14 de setembro de 2018

Datafolha: Bolsonaro vai a 26%; Ciro e Haddad empatam com 13%

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Nova pesquisa do instituto Datafolha mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 26% das intenções de voto na disputa presidencial. Fernando Haddad (PT) atingiu 13% e está empatado com Ciro Gomes, que tem o mesmo percentual. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 9% dos votos e Marina Silva (Rede) é a candidata de 8% dos entrevistados.
Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) marcam cada um 3% das intenções de voto. Também estão empatados Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU), com 1%. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
Treze por cento dos entrevistados declaram votar em branco ou nulo; e 6% não sabem ou não responderam.
O levantamento foi feito ontem (13) e nesta sexta-feira (14) junto a 2.820 eleitores em 187 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de São Paulo e pela Rede Globo.

Comparação

Na comparação com a pesquisa realizada na última segunda-feira (10), Jair Bolsonaro oscilou dois pontos percentuais, Fernando Haddad cresceu quatro pontos percentuais e Ciro Gomes manteve-se estável. O ex-governador paulista Geraldo Alckmin perdeu um ponto percentual e a ex-senadora Marina Silva desceu três pontos.
Não oscilaram os percentuais de intenção de voto os candidatos Alvaro Dias, Henrique Meirelles, João Amoêdo, Cabo Daciolo, Guilherme Boulos, Vera Lúcia, João Goulart Filho e Eymael.
A proporção que declara votar nulo ou em branco reduziu em dois pontos percentuais e o número de indecisos e não respondentes oscilou em um ponto.
Com informações da Agência Brasil

Em dois meses, preço de massas e pães subiu 10% no país

Produtos à base de trigo, como os pães, estão sofrendo com a alta dos preços.
Desde julho, os preços de produtos à base de trigo, como massas alimentícias, pães e biscoitos, além da própria farinha de trigo, já aumentaram em até 10%, segundo estimativas de entidades que representam a indústria do setor no país. O percentual representa cerca de 40 vezes a variação da inflação média dos últimos dois meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 0,24% entre julho e agosto.
A principal explicação para a inflação dos alimentos à base de trigo está na dependência externa que o Brasil tem do produto combinada com as recentes oscilações do dólar e do preço do produto no mercado internacional. O trigo é um dos poucos grãos que o Brasil tem que importar de outros países para abastecer o mercado doméstico. 
Pelos dados mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país deve produzir 5,2 milhões de toneladas de trigo em 2018 e comprar do exterior mais 6,3 milhões de toneladas, a maior parte oriunda da Argentina, seguida de países como Estados Unidos, Paraguai, Uruguai e Rússia.

Oscilação de preço

Economistas confirmam o cenário descrito pelos produtores do setor. "No caso do trigo, o Brasil importa mais da metade da demanda interna. Assim, maiores taxas de câmbios terão impacto direto sobre os mercados atacadista e varejista. Além disso, no primeiro semestre de 2018, os preços internacionais subiram, diante da menor oferta mundial. O Brasil também foi impactado pelos maiores preços na Argentina, diante das incertezas quanto ao tamanho da safra desta temporada", explica o professor Lucílio Alves, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepe), ligado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP).
O preço do trigo, que é um dos principais produtos negociados na Bolsa de Chicago (CME Group), nos EUA, chegou a atingir US$ 197,80 (R$ 819) por tonelada em agosto, o maior valor desde julho de 2015. Na parcial de setembro, o preço caiu um pouco, para US$ 181 (R$ 749,34), mas ainda bem superior à média do início do ano (US$ 158,91/ton em janeiro).   
Além disso, como o preço internacional do produto é calculado em dólar, a desvalorização do real aumenta seu custo de importação. No ano, o dólar se valorizou ante ao real em 22,86%, no acumulado até agosto. Somente no mês passado, essa valorização foi de 8,45%.

