28 de fevereiro de 2015

Contas de luz sobem, em média, 23,4% no país a partir de segunda

As contas de luz no Brasil vão aumentar, em média, 23,4% a partir da próxima segunda-feira (2), quando começa a vigorar a revisão extraordinária aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (27).

Para os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a alta vai ser de 28,7%, na média, 4,5 vezes maior que a aplicada para aqueles que vivem em estados do Norte e Nordeste, que será de 5,5%, também na média.

Essa diferença ocorre porque os consumidores das três primeiras regiões terão mais custos para cobrir com essa revisão extraordinária. Um exemplo é a energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu, que atende a todo o país e foi reajustada em quase 50% em 2015, mas que é repassada apenas às contas de luz de moradores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Ao todo, a Aneel autorizou o reajuste das tarifas de 58 das 63 distribuidoras de energia do país. Os cerca de 1,2 milhão de consumidores da AES Sul, que atende em 118 cidades do Rio Grande do Sul, terão o maior reajuste, de 39,5%.

Entre as maiores distribuidoras, os mais altos serão da Copel (36,4%), que atende a clientes no Paraná, da Eletropaulo (31,9%), que atua em São Paulo, e da Cemig (28,8%), que atende a consumidores de Minas Gerais. Veja, abaixo, lista das distribuidoras e respectivo reajuste.

Clientes de quatro distribuidoras não serão atingidos pelo reajuste extra das contas de luz. Os da CEA, do Amapá, porque a empresa não pediu à Aneel a revisão extraordinária. Já os da Amazonas Energia (AM), Boa Vista e CERR (RR), estão livres porque vivem em regiões que não são atendidas pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), rede de linhas de transmissão que liga o país, e por isso não participam do rateio de contas do setor.

Aumento extra
As revisões extraordinárias aprovado nesta sexta são um aumento extra nas contas de luz, aplicado quando há risco de desequilíbrio nas contas das distribuidoras. Portanto, os consumidores podem esperar por nova alta em suas tarifas ao longo de 2015, pois a Aneel ainda vai autorizar o reajuste ordinário, aquele que já ocorre uma vez por ano.

Das 63 distribuidoras, 6 já passaram, em fevereiro, pelo reajuste ordinário. A Ampla, que atende cidades do interior do Rio de Janeiro, vai ter os reajustes ordinário e extraordinário aprovados juntos ainda no mês de março, por isso não consta da lista divulgada pela Aneel nesta sexta.

A revisão aprovada nesta sexta vai permitir que as distribuidoras arrecadem, de imediato, recursos para cobrir custos com a compra de energia de Itaipu, novos contratos de suprimento de eletricidade firmados em leilões recentes, além de ações do governo financiadas pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Pela regra, as distribuidoras deveriam bancar essas contas para, depois, serem ressarcidas no reajuste anual, mas elas alegam não ter recursos. Ou seja, essas despesas bilionárias já seriam repassadas aos consumidores mas, com a revisão extraordinária, isso ocorre antes.

Mais cedo nesta sexta, a Aneel aprovou a previsão de orçamento da CDE para 2015. E determinou que os consumidores paguem, via contas de luz, R$ 22,06 bilhões para o fundo.
O dinheiro vai financiar, entre outras ações, o programa Luz para Todos, o subsídio à tarifa de famílias de baixa renda, combustível para usinas termelétricas do Norte do país e o pagamento de indenizações a empresas.

Consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste vão pagar 80% desse valor. Aos consumidores do Norte e Nordeste, será repassado 20% do total. A arrecadação dos R$ 22,06 bilhões será feita ao longo de 2015.

Equilíbrio
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou que o reajuste extra vem corrigir “eventos que perturbam o equilíbrio econômico e financeiro das distribuidoras”, entre os quais o repasse da CDE “é o principal item.”

“Com essas decisões que estão sendo tomadas, completamos o ciclo para alcançar a sustentabilidade do setor elétrico por meio da tarifa”, disse Rufino.

