8 de novembro de 2016

Lei orçamentária prevê R$ 25,1 bi para investimentos e despesas em 2017

Visita do secretário Hugo Figueiredo à AssembleiaVisita do secretário Hugo Figueiredo à AssembleiaFoto: Máximo Moura
O secretário do Planejamento e Gestão do Estado, Hugo Figueiredo, esteve na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (08/11), onde apresentou ao Parlamento a proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) do Estado para 2017.
Ele explicou que a proposta prevê, para o próximo ano, um investimento de R$ 25,1 bilhões para pagamento de despesas e investimentos, que serão distribuídos entre os poderes Legislativos, Judiciário e Executivo, além de outros órgãos do Estado. O secretário lembrou que os parlamentares têm até o dia 14 de novembro para apresentar emendas propondo modificações ou acréscimos à LOA.
A explanação ocorreu durante o segundo expediente da sessão plenária e foi presidida pelo deputado Joaquim Noronha (PP), além de contar com a participação do secretário adjunto do Planejamento e Gestão, Carlos Eduardo Pires Sobreira, e do secretário das Relações Institucionais do Estado, Nelson Martins.
Hugo Figueiredo explicou que o valor total representa um aumento de 3,1% em relação ao orçamento do ano anterior. “Estamos trabalhando com uma redução da inflação, começando com um índice de 5,6%, e com a perspectiva de recuperação do crescimento econômico de, pelo menos, 1,5%”, comentou.
Os gastos com pessoal, segundo o gestor, atingirão o limite prudencial para esse tipo de despesa, o que equivale a 46,14% da receita corrente líquida do Estado.
As secretarias que recebem mais investimentos, da Saúde e da Educação, irão receber investimentos acima do piso estabelecido pela legislação. Em saúde, de acordo com Hugo Figueiredo, o gasto mínimo é 12% da receita líquida corrente, e a proposta para 2017 chega aos 15%. Já a educação, cujo piso é 25%, alcançam 27% da receita do Estado na proposta.
O secretário destacou ainda uma série de investimentos nas áreas de infraestrutura, segurança hídrica, segurança pública, entre outros. “São investimentos que permitirão retomar o crescimento do Estado, e é importante reconhecer o esforço do Governo em garantir o equilíbrio fiscal, fundamental para garantir mais investimentos”, ressaltou.
Entre os investimentos garantidos pela LOA em 2017 estão recursos para o Cinturão das Águas; continuação da implantação do sistema metroviário; expansão dos serviços de abastecimento de água nos municípios cearenses; esgotamento sanitário; conservação, manutenção e pavimentação de rodovias; expansão e reestruturação de escolas, entre outros projetos.
ALCE

Governo cancela 469 mil benefícios do Bolsa Família e bloqueia 667 mil

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário encontrou irregularidades em 1,136 milhão de benefícios do Bolsa Família. Destes, 469 mil foram cancelados e 667 mil, bloqueados. No caso dos bloqueios, os usuários têm até três meses para comprovar que cumprem os requisitos do programa de distribuição de renda e podem voltar a receber o benefício. A pasta também convocou 1,4 milhão de famílias para fazer atualização cadastral em janeiro de 2017.

Os dados são resultado de um pente-fino no Bolsa Família iniciado em junho, que envolveu diversas bases de dados nacionais.

Os cancelamentos já começam a valer em novembro e terão impacto de R$ 1,024 bilhão na folha de pagamento do Bolsa Família. No caso dos bloqueios, o governo espera uma economia de R$ 1,428 bilhão, caso as irregularidades sejam confirmadas.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, fala sobre pente-fino nos benefícios do Bolsa Família (Wilson Dias/Agência Brasil)
O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, fala sobre pente-fino nos benefícios do Bolsa Família Wilson Dias/Agência Brasil
Segundo o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, os recursos economizados com o fim de benefícios indevidos serão aplicados na própria área social. Parte desse dinheiro contribuirá, inclusive, para o ingresso de novos usuários no Bolsa Família.

“Não houve, em nenhum momento, redução dos programas sociais. Não há nenhum direcionamento do governo para reduzir ou acabar com eles. Em junho, inclusive, nós reajustamos o Bolsa Família em 12,5%. O Orçamento de 2017 para o programa é superior ao de 2016. O reajuste deste ano foi acima da inflação e pode ser que tenha novamente [reajuste] no ano que vem”, disse o ministro.

