4 de agosto de 2017

TCM tem 102 processos contra gestões que decretaram emergência no Ceará

Cidades revogam decreto de emergência após saberem que serão fiscalizadas  (Foto: TCM/Divulgação)
O Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM) tem atualmente 102 processos contra gestões municipais que decretaram emergência administrativa e financeira em 2017. A suspeita é de que gestores utilizem os decretos para obter dispensa de licitação e cometer irregularidades. Em fevereiro, algumas cidades desistiram do decreto de emergência após saberem que seriam fiscalizados pelo TCM.

Dentre as principais acusações investigadas há inexistência de registros contábeis ou de controle interno da atual gestão; irregularidades em procedimentos de dispensa de licitação; superfaturamento de despesas; descumprimento às normas do TCM relacionadas ao Portal de Licitações (atrasos, omissão de informações); inércia administrativa/omissão na adoção de medidas para normalizar a situação dita como anormal, dentre outras.

Dos 102 processos, 40 foram convertidos em tomadas de contas especiais para dar sequência à apuração dos fatos apontados pelos técnicos. Os julgamentos podem resultar em multas, devolução de recursos aos cofres públicos e desaprovação de contas.

A força-tarefa realizou 49 fiscalizações presenciais, entre 16 de janeiro e 21 de abril, e 53 à distância, via solicitação de documentos. Foram priorizadas visitas a municípios não percorridos na operação especial anterior, realizada após as eleições de 2016.

O início da operação ocorreu quando o Tribunal constatou situações em que prefeitos, ao iniciarem seus mandatos, alegaram ter encontrado desorganização administrativa e serviços essenciais paralisados – como coleta de lixo, transportes, oferta de insumos para a área da saúde, dentre outros. Para resolver a situação, decretou-se situação de emergência e calamidade pública, que permite ao gestor público contratar sem licitação, na forma do art. 24, IV da Lei de Licitações.

Com informações do G1 CE

Mulher que sofre acidente e sobrevive envia depoimento a Padre Reginaldo Manzotti

Uma mulher que sobreviveu a um acidente envolvendo cinco carros e deixou uma pessoa morta, nessa quinta-feira, 3, na av. Engenheiro Santana Júnior escreveu um depoimento pelo Facebook ao padre Reginaldo Manzotti. Lorenna Azevedo relata que, enquanto dirigia, escutava o programa “A hora da misericórdia” e a única lembrança que tem antes da colisão é a de ter se benzido.
Neste momento, segundo explica no texto, uma Range Rover desgovernada atingiu a sua traseira. Ela diz ter sido guiada por Deus em direção a uma parede. “Pela graça de Deus, só tive pequenos arranhões”, escreve Lorenna. Ela ainda diz que, no momento em que foi resgatada do veículo, o homem que a ajudou disse que “o senhor estava falando que um milagre iria acontecer”. Para Lorena, o milagre foi a sua vida.
O assento do carro onde estava, um Punto, se partiu. Lorenna, no entanto, não fraturou nenhuma parte do corpo, apenas sofreu corte no cotovelo, nas pernas e uma pancada no antebraço e na panturilha. “Obrigada, Deus e a senhor padre, por esse verdadeiro milagre em minha vida. Deus te abençoe sempre.”, encerra Lorenna.
Por Carlos Holanda
Com informações do Jornal O Povo

Fortaleza, na Série C, tem média de público maior do que 18 clubes da Série B; Ceará também supera times da Série A