A medida faz parte dos esforços do governo para equilibrar as contas públicas e reverter o processo de perda de credibilidade. No caso do setor elétrico, isso significa suspender ajuda financeira às distribuidoras, por meio de recursos do Tesouro, e promover o chamado “realismo tarifário”, ou seja, repassar às tarifas todos os custos do setor.

Veja a lista das distribuidoras e o respectivo aumento:

AES Sul – 39,5%
Bragantina – 38,5%
Uhenpal – 36,8%
Copel – 36,4%
RGE – 35,5%
CNEE – 35,2%
Cocel – 34,6%
Muxfeldt – 34,3%
Demei – 33,7%
Caiua – 32,4%
Forcel – 32,2%
Eletropaulo – 31,9%
CFLO – 31,9%
Hidropan – 31,8%
CPFL Paulista – 31,8%
EDEVP – 29,4%
CPFL Piratininga – 29,2%
Cemig – 28,8%
Enersul – 27,9%
DME-PC – 27,6%
Celg – 27,5%
Eletrocar – 27,2%
Eflul – 27%
Energisa MG – 26,9%
Cemat – 26,8%
Escelsa – 26,3%
ENF – 26%
Bandeirante – 24,9%
Celesc – 24,8%
Elektro – 24,2%
CEB – 24,1%
Ienergia – 23,9%
CJE – 22,8%
Light – 22,5%
CEEE – 21,9%
CSPE – 21,3%
Chesp – 21,3%
Santa Maria – 21%
Eletroacre – 21%
Cooperaliança – 20,5%
Joaocesa – 19,8%
CPEE – 19,1%
Ceron – 16,9%
Mococa – 16,2%
Coelce – 10,3%  -  CEARÁ
CPFL Santa Cruz – 9,2%
Energisa SE – 8%
Sulgipe – 7,5%
Energisa Borborema – 5,7%
Coelba – 5,4%
Ceal –  4,7%
Celtins – 4,5%
Energisa PB – 3,8%
Celpa – 3,6%
Cepisa – 3,2%
Cemar – 3%
Cosern – 2,8%
Celpe – 2,2%

Bandeiras tarifárias
A Aneel já havia tomado nesta sexta uma outra decisão que implica em aumento das contas de luz para os brasileiros ao aprovar o aumento na taxa extra das bandeiras tarifárias, cobrada nas contas de luz quando há aumento no custo de produção de energia no país. Os novos valores, agora oficiais, começam a valer na próxima segunda-feira (2) e são os mesmos propostos no início de fevereiro, quando o assunto foi levado a audiência pública.

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Tarifas de luz (Foto: Arte/G1)
Em caso de bandeira vermelha, que vigora atualmente em todo país e sinaliza que está muito caro gerar energia, passará a ser cobrada nas contas de luz uma taxa extra de R$ 5,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) de energia usados, aumento de 83,33% em relação aos R$ 3 cobrados entre janeiro e fevereiro.
Já no caso de bandeira amarela, que sinaliza que a produção de energia está um pouco mais cara, taxa extra aplicada passa de R$ 1,50 para R$ 2,50 (+ 66,66%). Não houve alteração em relação à bandeira verde, que sinaliza que não há custo adicional para produção de eletricidade e, portanto, não é aplicada a taxa extra.

Os recursos arrecadados via bandeiras vão cobrir o custo extra pelo uso mais intenso no país de termelétricas (usinas movidas a combustíveis como óleo e gás e que geram energia mais cara), além da compra, pelas distribuidoras, de energia no mercado à vista, onde o preço também é mais alto.

Assim como no caso da revisão extraordinária, as distribuidoras deveriam pagar essa fatura no primeiro momento para depois repassar aos consumidores no reajuste anual. Como elas alegam não ter recursos para isso, as bandeiras permitem a arrecadação imediata.
Governo e Aneel apontam que essa troca (arrecadação imediata via bandeiras ao invés de aguardar o reajuste) é vantajosa para os consumidores, que seriam obrigados a pagar juros às distribuidoras caso elas bancassem os gastos extras nesse primeiro momento.
Fábio AmatoDo G1, em Brasília

Seca e queda de receitas agravam crise das cidades cearenses segundo presidente da APRECE.

