17 de setembro de 2017

Ineditismo e polêmicas marcaram 'era Janot', que deixa a Procuradoria-Geral

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Após tomar posse no cargo de procurador-geral da República, em 2013, Rodrigo Janot recebeu em audiência o então presidente da ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), o delegado Marcos Leôncio.

Naquele momento, a queda de braço entre PGR (Procuradoria-Geral da República) e PF não era pequena, mas estava distante da conflagração aberta que se tornou na gestão de Janot.
Quando Leôncio chegou para o que acreditava ser uma reunião de troca de impressões, encontrou Janot em uma mesa cercado por assessores, incluindo o então procurador Marcello Miller, hoje pivô da crise da delação da JBS.

"Dessa reunião ficou uma imagem do Janot imperial. Ele disse mais ou menos assim: que não havia o que conversar entre PF e MPF", diz o delegado. "A PF teria que ser subordinada à PGR nas investigações, com a PF concordando ou não. Saí da reunião já sabendo que não teríamos anos fáceis pela frente".

Durante o mandato, Janot tentou proibir a PF de fechar delações. Com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal), ainda não julgada, exigiu que a polícia não indiciasse parlamentares com foro privilegiado e tentou impedir delegados de entregar documentos ao então ministro relator da Lava Jato, Teori Zavascki.

Reveladores, os embates entre Janot e PF foram só um dos pontos turbulentos dos quatro anos da gestão que o mineiro de 60 anos, completados na sexta (15), encerra neste domingo (17).
Ao entregar a cadeira para Raquel Dodge, Janot entra para a galeria dos procuradores-gerais com um destaque ímpar e uma montanha-russa de polêmicas.

INEDITISMO

Seus críticos podem amenizar, dizendo que ele estava no lugar certo na hora certa, diante do escândalo de corrupção revelado pela Lava Jato -que não começou em seu gabinete, mas em Curitiba.

Seus apoiadores, contudo, retrucarão, afirmando que Janot deu ao Ministério Público Federal um protagonismo jamais alcançado e que nem todos poderiam ter aguentado as pressões que suportou.
Janot pediu o afastamento do cargo e a prisão de um presidente da Câmara (Eduardo Cunha) e do líder do governo Dilma no Senado (Delcídio do Amaral). Tentou prender o presidente do Senado (Renan Calheiros), um ex-presidente da República (José Sarney) e um dos principais líderes partidários (Aécio Neves).

Denunciou de forma inédita, e por duas vezes, o presidente da República no cargo (Michel Temer) e mandou abrir investigações sobre a própria presidente que o havia indicado duas vezes para o cargo (Dilma Rousseff).

Janot e sua equipe fecharam um recorde de 159 acordos de colaboração premiada, incluindo os 77 da maior empresa de construção civil do país, a Odebrecht, e sete da maior empresa de proteína animal do mundo, a JBS.

Sob sua gestão, a PGR pediu a abertura de 242 inquéritos de autoridades com foro privilegiado e formalizou 65 denúncias no Supremo.

O sucesso das investidas, contudo, ainda não pode ser avaliado em condenações. Nenhuma ação envolvendo político investigado pela Lava Jato com foro privilegiado foi encerrada com julgamento final desde agosto de 2014, quando começaram as tratativas em torno do primeiro delator, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

A profusão de inquéritos é um ponto crítico do modelo de Janot. Ele produziu inéditas listas de investigações, abertas por nomes de políticos.

"Ele deveria ter sido mais criterioso. Nunca uma citação de delator poderia ser motivo suficiente para a instauração de um inquérito, mas foi assim que Janot agiu. Tanto que depois ele mesmo mandou arquivar", diz Luís Henrique Machado, advogado de Renan Calheiros.

O senador é alvo de 17 pedidos de inquérito -três já foram arquivados e nenhum resultou em condenação. "Para o político, o estrago já está feito, pois a opinião pública faz o julgamento antecipado. E o político depende do voto", prossegue Machado.

