11 de fevereiro de 2018

Nomes ‘novos’ ameaçam reeleição de deputados

Sérgio Aguiar (PDT) diz que algumas lideranças têm incomodado parlamentares Foto: José Leomar
Deputados da atual legislatura, para além da preocupação com as mudanças na legislação eleitoral e a crise política, estão receosos com nomes de pré-candidatos à disputa de outubro que despontam como favoritos ao pleito eleitoral. Uma dezena de neófitos e outros de longa carreira política devem postular um dos 46 assentos da Assembleia Legislativa, o que tem feito com que parlamentares fiquem preocupados, principalmente, com espaços que podem perder em seus colégios eleitorais.
A reclamação feita no ano passado por alguns governistas quanto à “invasão” de suas cidades por parte de secretários do Governo Camilo Santana (PT) foi motivada, justamente, por receio de que as incursões dos gestores prejudicassem a reeleição de parlamentares. A principal crítica de deputados entrevistados pelo Diário do Nordeste diz respeito ao modo como suas bases estão sendo utilizadas por postulantes à Assembleia, que estariam se apropriando da máquina pública para propagarem suas eventuais candidaturas.
Nos corredores da Assembleia, alguns nomes são dados como certos na disputa, inclusive com chances reais de eleição. A irmã do ex-governador Cid Gomes, Lia Gomes, tem sido citada como postulante forte, assim como o filho do ex-deputado estadual Welington Landim, o ex-prefeito de Brejo Santo, Guilherme Landim, o secretário do Governo do Estado Fernando Santana, o chefe de gabinete do prefeito Roberto Cláudio, Queiroz Filho, e o presidente da Câmara Municipal, Salmito Filho.
Outros vários nomes são citados constantemente nas rodas de conversas dos deputados no plenário da Assembleia Legislativa. Eles incluem o ex-prefeito do Município de Juazeiro do Norte, Raimundo Antônio de Macêdo, o “Raimundão” (MDB); o ex-prefeito de Granja, Romeu Aldigueri; além da ex-prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar (PSD); da esposa do prefeito de Caucaia, Naumi Amorim (PMB), Érica Amorim (PSD); e, mais recentemente, o vereador de Fortaleza Soldado Noelio (PR), que receberá o apoio de Capitão Wagner (PR) para ocupar vaga na Casa.
Câmara
Além de Wagner, os deputados Rachel Marques (PT) e Robério Monteiro (PDT) estão se articulando para serem candidatos a deputado federal. Já o presidente do Legislativo, assim como em 2014, é estimulado por seus pares a viabilizar uma candidatura majoritária. Diante disso, o cargo de vice-governador tem sido sondado pelos governistas.
Para o segundo-secretário da Assembleia, deputado João Jaime (DEM), a maior preocupação dos candidatos à reeleição é de que a disputa deixe de ser igualitária por influência de forças externas. “Não tenho preocupação com novos candidatos, o problema é quando um secretário utiliza a Secretaria para fazer uso político e se beneficiar em detrimento de outro candidato da base”, reclamou.
Walter Cavalcante (PP), que acredita em uma renovação de 50% na Casa, afirmou que não vê problemas em novas lideranças políticas se colocarem para a disputa. Ele sustenta, porém, que aqueles que atuaram de forma eficiente em seus mandatos serão reconduzidos ao cargo.
Segundo levantamento do Diário, todos os 46 deputados disputarão algum cargo eletivo neste ano. Renato Roseno (PSOL) e Mário Hélio (PDT) chegaram a dizer que não tentariam reeleição, mas já voltaram atrás na decisão. Para o pedetista José Sarto, o rearranjo é natural, ainda que cause algum incômodo, visto que há divisões de apoiamento em alguns municípios. Ele aposta em uma renovação de 60% ou mais na Casa.
Sérgio Aguiar (PDT) confirmou que o fato de nomes de fora do Legislativo estarem se fortalecendo como lideranças têm incomodado parlamentares. “Creio que temos uma dezena de novos nomes que estarão figurando nas cadeiras do Parlamento a partir de 2019. Podemos chegar ao número de 32 reeleitos e umas 14 caras novas”, disse ele, que aposta em renovação menor do que a do pleito de 2014.