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Expedito foi empossado presidente da Associação em fevereiro passado
FOTO: JOSÉ LEOMAR
O quadro desenhado para os municípios neste ano está longe de ser animador para os municípios cearenses. A Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) aponta um conjunto de fatores negativos, que não apenas inviabiliza a gestão, como cria uma situação social de intranquilidade. Essa é a análise do novo presidente da entidade, Expedito José do Nascimento.
Considerando que 2015 será mais um ano de seca, que novas responsabilidades estão sendo assumidas pelas administrações e a queda nas receitas, ele observa que há uma necessidade urgente de definição de mais verbas e investimentos para as cidades do Interior, sob o risco do aumento do desemprego e agravamento das questões sociais.
Sobre a seca, diz que a urgência por mais verbas é ainda mais premente. Isso porque há uma demanda de 32 cidades que vão entrar em colapso total de falta d'água em até 60 dias. O socorro foi prometido pelo governador Camilo Santana, na última quarta-feira, ao apresentar o Plano Estadual de Convivência com a Seca . No entanto, compreende que a soma desses recursos dependerá do governo federal.
Como o senhor avalia as ações que vêm sendo desenvolvidas em relação à a seca, que chega ao seu quarto ano consecutivo?
Na apresentação do Plano Estadual de Convivência com a Seca, na última quarta-feira, o governador Camilo Santana me pareceu muito seguro ao anunciar investimentos de até R$ 6 bilhões para o combate à Seca. É claro que esses recursos dependerão ainda de entendimentos com o governo federal, mas creio que se trata de um plano bem abrangente e que já prevê socorro imediato para os municípios com situação hídrica mais grave.
Sabemos que a situação de cada município é diferente. Mas até quando os municípios podem aguentar a atual situação de abastecimento, enquanto se aguarda a tomada de decisões?
Nós achamos que em até 60 dias alguns municípios vão entrar em sérias dificuldades. Se realmente voltar a chover, o problema pode ser amenizado. Mas, se continuar com essa chuva ainda muito escassa, teremos, em torno de 20 a 25 municípios, com situação de abastecimento muito grave. Vou dar alguns exemplos. Perto da gente, em Piquet Carneiro, temos Mombaça, onde o açude Serafim Dias, de porte médio, está com uma capacidade de 3% no seu volume. O açude que abastece nossa sede, em Piquet Carneiro, está com o seu volume praticamente morto. Acopiara já está sendo abastecida pelo Açude Trussu. Quer dizer, é uma situação que a cada dia vai se agravando mais. Por isso, o governo tem que tomar decisão rápida e, como a coisa é emergencial, se faz necessário, com planejamento e recursos. Daí que são necessários a ampliação do carro-pipa e poços profundos e desassoreamento dos açudes.
No tocante à perfuração de poços, sabemos que não há máquinas suficientes para atender boa parte da demanda. Como isso poderá ser resolvido?
Acho que tudo faz parte de uma decisão política. Nós tivemos, há cerca de 20 dias, a visita de um técnico da região dos Inhamuns, que preparou uma máquina, que já está trabalhando no sertão com capacidade para perfurar até 150 metros no solo cristalino, um custo de R$ 370 mil. Tem capacidade para perfurar até quatro poços por semana. Quer dizer, se você olhar para esse segmento observa que já existem algumas tecnologias simples, de baixo custo e vamos apresentar ao secretário de Desenvolvimento Agrário, Dedé Teixeira, essa sugestão de aquisição de máquinas por meio de consórcios municipais e promover mutirão. Não serão três ou quatro máquinas que irão resolver o nosso problema. Temos que adquirir mais equipamentos para a busca ativa pela água.
Quando o senhor fala em consórcios, vemos algumas dificuldades culturais, a exemplo daqueles que se pretendiam para a instalação dos aterros sanitários. Esses poderão ser diferentes?
Os consórcios que estou colocando têm valores muito mais baixos. Se uma máquina dessa vale R$ 370 mil, uma perfuratriz é adquirida por cerca de R$ 1,5 milhão, o que, para um consórcio de municípios, não é caro, considerando que se divida o valor por 10 cidades. Concordo que, no caso dos consórcios para a instalação dos aterros sanitários e o fim dos lixões, existe realmente uma cultura dos municípios de dificuldade para trabalhar a questão do consórcio.
