23 de março de 2020

Presidente revoga artigo que permitia suspender contrato de trabalho

O presidente Jair Bolsonaro avisou há pouco nas redes sociais que revogou o Artigo 18 da Medida Provisória (MP) 927, que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses sem salário. O Artigo 18 previa que, durante o estado de calamidade pública, o contrato de trabalho poderia ser suspenso por até quatro meses, para participação do empregado em curso de qualificação profissional não presencial, oferecido pela empresa ou por outra instituição. Essa suspensão poderia ser acordada individualmente com o empregado e não depende de acordo ou convenção coletiva.
- Determinei a revogacao do art.18 da MP 927 que permitia a suspensão do contrato de trabalho por até 4 meses sem salário.
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A MP 927 traz outras medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública no país e da emergência em saúde pública decorrente da pandemia da covid19. A MP entrou em vigor neste domingo (22) ao ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União, e tem validade de 120 dias para tramitação no Congresso Nacional. Caso não seja aprovada, perde a validade.

Entre as medidas estão o teletrabalho, a antecipação de férias, a concessão de férias coletivas, o aproveitamento e antecipação de feriados, o banco de horas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho, o direcionamento do trabalhador para qualificação e o adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Com informações da Agência Brasil

Covid19: Campos Neto diz que BC tem arsenal para enfrentar crise

 O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concede entrevista coletiva para apresentar os resultados de implementação da Agenda BC#.
O Banco Central (BC) tem um arsenal muito grande para fazer frente a qualquer tipo de crise, afirmou o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, hoje (23), ao anunciar medidas de enfrentamento aos efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia.
“O arsenal que o Banco Central tem é muito grande pra combater qualquer tipo de crise. O Banco Central está absolutamente tranquilo e o sistema financeiro nacional vai funcionar perfeitamente. Estamos aqui para prover qualquer tipo de incentivo que for necessário”, disse, em entrevista, transmitida pela internet.
Hoje, o BC anunciou redução de depósitos compulsórios (recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central) e linha de empréstimos a instituições financeiras, com garantia de debêntures (títulos privados). Além disso, foi autorizada a captação de depósito a prazo com garantia especial do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que permite expansão na concessão de crédito em cerca de R$ 200 bilhões, entre outras medidas para liberar recursos na economia.
Campos Neto afirmou que não está descartada nova redução de compulsório e que o BC estuda ainda outra medida, que seria o empréstimo do BC aos bancos, tendo como garantia a carteira de crédito. Segundo ele, o valor pode chegar a R$ 670 bilhões.
Segundo Campos Neto, o conjunto de medidas de liberação de liquidez (recursos disponíveis no mercado) anunciadas até agora pelo BC correspondem a 16,7% (R$ 1,2 trilhão) do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na crise financeira internacional, de 2008, esse percentual foi menor: 3,5% (R$ 117 bilhões) do PIB. Campos Neto classificou as medidas anunciadas até agora como “o maior plano de injeção de liquidez e capital da história do país”.

Corrida por ativos seguros

Campos Neto avaliou que, com a crise, houve uma migração de investimentos de maior risco pra os de menor risco, ou seja, uma “corrida por ativos mais seguros”. “Houve grande saída de dinheiro de mercados emergentes, uma grande saída de todos os ativos de risco no mundo, com grande parte das moedas desvalorizando, principalmente as moedas de países emergentes. E a gente tem então esse fator incerteza que tem dominado o cenário nas últimas semanas. As reações dos mais diversos governos nesse ambiente de incerteza tem indicado esse grau de gravidade e nós entendemos que essas turbulências financeira vão estar conosco durante um tempo”, afirmou.
Campos Neto disse que, enquanto para os consumidores a incerteza os leva a querer estocar comida e álcool em gel, as empresas buscam ter recursos para atravessar a crise. “O mundo empresarial não é muito diferente. As empresas, principalmente as pequenas e médias, têm incerteza de quanto tempo elas vão ter que navegar nessa crise, quanto tempo vão ter que ficar sem receber o dinheiro das atividades do dia a dia. Então, tem uma busca por liquidez. Do mesmo jeito que as pessoas se comportam tentando estocar produtos, no mundo financeiro tem uma procura maior por liquidez. É muito importante entender isso. O Banco Central tem que ter condições para garantir liquidez para ter certeza que vamos atravessar isso sem maiores problemas”, disse Campos Neto.