Com exceção da presença de público médio de Internacional (19.429) e Ceará (11.777) na Série B do Campeonato Brasileiro, o Fortaleza, atualmente na segunda colocação do Grupo A da Série C com 21 pontos, supera os outros 18 times da Segundona 2017 em média de público presente em suas partidas.
O Tricolor, em seis encontros como mandante divididos entre PV e Castelão, levou 49.943 torcedores no total, média de 8.324 por jogo. É a maior entre os 20 clubes da Série C. Terceiro colocado no ranking de público da Série B, o Santa Cruz possui média de 5394 torcedores pagantes por partida. Paysandu e Paraná completam os cinco primeiros colocados.
O Ceará, que está na quarta colocação da Série B com 28 pontos, também supera times da divisão superior. Sua média é maior do que a de cinco agremiações que disputam a temporada na Série A do Brasileirão: Chapecoense (9.041), Vitória (8.019), Avaí (7.113), Atlético-GO (4.855) e Ponte Preta (4.260).
Levando em consideração as quatro divisões, o Corinthians lidera com folga o ranking. O time líder e invicto do Brasileirão com 44 pontos em 18 partidas leva, em média, 37.544 torcedores por partida. O segundo colocado é o Palmeiras, com 33.476 pagantes. Os rivais paulistanos são os únicos clubes do Brasil com média maior do que 30 mil torcedores em seus estádios.
Por Fernando Graziani
Com informações do Jornal O Povo

Série D: os desafios de uma divisão quase esquecida


Disputar a série D do Campeonato Brasileiro é o primeiro desafio de muitos clubes que querem chegar às divisões superiores, mas também é o desafio de equipes que já estiveram lá em cima, e desejam retornar ao topo. É o caso do América-RN, que disputou a primeira divisão em 2007, mas foi rebaixado à série D em 2016. Neste ano, o clube jogou com a pressão do retorno por sua tradição, mas sabendo da dificuldade que existe em uma quarta divisão nacional.

“São 68 times e seis jogos definem a vida de um clube. São 12 jogos para o acesso e é importante que o torcedor entenda que precisa abraçar o clube para colocar o América-RN na série C do Campeonato Brasileiro“, afirmou o treinador do time, Leandro Campos, em maio, antes do início do torneio. Ele foi fundamental na boa campanha no torneio, por sua experiência, segundo o executivo de marketing do clube, André Tavares. “Contratamos um treinador disciplinador, campeão da séria C com o nosso rival (ABC), que conhece o mercado e esse tipo de competição. A preparação foi planejada pela comissão de futebol e comissão técnica e nosso treinador foi fundamental nessa caminhada”.

Desde 1998, quando jogou a primeira divisão nacional, o clube potiguar foi rebaixado na série B de 1999, mas beneficiado pela Copa João Havelange, jogou o Módulo Amarelo, espécie de segunda divisão, em 2000. Jogou a segunda divisão de 2001 a 2004, quando foi rebaixado. Foi vice-campeão da série C em 2005 e voltou a jogar a segunda divisão em 2006, ficando em quarto lugar e garantindo o retorno à série A. Foi o último colocado na primeira divisão em 2007, e voltou a ser rebaixado. Lutou contra o rebaixamento na série B em 2008 e 2009, até que foi rebaixado em 2010, na última posição. Na série C de 2011, ficou em quarto lugar e voltou a conquistar o acesso. Disputou a série B em 2012 e 2013, mas voltou a cair em 2014. Na série C de 2015, pela primeira vez, não conseguiu o acesso direto (desde 1998), e acabou rebaixado em 2016.Disputar a série D é mais caro ao clube. Com folha salarial média de 200.000 reais mensais (jogadores mais comissão técnica), o time foi montado pensando em 2018. “Futebol é caro em qualquer série. Mesmo na D, temos de montar um time de série C ou B para conseguir o acesso”, afirmou Tavares. A confiança é grande, justamente pela história do clube nos campeonatos nacionais. “Temos tradição de cair e levantar. A cobrança da torcida e o afastamento de receita são fatores que dificultam a administração do clube. Nosso presidente do conselho (José Vasconcelos da Rocha, desembargador do TRT-RN) assumiu a presidência e nunca deixou o clube na mão.”