Preço por produto

De acordo com Cláudio Zanão, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias, Pães e Bolos industrializados (Abimapi), os maiores aumentos acumulados desde julho afetam principalmente o macarrão e o pão de forma, que tiveram cerca de 10% de aumento no período. Esses alimentos foram os mais afetados porque o volume da farinha de trigo empregada na produção representa entre 60% e 70% do custo final do produto.
No caso do biscoito, cuja farinha de trigo representa cerca de 30% do custo, o aumento no preço foi de cerca de 5% nesse período, de acordo com Zanão. Segundo ele, esses aumentos foram, em média, o repasse da indústria e dos supermercados para o consumidor final no varejo. O dirigente também afirmou que a elevação do preço do trigo ainda não se estabilizou.
“Infelizmente, a má notícia é essa. O trigo aumentou, mas não quer dizer que [o aumento] já acabou. Se o mercado internacional continuar oscilando e o câmbio também continuar oscilando para cima, os preços tendem a aumentar mais”, acrescenta Zanão, para quem esses aumentos já devem estar repercutindo no bolso do consumidor. “Quando você aumenta preço no varejo, diminui o consumo, por isso que supermercado não gosta de aumentar preço, mas já foram reduzidas todas as margens e o repasse começa a ser inevitável”.
O repasse da alta do trigo ao consumidor também está sendo absorvido, em parte, pelos moinhos. “Houve um pequeno repasse no custo do trigo para o mercado interno, mas é difícil porque impacta no consumo e a economia ainda está desacelerada”, reconhece Rubens Barbosa, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).
O empresário diz ainda que só não houve uma disparada maior nos preços porque este mês começa a colheita da safra brasileira do produto nos estados Paraná e no Rio Grande do Sul, que são os dois principais produtores do país.

Outros custos

Para o setor de padarias, que comercializa o tradicional pãozinho francês, a oscilação no preço do trigo, apesar de importante, não é a principal preocupação no momento. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), o gasto com mão de obra representa atualmente 40,6% do custo do setor. Gastos com energia elétrica (14,4%) e impostos (15,2%) também são apontados como fatores de custo relevantes nos últimos anos.
A Abip diz ainda que não orienta o repasse de nenhum tipo de aumento de preço ao consumidor final, já que essa decisão cabe exclusivamente aos donos de padaria. Ainda segundo a entidade, mais de 41 milhões de pessoas passam pelas 70 mil padarias do país, diariamente. O segmento emprega 2,6 milhões de trabalhadores direta e indiretamente.

Crise na Argentina

Outro fator que preocupa a indústria brasileira é o agravamento da crise econômica na Argentina, que vive superdesvalorização de sua moeda, o peso, o que fez com o que o governo de lá decidisse aplicar um imposto de exportação ao setor agrícola. Mais de 80% do trigo importado pelo Brasil vêm justamente do país vizinho.
“A situação continua incerta. Até dois dias atrás, ainda não estava certo se os contratos que tinham sido negociados antes dessas medidas do governo argentino seriam afetados ou não”, aponta Rubens Barbosa, da Abitrigo.
Na semana passada, o presidente da Argentina, Maurício Macri anunciou a criação de um novo imposto aos exportadores de produtos primários, como grão e minérios, que deverão pagar ao governo quatro pesos para cada dólar vendido. Os exportadores dos demais produtos pagarão uma taxa menor, de três pesos para cada dólar obtido.

Tabela do frete

Além da crise na Argentina, os impactos da nova tabela do frete (Lei nº 13.703/2018) ainda podem ampliar a inflação dos produtos à base de trigo. “O pessoal não está correlacionando muito isso, mas a nova tabela pode ter impacto no preço do trigo também”, aponta Barbosa.
Segundo o professor Lucílio Alves, da Esalq/USP, "as incertezas sobre o impacto que a nova tabela terá sobre os custos da produção travaram as negociações em praticamente todo o mercado de grãos e fibras, impactando também os preços no atacado e varejo".
Por Pedro Rafael Vilela 
Com informações da Agência Brasil

IDH do Brasil tem leve variação e país mantém 79ª posição no ranking

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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação com 2016 chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 - quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar de as desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem.
O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH brasileiro está acima da média regional da América Latina e Caribe, de 0,758.

IDH com ajustes

Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578.
O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia.
Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8% para 7,8% e a renda dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%.

Mundo

Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354).
A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições.
Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período.
A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017 e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. Entretanto, assim como no Brasil, os avanços são ameaçados pelas desigualdades entre países ou até internamente. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%.
O aumento da expectativa de vida para toda a população também não pode ser confundida, segundo o Pnud, com qualidade de vida. Em média, as pessoas em todo o mundo têm 87% da sua vida com saúde relativamente boa, segundo a estatística, mas, “muitas enfrentarão desafios de saúde nos últimos anos de vida”, destacou o programa apontando a realidade dos países de baixo IDH.
Com informações da Agência Brasil

Bolsonaro segue estável na UTI e retomará fisioterapia

Resultado de imagem para Bolsonaro segue estável na UTIO candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em condições clínicas estáveis e sem complicações pós-operatórias, segundo o boletim médico divulgado hoje (14) pelo Hospital Albert Einstein.
De acordo com o boletim, Bolsonaro reiniciará hoje fisioterapia, com caminhada e exercícios respiratórios. O presidenciável segue recebendo analgésicos para controle da dor, está sem febre e sem outros sinais de infecção, com jejum oral e alimentação parenteral exclusiva.