Cruzamento de dados
Para realizar o pente-fino, o governo cruzou informações do Cadastro Único para Programas Sociais, que contêm os inscritos no Bolsa Família, com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).

Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal de Contas da União compararam a base de dados do Bolsa Família com informações sobre 114 mil doadores de campanha para candidatos às eleições de 2016, o que levou ao bloqueio de 13 mil benefícios.

De acordo com o secretário nacional de Renda de Cidadania, Tiago Falcão, quando o benefício é bloqueado, o pagamento continua sendo feito, mas o dinheiro não pode ser sacado. “Se for resolvido o problema [que causou o bloqueio], as pessoas sacam de forma retroativa”, informou. Os  beneficiários nessa situação devem procurar as instâncias municipais responsáveis pelo Cadastro Único.

Renda acima da declarada
Os cancelamentos e bloqueios ocorreram porque o governo identificou que os beneficiários do Bolsa Família atingidos pela medida tinham renda acima da declarada oficialmente. A exceção são os 13 mil bloqueios a partir dos dados do TSE e TCU, motivados pela revelação de que os beneficiários figuravam como doadores de campanha com valores acima do permitido.

Nos casos em renda per capita mensal dos beneficiários superava R$ 440, houve cancelamento. Já as famílias com renda mensal per capita entre R$ 170 e R$ 440 tiveram o benefício bloqueado. E a chamada para atualização cadastral destina-se aos beneficiários com renda abaixo de R$ 170, mas em cujas informações prestadas foi encontrada alguma inconsistência.

Os municípios com maior número proporcional de cancelamentos - ou seja, em relação à quantidade de beneficiários - foram Treviso (SC), com 25,93%; Picada Café (RS), com 23%; Vargem Bonita (SC), com 18,89%; Itaipulândia (PR), com 16,62%; Muçum (RS), com 16,42%; Santa Ernestina (SP), com 16,35%; Jumirim (SP), com 15,87%; Presidente Lucena (RS), com 15,38%; Cocal do Sul (SC), com 15,33% e Nova Erechim (SC), com 15,28%.

Considerando o número absoluto de cancelamentos, a lista inclui metrópoles populosas, como São Paulo (28.664 cancelamentos), Rio de Janeiro (11.887), Salvador (6.389), Fortaleza (5.383), Manaus (3.666), Brasília (3.606) e Recife (3.378).

Pente-fino será mensal
O governo anunciou que, a partir de agora, o pente-fino nos benefícios do Bolsa Família ocorrerá todos os meses. Outra novidade é que a análise de possíveis irregularidades será prévia à concessão de novos benefícios. Segundo Osmar Terra, ainda este mês, o governo deve anunciar ainda este mês um programa de inclusão produtiva, destinado a auxiliar a inclusão da população assistida pelo Bolsa Família na atividade econômica.

O Bolsa Família é voltado para famílias extremamente pobres (renda per capita mensal até R$ 85) e pobres (renda per capita entre R$ 85,01 e R$ 170). Ao entrarem no programa, elas recebem o auxílio financeiro e, como contrapartida, cumprem compromissos nas áreas de saúde e educação. Atualmente, cerca de 13,9 milhões de famílias recebem o benefício concedido pelo governo federal.

Agência Brasil

Ceará vence o Criciúma fora de casa e mantém fio de esperança por acesso

O ímpeto do Ceará, em ainda sonhar com uma vaga no G-4, foi superior à apatia do Criciúma, na noite desta terça-feira. No estádio Heriberto Hülse, o Vozão fez 3 a 2 e manteve viva, mesmo que pequena, a chance de acesso. Ao Criciúma, que não vence há um mês na Segundona, resta pensar em 2017.
Buscar o acesso é tarefa dura para o Ceará, afinal, para o Criciúma não é mais possível. E, mesmo em casa, o time catarinense deixou clara a sua fragilidade pelo restante de temporada, sem pretensões. O Vozão, dentro desse cenário, com gols de Tiago Cametá, Bill - artilheiro da Série B com 14 gols - e Wescley, somou três importantes pontos para chegar a 53 pontos e ainda olhar como possível o acesso nos últimos três jogos restantes. Sem chances de ir à Série A e tão pouco de ser rebaixado, o Tigre cumpre tabela na competição. 
Na próxima rodada, o Criciúma enfrenta o Paraná, no Durival de Britto, no sábado, às 17h30. Enquanto que o Ceará recebe o Vila Nova, no Castelão, no mesmo dia e horário. 
Criciúma x Ceará (Foto: Caio Marcelo/Criciúma EC)O Ceará levou a melhor sobre o Criciúma no Heriberto Hülse, nesta terça (Foto: Caio Marcelo/Criciúma EC)