Desde 1998, quando jogou a primeira divisão nacional, o clube potiguar foi rebaixado na série B de 1999, mas beneficiado pela Copa João Havelange, jogou o Módulo Amarelo, espécie de segunda divisão, em 2000. Jogou a segunda divisão de 2001 a 2004, quando foi rebaixado. Foi vice-campeão da série C em 2005 e voltou a jogar a segunda divisão em 2006, ficando em quarto lugar e garantindo o retorno à série A. Foi o último colocado na primeira divisão em 2007, e voltou a ser rebaixado. Lutou contra o rebaixamento na série B em 2008 e 2009, até que foi rebaixado em 2010, na última posição. Na série C de 2011, ficou em quarto lugar e voltou a conquistar o acesso. Disputou a série B em 2012 e 2013, mas voltou a cair em 2014. Na série C de 2015, pela primeira vez, não conseguiu o acesso direto (desde 1998), e acabou rebaixado em 2016.

Para o acesso, o América-RN enfrentará o Juazeirense, da Bahia. Com a melhor campanha do torneio, o clube deu sorte de fazer uma das viagens mais curtas desta fase, contra um clube do Nordeste. Mesmo assim, para não correr riscos, o clube iniciou a preparação para esses jogos decisivos cedo. “Saímos de Natal na quarta e jogamos no sábado. Série D é isso, campos não tão perfeitos, cidades distantes, enquanto recebemos todos na Arena das Dunas, de Copa do Mundo”, afirmou André Tavares.

Os problemas dos clubes menores
Com despesas de transporte, hospedagem e alimentação para jogos como visitante, além dos gastos com a arbitragem, sob responsabilidade da CBF, disputar a série D ficou mais fácil nos últimos anos. As desistências por falta de dinheiro diminuíram. Neste ano, a competição começou em maio, após os estaduais. Em 2016, foi no começo de junho, mas até 2015, começava no início de julho. Com alguns meses de buraco, vários clubes não conseguiam se planejar para a disputa.

Mesmo assim, a quarta divisão não é barata. Para José Alvaro Góes Filho, presidente do Operário de Ponta Grossa, o torneio custa muito. “Jogar a série D é muito mais caro que o Campeonato Paranaense. Tenho um gasto de 400.000 reais na série D, com alimentação, salário e hospedagem”. Luizinho Lopes, treinador do Globo, concorda. “Não recebemos dinheiro de TV e apesar da CBF pagar passagens e hospedagens, temos despesas com alimentação. Fizemos uma viagem de 15 horas a Parnaíba (Piauí) e tivemos de almoçar e jantar no caminho”.

O diretor de futebol do São José de Porto Alegre, João Lock, acredita que disputar um torneio nacional que dure o ano todo alivia as contas. “Temos elenco cheio, por isso é bom jogar o ano todo. Quando não temos competições, temos de emprestar. Por isso, a série D não é cara, porque dá resultado”. A folha do clube gaúcho diminui após a disputa do Campeonato Estadual. “Temos folha de 90.000 reais durante a série D. Os gastos totais giram em torno de 150.000  reais por mês. Na Gauchão, a folha é de 120.000 reais e nos obriga a emprestar atletas.”

A CBF paga o transporte e a hospedagem dos clubes que disputam o torneio, mas somente por dois dias. Como vai disputar as quartas de final no Maranhão, o Operário terá gasto maior. “O jogo é no domingo, por isso vamos na quinta, para melhor preparação, e voltamos só segunda. Dos quatro dias, terei de pagar dois”, afirmou o presidente do clube. O Globo, do Rio Grande do Norte, vive o mesmo problema, pela viagem a Minas Gerais.

O São José, que fará a viagem mais longa, para o Acre, já sabe que poderá gastar mais por isso. “Serão sete horas de viagem, chegaremos a Rio Branco à meia noite do sábado, com jogo as 19h do domingo. Pedimos para a CBF antecipar nossa viagem em um dia”, disse o diretor de futebol.

