mil mensais para abastecer veículos usados no exercício do cargo.
Nas notas apresentadas pelo deputado Manoel Salviano (PSD-CE), o “desconto” é mais claro. Consta no documento de janeiro, por exemplo, “valor dos produtos: 4.510,45″ e, logo abaixo, o “valor total da nota: 4.500,00″. O dono do posto em que Salviano abastece todos os meses consta nos registros do Tribunal Superior Eleitoral como financiador da campanha do parlamentar.
Mais outro caso
Não é a primeira vez que o deputado Salviano é alvo de denúncias. Em agosto deste ano, o Congresso em Foco apontou que ele gastaria cerca de R$ 14 mil por mês para alugar quatro carros em Juazeiro do Norte, localizado a 493 quilômetros de Fortaleza. Valor integralmente ressarcido pela Câmara, por meio da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o chamado “cotão”. A única exigência feita pela Casa para ressarcir a despesa é que o deputado apresente recibo ou nota fiscal emitida pela empresa que presta o serviço.
Segundo a denúncia, Salviano tem dois contratos com a empresa Resgate Assistência, no total de R$ 11 mil mensais, tendo à sua disposição uma Mercedes Benz e um Chevrolet Cruze. Na página da Receita Federal, aparece como principal atividade da empresa a prestação de serviços de reboque.
Salviano ainda manteria outro contrato com a Juá Rent a Car para o aluguel de dois carros populares. Um dos veículos fica sempre com um de seus assessores, de acordo com informações do próprio deputado. Os valores pagos em 2013, nesse caso, variam em torno de R$ 3 mil mensais.
Mas, em 2011 e 2012, a média das despesas com esses veículos foi de R$ 13 mil. De 2009 a 2013, a locadora já recebeu do parlamentar quase R$ 300 mil. Segundo a declaração prestada à Justiça eleitoral, a cota de Salviano corresponde a R$ 22,7 mil.
Verba
Como deputado pelo Ceará, Salviano pode usar até R$ 35,9 mil para custear despesas do mandato. Além de transporte, que também inclui passagens aéreas e combustíveis, são passíveis de reembolso gastos com alimentação, aluguel e manutenção de escritório político, contratação de consultoria, entre outros. O valor é cumulativo, ou seja, o que não for usado em um mês pode ser gasto em outro, desde que não ultrapasse o total da dotação anual.
Agência Estado e do Congresso em Foco

Ex-jogador da Alemanha morre na guerra da Síria

A guerra na Síria entrou de vez no mundo de futebol. Segundo o jornal alemão Bild publicou neste domingo, o ex-jogador Burak Karan, que defendeu a seleção de base da Alemanha no início do século, morreu em combate no território sírio. O ex-volante abandonou a carreira de atleta para se dedicar a causa jihadista em 2008.

Nascido na Alemanha, mas com família e origem turca, Karan acreditava que precisava lutar por suas crenças na luta contra a Síria. Ele, inclusive, postou um vídeo na internet em que aparece vestido de militar, armado e dizendo que estava indo para o combate em nome de Alá. Casado, ele teria dito que retornaria para a Turquia ao lado de sua esposa e dois filhos, mas preferiu ficar combatendo no Oriente Médio.
Segundo o jornal alemão, Karan teria sido vítima de uma explosão de bomba armada pelos inimigo de guerra. Há suspeita de que Burak Karan fosse ligado à Al-Qaeda, organização fundamentalista islâmica ligada a diversos ataques terroristas, como o ataque ao World Trade Center, no dia 11 de setembro de 2001.
Revelado pelo Aachen, Burak Karan chegou a atuar ao lado de Khedira e Prince-Boateng nas categorias sub-16 e sub-17 da seleção alemã.
 