Ondas

Campos Neto afirmou que a crise veio em “ondas”. “Tivemos primeiro uma grande onda, com efeito mais localizado na Ásia. Existia um entendimento de que teria problema de oferta. Vários componentes produzidos na Ásia não chegariam às nossas fábricas e poderia atrapalhar a produção de bens. Era um choque de oferta. Existia uma preocupação que isso fosse criar uma ruptura no processo produtivo, que fosse ter alguns impacto na parte de emprego. Mas a economia do Brasil é relativamente fechada, então o efeito disso no Brasil seria pequeno”
Segundo o presidente do BC, a segunda onda é a que veio com o isolamento social no Brasil, impactando “fortemente” o setor de serviços, responsável por 63% do PIB. Segundo ele, esse cenário foi antecipado pelo BC que começou a prover o mercado de liquidez.
De acordo com Campos Neto, a recuperação do setor de serviços é diferente da indústria, por exemplo, que passada a crise, pode aumentar as horas trabalhadas para produzir. “Quando deixa de consumir serviços, é difícil compensar a perda. A indústria pode recuperar o que foi perdido”, disse citando como exemplo, que não se corta o cabelo várias vezes para recuperar os dias em que não foi possível ter acesso ao serviço.
Campos Neto disse ainda que a crise atual é diferente da de 2008. “Foi uma crise de alavancagem financeira. Alavancagem gerou a percepção de que o sistema financeiro tinha problemas. Isso permeou para a economia real. Essa crise agora é totalmente diferente. A gente tem um cenário em que os bancos estão muito menos alavancados no Brasil e no mundo. O sistema financeiro passou por uma reformulação completa. O sistema bancário está muito mais sólido. É uma crise muito mais da economia real”.
Questionado sobre o tempo de duração da crise, Campos Neto afirmou: “é uma incógnita para todo mundo”. “Esse é um tema do Ministério da Saúde. O que eu preciso é ter amplas condições de liquidez e capital para atravessar essa crise, de ter condições estimulativas para que a economia se recupere. As medidas que nós tomamos estão atendendo essas exigências”, afirmou.
Por Kelly Oliveira 
Com informações da Agência Brasil

Governo adota medidas trabalhistas para período de calamidade pública

Carteira de trabalho
O governo federal editou medida provisória (MP) com uma série de medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública no país e da emergência em saúde pública decorrente da pandemia da covid-19. A MP já entrou em vigor neste domingo (22) ao ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União, e tem validade de 120 dias para tramitação no Congresso Nacional, e caso não seja aprovada, perde a validade.
Entre as medidas estão o teletrabalho, a antecipação de férias, a concessão de férias coletivas, o aproveitamento e antecipação de feriados, o banco de horas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho, o direcionamento do trabalhador para qualificação e o adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Durante o estado de calamidade pública o contrato de trabalho poderá ser suspenso por até quatro meses, para participação do empregado em curso de qualificação profissional não presencial, oferecido pela empresa ou por outra instituição. Essa suspensão poderá ser acordada individualmente com o empregado e não depende de acordo ou convenção coletiva.
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Nesse caso, não haverá pagamento do salário, mas a empresa poderá pagar ao trabalhador um ajuda compensatória mensal, em valor a ser negociado entre as partes.
De acordo com a MP, essas ações “poderão ser adotadas pelos empregadores para preservação do emprego e da renda” dos trabalhadores até 31 de dezembro, que é o prazo do estado de calamidade pública aprovado pelo Congresso Nacional.
De acordo com a MP, todos os acordos e convenções coletivas vencidas ou que vencerão em até 180 dias poderão ser prorrogados, a critério do empregador, pelo prazo de 90 dias.
A medida define que os casos de contaminação pelo coronavírus não serão considerados ocupacionais, exceto com comprovação do nexo causal.

Teletrabalho

Os empregadores poderão adotar teletrabalho independentemente da existência de acordos individuais ou coletivos. Entretanto, deve ser firmado contrato por escrito, previamente ou no prazo de 30 dias, sobre a responsabilidade pelo fornecimento dos equipamentos e infraestrutura ou reembolso de despesas arcadas pelo empregado.
Mesmo que o trabalhador não possua os equipamentos necessários ou o empregador não puder fornecer, o período da jornada normal de trabalho será computado como tempo de trabalho à disposição do empregador.
O regime de teletrabalho também poderá ser adotado por estagiários e aprendizes.

Férias e feriados

Os trabalhadores que pertençam ao grupo de risco da covid-19 terão prioridade para o gozo de férias, individuais ou coletivas.
Caso o empregador decida antecipar as férias, elas deverão ser de, no mínimo, cinco dias, poderão ser concedidas ainda que o período aquisitivo não tenha transcorrido. O empregador e o trabalhador poderão também negociar a antecipação de períodos futuros de férias. Nesses casos, a empresa poderá optar por pagar o adicional de um terço de férias junto com o 13º salário.
No caso de concessão de férias coletivas, o empregador está dispensado da comunicação prévia aos órgão trabalhistas e sindicatos.
As empresas poderão ainda antecipar feriados religiosos nacionais ou locais, mas isso dependerá da concordância do empregado. Nesse caso, os feriados poderão ser utilizados para compensação do saldo em banco de horas.
Já para os profissionais de saúde ou aqueles que desempenham funções essenciais, o empregador poderá suspender as férias ou licenças não remuneradas. A decisão deverá ser comunicada ao trabalhador preferencialmente com antecedência de 48 horas.