Por falar no destino final dos resíduos sólidos, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e a Aprece ainda demandam o adiamento dos prazos para a instalação dos aterros?
Ainda insistimos que sejam redesenhados prazos para que possamos fazer a elaboração dos projetos e que possam ser executados. Temos que buscar apoio para que os municípios encontrem recursos e assim possam cumprir o que determina a legislação com relação à Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Jamais isso vai acontecer se não houver aporte financeiro do Governo Federal. No momento, o município não tem a menor condição de trabalhar, mesmo no âmbito da operação consorciada, a questão dos aterros sanitários.
No caso dos municípios do Cariri, chegou até haver financiamento do Banco Mundial, que recuou por falta de acordo dos municípios abrangidos. Qual a sua análise?
Não houve entendimento e isso dificultou essa ação. É como disse, temos que ter uma cultura de consórcio, que é algo novo, mas não existe outra saída senão essa. Como criar aterros em 5.650 municípios brasileiros? Hoje, não temos no Brasil 30% desses municípios com esses equipamentos já definidos, com os resíduos sólidos sendo colocados no lugar devido. Temos outro questionamento: o País teria condição de atender a essa determinação? Por isso que colocamos a questão dos consórcios, porque se atenderia não apenas à demanda local, como também a regional.
Como se encontra, hoje, a questão da municipalização da iluminação pública?
Esse é mais um desafio para os municípios. Estamos observando que há, ainda, muita desinformação por parte dos gestores. O município pode ter feito a adesão, pode estar apto a receber ou sido obrigado a receber essa nova responsabilidade, mas acontece ainda que a Coelce deixou muita coisa a ser feita. A empresa tinha o compromisso de entregar todos os parques e praças em perfeitas condições de funcionamento e a maioria dos municípios não recebeu esses equipamentos dessa forma.
Nós percebemos que foram transferidas para os municípios várias responsabilidades, como aterros, iluminação pública. Como avalia essas iniciativas?
Digo que os municípios ficaram assustados de tanto receber situações como essas e isso num momento de crise econômica no País e de redução de receitas para as cidades brasileiras. Cada ação que vem ocorre um encarecimento maior das despesas e da forma de fazer gestão. Isso nos preocupa cada dia que vai passando.
Como ocorre esse aumento de despesas?
De formas diferenciadas. Vejamos o caso dos agentes de saúde, que o governador vai dar um reajuste e isso obriga os municípios a fazer o mesmo porque temos esses servidores pagos pelas prefeituras. Tivemos o aumento do combustível e da energia elétrica. Quando a gente observa o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que caiu 14% em janeiro e fevereiro deste ano, comparando ao período equivalente do ano anterior, verificamos que houve uma queda de receita, ao mesmo tempo em que se aumentaram as despesas. Isso gera desemprego, descontentamento, situação que mexe muito com o social.
Fique por dentro
Experiência vem de dois mandatos
O prefeito de Piquet Carneiro, Expedito José do Nascimento, 63, já tem experiência à frente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), desde o mandato anterior. Foi vice-presidente na diretoria encabeçada por Adriana Pinheiro, mais conhecida como Aninha. Ainda na gestão passada, acabou assumindo a presidência interinamente com a licença da atual prefeita de Fortim.
Gestor de uma das cidades mais pobres do Estado, localizada no sertão Central, teve o mérito de firmar parcerias com outras municípios vizinhos da região para formar um consórcio para a destinação dos resíduos hospitalares com fins de incineração na Região Metropolitana de Fortaleza. Para Expedito, o gesto é exemplar de que mesmo cidades com recursos limitados podem avançar na qualidade de vida da população com mecanismos de consórcio. A Aprece foi fundada em 7 de março de 1968, sob o comando de Antonio Fradique Accioly.
Marcus Peixoto
Repórter
Diário do Nordeste