E mesmo com transmissão do Esporte Interativo os clubes não faturam. “Por causa da TV, marcaram nosso jogo de volta na segunda-feira à noite. Isso nos prejudica, porque temos menos torcida”, reclamou o presidente do Operário. “Nem Esporte Interativo nem CBF pagam direitos de transmissão”, reclamou José Alvaro Filho. Segundo o diretor de futebol do São José, essa decisão era conhecida. “Tudo foi combinado. Sabíamos que não íamos receber dinheiro da TV, não há  do que reclamar”, disse Lock.

O sonho é o acesso
No geral, os maiores gastos dos clubes da série D são de logística. Sem dinheiro da TV e pouco patrocínio, o torneio nacional torna-se mais caro que os estaduais. As viagens para outros Estados geram despesas, mesmo com apoio da CBF. Mas o desejo dos clubes é o acesso.

O Operário confirmou que os maiores gastos são com hospedagem e alimentação. “Nosso sonho é  Série A”, afirmou o presidente do clube. O São José se orgulha de seu trabalho de base e acredita que jogar divisões superiores ajudaria o clube. “O Campeonato Gaúcho é muito valorizado, chama a atenção de clubes da Europa e do centro do país. Hoje, 90% do nosso time é formado no clube e o objetivo é nos manter em competições nacionais. Vendemos atletas após a visibilidade, como o Keno, que hoje está no Palmeiras”, afirmou o diretor de futebol. O Globo, desde sua fundação, em 2012, tem um forte trabalho de base, fazendo contratações pontuais, com objetivo de, no futuro, ter condições de estar nas primeiras divisões nacionais..

Os uniformes
Diferente dos times da primeira divisão, as equipes da quarta não têm tanta visibilidade, o que dificulta a divulgação da marca. O Operário não recebe dinheiro do fornecedor de material esportivo e mas vende camisas. “Recebemos uma cota de uniformes no ano e temos uma loja do nosso patrocinador dentro do clube”, disse José Alvaro, lembrando que o lançamento de camisas todo ano ajuda na arrecadação.

O Globo já é um clube-emprea e produz o próprio uniforme. Já o conterrâneo América-RN, com mais estrutura, tem um esquema parecido com a maioria dos clubes de séries superiores. “Tudo é na base de royaltes. O clube recebe um repasse da venda dos uniformes para lojistas e e-comerce”, afirmou o executivo de marketing do clube. “Recebemos apenas para o futebol profissional, mas estamos em negociação para viabilizar os uniformes da base e dos esportes amadores”.

OS OITO PARTICIPANTES

Atlético-AC
Em sua quarta participação na série D, neste ano joga as quartas com a quarta melhor campanha. Não joga a série C dede 1995.

Maranhão-MA
Clube 15 vezes campeão estadual, tenta ser o terceiro time do Estado nas divisões superiores (Sampaio Corrêa e Moto Club estão lá). Participou da série A do Brasileiro duas vezes: 1979 e 1980. Não joga a série C desde 2006.

Globo-RN
Vice-campeão potiguar nesta temporada, tenta se classificar para a série C pela primeira vez. Já com a melhor campanha de sua curta história (fundado em 2012), busca seu primeiro acesso nacional. Classificou-se nas oitavas ajudado por um gol de goleiro.

Juazeirense-BA
Tem a pior campanha dentre os oito clubes classificados às quartas. Está em sua terceira participação na série D e já faz a melhor campanha.

América-RN
Mais tradicional entre os oito que buscam acesso na série D. Tem a melhor campanha dos qualificados e busca o retorno à série C após um ano. É a primeira participação nessa divisão. Já jogou a série A, sendo a última em 2007.

URT-MG
A URT de Patos de Minas tem poucas participações em campeonatos nacionais. Jogou a terceira divisão uma vez e disputa a quarta divisão pela segunda vez na história.

Operário-PR
Campeão paranaense de 2015, já participou de todas as divisões nacionais, inclusive a primeira, em 1979. Esteve afastado do Brasileiro entre 1994 e 2009. Jogou a série D em 2010, 2011 e 2015.

São José-RS
O São José de Porto Alegre joga a quarta divisão pela quarta vez e tenta o acesso pela primeira.