Banco de horas e qualificação

Os empregadores também poderão interromper as atividades e constituir um regime especial de compensação de jornada, por meio de banco de horas, em favor do empregador ou do empregado. A compensação deverá acontecer no prazo de até 18 meses, contado da data de encerramento do estado de calamidade pública, e poderá ser feita mediante prorrogação de jornada em até duas horas, que não poderá exceder dez horas diárias.

Segurança do trabalho

Segurança no trabalho
Também está suspensa a obrigatoriedade de realização dos exames médicos ocupacionais, clínicos e complementares, exceto dos exames demissionais. Entretanto, eles deverão ser realizados no prazo de 60 dias, depois do encerramento do estado de calamidade pública.
Caso o médico coordenador do programa de saúde ocupacional considere que a suspensão representa um risco para a saúde do empregado, ele deverá indicar a realização dos exames. No caso do exame demissional, ele também poderá ser dispensado caso o exame ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos de 180 dias.
Os empregadores também estão desobrigados de realizar treinamentos periódicos e eventuais dos atuais empregados, previstos em normas de segurança e saúde no trabalho. Nesse caso, eles deverão ser realizados no prazo de 90 dias, após o encerramento do estado de calamidade.
Entretanto, esses treinamentos poderão ser realizados na modalidade de ensino a distância, desde que os conteúdos práticos sejam executadas com segurança.

FGTS

Está suspensa ainda a exigência do recolhimento do FGTS pelos empregadores, referente aos meses de março, abril e maio, com vencimento em abril, maio e junho, respectivamente. O recolhimento dos valores para o fundo poderá ser realizado de forma parcelada, em até seis parcelas mensais, sem incidência de multa e encargos, a partir de julho.
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As empresas poderão utilizar esse benefício independente do número de empregados, do regime de tributação, da natureza jurídica, do ramo de atividade econômica ou da adesão prévia. Mas para isso, deverão declarar as informações até 20 de junho. Os valores não declarados serão considerados em atraso e, nesse caso, será cobrada multa e encargos.
A suspensão do FGTS não se aplica em caso de demissão do trabalhador.
Por 180 dias, também estão suspensos os prazos processuais para defesa e recurso em processos administrativos de autos de infração trabalhistas e notificações de débito de FGTS.

Atividades de saúde

Durante o estado de calamidade pública os estabelecimentos de saúde poderão prorrogar a jornada de trabalho dos funcionários e adotar escalas de horas suplementares no intervalo de descanso entre 13ª hora e a 24ª hora. Entretanto, as empresas deverão garantir o repouso semanal remunerado.
Nesses casos, deve haver acordo individual escrito entre as partes. A medida é válida mesmo para as atividades insalubres e para a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso.
As horas suplementares realizadas poderão ser compensadas por meio de banco de horas ou remuneradas como hora extra. A compensação deve ocorrer no prazo de 18 meses, após o encerramento do estado de calamidade pública.

Abono anual

Para 2020, o pagamento do abono anual aos beneficiários da previdência social que, durante este ano, tenham recebido auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão será efetuado em duas parcelas, em abril e maio.
Caso já esteja previsto o fim do pagamento do benefício antes de 31 de dezembro, o valor do abono será proporcional. Caso o encerramento do benefício aconteça antes da data programada para os benefícios temporários, ou antes de 31 de dezembro de 2020 para os benefícios permanentes, “deverá ser providenciado o encontro de contas entre o valor pago ao beneficiário e o efetivamente devido”.
Por Andreia Verdélio 
Com informações da Agência Brasil 

Com pandemia, ANP regulamenta funcionamento de postos no país

Greve de caminhoneiros provoca fila para abastecimento de combustível em posto de gasolina no Rio de Janeiro.
Os revendedores de combustíveis automotivos em todo o país deverão funcionar, no mínimo, de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h. A determinação consta de resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A ANP informou que a orientação foi baseada no artigo 22, inciso XI, da Resolução ANP nº 41, de 5 de novembro de 2013.
Ainda conforme o órgão regulador, para eventuais funcionamentos em horário inferior ao indicado, os estabelecimentos devem encaminhar a solicitação para autorização da ANP, que publicou a resolução hoje (23).
Segundo a agência, a resolução define os procedimentos a serem adotados pelos seus agentes regulados, enquanto durarem as medidas temporárias de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus estabelecidas por estados e municípios.
“As medidas reforçam o cuidado com a garantia do abastecimento nacional e flexibilizam algumas obrigações, entre elas o horário de funcionamento dos postos de combustíveis”, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em nota.
Por Cristina Índio do Brasil
Com informações da Agência Brasil