Por Miguel Martins para o Blog do Edison Silva
Com informações do Diário do Nordeste

Se a inflação caiu, por que o gás de cozinha e a gasolina subiram tanto no Brasil?

preço do botijão de gás
Pesquisar preços antes de fazer qualquer tipo de compra é rotina há tempos na vida da dona casa Maria Abreu, de 69 anos, que ganha um salário mínimo (954 reais) de aposentadoria. Nos últimos meses, no entanto, um item tem frustrado sua buscas por ofertas baratas: o gás de cozinha. "Em outubro eu ainda conseguia achar um botijão de gás por 53 reais, mas esta semana já tive que pagar mais de 70 reais e em um dos lugares mais baratos da região. Tem gente pagando até 100 reais no botijão", conta Maria que mora com a família no distrito de Pirituba, na zona Noroeste de São Paulo. Geralmente, a aposentada compra dois botijões de 13kg por mês já que, além de preparar as refeições em casa para mais quatro pessoas, ela precisa cozinhar o milho que usa nas pamonhas que vende para ganhar um dinheiro extra. "A verdade é que ficou bem pesado, mas não posso ficar sem", conta Maria que atualmente tem 14,5% do seu orçamento comprometido para pagar apenas o gás de cozinha.
O preço do botijão de gás é um dos custos domésticos que mais aumentaram no último ano. De junho a dezembro, a alta do preço foi de quase 20% para o consumidor final, segundo estimativa do sindicato dos revendedores.  O número é quase oito vezes maior que a inflação no período, de 2,5%, medida pelo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). E não foram poucas as pessoas que sentiram, assim como Maria, a alta pesar no bolso. Hoje o gás liquefeito de petróleo (GLP, popularmente conhecido como gás de cozinha) é o combustível mais utilizado nas casas brasileiras - mensalmente são comercializados 35 milhões de botijões no país. Em dezembro, uma pesquisa Datafolha, mostrou que dois terços da população do Brasil consideravam que a alta do gás compromete muito o orçamento familiar.
A disparada no preço do gás, na contramão da queda da inflação, pode ser explicada pela nova fórmula utilizada pela Petrobras (única fornecedora do produto) para definir o valor do GLP na refinaria. Desde o segundo semestre do ano passado, ela passou a aplicar correções mensais no produto acompanhando o mercado internacional. A escalada da cotação do produto, que subiu quase 70% nas refinarias, fez a Petrobras revisar sua política no início deste ano. Ela continua tendo como referência o mercado internacional, mas os ajustes de preços passam a ser trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 5 do início de cada trimestre. Segundo a petroleira, o gás ficou 5% mais barato a partir de janeiro, mas ressaltou que a redução para o consumidor depende das distribuidoras e dos revendedores. O que não foi confirmado no mês passado. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio do botijão no Brasil saltou de 66,53 reais em dezembro para 67,31 reais em janeiro.
Assim como o gás, a gasolina foi outro combustível que disparou com o aumento do brent, já que a Petrobras também aplica nela uma política de paridade internacional desde julho. Com a nova metodologia, o preço da gasolina comercializado nas refinarias acumula alta de 21,66% desde então. O preço médio do litro para o consumidor brasileiro é de 4,22 reais atualmente, mas não são poucos os postos que já vendem a gasolina acima dos cinco reais.
Na avaliação do economista Heron do Carmo, ainda que a inflação esteja em trajetória de queda, e em janeiro tenha subido apenas 0,29%, o menor índice para os meses de janeiro desde a criação do Plano Real, o aumento desses dois itens importantes de consumo, que pesam para a classe baixa e média, dão a sensação que os preços não param de subir e que não há alívio no ritmo desse aumento. "É natural que as pessoas prestem atenção para o que está subindo. Mas tem muitas coisas caindo, como o aluguel e os alimentos. A percepção das pessoas é bastante seletiva", explica.
O economista ressalta também que a forte recessão que o país atravessou nos últimos anos reduziu de forma significativa a renda da população brasileira, cerca de 10%, o que dificulta a percepção da queda da inflação. No acumulado dos últimos doze meses, o IPCA desceu para 2,86%, ficando abaixo dos 2,95% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, segundo dados publicados nesta quinta-feira pelo IBGE. A inflação paras as famílias mais pobres foi ainda menor e recuou para o menor nível da historia. O indicador  que mede a variação de preços para esse grupo ficou em 2,07%. "A queda no ritmo do aumento dos preços, no entanto, foi acompanhada por uma crise, que tirou a renda da população. Por isso o efeito do recuo da inflação não é fácil de ser sentido. Não conseguimos isolar uma coisa da outra, sentimos o conjunto da ópera", explica do Carmo.
Se a inflação caiu, por que o gás de cozinha e a gasolina subiram tanto no Brasil?
FONTE: ANP
Composição do preço do botijão de gás (13kg)