As críticas não ecoam entre os procuradores, com quem Janot parece manter grande base de apoio. Ele foi reconduzido ao cargo, em 2015, após uma expressiva votação de membros do Ministério Público. Neste ano, a categoria também colocou em primeiro lugar da lista tríplice um nome próximo dele: Nicolao Dino, preterido por Temer, que indicou Dodge.

LEGADO

A principal marca de Janot, segundo José Robalinho Cavalcanti, presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), foram as mudanças administrativas internas, como a criação de assessorias especiais vinculadas ao procurador-geral e uma câmara de combate à corrupção, que representaram "um salto qualitativo na forma de trabalho da PGR".

"Os desafios que se puseram perante ele [Janot] eram muito centrados no combate à corrupção. Então acho que ele correspondeu, o Ministério Público cumpriu seu dever. Se não venceu todas, é natural", diz Cavalcanti.

Para o presidente da ANPR, o procurador-geral "cumpriu seu dever de maneira extremamente correta" e "qualquer tropeço que tenha sofrido no final não apaga o seu legado".

A associação está arregaçando as mangas para defender Janot, que, fora do cargo, estará mais exposto a pressões políticas. Robalinho diz que a entidade lutará para impedir que ele seja interrogado em CPIs, pois estaria legalmente impedido de falar sobre casos em andamento.

Na quarta (13), o STF rejeitou o pedido de suspeição de Janot em investigações contra Temer. Na terça (12), Janot mostrou que saberá se defender: "Como não há escusas pelos fatos que vieram à luz, a estratégia de defesa não pode ser outra senão desacreditar, as figuras responsáveis pelo combate à corrupção".

Por Rubens Valente

Com informações da Folha de São Paulo

Goiás acerta com Hélio dos Anjos para tentar evitar inédita queda para a Série C

Hélio dos Anjos  volta ao Goiás, onde trabalhou pela última vez em 2015 (Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.)
Pela sexta vez, Hélio dos Anjos é o técnico do Goiás. O nome do experiente treinador de 59 anos, que passou as duas últimas temporadas na Arábia Saudita, foi o escolhido para substituir Sílvio Criciúma e tentar evitar o inédito rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro. Sílvio Criciúma passa a ser auxiliar. A decisão de trocar o comando foi tomada neste sábado, um dia após a derrota por 3 a 0 para o Santa Cruz.

O treinador, que já estava de volta ao Brasil, começará a trabalhar na segunda-feira e terá uma semana até o jogo de sábado, no Serra Dourada, contra o Paysandu. Há sete partidas sem vitória na Série B, o Goiás entrou na zona de rebaixamento, com 25 pontos, e tem mais 14 rodadas para evitar uma trágica queda à Terceira Divisão.

A estreia de Hélio dos Anjos será no primeiro jogo do Verdão com presença de torcida em Goiânia desde o dia 7 de julho, quando o clube venceu o Luverdense. Desde então, foram cinco partidas de portões fechados, em cumprimento à pena imposta pelo STJD pela briga de torcedores no clássico contra o Vila Nova, no dia 24 de junho.

Histórico vencedor no Verdão
Hélio dos Anjos assumiu o Goiás pela primeira vez em 1995. Quatro anos depois, iniciou passagem marcante e recheada de conquistas, como o título da Série B, da Copa Centro-Oeste e do Campeonato Goiano. O treinador também dirigiu o time esmeraldino em 2001, de 2008 a 2010, e em 2015, quando assumiu o clube pela última vez.


A contratação de Hélio dos Anjos é talvez a última cartada da diretoria. Quando assumiu a presidência após a renúncia de Sérgio Rassi, Marcelo Almeida esperava que Sílvio Criciúma fosse o treinador esmeraldino até o fim da temporada. Contudo, as derrotas para Paraná e Santa Cruz e o péssimo futebol apresentado pelo time fizeram a diretoria repensar a decisão e contratar Hélio dos Anjos.