Por Criciúma, SC

CBF anuncia premiação de R$ 60 milhões aos clubes do Brasileirão 2016

taça brasileirão (Foto: Marcos Ribolli)A taça do Brasileirão (Foto: Marcos Ribolli)
A CBF anunciou nesta terça-feira a premiação do Campeonato Brasileiro 2016. Os valores serão 67,6% maiores do que no ano passado, que foram de R$ 35,8 milhões. Ao todo, R$ 60 milhões serão divididos entre os 16 clubes que permanecerem na Série A, com o campeão ficando com R$17 milhões e o vice, R$ 10,7 milhões.

Confira quanto ficará com cada um:
Campeão - R$17 milhões

Vice-campeão - R$10,7 milhões
3º colocado - R$7,3 milhões

4º colocado - R$5,3 milhões

5º colocado - R$3,85 milhões

6º colocado - R$2,6 milhões

7º colocado - R$2,25 milhões

8º colocado - R$1,95 milhões

9º colocado - R$1,7 milhões

10º colocado - R$1,5 milhões

11º colocado - R$1,3 milhões

12º colocado - R$1,15 milhões

13º colocado - R$1 milhão

14º colocado - R$900 mil 

15º colocado - R$800 mil

16º colocado - R$700 mil

Por Rio de Janeiro

Oposição apresenta propostas alternativas à PEC dos Gastos Públicos

A oposição no Senado apresentou hoje (8) quatro proposições legislativas como alternativas à Proposta de Emenda à Constituição do Teto de Gastos Públicos (PEC 55/2016). Foram apresentados três projetos de lei e uma PEC que vão na contramão da solução fiscal sugerida pelo governo até o momento.

A PEC da oposição é um substitutivo à PEC 55 e será apresentado como uma alternativa ao texto da PEC dos Gastos Públicos, que será votado amanhã (9) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto apresentado pela oposição sugere, entre outras coisas, um prazo máximo de prevalência das medidas fiscais compatível com o do Plano Plurianual (PPA), que tem validade de quatro anos. A PEC 55 prevê o teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.
Brasília - O senador Roberto Requião, fala durante o quinto dia de julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff, no Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O senador Roberto Requião disse que a proposta da oposição foi negociada e conversada com economistas nacionalistasFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Além disso, o substitutivo prevê a irredutibilidade do gasto social per capita, ou seja, que os gastos do governo sejam condizentes com o crescimento populacional. A oposição alega que o congelamento de gastos pelos próximos 20 anos vai representar um retrocesso nesse aspecto, porque a população está em expansão no Brasil.

O texto prevê ainda a garantia do aumento real do salário mínimo sempre que houver crescimento econômico. Atualmente há lei prevendo isso, mas a oposição quer constitucionalizar o aumento do mínimo para garantir que esse direito não seja revogado e que a política monetária e cambial esteja comprometida com o crescimento econômico e a geração de empregos.

“E tem mais: qualquer alteração que reduza direitos previstos nesse título deve ser submetido a referendo. Nós colocamos na Constituição a questão do referendo”, explicou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Segundo ele, o objetivo do substitutivo é fazer “uma disputa em cima desses pontos” e a oposição espera “sensibilizar uma parte dos senadores” na CCJ durante a votação da PEC 55.

O substitutivo é de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR) em conjunto com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Requião disse, ao apresentar o substitutivo, que não se trata de “uma proposta petista”, uma vez que ele é do PMDB.

“É uma proposta negociada e conversada com economistas nacionalistas e com sensibilidade social e nós chegamos à conclusão de que a PEC 55 é uma tolice absoluta, uma bobagem monumental e se destina ideologicamente a acabar com o Estado Social”, disse Requião.