Logística e impostos também encarecem produto

Ainda que o valor da refinaria dite grande parte da alta do gás, o preço do botijão é formado por outros componentes que também são responsáveis pelas variações do valor do produto. Além do preço do produtor, é preciso levar em conta os impostos (ICMS/CIDE/PIS/Confins) e a margem das distribuidoras e revendedoras. "O custo da logística tem um peso importante na formação do preço, uma vez que se trata de um produto entregue porta a porta", explica Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás.
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é o que tem maior peso na venda do gás. "Como alguns estados tem um ICMS mais caro é comum que haja uma variação também entre as regiões do país. A questão é quem mais sofre com essas variações, são os mais pobres que têm seu orçamento bastante comprometido", diz Fábio Gallo, professor de Finanças da FGV. Na última semana, o preço máximo do botijão de gás encontrado no país foi em Mato Grosso, onde o produto foi vendido a 120 reais. Já o mínimo foi registro na Bahia, com um valor de 45 reais. Ainda segundo Gallo, os preços mais baixos geralmente estão em regiões mais populosas onde há mais revendedores e, logo, mais concorrência.
"Apesar de estarmos atravessando um momento de aumento do preço do petróleo e derivados, a política da Petrobras hoje é mais saudável do ponto de vista empresarial, já que durante o Governo de Dilma Rousseff os preços ficara abaixo do mercado internacional, gerando um prejuízo grande a estatal, mas sobra para o consumidor", explica. No mandato da presidenta petista, os preços administrados - combustíveis e energia elétrica, principalmente - foram controlados artificialmente para segurar a inflação. A medida foi duramente criticada e acabou gerando depois um tarifaço, levando a inflação brasilira a dois dígitos em um grave momento de crise econômica.
Ainda segundo Gallo, como o preço do petróleo e seus derivados varia de acordo com a cotação de outros mercados, algumas vezes o produto vai subir bem acima da inflação e, às vezes, abaixo. No último ano, a turbulência no Oriente Médio acelerou a escalada do preço de petróleo, o que gerou tamanho aumento nos preços da gasolina e do gás.
Por Heloisa Mendonça
Com informações do Jornal El País