O Fortaleza faz na noite deste sábado (28), o segundo Clássico Rei do ano. Leão enfrenta o maior rival, a partir das 18 horas, na Arena Castelão, com um único pensamento que é a vitória, pra decolar de vez no Estadual.

O Fortaleza faz na noite deste sábado (28), o segundo Clássico Rei do ano. Leão enfrenta o maior rival, a partir das 18 horas, na Arena Castelão, com um único pensamento que é a vitória, pra decolar de vez no Estadual. (Arte: Maciel Júnior)
No primeiro encontro, válido pela Copa do Nordeste, houve empate, resultado até certo ponto injusto para o Tricolor de Aço, que foi o dono das ações, mas como cada jogo tem sua história, em clássicos essa máxima soa ainda mais forte e verdadeira. 

Equipe comandada por Nedo Xavier tem sofrido com a maratona de jogos imposta pelo calendário do nosso futebol, principalmente com os problemas musculares que tem tirado de campo jogadores importantes como Lúcio Maranhão, Cassio, Romarinho, dentre outros. 

Porém na hora de se encarar um Clássico Rei tudo é deixado de lado, e o clima no Pici é de otimismo com relação a um resultado positivo, mesmo se sabendo do poderio existente do lado oposto. “É um jogo diferente, que mexe muito com o emocional da torcida, dos jogadores, mas temos que ter equilíbrio e inteligência pra decidir na hora certa e acertar nos detalhes, que acabam decidindo o jogo”, afirma o volante Vinícius Hess, autor do gol leonino no clássico anterior. 

Com o alto nível de desgaste do grupo principal, Nedo Xavier não oficializou a formação que começa jogando. “Não tem como definir agora. Tenho uma formação na minha cabeça, mas ainda dependo de uma série de situações, pois preciso ver quem está em melhores condições. Só depois dessa avaliação dos preparadores e fisiologistas é que vou definir”, explicou o técnico do Leão. 

Uma coisa é certa, a Maior Torcida do Estado vai estar lá na Arena, lado a lado com o Tricolor de Aço, que passo a passo vai chegando, e precisa mais do que nunca de uma vitória no clássico de hoje, resultado que daria certa folga em termos de classificação para as semifinais do Campeonato Cearense. 

Os ingressos seguem disponíveis nas bilheterias do Pici e nos pontos credenciados. Os bilhetes para o setor Superior custam R$ 30,00 (trinta reais), Setor Inferior – R$ 40,00 (quarenta reais); Setor Especial – R$ 50,00 (cinquenta reais) e o Setor Premium – R$ 100,00 (cem reais), com meia entrada para todos o setores. 

Como o mando de campo é do Leão, os sócios torcedores do Tricolor de Aço tem acesso garantido, dentro das condições de seu plano. Lembrando que os setores Especial e Premium nesse jogo são exclusivos para a Maior Torcida do Estado. 

Fortaleza X Ceará terá a arbitragem de César Magalhães, com assistencias de Samuel Oliveira e Renan Aguiar. O quarto árbitro será Edson Galvão. 