Por Fernando Vasconcelos
Por GloboEsporte.com, Goiânia

40 mil em campo: Torcida do Fortaleza faz a festa na Arena Castelão

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"Sente perto de mim, mas seja positivo!”, esbravejou um torcedor.

Trajado com uma camisa do Fortaleza, o homem da chamativa barba branca deu o aviso e tomou o lugar na arquibancada. O sol, nada tímido, também marcava presença. Evidenciava o azul, o vermelho e o branco das bandeiras, dos sorrisos, da confiança que animava os passos dos mais de 40 mil torcedores do Leão, que chegavam à Arena Castelão na tarde deste sábado. Aos poucos, o estádio se vestia de paixão pelo futebol. Era o clima de decisão. Decisão parcelada em 180 minutos. Decisão porque valia um novo flerte com a Série B do Campeonato Brasileiro.

Foi aos poucos que cada um deu cor ao cinza das cadeiras vazias. Ingressos comprados de forma antecipada na manhã de sol quente, na tarde depois do trabalho, na madrugada ou pouco antes do jogo. Que importava? Não era só estar presente. Era gritar “Viemos pra te apoiar, Fortaleza, meu amor” E apoiar mesmo. Não só sentar e assistir, mas gritar, chamar atenção do companheiro, aplaudir. Era um jogo dentro de campo, outro nas arquibancadas. Com tanto esforço para apoiar a equipe, a nação tricolor não esperava nada menos que a vitória, nada menos que garra diante do Tupi-MG. Não se decepcionou.

Gente de toda cor, de tantos credos, de vários lugares. Teve até torcedor gremista dando força ao Leão. Também houve mosaico, fumaça vermelha, suor, tambores... Mas, no estádio, a voz era uma só e todas respiravam as mesmas cores: vermelho, azul e branco. Perdão. A outra torcida estava lá sim, mas o Galo Carijó não cantou. O que se viu em campo foi um Fortaleza que criou boas chances no ataque, foi raçudo. Cada bola roubada, drible efetivo, arrancada, passe certo, chute a gol era motivo de aplauso da plateia, de grito, de batuque. Momento de silêncio, se houve, foi quando a voz faltou, quando o corpo não respeitou a ordem de cada coração nervoso por não ver a bola entrar.
40 mil torcedores lotaram a Arena Castelão para apoiar o time em jogo com o Tupi-MG pelas quartas da Série C (Foto: JL Rosa/Agência Diário)
No gramado, o espetáculo ainda não era perfeito. Faltava sintonia na frente, um capricho a mais no desenho da jogada. Disputa em que bola bate na trave, em que o jogador quase consegue o chute perfeito, quase, quase... É um teste sofrido para os nervos de qualquer torcedor. Do outro lado, Boeck, atento, trabalhou pouco, mas foi rápido e seguro quando acionado. Assim foi o primeiro tempo. Sem comemorar gol, mas sempre lá, junto com o time. A formação, desde o início, sempre foi 4-3-3-40 mil.

Mal deu para terminar a pipoca, o refrigerante... Foi a vez dos refletores despertarem para iluminar Bruno Melo, que cruzou para Leandro Lima abrir o placar no Castelão aos dois minutos do segundo tempo. O barulho ensurdecedor dos gritos de euforia se misturavam às lágrimas de alívio. Fôlego renovado, o Fortaleza precisava de mais, a torcida queria mais, a história do clube merecia mais. Após chute de Hiago, a bola bateu na mão do defensor carijó. Pênalti. A responsabilidade de ampliar o marcador era de Bruno Melo. O lateral, impiedoso, chutou firme e não deu chance para o goleiro adversário. No placar, o 2 a 0 era o contorno justo da vitória, que poderia ter sido maior.Torcida tricolor deu show na Arena Castelão neste sábado. (Foto: JL Rosa/Agência Diário)
Assim, cada lágrima, cada soluço conheceu uma trégua neste sábado. A vitória foi um desabafo. “Dá-lhe, Dá-lhe, Tricolor!” O Leão, após oito anos, venceu um primeiro jogo de mata-mata e flerta, de novo, com a Série B. Deram certo os aplausos, os gritos, estar ao lado, ser positivo. Se dentro de campo a vantagem foi boa, fora dele os mais de 40 mil torcedores mostraram porque o Fortaleza é o Tricolor de Aço.