Projetos de lei
Além do substitutivo à PEC 55, os oposicionistas também apresentaram três projetos de lei. O primeiro deles estabelece uma nova regra para a política fiscal, alterando a Lei de Responsabilidade Fiscal para determinar que as metas apresentadas pelo governo sejam ajustadas de acordo com o ciclo econômico. Isso evitaria que medidas de ajuste de um governo afetassem outros governos posteriores, impedindo a adoção de medidas anticíclicas em caso de recessão econômica.

O segundo projeto prevê a taxação de lucros e dividendos. De acordo com Lindbergh, o projeto combina aumento de arrecadação com justiça fiscal, porque prevê a taxação das pessoas mais ricas. “Há um debate que não está sendo feito que é: quem está pagando a conta da crise? Não tem nada para o andar de cima. Então queremos a taxação de lucros e dividendos”, diz Lindberh.

O terceiro projeto prevê o que os oposicionistas chamam de “duplo mandato do Banco Central”. A ideia é estabelecer que, além de cuidar da estabilidade monetária e do câmbio, o BC também seja obrigado, por lei, a atrelar isso à geração de empregos, aumento de renda e crescimento econômico. “Disso eles não falam. Ninguém fala em controlar as despesas financeiras do país, só as despesas primárias. Nós estamos gastando mais de R$ 500 bilhões anuais em juros”, diz o senador.

Os projetos de lei seguem a tramitação normal do Senado.

Agência Brasil

Caixa reduz juros e limite mínimo de financiamento para crédito imobiliário

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As pessoas físicas e jurídicas que comprarem imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal vão pagar menos juros. O banco reduziu as taxas dos financiamentos imobiliários e diminuiu a cota mínima de financiamento dos imóveis comprados dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Em nota, a Caixa informou que a redução dos juros é reflexo da diminuição da taxa Selic (juros básicos da economia), anunciada recentemente pelo Banco Central. De acordo com o banco, o objetivo é contribuir para impulsionar as vendas de imóveis novos de construtoras parceiras e atrair novos clientes para a instituição.

Todos os clientes pessoa física que financiarem imóveis novos ou usados, enquadrados no SBPE, terão redução linear de 0,25 ponto percentual na taxa, independente do relacionamento com o banco, que concentra dois terços do crédito imobiliário do país. Caso o cliente compre imóveis novos ou na planta, com construção financiada pela Caixa e escolham receber o salário pelo banco, a redução será maior, com juros iguais aos oferecidos aos servidores públicos.
Para as pessoas físicas nessa situação, os juros passarão de 11,22% para 9,75% ao ano para imóveis do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de menor valor, e de 12,5% para 10,75% ao ano para imóveis do Sistema Financeiro Imobiliário, de valor mais alto.

Para os financiamentos imobiliários a empresas, a Caixa reduziu os juros em 1 ponto percentual para todas as faixas de relacionamento. As taxas cairão de 14% para 13% ao ano para micro e pequenas empresas e de 13,5% para 12,5% ao ano para médias e grandes empresas. O banco adotou ainda um sistema de classificação de risco que poderá beneficiar as empresas consideradas como boas pagadoras com redução de até 1,5 ponto percentual.

Além da redução dos juros, a Caixa diminuiu, de R$ 100 mil para R$ 80 mil, o limite mínimo de financiamento no SBPE para pessoas físicas. A medida vale tanto para imóveis novos e usados e independe do valor da unidade habitacional.

Operado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 650 mil em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o teto corresponde a R$ 750 mil. O SFI, que cobra juros mais altos, financia imóveis acima desse com recursos da poupança, sem o uso do FGTS.