ASSESSORIA DE IMPRENSA DO FORTALEZA
Jornalistas: Nodge Nogueira e Raissa Feijó
 


Com Ferrão, duas desistências e sem queda: começa a Série B Cearense 2015

Quixadá, Ferroviário (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)Ferroviário é a grande atração da Série B do Cearense (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)
Com o Ferroviário puxando a fila, vai começar a Segunda Divisão do Campeonato Cearense. A partir do dia 1° de março, dez equipes buscam duas vagas na elite do futebol cearense. O Tubarão da Barra, pela primeira vez rebaixado à Série B, encabeça a lista dos times que buscam disputar a Série A em 2016. Bem verdade, seriam doze as equipes. No entanto, antes do apito inicial, Trairiense e Arsenal de Caridade desistiram formalmente da disputa. Com isso, a dupla já está automaticamente rebaixada, segundo portarias da Federação Cearense de Futebol (FCF). Os dez restantes não sofrem mais com o perigo de queda.
A Série B teve momentos de turbulência antes mesmo de começar. No início de fevereiro, oito equipes que irão disputar a Segundona foram suspensas por dívidas com a FCF: Arsenal de Caridade, Tiradentes, Nova Russas, Ferroviário, Crateús, Crato, Maracanã e Trairiense.
Na sequência, os clubes ainda tentaram mudar o regulamento e adiar a competição, com data prevista para o dia 1° de março. Para decidir pelo adiamento e mudança no regulamento, era necessário unanimidade entre os votantes. No entanto, o placar anotou sete votos em favor e três contra.
O campeonato será dividido em duas fases distintas. Na primeira, todos se enfrentam em jogos de ida e volta. Avançam à fase final os dois melhores colocados. Em jogo único, as equipes decidem o título da Série B estadual.
América-CE, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
O América-CE decidiu, nas últimas, que ia participar da Segundona. Sem patrocinador, o Mequinha sofreu para montar um time para o certame. O presidente Cleston Santos explicou ao GloboEsporte.com/ce que o time irá brigar para não ficar nas últimas posições, mesmo sem o risco de rebaixamento. Do elenco, repleto de jovens atletas, o camisa 10 é o grande destaque. Fabinho, já remanescente do elenco do ano anterior, terá a missão de comandar o "mancebo" América-CE.
Arsenal de Caridade, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
O Arsenal de Caridade é um dos clubes que não irá disputar a Segunda Divisão do Campeonato Cearense. Sem condições de contratar jogadores ou mesmo de viajar para os jogos da disputa, o homônimo do tradicional time inglês está fora da disputa. Com isso, irá disputar a Terceira Divisão do Cearense em 2016. Francimar de Abreu, presidente do clube, explicou a situação.

- Tentamos até os últimos momentos esperando um apoio, mas ele não veio. Pensamos direitinho, nos reunimos com a diretoria e achamos melhor não disputar a competição - afirmou.

Barbalha, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
O Barbalha manteve a base do time que disputou a temporada passada. O presidente Gilson Alves garante que, em casa, o time cumprirá seu papel, buscando roubar pontos dos adversários fora de casa. Com a equipe bastante jovem, o Barbalha tem como estrela o veterano Vitor Lagoa no gol. O meia Jeffinho e o atacante Romário são as esperanças de gol da Raposa do Cariri.

- A gente sabe que é difícil subir. Há clubes com mais dinheiro e mais condições. Mas vamos tentar fazer a nossa parte para, quem sabe, surpreender - afirmou o presidente Gilson Alves.

Crateús, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
O Crateús já está preparado e definido para a Segundona. A diretoria ainda tenta liberar os laudos do seu estádio, Juvenal Melo, para usá-lo na competição. Segundo o gerente geral do Guerreiro do Poti, Thêmio Sales, o primeiro objetivo do time era permanecer na Segundona. Já sem riscos de rebaixamento, a equipe tentará alçar voos maiores. Para isso, foi contratado o zagueiro Osvaldo, destaque da terra. Além dele, o atacante Danielzinho e o lateral-esquerdo Magno são nomes que podem despontar na competição.
Crato, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
Com menos de uma semana para o início da Segundona, o Crato ainda fechava a equipe que iria disputar a competição. O ideal do clube era chegar aos 27 atletas para se inscrever no torneio. O diretor de finanças da equipe, Eduardo Júnior, antecipou ao GloboEsporte.com/ce que o volante Djalma, nome experiente do elenco do Itapipoca, estava apalavrado com o clube. Além dele, o goleiro Deco, do Fortaleza, e Carlos Bahia, são reforços que irão ajudar a equipe cratense a ir longe na competição.
Ferroviário, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)

O Ferroviário é a grande atração da Segundona. Pela primeira vez, o Tubarão da Barra disputa a Série B do Cearense. Na equipe coral, não há outra opção senão conseguir a tão sonhada vaga para o retorno à elite. Vice-presidente do clube, Jeff Peixoto explicou que, mesmo com a falta de recursos, a diretoria montou um time ainda melhor do que o do ano passado.

- A gente formou um time bem dentro do nosso limite financeiro. Mas o time está bem competitivo. É melhor, inclusive, do que o que jogou a Fares Lopes e bem melhor do quê o que foi rebaixado no Cearense.