Por Crisneive Silveira


 Com informações do GloboEsporte.com, Fortaleza, CE

Maikon Leite reforça o Ceará até o fim de 2017

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Na noite dessa sexta-feira, 16/09, a Diretoria do Ceará Sporting Club anunciou a contratação de mais um reforço para a temporada. Trata-se do atacante Maikon Leite, que chega ao Vovô através de empréstimo junto ao Bahia até o fim de 2017. Revelado pelo Santo André, o atacante passou por grandes clubes brasileiros como Atlético-PR, Náutico, Sport, Palmeiras além de passagens em times internacionais. 

O atleta estava no Bahia, onde atuou em nove partidas neste ano. Maikon desembarca na capital cearense nesse final de semana e será regularizado na segunda-feira, 18/09.

Confira a ficha técnica do atleta:

Maikon Fernando Souza Leite 
Posição: atacante 
Nascimento: 03/08/1988 
Idade: 29 anos
Naturalidade: Mogi das Cruzes/SP
Altura: 1,68cm
Peso: 62kg 
Clubes: Santo André/SP, Santos/SP, Atlético/PR, Palmeiras/SP, Náutico/PE, Atlas(México) , Sport/PE , Al-Shaab (Emirados Árabes) , Toluca (México) , Bahia/BA e Ceará/CE

Com informações da site oficial do clube - cearasc.com

Munícipios conhecem pouco sobre metas da ONU para o milênio, diz associação

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Traduzir metas fixadas pelas Nações Unidas em cada território é o desafio que governos de todo o mundo devem enfrentar para concretizar os Objetivos pelo Desenvolvimento Sustentável (ODS). As metas que substituíram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), em 2015, devem orientar agora as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional até 2030.

Ocorre que dois anos depois de fixadas, ainda há no país um "baixíssimo" nível de conhecimento delas por boa parte dos municípios, segundo o presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Tadeu Pereira.

Entre os objetivos do milênio, estão a erradicação da pobreza, a redução das desigualdades, a promoção da agricultura sustentável, a obtenção da igualdade de gênero e o desenvolvimento de ações para combater as mudanças climáticas.

Como a população vive nas cidades e o poder municipal é aquele que está mais próximo, as Nações Unidas têm destacado que os municípios são espaços fundamentais para a concretização da ideia de "pensar globalmente, agir localmente".

Por este motivo, o envolvimento das gestões municipais deve estar no centro da implementação da chamada Agenda 2030. No entanto, a importância delas, no caso do Brasil, esbarra em difícil realidade, de acordo com o presidente da associação. “A maior parte dos municípios tem problemas muito sérios e dificuldades financeiras e de capacidade técnica”, afirmou Pereira.

Para melhorar o quadro, a associação municipal começou a desenvolver nesta semana o Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios Para a Promoção da Agenda 2030 e da Nova Agenda Urbana. Efetivado em parceria com o Instituto Pólis e a União Europeia. Receberão ajuda gratuita cerca de 200 a 500 municípios brasileiros com 20 mil a 100 mil habitantes, que vão  conhecer e articular ações de desenvolvimento sustentável.

A iniciativa, que vai durar três anos, envolve a realização de cinco seminário regionais, divulgação de exemplos de boas ações e a implementação de um observatório. A expectativa é que este seja lançado em 2019 e sirva de base para o acompanhamento das ações dos municípios em relação à agenda política proposta pelos ODS.