Quartas de final da série C

IDA

Sábado, 5 de agosto

15 horas – São José-RS x Atlético-AC
16 horas – Juazeirense-BA x América-RN

Domingo, 6 de agosto
16 horas – URT-MG x Globo-RN
16 horas- Maranhão x Operário-PR

VOLTA

Sexta-feira, 11 de agosto

21 horas – Globo-RN x URT-MG

Domingo, 13 de agosto
16 horas – América-RN x Juazeirense-BA
19 horas – Atlético-AC x São José-RS

Segunda-feira, 14 de agosto
21 horas – Operário-PR x Maranhão

Com informações da Revista Veja/Placar

Governo quer aprovar reforma da Previdência até outubro, diz Meirelles

Resultado de imagem para Governo quer aprovar reforma da Previdência até outubro, diz Meirelles
O governo federal espera aprovar a reforma da Previdência até outubro deste ano, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que participou de reunião com investidores estrangeiros hoje (3) na capital paulista. Ele não acredita que o placar da votação que rejeitou a denúncia contra o presidente Michel Temer vá se refletir na votação das reformas. “Não é simplesmente quem é contra ou a favor do governo. Vai além disso. Acreditamos na viabilidade da aprovação”, apontou. O ministro destacou que a aprovação das reformas demandará trabalho intenso. “Não é uma coisa trivial”, disse.

Meirelles falou também sobre a reforma tributária que, na avaliação dele, deve ser votada até novembro. “Estamos trabalhando duro na reforma tributária e ela vai ser apresentada ao Congresso num próximo momento.” Ele não descartou a possibilidade de inverter a ordem de votação entre as reformas prioritárias para o governo. “Se até lá a Previdência não tiver sido votada, [a tributária pode passar na frente].”

Meta fiscal
O ministro disse ainda que o governo analisa as razões para a queda na arrecadação para avaliar possíveis mudanças na meta fiscal. “A princípio a meta é R$ 139 bilhões. Nosso compromisso, nosso objetivo é cumprir a meta”, afirmou. Entre razões que podem explicar a diminuição da arrecadação, está a inflação. “Se a inflação volta a convergir para a meta, portanto, isso tende a regularizar essa parte da receita”, explicou.

Outra questão que teve impacto, segundo Meirelles, foi o Refis, o programa de refinanciamento de dívidas de empresas e pessoas físicas. “Mas a arrecadação junho já retomou um pouco e nossa expectativa é que a retomada possa resolver essa questão”, disse.

Aumento de combustíveis
Meirelles comentou ainda o prazo de cinco dias dado pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que a Presidência da República explique o aumento de impostos sobre os combustíveis, anunciado pelo governo no último dia 20 de julho.

“É uma discussão normal. O parecer da AGU [Advocacia-Geral da União] foi de que, sim, neste caso, por razões específicas, o aumento do PIS [Programa de Integração Social] e Confins [Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social] sobre combustíveis especificamente pode ser feito por decreto”, justificou.

Com informações da Agência Brasil

MEC libera R$ 55,3 milhões para transporte escolar


O Ministério da Educação liberou R$ 55.393.658,96 para o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), que atende moradores da zona rural que estudam em escolas públicas na área urbana. O repasse foi feito na última quarta-feira, 2, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia que opera o pagamento às redes de ensino estaduais, distrital e municipais. A informação é do site do MEC.
A verba se destina ao custeio de despesas com reforma, seguro, licenciamento, impostos e taxas, além de manutenção em geral de veículos ou embarcações usadas no transporte de estudantes. Pode ser usada, também, no pagamento de serviços de terceiros para o transporte escolar. Foram contemplados 26 estados da federação, cabendo os maiores volumes aos estados da Bahia (R$ 8.228.256,24), Minas Gerais (R$ 5.664.395,57) e Pará (R$ 5.454.482,11).
Os recursos do Pnate são liberados em dez parcelas, de forma a cobrir os 200 dias do ano letivo da educação básica. São beneficiados estados e municípios com alunos da educação básica pública residentes em zonas rurais e a transferência é automática, sem necessidade de convênio.
Com informações da Agência Brasil