Prata da casa, a joia do Ferrão é o meia-atacante Valdeci. Jovem, o atleta é a esperança para despontar durante a competição. Vitor Leal veio das divisões de base do Internacional. Vagno Pereira deve ser outro reforço apresentado na Barra. Para reforçar a defesa, a diretoria tenta trazer o experiente goleiro Camilo, que já atuou pelo Ferroviário.

Itapajé, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
Com quase um mês de pré-temporada, o Itapajé acredita que chega forte para disputar uma das duas vagas pelo acesso à Primeira Divisão do estadual. Segundo o presidente, Mauricélio do Carmo, o Galo da Serra chega para brigar de igual para igual com os favoritos Ferroviário, Tiradentes e companhia. Os destaques do time são Estênio, que acumula passagem pelos grandes da Paraíba, além do meia Rony (passagens por Ferroviário e Icasa) e do atacante Marquinhos, revelação da Terceira Divisão em 2014.
Maracanã, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
O Maracanã também é outro que acredita na classificação à elite do futebol cearense. A tática é a seguinte. Esperar pelo final da Primeira Divisão para pinçar alguns atletas de times menores para compor o elenco alviceleste. Entre as contratações para a temporada, estão o atacante Daniel Baiano (Tiradentes) e o goleiro Rafael Muralha (passagem pelo Ferroviário). Outros nomes que podem surpreender, segundo o supervisor de futebol do clube, Welington Viana, são o volanta Gláuber (ex-Guarani de Juazeiro) e Rafinha (ex-Ypiranga).
Nova Russas, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
Só há duas vagas para o acesso, mas boa parte dos clubes estão cientes de que podem ir longe na Segundona. Com o Nova Russas, não é diferente. No entanto, o elenco sabe das limitações. Boa parte dos jogadores é da cidade. A ideia é vencer os jogos em casa e "roubar" pontos dos adversários fora de casa. Os nomes que podem surpreender no Russão do Nordeste são modestos. O atacante Paulinho é a esperança de gols. Na defesa, Robson será o xerife do time.
Tiradentes (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
O Tiradentes quer voltar à Primeira Divisão. A queda, em 2014, ainda não foi totalmente digerida pela diretoria do Tigre da Polícia Militar. Com o time já fechado, a equipe que, por pouco não conquistou o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro em 2013, quer fazer bonito na Segundona do estadual. 
Muitos dos atletas do Tiradentes foram emprestados ao São Benedito para que pudessem continuar em atividade, como o experiente goleiro Fábio Lima, o zagueiro Marcelo e o volante Manoelzinho. A grande novidade é a contratação do atacante Wendel, que estava no Sporting-POR.
Trairiense, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)
O Trairiense foi o primeiro time a oficializar a saída da Série B do Campeonato Cearense. Com cerca de uma semana de antecedência, a Lagosta Mecânica, devido a problemas financeiros, desistiu de participar da Segundona. Como consequência, foi o primeiro time a ser rebaixado para a Série C do Cearense em 2016.
Uniclinic, header (Foto: Arte/GloboEsporte.com)

Fechando a lista dos clubes que disputam a Segundona, o Uniclinic vem com uma figurinha carimbada para a briga por uma vaga na Série A do Campeonato Cearense em 2016. O atacante Valdir Papel, que tem passagem pelo carioca Vasco da Gama, é a novidade na Águia da Precabura. Para que a bola chegue ao atacante, o meia Vanir, ex-América-RN e Paysandu, foi escalado. Além dele, o lateral-direito Emerson (vice-campeão cearense pelo Guarani de Juazeiro) é outro que pode surpreender na competição.
Por Fortaleza, CE

25 de fevereiro de 2015

Duelo do Leões - Fortaleza busca vitória diante de um surpreendente Guarani de Juazeiro


Corrêa gol Fortaleza x Botafogo-PB Copa do Nordeste PV (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)
Tricolor busca o resultado positivo diante do Leão do Mercado (Foto: Bruno Gomes/Agência Diário)
A cada partida jogada, uma aproximação com os momentos decisivos do Campeonato Cearense 2015. 2º fase, tiro curto, somente seis jogos para definir os quatro finalistas entre seis possíveis. Após isso, somente quatro jogos para o possível campeão. Por isso vitórias são mais que necessárias para quem busca o topo. Fortaleza e Guarani de Juazeiro, o único vencedor da primeira rodada, duela no estádio Domingão, em Horizonte, nesta quarta (25), às 22h. O Guaraju é o líder do grupo B2 com três pontos, o Fortaleza é o vice-líder do grupo B1 com um ponto somado.