A família que governa a Coreia do Norte há 70 anos

Sul-coreanos assistem em uma televisão a imagens do líder norte-coreano Kim Jong-un e sua irmã Kim Yo Jong.Sul-coreanos assistem em uma televisão a imagens do líder norte-coreano Kim Jong-un e sua irmã Kim Yo Jong.  AP
Multicolorida como a saga dos Buendía em Cem anos de solidão, sangrenta como um drama shakespeariano e cheia de revelações chocantes, amantes ocultas e filhos secretos como nas novelas de TV mais mirabolantes: a dinastia Kim, que governa a Coreia do Norte desde a fundação deste Estado, é tão onipotente em seu país quanto misteriosa e cheia dos vazios deixados por familiares executados ou caídos em desgraça.
O atual líder supremo, Kim Jong-un, terceiro governante da família à frente da República Democrática Popular da Coreia — o homem oficial do país — tem 34 anos e está há apenas seis no poder. Mas nesse tempo demonstrou ser tão implacável quanto seus predecessores: para se garantir no poder, não duvidou em ordenar a execução de seu tio e oponente político, Jang Song-thaek. Seu meio-irmão mais velho, Kim Jong-nam, foi assassinado em fevereiro do ano passado com um agente químico na Malásia, entre rumores de que era percebido pelo irmão como potencial ameaça contra o regime.
Seu avô, Kim Il-sung, com quem se parece fisicamente e com quem tenta parecer cada vez mais em comportamento e aspecto para ter mais popularidade, foi o líder eleito pela União Soviética para fundar esse estado há 70 anos.
Até sua morte em 1994, o Eterno Líder assentou as bases de um país de linhas stalinistas, quase isolado do resto do mundo e onde o culto à personalidade se tornou uma religião. Mas a relativa prosperidade de então — a Coreia do Norte, onde ficava a maior parte da indústria antes da guerra (1950-1953), chegou a superar o sul em desenvolvimento econômico — faz com que sua época seja lembrada na Coreia do Norte como uma fase de ouro.
O fundador da dinastia foi sucedido por seu filho Kim Jong-il, nascido em 1941 e fruto do casamento com a guerrilheira Kim Jong-suk, falecida em 1949 e que lhe deu outros dois filhos, Kim Man-il e a primeira irmãzíssima Kim Kyong-hui. O Eterno Líder tinha se casado em segundas núpcias com Kim Song Ae, com quem teve pelo menos três outros filhos.
Kim Jong-il logo demonstrou que seria um governante tão impiedoso quando seu pai, e muito mais excêntrico do que ele. Durante sua época ocorreu uma das maiores catástrofes da curta história deste país, a fome que o regime conhece como “Árdua Marcha” (1994-1998) e na qual morreram centenas de milhares de pessoas. Da vida deste amante do cinema e diretor frustrado, proprietário de uma coleção de carros de luxo, se desconhecem com exatidão muitos detalhes, incluído o lugar e o momento de seu nascimento: a mitologia oficial o faz chegar ao mundo sob um duplo arco-íris no monte Paektu, a mais sagrada das montanhas coreanas, em 1941.
Não está claro tampouco exatamente o número de suas consortes. Com a atriz Song Hye-rim, estrela do cinema norte-coreano, teve Kim Jong-nam, e com sua primeira esposa, Kim Young-suk, seu filho Kim Sul-song. Mas Ko Young-hui, atriz nascida no Japão de pai coreano e mãe nipônica, é que foi a primeira dama “de fato” durante essa fase. A mãe de Kim Jong-un e Kim Yo-jong deu ao “Querido Líder” outro filho, Kim Jong-chol. Mais velho dos três irmãos, o herdeiro aparente durante alguns anos foi descartado por seu pai, que o considerava “afeminado” demais. Jong-chol é, segundo contaram alguns desertores, um bom guitarrista e amante da música de Eric Clapton.
Kim Kyong-hui, a irmã do Querido Líder, foi durante o mandato de seu irmão uma mulher de enorme influência, e apoiou a chegada ao poder de seu sobrinho Kim Jong-un. Mas a execução de seu marido, Jang Song-thaek, a mantém afastada da política desde 2013.
Jang Song-Thaek, vice-presidente da Comissão de Defesa Nacional, foi durante anos o “número dois” do regime e, ao que parece, se encarregava do governo quando Kim Jong-il estava doente. Mas seu comando se prolongou por apenas um ano, uma vez que o Brilhante Camarada ganhou destaque com a morte de seu pai em 2011. Em 2013, e entre rumores de que planejava um golpe de Estado, foi preso de forma espetacular durante uma reunião de líderes e executado poucos dias depois.
Sorte semelhante teve Kim Jong-nam, morto no aeroporto de Kuala Lumpur depois que dois jovens aspergiram um produto em seu rosto que os médicos identificaram como agente V, uma arma química. Esta “ovelha negra” do regime era o suposto herdeiro de seu pai, antes de cair em desgraça depois de uma viagem ao Japão e de ser enviado ao exílio. O homem que criticou em público que Kim Jong-un sucedesse seu pai,deixa, por sua vez, um filho, Kim Han-sol, nascido em 1995, educado fora da Coreia do Norte e que depois da morte de seu pai também manifestou temor por sua própria vida.
Muito menos perigo corre Kim Yo-jong, a irmãzíssima do regime e grande confidente de seu irmão, com quem é visto em várias ocasiões. Subdiretora do departamento de propaganda do regime, é a encarregada da imagem de seu irmão.
A outra mulher na vida do líder supremo é sua esposa, Ri Sol-ju. Apesar de o regime não ter fornecido informações sobre ela, apareceu em diversos atos ao lado do marido, geralmente em tailleurs elegantes de corte ocidental. Desapareceu da vista pública pelo menos em três ocasiões, o que os serviços secretos sul-coreanos consideram que coincide com momentos de gravidez. Dennis Rodman, excêntrico ex-jogador de basquete da NBA, que foi visto com as autoridades do regime em várias ocasiões desde sua primeira viagem a Pyongyang em 2013, revelou que o líder supremo e sua esposa são pais de uma menina chamada Ju-ae.
Por Macarena Liy
Seul
Com informações do Jornal El País