Tasso diz que se fosse deputado votaria pela abertura de denúncia contra Temer

Resultado de imagem para Tasso diz que se fosse deputado votaria pela abertura de denúncia contra Temer
Se fosse deputado, o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, teria votado pela aceitação da denúncia contra o presidente Michel Temer. Por ele, o partido já teria saído do governo, mas não faria oposição sistemática. “Não seríamos do tipo ‘fora Temer’. Votaríamos a favor das reformas”. O PSDB espera ter até o fim do ano um candidato a presidente para 2018.
Tasso Jereissati, em entrevista para o meu programa na Globonews, explicou que votaria a favor da investigação do presidente Temer por coerência, por ter votado assim no caso da ex-presidente Dilma, e por ser a favor da investigação. Quando perguntei sobre o senador Aécio Neves, atingido pela mesma delação, ele disse que Aécio tem o direito de se defender e invocou o princípio da presunção de inocência. Negou que o partido esteja dividido, apesar das cenas explícitas desse racha durante o processo que levou à rejeição da denúncia da Procuradoria- Geral da República contra o presidente Temer.
— Defendo que não houve divisão porque esse não era um assunto programático. O líder sustentou o voto a favor da denúncia porque esse foi o entendimento da maioria do partido, mas cada um votou com as suas convicções — disse, explicando que houve um voto a mais a favor de Temer (22 a 21) porque houve uma série de coincidências, “algumas tristes”, que fizeram com que quatro deputados se ausentassem.
O PSDB fará autocrítica, segundo Tasso, por ter errado muito e se afastado demais dos ideais que o fundaram:
— Erramos muito. O partido nasceu de um movimento de pessoas que saíram do PMDB por oposição a uma política quercista que era muito parecida com a de hoje. Nosso nascimento veio da revolta com aquela maneira de fazer política. Todos esses princípios que levaram à fundação do partido, há 30 anos, foram sendo abandonados. Nos misturamos com essa política do fisiologismo que gera corrupção. Entramos nesse jogo. Hoje temos que reconhecer isso e voltar a ser uma alternativa para o país com uma postura ética da política e qualidade na administração pública.
O partido, em reunião ontem, definiu um calendário de decisões. Tasso permanecerá na presidência, como interino, até o fim do ano, mas o partido fará uma revisão do seu programa, para atualizá-lo com respostas para diversos problemas que não estavam no foco quando o partido foi fundado. Para isso, serão convocados os formuladores do partido. Até o fim do ano será eleita uma nova executiva para o comando partidário e se definirá o nome do pré-candidato a presidente. Se houver mais de um candidato, serão realizadas prévias.
Da Coluna de Miriam Leitão, no O Globo desta sexta-feira:
Com informações do Blog do Eliomar de Lima

Petrobras anuncia reajuste médio de 6,9% do gás de cozinha

Resultado de imagem para Petrobras anuncia reajuste médio de 6,9% do gás de cozinha
A Petrobras reajustou em 6,9%, em média, os preços do gás liquefeito de petróleo para uso residencial, envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (GLP P-13). O reajuste do gás de cozinha entra em vigor à 0h deste sábado (5) e, de acordo com a estatal, acompanha a política de preços divulgada no dia 7 de junho deste ano. O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos.

A companhia destacou que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados e que as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. A Petrobras calculou que, se os repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores forem levados, integralmente, aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 2,2% ou cerca de R$ 1,29. O valor vai depender da manutenção das margens de distribuição e de revenda e das alíquotas de tributos.

A estatal ressaltou que o último reajuste ocorreu em 5 de julho deste ano e que a alteração atual não se aplica ao GLP destinado a uso industrial ou comercial.