“Temos uma realidade muito diversa em nossos municípios. Mais de 4 mil têm cerca de 20 mil pessoas, são pequenos municípios. No caso deles, ainda precisa ser feito um trabalho grande para desenvolver a discussão sobre a agenda 2030 e a nova agenda urbana”, ressaltou o coordenador da área de Direito à Cidade do Instituto Pólis, Nelson Saule Júnior.

Por causa do cenário, o projeto tem como foco cidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) localizadas no Norte e no Nordeste, e em Minas Gerais. A ideia é enfatizar a importância de desenvolvimento de ações conjuntas integradas com outras cidades, “na perspectiva regional, por exemplo, com a elaboração de um plano territorial de desenvolvimento sustentável”, disse.

Oficina
Na primeira oficina, realizada na cidade mineira de Montes Claros, nenhum dos mais de 20 gestores participantes conhecia bem os objetivos do milênio, segundo o presidente da ABM.

“É uma vergonha para a ONU que uma decisão de 2015 ainda não tenha conseguido atingir gestores de municípios médios e importantes, que sequer têm o conhecimento deles. De alguma maneira, é um problema também para o governo federal”, avaliou Pereira. Ele destacou que, sem mobilização e engajamento dos gestores do plano local, o país terá dificuldade de concretizar as metas globais.

Para superar o problema, a ONU tem desenvolvido ações de formação por meio de parcerias com instituições governamentais e da sociedade civil.

Em todo o mundo, uma força-tarefa global de governos locais e regionais também atua para reunir e coordenar o trabalho de defesa das redes internacionais de governos locais.

No Brasil, um exemplo disso é o documento Roteiro para a Localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Implementação e Acompanhamento no nível subnacional, lançado pelos organismos da ONU no Brasil, em 2016, no contexto da posse dos novos prefeitos. O texto detalha formas de concretizar os ODS nos territórios, da sensibilização da população à execução de políticas.

Governo federal
O governo federal reconhece que, embora o foco da aplicação das políticas esteja nos municípios, há papel importante na articulação e no apoio às ações, de acordo com o secretário adjunto da Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República, Cláudio Ribeiro.

Segundo o secretário adjunto, já existe mobilização para produzir esse engajamento. Ele destaca a criação da Comissão Nacional para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, instrumento de governança que reúne governos federal, estadual e municipal, e grupos da sociedade civil.

“É um elemento diferenciador do Brasil em relação a maioria dos países, porque é uma instância que foi criada por decreto do presidente da República, que coloca junto governos e sociedade civil. Na maioria dos países, você tem uma estrutura governamental que, quando acha pertinente, chama a sociedade civil para conversar”, afirmou.

A comissão reuniu-se nesta semana para dar continuidade aos trabalhos. Além de empossar os membros, já aprovou o regimento interno e agora trabalha na elaboração do plano de trabalho para o biênio.

“O que imaginamos é que seja um plano, primeiro, extremamente democrático, que agrade a todos os membros da comissão, de tão diferentes visões; segundo, que seja algo bastante concreto e factível para o tempo que ele se propõe”, disse Ribeiro.

Cidades sustentáveis
Em contexto de forte urbanização, a problemática das cidades mereceu destaque na elaboração dos ODS. O objetivo 11 estabelece como uma das metas “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”.

O coordenador da área de Direito à Cidade do Instituto Pólis, Nelson Saule Júnior disse que a agenda tem como centralidade o conceito de cidades sustentáveis e pode contribuir para a concretização do direito à cidade.

Entre as ações propostas, “destaco o objetivo de se trabalhar na melhoria das condições de todas as áreas ocupadas pela população de baixa renda, na perspectiva da urbanização e da própria regularização dessas regiões, pois isso mostra o reconhecimento de uma população que está em situação mais precária em termos de condições de vida, do local onde elas moram, da precaridade da segurança”, disse.