Ceará vence, assume vice-liderança e está a um passo da próxima fase do Cearense

Ceará vence e está praticamente na próxima fase do estadual (Foto: Lucas Moraes/CearaSC.com)
Neste sábado, o Ceará recebeu o Horizonte pelo Campeonato Cearense, no Castelão, e venceu por 2 a 1. A equipe, que venceu o Fortaleza na última rodada por 2 a 0, manteve a boa fase e chega ao seu terceiro triunfo seguido. O placar poderia ter sido mais elástico, mas o goleiro adversário brilhou e fez brilhantes defesas na partida.
O time mandante começou atacando e já aos 3 minutos levou perigo ao adversário. Após cobrança de lateral, o atacante Arthur desviou e Douglas Coutinho, de cabeça, quase marca o gol.
Aos 19 da primeira etapa, o Ceará assustou mais uma vez. Roberto cruzou para o atacante Arthur, que cabeceou, mas o goleiro adversário, Gustavo Alves, fez excelente defesa.
Mas quem abriu o placar foi a equipe visitante, aos 32 minutos do primeiro tempo. Erivélton cruzou rasteiro para Danilo Itaporanga, que escorou e marcou o gol.
O Ceará tentou a reação com belo chute de fora de área de Roberto, aos 43 minutos, mas o goleiro adversário fez ótima defesa.
Três minutos depois, o meia Pio arriscou de fora da área, mas Gustavo Alves realizou mais uma excelente intervenção.
No primeiro minuto da etapa final, a equipe da casa chegou com Roberto, que invadiu a área e chutou forte. O goleiro do Horizonte espalmou, Arthur chutou novamente, mas a zaga afastou.
Depois de tanto insistir, o gol de empate do Ceará saiu aos 17 minutos. Após cobrança de escanteio, o atacante Douglas Coutinho aproveitou vacilo da zaga adversária e chutou para o fundo das redes.
A virada veio aos 25 minutos do segundo tempo, com Felipe Azevedo. Após mais um cobrança de escanteio, o atacante acerta um lindo chute e marca o gol que coloca em vantagem o Vovô.
Com esse a vitória, a equipe comandada por Marcelo Chamusca chega ao segundo lugar e está perto da próxima fase da competição. Já o Horizonte, dirigido por Marcelo Vilar, perde pela segunda vez consecutiva, permanece na sétima colocação e praticamente se despede das chances de avançar.
A próxima partida do Ceará será nesta quinta pela Copa do Nordeste contra o Sampaio Corrêa, às 22h45 (de Brasília), no Castelão-MA. Já o Horizonte visita o Uniclinic no próximo sábado pelo Cearense, às 17h00 (de Brasília), no Presidente Vargas.
Com informações da Gazeta Esportiva

Fortaleza vence o Guarani de Juazeiro e se classifica para próxima fase do Cearense