Agência Brasil

Brasil terá que investir R$ 225 bilhões a mais caso queira cumprir Plano Nacional de Educação


EBC
Segundo dados mais recente do Inep, Brasil investe o equivalente a 6% do PIB em educação
O Brasil precisa investir R$ 225 bilhões a mais para atingir a meta prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) de destinar pelo menos o equivalente a 10% do Produto de Interno Bruto (PIB) à educação até 2024. O valor está em relatório divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) de monitoramento das metas do PNE.
O PNE é uma lei federal, sancionada em 2014, que prevê metas para melhorar a educação brasileira em dez anos. As metas vão desde a educação infantil à pós-graduação, passando pelo investimento, melhorias em infraestrutura e pela valorização do professor.
A meta 20 trata do financiamento e estabelece, além da meta final, uma meta intermediária de investir, até 2019, pelo menos 7% do PIB em educação. Para atingir esse patamar, o Inep aponta que será necessário o investimento de cerca de R$ 54 bilhões adicionais aos R$ 344 bilhões já aportados atualmente no setor. Os cálculos são baseados nos dados de investimento de 2014.
De acordo com os últimos dados disponíveis, de 2014, o Brasil investe no total o equivalente a 6% do PIB, ou aproximadamente 344 bilhões. O valor vem crescendo nominalmente desde 2004. Em 2013, o investimento total foi de R$ 337,7 bilhões. Em termos de pontos percentuais, o investimento público total em educação apresentou evolução de 1,5 ponto percentual desde 2004.
PNE, Plano Nacional de Educação, Ministério da Educação, investimento
Elaborado pela Dired/Inep com base em dados fornecidos pela Deed/Inep
Já o investimento público direto, feito apenas em instituições públicas, apresentou menor evolução do percentual alcançado em relação ao PIB em termos absolutos, variando 1,2 pontos percentuais em 10 anos – com crescimento de 3,8%, em 2004, para 5,1% do PIB. De 2013 para 2014 houve uma retração de 5,1 para 5.
O investimento direto é aquele feito nas instituições públicas, descontados os valores despendidos pelos entes federados com aposentadorias e pensões, investimentos com bolsas de estudo, financiamento estudantil e despesas com juros, amortizações e encargos da dívida da área educacional.
Distribuição
Inep, Educação, Plano Nacional de Educação, PNE, investimento, Ministério da Educação

Do total do investimento equivalente a 6% do PIB, o Brasil investe a maior parte na educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio, o equivalente a 4,9% do PIB. A educação infantil recebe o equivalente a 0,7%; o ensino fundamental, 3,1%; e ensino médio, 1,1%. Já a educação superior concentra o equivalente a 1,2% do PIB.
Em relação à natureza da despesa, os gastos com pessoal ativo representam a maior parte do investimento, 46,2%. A porcentagem caiu desde 2004, quando representava 52,8%. Já o financiamento estudantil apresentou o maior crescimento em pontos percentuais. Em 2004, o gasto representava 0,8% do total, já em 2014, subiu para 4%.
Salário do professor
De acordo com o relatório divulgado pelo Inep, professores ganham em média 81,6% do salário médio de outros profissionais com escolaridade equivalente. Pelo PNE, até o sexto ano de vigência da lei (2020) o país deverá equiparar o rendimento médio dos professores ao dos demais profissionais.
O cálculo do Inep diverge de outros estudos. O levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação mostra, por exemplo, que os professores ganham ainda menos em relação aos demais profissionais com escolaridade equivalente: 54,5%. Segundo o movimento, os baixos salários tornam a carreira pouco atraente aos melhores profissionais, o que vai na contramão de países que estão no topo dos rankings internacionais de educação.
“O aumento do indicador é devido, em grande parte, ao crescimento no salário médio de professores que, em 2004, era R$ 1.965,80 (em valores constantes de 2014) e, em 2014, passou para R$ 2.740,45, ganho real de 39,4% acima da inflação ao longo de dez anos. Já o salário médio de não professores saltou de R$ 3.316,65 (em valores constantes de 2014) para R$ 3.356,36, em 2014, ou seja, um aumento real de apenas 1,9%. A inflação apurada no período foi de 71,1%”, diz o relatório.
Monitoramento
Os dados estão no Relatório do 1º Ciclo de Monitoramento das Metas do PNE: Biênio 2014-2016. Este é o primeiro relatório que mede a evolução do cumprimento da lei pelo Brasil. Em 2015, o Inep divulgou um documento inicial que serve de base para o monitoramento.
Pelo PNE, o Inep tem a missão de, a cada dois anos, ao longo do período de vigência deste Plano, publicar estudos para aferir a evolução do cumprimento das metas, com informações organizadas por ente federado e consolidadas em âmbito nacional, tendo como referência os estudos e as pesquisas, sem prejuízo de outras fontes e informações relevantes.
O relatório desde ano é publicado com alguns meses de atraso, uma vez que, pela lei, deveria ter sido divulgado até o dia 25 de junho, quando o plano completou dois anos de vigência.
Congresso em Foco