Com informações da Agência Brasil

Desiludido, Tiririca critica Congresso e diz que deve largar a política

Resultado de imagem para Desiludido, Tiririca critica Congresso e diz que deve largar a política
No sétimo ano consecutivo de mandato, o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), está desiludido com a política e propenso a encerrar a carreira parlamentar em 2018. Em entrevista ao Broadcast Político nesta quinta-feira, 3, um dia após votar pela autorização para que o Supremo Tribunal Federal desse encaminhamento à denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, ele critica o Congresso Nacional e diz não ter o "jogo de cintura" exigido para ser político. "Não vai mudar. O sistema é esse. É toma lá, dá cá", afirmou.
Um dos deputados mais assíduos da Câmara, mas que só usou o microfone três vezes no plenário, Tiririca vê a maioria dos parlamentares trabalhando para atender interesses próprios, em detrimento do povo. Ele avalia que há parlamentares bem intencionados, mas que não conseguem trabalhar porque o "sistema" não deixa. "A partir do exato momento que você entra, ou entra no esquema ou não faz. É uma mão lava a outra. Tu me faz um favor, que eu te faço um favor. Eu não trabalho dessa forma", desabafou.
Tiririca conta que, certo dia, uma rapaz o procurou para oferecer um "negócio" de aluguel de carro. "O cara disse, 'bicho, vamos fazer assim, tal, o valor tal'. Eu disse: acho que você está conversando com o cara errado. Não uso carro da Câmara, o carro é meu. Ele disse: 'não, é porque a maioria faz isso'", relatou o parlamentar, sem dar nomes e mais detalhes sobre o fato. "Fiquei muito decepcionado com muita coisa que vi lá", acrescentou.
Após se eleger duas vezes deputado com mais de um milhão de votos em cada uma das eleições, Tiririca acha que não tem como continuar na política. "Do fundo do meu coração, estou em dúvida, e mais para não disputar", confessou. Questionado se a aversão a políticos tradicionais não poderia favorecê-lo, ele respondeu: "Pode ser que sim ou que não. Mas, para fazer o que? Passar oito anos e aprovar um projeto", desabafou o deputado, que só conseguiu aprovar uma de suas propostas em sete anos de mandato: a que inclui artes e atividades circenses na Lei Rouanet.
Tiririca confessa que disputou o primeiro mandato, em 2010, apenas para tentar ganhar visibilidade como artista. Mudou de ideia quando foi eleito com 1,3 milhão de votos, o que o tornou o deputado mais votado do País. "Aí disse: opa, espera aí. Teve voto de protesto, teve. Mas teve voto de pessoas que acreditam em mim. Não posso brincar com isso", afirmou. À época, o deputado foi eleito ao usar o slogan "Pior do que está não fica" durante sua campanha. 
Em 2014, decidiu disputar reeleição "para provar que não estava de brincadeira e que fiz a diferença na política". E foi reeleito com 1,016 milhão de votos.
No segundo mandato, Tiririca votou tanto a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) quanto pela abertura de investigação contra Temer, mesmo com a pressão da direção partidária sobre ele. "Tem um ditado que minha mãe fala sempre: errou, tem que pagar", disse. Para ele, os indícios apresentados contra o presidente "era coisa muito forte". "Acho que ele tinha que entregar os pontos e pedir para sair. Foi muito feio, muito agressivo para o País essas denúncias", afirmou.
Quando perguntado se o Brasil tem jeito, lembra uma música "das antigas" de Bezerra da Silva, cujo refrão diz "para tirar meu Brasil dessa baderna, só quando morcego doar sangue e saci cruzar as pernas". Com toda a desilusão e os planos de deixar a política, Tiririca voltou a fazer shows como palhaço há cinco meses. O espetáculo conta a história de vida dele e é exibido de sexta a domingo, cada fim de semana em um Estado. De segunda a quinta-feira fica em Brasília, onde mora com a esposa e uma das filhas. 
Por Igor Gadelha
Com informações do Jornal O Estado de S.Paulo