Histórico

No último dia 6, o candidato a presidente levou uma facada na região abdominal durante atividade de campanha nas ruas de Juiz de Fora (MG). Ele foi atendido na Santa Casa da cidade onde passou por cirurgia.
Na sexta-feira (7), o candidato foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, a pedido da família.
Bolsonaro tinha recebido alta da UTI na última terça-feira (11), mas precisou passar por cirurgia de urgência na noite de quarta-feira (12), por ter apresentado distensão abdominal progressiva, sugerindo o diagnóstico de obstrução intestinal - diagnóstico confirmado por tomografia computadorizada.
Ele foi levado para a cirurgia de urgência onde foram desfeitas as aderências do intestino e liberado o ponto de obstrução. Os médicos cuidaram também de um extravasamento de secreção intestinal em uma das suturas realizadas anteriormente para correção dos ferimentos intestinais.
Com informações da Agência Brasil

Em duelo das duas pontas da tabela, Sampaio Corrêa recebe o Fortaleza

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Nesta sexta-feira, Sampaio Corrêa e Fortaleza fazem um encontro do lanterna e o líder da Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar da distância na tabela de classificação, o duelo válido pela 27ª rodada do torneio coloca frente a frente duas equipes de momentos parecidos dentro da competição.
Pelo lado do Sampaio Corrêa a fase ruim segue sendo a tônica no clube. Com apenas 22 pontos conquistados, a equipe aparece na última colocação estando a sete da primeira equipe fora da zona do rebaixamento. Nos últimos cinco jogos, o tricolor maranhense conseguiu apenas uma vitória.
Além da sequência ruim de resultados, o técnico Marcinho Guerreiro terá diversos problemas na hora de montar a equipe para o jogo dessa sexta. Na zaga o comandante não poderá contar com seis atletas da posições, dessa forma será obrigado a improvisar o volante Silva na posição. No meio, Adilson Goiano está suspenso e será substituído por William Oliveira. Já no ataque, Bruninho assume a vaga de Fernando Sobral, que será recuado para o meio de campo.
Com todos estes problemas dentro de campo, a equipe se apega a fatores exteriores para tentarem permanecer na Série B. Jogando em casa, os atletas não escondem a expectativa de que os torcedores ajudem nesse momento complicado. Sei que a nossa fase não é boa, e isso acaba afastando um pouco a torcida, mas é nessa hora que mais precisamos do apoio deles. O grupo está fechado, queremos muito dar uma resposta a quem já nos vê como rebaixados, e vamos nos desdobrar em campo para escapar dessa situação incômoda”, avaliou Fernando Sobral.
Se a situação do tubarão está ruim, a do Fortaleza não é muito melhor. Apesar de ser líder do torneio com 47 pontos conquistados, a equipe também vem de uma sequência ruim de resultados com apenas uma vitória nos últimos cinco compromissos. Com isso a distância que já foi enorme é de apenas um ponto para o vice-líder, CSA.
A semelhança entre os adversários não fica apenas no retrospecto recente de resultados. Assim como o técnico Marcinho Guerreiro, Rogério Ceni possuí um alto número de problemas na hora de montar a sua equipe. Com oito desfalques, o comandante não deve alterar o esquema tático, mas será obrigado a utilizar atletas considerados reservas nesta partida.
Isso porque o técnico não poderá contar com Matheus Inácio, Anderson Uchôa, Nenê Bonilha, Marlon e Jean Patrick, que seguem se recuperando de lesões, além de  Igor Henrique, Pablo e Diego Jussani que terão de cumprir suspensão nesta sexta-feira.
FICHA TÉCNICA
SAMPAIO CORRÊA x FORTALEZA
Local: Castelão, em São Luis (MA)
Data: 14 de Setembro de 2018, sexta-feira
Horário: 21h30 (Brasília)
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e Ciro Chaban Junqueira (DF)
SAMPAIO CORRÊA: Andrey; Luis Gustavo, Silva, César Sampaio e Alyson; William Oliveira, Fernando Sobral, Eloir, Bruninho e João Paulo; Uilliam Barros
Técnico: Marcinho Guerreiro
FORTALEZA: Marcelo Boeck; Tinga, Ligger, Roger Carvalho e Bruno Melo; Felipe, Derley, Dodô e Wallace; Marcinho e Gustavo Henrique
Técnico: Rogério Ceni
Com informações da Gazeta Esportiva