O Tricolor vem de dificuldades diante do Maranguape, controlou bem a marcação no primeiro tempo, criou poucas oportunidades e não houve predomínio absoluto. O Leão não repetiu a sequência que embalou a equipe e foi vaiado ao final dos dois tempos da partida. Para o duelo diante do Guarani de Juazeiro, o Fortaleza não deverá contará com o atacante Romarinho, autor do gol de empate, desfalcará o time.

O Fortaleza ainda terá os desfalques do meia Daniel Sobralense, do lateral esquerdo Radar e do atacante Lúcio Maranhão, todos entregues ao departamento médico. O treinador Nedo Xavier será obrigado a fazer algumas mudanças na equipe que entrará em campo, na tentativa de efetivar o poder de criação da equipe. A provável escalação do tricolor deverá ser a seguinte: Deola; Pio; Lima; Adalberto e Wanderson; Vinícius Hess; Corrêa; Dudu Cearense e Samuel; Cassiano e Cássio.
Guaraju quase surpreende Alvinegro quando virou a partida no segundo tempo (Foto: Lucas de Menezes/ Agência Diário)Guarani de Juazeiro não contará com a experiência do meia Zé Augusto (Foto: Lucas de Menezes/ Agência Diário)


O Guarani de Juazeiro vem animado pelo positivo resultado conquistado na estreia da segunda fase, diante do Quixadá. O treinador Washington Luiz, vem conseguindo encaixar taticamente a equipe dentro de campo. O crescimento notório do Leão do Mercado vem desde o surpreendente resultado por 2 a 2, diante do Ceará, ainda na primeira fase.
Para o confronto diante do Fortaleza, o jovem treinador não contará com o meia Zé Augusto, contundido. Para pegar o Fortaleza e confirmar a boa fase no estadual, o Leão do Mercado vai buscar surpreender com as seguinte formação:
Fábio; Roberto Baiano; Afonso; Regineudo; Torum e Serginho; Valclício; Gleidson; Moré (Leylon); Erlon e Roberto Jacaré (Moré).

Você acompanha todos os detalhes da partida em tempo real, a partida das 21h30min.

Por 
Fortaleza, CE

23 de fevereiro de 2015

Grupo é preso por pintar feijão de verde e comercializar mais caro em Fortaleza

O feijão-verde faz parte da culinária de Fortaleza, mas é preciso tomar cuidado ao comprar o alimento. Isso porque um grupo de pessoas estava tingindo o feijão-branco para comercializar mais caro como feijão-verde. O alimento falsificado era vendido de R$ 2 (1 lata de 450 mL) a R$ 5 (3 latas).
A polícia soube do crime após denúncia de uma senhora que havia comprado o produto e notado que estava pintado de verde. Além de tingido, o feijão ainda estava azedo. Três mulheres e um homem foram presos no cruzamento das ruas Major Facundo e Pedro Pereira, no Centro. Claudiana Santos Ferreira, Natália de Jesus Saraiva e Francinilde Souza Brandão foram encaminhadas à Delegacia de Capturas, e Luiz Antônio da Silva ao 34º Distrito Policial. Eles responderão por estelionato.
Foram apreendidos 350 kg de feijão e o corante. Segundo a polícia, o alimento era mergulhado em um balde de água, junto com um corante em pó. Em seguida, o feijão-verde falsificado era empacotado, pronto para comercialização. Caso a substância seja tóxica, o grupo também poderá responder por lesão corporal.
Feijão falsificadoFeijão falsificado
Feijão falsificado
Por Roberta Tavares
Tribuna do Ceará