Cientistas rastrearão mutações no coronavírus para mapear disseminação

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Cientistas britânicos rastrearão a disseminação do novo coronavírus e observarão mutações emergentes usando sequenciamento genético para analisar as cepas que estão causando milhares de infecções de covid-19 no país, disse o Reino Unido nesta segunda-feira.
Pesquisadores coletarão dados de amostras de pacientes infectados da Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte, informou o governo em comunicado.
Ao menos 281 britânicos morreram de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, que se espalhou pelo mundo e se tornou uma pandemia.
"Este vírus é uma das maiores ameaças que nossa nação enfrentou nos últimos tempos, e é crucial para nos ajudar a combatê-la entender como está se disseminando", disse Sharon Peacock, diretora do serviço nacional de infecções da Saúde Pública da Inglaterra (PHE).
Trabalhando em equipes em todo o Reino Unido, cientistas mapearão e analisarão os códigos genéticos completos das amostras de covid-19.
"O sequenciamento genômico nos ajudará a entender a covid-19 e sua disseminação. Ele também pode ajudar a direcionar tratamentos no futuro e ver o impacto das intervenções", explicou Patrick Vallance, principal conselheiro científico do governo, no comunicado.
Em epidemias, o sequenciamento genômico pode ajudar os cientistas a monitorar pequenas mudanças no vírus em escala nacional ou internacional para compreender como ele está se propagando e se cepas diferentes estão emergindo.
"Neste momento, as questões importantes que podemos ajudar a responder com o sequenciamento são para ajudar a entender o papel das importações internacionais para o Reino Unido", disse Nick Loman, professor de genômica microbiana e bioinformática da Universidade de Birmingham.
O projeto de 23 milhões de dólares, batizado de Consórcio de Genômica de Covid-19 do Reino Unido, será coliderado pelo Instituto Wellcome Sanger, especializado em pesquisa genética, pelo PHE e por outras agências públicas de saúde, além do Serviço Nacional de Saúde e várias instituições acadêmicas.
"Todos os vírus acumulam mutações ao longo do tempo, algumas mais rápidas que outras", disse Paul Klenerman, professor da Universidade de Oxford que se envolverá no trabalho. "Para a covid-19, isto só está começando, mas esta variação emergente pode ser rastreada detalhadamente".
Por Kate Kelland - Repórter da Reuters
Com informações da Agência Brasil

Campanha de vacinação contra gripe começa hoje em todo o país

Campanha nacional  de vacinação contra gripe em 2015 (Elza Fiúza/Agência Brasil)
Começa nesta segunda-feira (23) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. De acordo com Ministério da Saúde, nesta primeira etapa os públicos prioritários são idosos e trabalhadores da saúde. Mais duas etapas serão realizadas para públicos diferentes.
Ao todo, a campanha pode atingir cerca de 67,6 milhões de pessoas em todo o país. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um desses grupos até o dia 22 de maio. Para alcançar esse público foram investidos R$ 1 bilhão na aquisição de 75 milhões de doses da vacina.
O dia “D” de mobilização nacional para a vacinação acontece em 9 de maio (sábado). Nessa data, os 41 mil postos de saúde ficarão abertos para atender a todos os grupos prioritários. Neste ano, a campanha foi antecipada de abril para março para reforçar a proteção aos públicos prioritários contra os vírus mais comuns da gripe.

Novo coronavírus

A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus. No entanto, em virtude da pandemia de coronavírus, poderá auxiliar profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para o covid-19, já que os sintomas são parecidos.
Segundo o ministério, casos mais graves de infecção por coronavírus têm sido registrados pelo mundo em pessoas acima de 60 anos, grupo que corresponde a 20,8 milhões de pessoas no Brasil. Por isso, a primeira etapa da campanha contempla esse público.

Próximas etapas

A etapa seguinte da campanha terá início no dia 16 de abril, com o objetivo de vacinar doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança. A última fase, que começa no dia 9 de maio, dará prioridade a crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas com deficiência, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Até o momento, o Ministério da Saúde enviou aos estados 15 milhões de doses e mais 4 milhões serão distribuídas até o fimde março.
A vacina, composta por vírus inativado, é trivalente e protege contra os três vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2019: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2).
Com informações da Agência Brasil