Coelce muda e vira Enel

A Enel, empresa de energia que atua em mais de 30 países em quatro continentes, adota a partir de hoje sua marca para todas as distribuidoras do grupo no Brasil, incluindo a Companhia Energética do Ceará (Coelce). Com a mudança, a empresa passa a se chamar e Enel Distribuição Ceará. Já a empresa de soluções em energia da Enel, Prátil, passa a se chamar Enel Soluções.
A mudança faz parte da nova identidade e posicionamento globais da Enel, baseados na plataforma Open Power, que se traduz na abertura para mais pessoas, novas tecnologias, novos usos da energia e novas parcerias como pilares da estratégia e enfoque operacional do Grupo. “O processo de mudança de marca é um passo importante para o Grupo no Brasil, que nos coloca totalmente em linha com a nova visão e identidade da Enel e reforça nosso compromisso de longo prazo com o país”, explica o representante da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli. “Queremos ser protagonistas no mercado brasileiro de energia, atuando como uma empresa inovadora e sustentável”, ressalta Zorzoli. 
As empresas de distribuição do grupo Enel no Brasil fornecem energia a cerca de 7 milhões de clientes nos Estados do Rio de Janeiro, por meio da Enel Distribuição Rio, e no Ceará, por meio da Enel Distribuição Ceará.
Nos primeiros nove meses de 2016, as duas empresas aumentaram seus investimentos na rede de distribuição para melhoria da qualidade do serviço. A Enel Distribuição Ceará investiu no período R$ 333 milhões (13% a mais na comparação com o mesmo período de 2015), enquanto a Enel Distribuição Rio investiu mais de R$ 571 milhões (2% a mais do que nos nove primeiros meses de 2015).
No segmento de geração convencional, a Enel, por meio da Enel Geração Fortaleza, possui e opera uma usina térmica de ciclo combinado com cerca de 327 MW de capacidade instalada, localizada no Ceará.
Em geração renovável, a Enel, por meio da Enel Green Power Brasil, opera 39 plantas com uma capacidade instalada total de 546 MW em 30 de junho, dos quais 401 MW provenientes de fonte eólica, 12 MW de fonte solar e 133 MW de fonte hídrica. Por meio da Enel Green Power Cachoeira Dourada, o grupo também  opera  uma usina hidrelétrica de 658 MW, localizada no Estado de Goiás.
Nova marca das companhias no Brasil
Enel Distribuição Rio em substituição à Ampla, empresa de distribuição que opera em 66 municípios do Estado do Rio de Janeiro, com mais de 3 milhões de clientes.
Enel Distribuição Ceará em substituição à Coelce, empresa de distribuição que atende a quase 4 milhões de clientes no estado do Ceará.
Enel Soluções em substituição à empresa de soluções em energia Prátil.
Enel Cien em substituição à Endesa Cien que opera uma linha de transmissão e realiza a conexão energética entre Brasil e Argentina.
Enel Green Power Cachoeira Dourada em substituição à Endesa Cachoeira, que opera uma hidrelétrica em Goiás.
Enel Geração Fortaleza em substituição à Endesa Fortaleza, uma térmica de ciclo combinado localizada no Complexo do Pecém, no  Ceará.
Enel Green Power Brasil Ltda mantém a sua marca.
Cnews