Além disso, o especialista do Instituto Pólis considera que os ODS reforçam a importância da aplicação da política de mobilidade urbana, que no Brasil foi estabelecida pela Lei 12.587/12.

“Ainda precisamos avançar muito no Brasil em relação à priorização do transporte público, pois na maioria das cidades ainda há uma predominância do transporte individual em contraposição ao coletivo”, avaliou.

Direcionamento de recursos para projetos sustentáveis e ampliação do debate público sobre os objetivos são medidas que podem ajudar a concretizar os avanços pretendidos pelos países que se comprometeram com eles.

Com informações da Agência Brasil

Eleições 2018 - Para onde vai Eunicio?

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Camilo Santana, o petista que governa o Ceará, está procurando uma aproximação com Eunício Oliveira, a quem derrotou na eleição de 2014.
Pensa numa chapa em que Eunicio saia candidato a reeleição ao lado de Cid Gomes, ambos o apoiando para o governo. Eunicio até topa conversar, desde que não tenha que fazer campanha para Ciro Gomes, candidato à Presidência.
Eunicio também pode ser candidato à reeleição apoiando Tasso Jereissati, se o atual presidente do PSDB for disputar o governo do Ceará.
Por Lauro Jardim
Com informações do Jornal O Globo

Campanha de multivacinação imuniza crianças e adolescentes em todo o país

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Campanha de Multivacinação do Ministério da Saúde foi lançada na última quarta-feira (13), e vai até 22 de setembro. Neste ano, serão convocados mais de 47 milhões de crianças menores de cinco anos, crianças de nove anos e adolescentes de 10 a 15 anos incompletos para atualizarem o calendário de vacinação em todo País.
Além do envio de 143,9 milhões de doses de vacina de rotina, o Ministério da Saúde ainda distribuiu 14,8 milhões de doses extras de 15 vacinas para a campanha. Durante a mobilização, treze tipos de vacinas para crianças e oito para adolescentes estarão à disposição.
A campanha envolverá 36 mil postos fixos de vacinação e 350 mil profissionais de saúde. Este sábado (16) será o dia D da vacinação, quando postos de saúde em todo o País estarão de portas abertas para imunizar o público.
Mobilização
O objetivo do governo federal é reforçar o acesso às vacinas, alertando estados e municípios da importância de manter elevadas as coberturas, evitando o reaparecimento de doenças já controladas ou mesmo eliminadas do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade (53%) do público convocado já deveria estar com o calendário de vacinação completo.
Dados sobre vacinação recomendada para crianças ao nascer ou menores de um ano, de acordo com os dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI), apontam que 760 mil crianças ainda não foram vacinadas com BCG, 950 mil com a hepatite B, e 470 mil crianças ainda não foram vacinadas com pneumocócica e rotavírus.
A situação é mais crítica nas vacinas para adolescentes. Na meningocócica C, por exemplo, são 5,9 milhões de adolescentes de ambos os sexos na faixa de 12 e 13 que anos ainda não se vacinaram. O mesmo ocorre na vacina de HPV. Cerca de 73,6% das meninas de 9 a 15 anos receberam a primeira dose e apenas 47% foram imunizadas com duas doses. Já entre os meninos, 23,6% de adolescentes foram vacinados aos 12 e 13 anos. Outra vacina para adolescentes com baixas coberturas é para a hepatite B. Em 2016, não foram vacinados 1,3 milhão de jovens.
A multivacinação também é uma oportunidade para que municípios que ainda tenham vacina contra influenza continuem a vacinar o público-alvo da campanha (menores de 15 anos).
Por Portal Brasil,
Com informações do Ministério da Saúde