Fortaleza de Ceni está classificado para a próxima fase do estadual (Foto: Divulgação)
Fortaleza visitou o Guarani de Juazeiro pelo Campeonato Cearense neste sábado, no Romeirão, e venceu por 4 a 0. A equipe se recuperou da derrota por 2 a 0 para o Ceará na última rodada e se classificou para a próxima fase do estadual.
O time de Fortaleza quase fez o primeiro aos 3 minutos de jogo com Léo Natel. O atacante chutou de fora da área e o goleiro David realizou boa defesa.
A equipe visitante abriu o placar aos 20 minutos da primeira etapa com o meia Tinga. Após cruzamento do lateral Leonan, o meia subiu livre e marcou de cabeça.
O segundo veio aos 24 do primeiro tempo novamente com Tinga. Léo Natel fez uma boa jogada pela lateral e cruzou para o meia, que chutou forte para o fundo das redes e ampliou o marcador.
Pouco mais de dez minutos depois, o Leão quase marcou com Leonan. Em mais um chute de fora da área, o lateral arriscou e o goleiro David fez boa defesa.
Já aos 14 da etapa final, o Fortaleza fez o terceiro com Léo Natel. O atacante roubou a bola do zagueiro do Bugre e fez mais um gol.
O primeiro chute dos donos da casa veio apenas aos 18 do segundo tempo em cobrança de falta de Jean Bala. Um chute forte de fora do jogador foi espalmado por Marcelo Boeck.
Para fechar o placar, a equipe marcou mais um aos 34 minutos com Leonan. O lateral recebeu um bom passe de Wesley e finalizou no ângulo.
Antes desse jogo, o Guaraju passou por uma mudança no banco de reservas: demitiu o técnico Filinto Holanda e recontratou um velho conhecido da torcida, Washington Luis. Ele foi demitido no final do ano passado, após não chegar a um acordo financeiro com a diretoria. O comandante teve ótimos resultados em 2017: foi semifinalista do estadual, campeão do interior e classificou a equipe para o Brasileiro Série D da atual temporada.
Com esse resultado, a equipe do técnico Rogério Ceni continua da liderança e se classifica para a seguinte fase da competição, já o Bugre, perde a terceira seguida e se aproxima cada vez mais da zona de rebaixamento.
A próxima partida do Fortaleza será nesto próximo sábado contra o Floresta pelo Cearense, às 19h00 (de Brasília), no Castelão. Já a equipe de Juazeiro visita o Ferroviário no próximo domingo, às 17h00 (de Brasília), no Raimundão.
Com informações da Gazeta Esportiva

Açudes do Ceará estão com 6% da capacidade de armazenamento

Seis anos de estiagem no Ceará levaram açudes à mais baixa reserva de água (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Seis anos de estiagem no Ceará levaram açudes à mais baixa reserva de água (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

Os 155 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) têm volume de água de 6,63%. Os reservatórios do estado têm capacidade total de armazenamento de 18,63 bilhões m³.

Atualmente, o volume de água das bacias está distribuído: Litoral (35,32%), Alto Jaguaribe (5,89%), Coreaú (52,42%), Metropolitanas (14,02%), Serra da Ibiapaba (18,40%), Médio Jaguaribe (1,99%), Salgado (8,42%), Acaraú (16,16%), Banabuiú (2,19%), Sertões de Crateús (0,21%), Curu (9,06%) e Baixo Jaguaribe (0,94%).

No ano de 2018 foi registrado um aporte total de 44,53 milhões m³. No dia 9 de fevereiro, o aporte foi 1,80 milhão m³. Foram registrados aportes em 38 açudes, destacando-se os açudes Angicos, Ayres de Sousa, Banabuiú, Edson Queiroz e Jaburu.

A criação do Açude Castanhão propiciou muitos benefícios para a população cearense (Foto: Gioras Xerez/G1 Ceará)
A criação do Açude Castanhão propiciou muitos benefícios para a população cearense (Foto: Gioras Xerez/G1 Ceará)

Castanhão em situação crítica

O maior açude do país, o Castanhão, segue sem aumento no seu volume de água. O reservatório tem 2,16% da sua capacidade máxima. O açude chegou ao volume morto pela primeira vez em dezembro do ano passado.

Apesar da situação crítica, o Governo do Estado do Ceará afirma que a Grande Fortaleza, que recebe água do Castanhão, não corre risco de ficar sem água nos próximos meses.

Com informações do G1 CE