Agência Futebol Interior

O pedido da torcida foi atendido: Conca está de volta ao Fluminense




Um ídolo é, originalmente, um objeto de adoração que representa uma entidade espiritual ou divina. Alcançar esse patamar, conquistando esse espaço na história de uma instituição e no coração de milhares de pessoas, é um feito que o torna inesquecível, praticamente imortal. Quando o ídolo é humano, sua trajetória é sensível às mesmas mudanças que a de qualquer ser comum, mas o lugar antes conquistado permanece ali, desocupado e possuído por uma lacuna que só se preenche pela sua presença.
Essa ausência é de tamanha angústia que seu nome continua a ecoar por milhares de vozes. Independente da disputa, e até mesmo da vitória e da derrota, o nome desse ídolo continua presente em um pedido gritante e incansável pelo seu retorno. O outro lado do mundo parece distante, mas essa voz apaixonada transpôs as barreiras continentais e tocou um coração que já sentia falta do seu lugar.
Não só como mandatário do clube, mas principalmente como uma das milhares de vozes que desejavam a sua volta, o Presidente Peter Siemsen tornou real o sonho da torcida e concretizou, pessoalmente, o retorno de Darío Conca, um dos maiores ídolos da história do Fluminense.
– É fundamental o retorno de um atleta do nível do Conca, pelo aspecto técnico e por tudo o que representa para a torcida tricolor como ídolo – comemora o presidente.
Em sua primeira passagem pelo clube, Conca chegou no início de 2008 e não demorou a agradar aos tricolores. Com 210 jogos e 40 gols marcados, o meia foi o principal do jogador do Fluminense durante três temporadas seguidas. Com o estilo aguerrido do futebol argentino, Conca participou do vice-campeonato da Copa Libertadores da América logo em seu primeiro ano.
Em 2009, foi o cérebro da equipe que originou o “Time de Guerreiros” e conduziu o Fluminense na arrancada épica para a permanência na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Já em 2010, uma temporada mágica. O Fluminense conquistou o Tricampeonato Brasileiro e o argentino participou de todas as 38 rodadas da competição, sendo eleito ainda o melhor jogador do campeonato.
O próprio Conca tem consciência da importância do Fluminense em sua carreira e revela a sua emoção à torcida em sua primeira declaração nesse retorno.
– Obrigado, presidente, obrigado a cada um que fez parte desta negociação. Também não posso deixar de agradecer ao torcedor por todo esse carinho que vem demonstrando durante esses anos. Fui muito feliz no Fluminense. Quero agradecer por essa volta que vai acontecer no ano que vem. Estou com o pré-contrato assinado e muito feliz por vestir essa camisa que me fez tão bem – afirma Conca, de olho em futuras conquistas com a camisa tricolor:
– Espero voltar e fazer as coisas para o bem do Fluminense e devolver um pouco do que a torcida me proporcionou durante tanto tempo.
fluminense.com.br

São Caetano vence Joinville de virada e ainda segue vivo na Série B









Artilheiro Giancarlo desencanta e marca duas vezes na vitória do clube paulista 
Precisando vencer para evitar o rebaixamento à Série C, o técnico Pintado apostou em nova dupla de ataque, formada por Anderson Pimenta e Giancarlo e escalou Eder e Danilo Bueno no meio-campo. A escalação do treinador surtiu efeito e com dois gols de Giancarlo e um de Anselmo, o São Caetano bateu o Joinville por 3 a 2 e segue vivo contra o rebaixamento na Série B.
A sequência
Pela 37ª rodada da Série B, o São Caetano recebe o América-RN, sábado, às 21 horas, no Anacleto Campanella.

Celso Barros confirma apoio a Peter Siemsen nas eleições do Fluminense

FUTEBOL - Fluminense e UNIMED renovam parceria vitoriosa por mais um ano (Foto: Nelson Perez/FluminenseFC)Celso e Peter se cumprimentam após a recente prorrogação do contrato entre o clube a parceira (Foto: Nelson Perez/FluminenseFC)
Faltam apenas cinco dias para as eleições presidenciais do Fluminense e, aos poucos, o clima político começa a tomar conta das Laranjeiras. Nesta segunda-feira, o presidente da Unimed, Celso Barros declarou seu apoio a Peter Siemsen, atual mandatário do Tricolor e candidato à reeleição no pleito do próximo sábado. O advogado terá como adversário o ex-jogador Deley, que defendeu o clube na década de 80.
- Manifesto minha posição de apoiar o Peter Siemsen porque vi nesses três anos uma enorme vontade do presidente em resolver a situação econômica e financeira do clube, que estava muito grave. Sabemos que em três anos não daria para resolver, mas é um caminho, um modelo para seguir dentro do clube - resumiu Celso.
De acordo com suas próprias palavras, o presidente da Unimed justificou o apoio a Peter "para tornar o Fluminense cada vez mais forte". Além de ressaltar o primeiro mandato do advogado, Celso também citou os resultados no futebol, como os títulos conquistados em 2012 e a quinta colocação na última Libertadores.
- No futebol também tivemos resultados interessantes. Fomos campeões do Estadual e do Brasileiro em 2012, ficamos em quinto lugar na Libertadores deste ano, resultado que as vezes não é tão valorizado, mas extremamente importante. Esse ano, evidentemente, não está sendo fácil, mas com o resultado contra o São Paulo estamos nos afastando desta situação complicada. Independente disso, o meu apoio é para o presidente Peter Siemsen, para tornar o Fluminense cada vez mais forte - finalizou.
Peter Siemsen e Deley se enfrentam nas eleições presidenciais do Fluminense no próximo sábado, das 9h às 18h, nas Laranjeiras. Segundo informações do clube, cerca de oito mil sócios estão aptos a votar.
Por Rio de Janeiro

PMDB aposta em nomes de peso em 2014

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O PMDB trabalha com alguns nomes de peso para reforçar sua presença na Assembleia Legislativa. Na lista, aparece o ex-prefeito de Iguatu, Agenor Neto, que, quando gestor desse município, registrou aprovação superior a 80% de acordo com o Ibope.
Agenor evita comentar prognósticos 2014, mas garante estar trabalhando para obter boa votação, sem aquela de estar entre os mais votados no Estado. Ele circula por várias regiões, testando grau de receptividade quanto ao seu nome.
No último fim de semana, Agenor esteve no Festival Internacional do Camarão da Costa Negra, atendendo a convite do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB), com quem deve fechar dobradinha na Região do Acaraú.