Irã diz possuir artefato chamado de 'pai de todas as bombas' com 10 toneladas

O Irã possui uma bomba de dez toneladas que é considerada "o pai de todas as bombas", segundo o comandante da divisão aeroespacial dos Guardiães da Revolução iraniana, Amir Ali Hajizadeh.
Hayizadeh, em declarações para a emissora estatal "PressTV", que neste sábado (16) publicou em seu site, detalhou que "a nossa indústria defensiva produziu bombas que pesam aproximadamente 10 toneladas e se lançadas de aviões Ilyushin, com uma alta capacidade destrutiva".
Ele chamou de "pai de todas as bombas" esta bomba iraniana, comparando-a com a norte-americana GBU-43/B Massive Ordnance Air Blast, conhecida como "mãe de todas as bombas" que os Estados Unidos lançaram em abril deste ano sobre o Afeganistão.
Nas declarações, o alto comandante iraniano disse, sem fornecer nenhum detalhe que demonstrasse isso, que o Corpo dos Guardiães da Revolução havia se infiltrado nos centros de Controle de Comando dos EUA.
Amir Ali Hajizadeh acrescentou que os Guardiães da Revolução da República Islâmica tem "todos os documentos" dos movimentos dos americanos nos últimos anos e de tudo que fizeram no Iraque e Síria.
"Nós, nestes anos, penetramos e estivemos presentes nos centros de Controle de Comando dos americanos e vimos tudo que fizeram, vimos o que eles veem, onde atacam, ao lado do que acontece e como eles sustentam o Estado Islâmico (EI)", disse o comandante.
"Os americanos criaram o EI e os dirigiram durante estes anos", afirmou disse Hajizadeh, afirmando em seguida que no futuro poderiam publicar documentos que comprovassem tudo.
Com informações da Gazetaweb.com

PDT do Ceará tem racha em encontro de Ipueiras entre Cid Gomes e André Figueredo

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É imprevisível o futuro político dos irmãos Ferreira Gomes no PDT. O presidente nacional Carlos Lupi já comunicou a Ciro Gomes, que se não for dada uma vaga de senador ao presidente regional Andre Figueredo, em represália, o PDT não dará legenda a Ciro para concorrer ao Planalto.

E esse impasse se transformou em confronto durante Encontro Regional do PDT em Ipueiras, neste sábado, envolvendo Andre Figueredo e o ex-governador Cid Gomes.

Ao discursar André Figueredo sem citar nomes condenou a aliança de Cid e do governador Camilo Santana com o PMDB no Ceará. Cid não silenciou e rebateu Andre, defendendo a união com o presidente do Senado Eunicio Oliveira.

Ouça os áudio e acompanhe o vídeo do encontro do PDT em Ipueiras:





Com informações do Ceará News 7

Violet Brown, pessoa mais velha do mundo, morre aos 117 anos

A jamaicana Violet Brown (Foto: Raymond Simpson/AP) 
A jamaicana Violet Brown (Foto: Raymond Simpson/AP)

Violet Brown, jamaicana que até então era a pessoa mais velha do mundo, morreu nesta sexta-feira (15), de acordo com o jornal "Jamaica Observer". A senhora morreu às 14h30, no Centro Médico Fairview, em Montego Bay.

Violet nasceu em 10 de março de 1900. Ela se tornou a mais velha do mundo em abril deste ano, após a morte da italiana Emma Morano. Agora, a japonesa Nabi Tajima, de 117 anos, assume a posição.

O primeiro-ministro jamaicano, Andrew Holness, confirmou a notícia em sua conta no Twitter e prestou condolências:

Our oldest person in the world Mrs. Violet Mosse-Brown has died. She was 117 years old.

Rest In Peace Mrs Mosse-Brown

"Nossa pessoa mais velha do mundo, senhora Violet Mosse-Brown, morreu. Ela tinha 117 anos. Fique em paz, senhora Mosse-Brown", disse.

Os pais de Brown, Elizabeth Riley e John Mosse, morreram aos 96 anos cada um.

Tanto Brown como seu marido trabalharam em plantações de cana vendendo seus cultivos à Fazenda de Açúcar Long Pond em Trelawny.

Com informações do G1