Criciúma e Ceará se enfrentam com poucas chances de chegar ao G4

Criciúma e Ceará se enfrentam nesta terça-feira, às 19h15 (de Brasília), no estádio Heriberto Hulse, casa dos catarinenses. O duelo é válido pela 35ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, e deve servir apenas para os clubes cumprirem tabela, já que as chances de acesso de ambos são remotas.
O time da casa tem 47 pontos, nove a menos do que o quarto colocado Bahia. Assim, precisaria vencer todos os seus jogos e ainda assim contar com tropeços de diversos rivais para buscar um lugar entre os quatro primeiros.
A sequência da equipe de Roberto Cavalo é ruim. O Criciúma vem de quatro rodadas sem vitórias, o que afastou o time das chances de chegar à elite do futebol nacional. Na última partida, derrota para o Luverdense, por 2 a 1.
Para encarar os cearenses, o treinador não poderá contar com seus dois laterais. Paulo Cezar, que joga pela direita, está machucado, enquanto Marlon, que atua pela ala esquerda, vai participar de treinos da Seleção Brasileira. Ricardinho e Rômulo devem jogar.
Pelo lado do Vovô, a situação em busca do acesso é um pouco melhor, mas mesmo assim improvável. O Ceará tem 50 pontos, seis abaixo do G4. Uma vitória fora de casa, dependendo dos demais resultados da rodada, pode até reacender as esperanças dos comandados de Sérgio Soares.

Sergio Soares não deve ter grandes problemas para montar o Ceará (Foto: Christian Alekson/Ceará SC)
Sergio Soares não deve ter grandes problemas para montar o Ceará (Foto: Christian Alekson/Ceará SC)

Sem desfalques por suspensão, o time titular pode ser o mesmo que entrou em campo na vitória sobre o Tupi, no último sábado, por 2 a 1. Todos os 11 que iniciaram o último duelo estão entre os atletas que viajaram para Criciúma.
FICHA TÉCNICA

CRICIÚMA x CEARÁ

Local: Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma (SC)

Data: 08 de novembro de 2016, terça-feira
Horário: 19h15 (Brasília)
Árbitro: Francisco de Paula dos Santos Silva Neto (RS)
Assistentes: José Eduardo Calza (RS) e Mauricio Coelho Silva Penna (RS)

CRICIÚMA: Luiz; Ricardinho, Raphael Silva, Diego Giaretta e Rômulo; Ruan, Douglas Moureira, Clayton e Caique Valdívia; Niltinho e Roberto

Técnico: Roberto Cavalo

CEARÁ: Éverson; Tiago Cametá, Ewerton Páscoa, Charles e Eduardo; Richardson, Felipe Menezes, Felipe e Wescley; Lelê e Bill

Técnico: Sérgio Soares

Gazetaesportiva.com

Camilo Santana não confirma se será candidato à reeleição em 2018

Após vitória dos aliados em Fortaleza e em Sobral, cidades consideradas prioritárias pelos Ferreira Gomes, o governador Camilo Santana (PT) não confirmou candidatura à reeleição em 2018. Questionado sobre isso e sobre sua permanência no Partido dos Trabalhadores, ele desconversou.
"A minha preocupação nesse momento é de cuidar do Ceará. A eleição só é em 2018 e até lá vamos tomar decisões importantes em relação a isso".
A afirmação foi dada na manhã desta segunda-feira, 7, em entrevista ao vivo no programa O POVO no Rádio, apresentada pelo jornalista Luiz Viana.
Nos bastidores, fala-se sobre possibilidade de Camilo deixar o partido e não candidatar-se ao Governo do Estado. Revistas nacionais chegaram a cogitar candidatura ao Senado. Em seu lugar, Cid Gomes (PDT) seria o candidato ao Palácio da Abolição, fortalecendo ainda o projeto do irmão Ciro Gomes (PDT) de chegar à Presidência da República. O governador não comentou sobre os boatos e preferiu focar no seu mandato, priorizando as áreas do combate à seca e da segurança pública.
A estratégia se assemelha à que o senador Tasso Jereissati (PSDB) tentou colocar em prática em 2006. Na época, o governador era Lúcio Alcântara (ex-PSDB, hoje no PR). Prevendo uma possível derrota do aliado e tentando evitar um rompimento com os Ferreira Gomes, Tasso buscou convencer Lúcio a concorrer a uma vaga no Senado e desistir da reeleição. Assim, o PSDB apoiaria a candidatura de Cid Gomes (na época no PSB, hoje no PDT) ao Governo do Estado. Lúcio Alcântara acabou recusando a proposta e os dois romperam politicamente. Foi derrotado por Cid ainda no primeiro turno.
SERVIÇO
Programa O POVO no Rádio
Quando: de segunda a sexta-feira, das 9 h às 11 horas, com o jornalista Luiz Viana
Onde: rádio O POVO/CBN. FM95.5
O Povo