Ex-jogador da seleção brasileira vira morador de rua em Lisboa

Perivaldo Lúcio Dantas ficou famoso como Peri da Pituba. Ele fez parte do histórico time de 82, com Falcão, Zico e Sócrates. (Foto: Reprodução/Fantástico/TV Globo)
Um homem caminha pela rua, se aproxima de latas de lixo e recolhe peças de roupa. Encontra um casaco e veste ali mesmo, no meio da rua. Pouca gente poderia imaginar que esse homem já vestiu a camisa amarela da seleção brasileira.

Perivaldo Lúcio Dantas ficou famoso como Peri da Pituba. Ganhou projeção nacional no Bahia, no final da década de 70. Foi lateral direito do Botafogo, passou pelo Palmeiras de Telê Santana, que o convocou para a seleção em 81. Fez parte do histórico time de 82, com Falcão, Zico, Sócrates. Contra a Tchecoslováquia, salvou um gol.

Depois de muitas lesões, Perivaldo desapareceu das notícias. Trinta anos depois, o Fantástico encontrou Perivaldo pelas ruas de Lisboa.

Depois que parou de jogar futebol no Brasil, no Bangu, em meados dos anos 80, pouco se sabe da vida de Perivaldo. Ele diz que foi para a Coreia, na Ásia, e depois veio para Portugal. O Fantástico procurou a Federação Portuguesa de Futebol e a informação oficial é de que não há registro de nenhum jogador brasileiro chamado Perivaldo Lúcio Dantas.

Mas na Feira da Ladra, em Lisboa, é fácil achar Perivaldo vendendo sua mercadoria.“Vamos embora, compadre. Aqui, o que é bom aqui. Se quiser coisa boa, está aqui na banca do Peri da Pituba”, anuncia o ex-jogador.

Perivaldo tinha fama de ser um jogador carismático e, mesmo Feira da Ladra, ele continua extrovertido. “Sete e sete são catorze, três vezes sete é 21. Tenho sete amores no mundo, mas não caso com nenhum. Paranauê, paranauê, Paraná”, brinca ele.

Perivaldo diz que vive da venda de peças de roupa. “Você não viu que os cara me chamou de Grifalvo? Mistura de grife com Perivaldo?”, conta para equipe do Fantástico.

Fantástico: Eu estou vendo que você tem dificuldade de vender algumas coisas. O comércio não está bom aqui na feira...
Perivaldo: Como agora está chegando o inverno, agora, eu preciso arrumar uma nova coleção.
Fantástico: E onde você arranja as coisas para vender aqui?
Perivaldo: Tem as lojas de saldo. Você começa a comprar, investir. Dá para se ganhar um bom dinheiro.

Mais tarde, à noite, encontramos o lugar onde Perivaldo dorme. O Fantástico descobriu que Perivaldo, um ex-jogador do Bangu, do Palmeiras, do Botafogo e da seleção brasileira, hoje é um morador de rua em Lisboa.

Perivaldo lembra dos tempos mais confortáveis, em que tinha artigos de luxo.

Perivaldo: Tive um bom relógio, que era um Rolex, que custou para mim agora uns 70 mil euros. Em joia, eu tinha para mais de 200 mil euros. Foi tudo que o dinheiro foi acabando”. 
Fantástico: Aí você foi vendendo, foi vendendo...
Perivaldo: Eu tinha uma casa, uma casa que eu vendi, praticamente vale em dinheiro português uns 300, 400 mil euros.
Fantástico: Aqui em Portugal?
Perivaldo: Não. Tinha lá no Brasil. Era muito dinheiro. As minhas luvas chegaram a 100 mil dólares por dois anos. Não cumpri. Só fiquei lá 8 meses, 9 meses. Me deu vontade de vir embora, larguei tudo. Foi assim a minha atrapalhação. Eu me prejudiquei a mim mesmo.

“Quando eu cheguei na seleção brasileira, Zico e Junior foram um dos meus maiores amigos, que me deram mais apoio”, confessa Perivaldo.

“A gente fica muito chateado. Ele era um cara muito engraçado, que adorava pegar no pé dos companheiros. Tava sempre brincando. A gente só espera que ele possa ter força, como ele tinha quando ele jogava, para poder sair dessa situação”, conta o comentarista Júnior.

Fantástico: Por que você está com essa ideia de voltar para o Brasil? Deixar Portugal?
Perivaldo: Sinto muitas saudades da minha mulher também, da Virgínia, dos meus filhos. Os meus netos sempre estão me cobrando. Meu avô dali, meu avô daqui.

“Temos que abraçar o Perivaldo. É um atleta que teve história no Brasil, está numa terra distante. Se a questão for ele voltar para o Brasil, vamos patrocinar a volta dele”, promete Alfredo Sampaio, vice-presidente da Federação Nacional dos Atletas de Futebol.

Espalhando alegria pelas ruas de Lisboa, Perivaldo espera pela volta ao Brasil.

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