31 de julho de 2018

O poder das urnas nas nossas mãos

Metade dos senadores com mandato até 2023 deixará cargo para tentar governo
Ano eleitoral é sempre um bom momento para analisarmos a conduta de gestores que, após quatro anos de mandato, tentam nova vitória nas eleições. As urnas dirão, ainda que de forma parcial, conforme já expressado neste espaço, se as ações e decisões daqueles alçados à condição de mandatários de gabinetes – seja no Executivo ou no Legislativo – tiveram o resultado esperado por eles.
Será que as atitudes tomadas por muitas dessas autoridades, muitas vezes mal-intencionadas, em alguns casos mal preparadas ou simplesmente manobradas, realmente afiançam votos? Atitudes essas que beiram a irresponsabilidade, tomadas sem a necessária reflexão sobre suas consequências, causando desequilíbrio fiscal e endividamento público, e onerando sempre o lado mais fraco, a população?
Há 18 anos, em maio de 2000, foi sancionada a Lei Complementar nº 101, a chamada de Lei de Responsabilidade Fiscal, criada para evitar riscos e corrigir desvios que capazes de ameaçar o equilíbrio fiscal. Com esse instrumento, os governantes passaram a ter metas para cumprir no caminho entre receitas e despesas, além de ter de obedecer a limites claros de gastos públicos.
Mas será que a lei é uma realidade? Podemos dizer que União, estados e municípios cumprem suas regras e mantêm o equilíbrio fiscal necessário para estabilizar o país e permitir o seu desenvolvimento? E será que os responsáveis pelo descumprimento da lei sofrem as punições previstas – a perda de mandato, por exemplo?
Mas será que a lei é uma realidade? Podemos dizer que União, estados e municípios cumprem suas regras e mantêm o equilíbrio fiscal necessário para estabilizar o país e permitir o seu desenvolvimento? E será que os responsáveis pelo descumprimento da lei sofrem as punições previstas – a perda de mandato, por exemplo?
A resposta é, em muitos casos, sim. A lei é cumprida e os entes públicos conseguiram equilibrar suas contas e planejar seus gastos de forma inteligente.
No entanto, a resposta é não para muitos outros casos em que o desequilíbrio das contas levou até mesmo governos estaduais a implorarem pela ajuda da mão amiga da União, que acabou criando soluções com a anuência do Congresso. É como se o problema fosse jogado para debaixo do tapete.
É verdade que já avançamos bastante. Hoje, parte dos governos e órgãos públicos brasileiros conta com mecanismos de controle de gastos e fiscalização eficientes, o que nem sequer se imaginava possível há duas ou três gerações.
O problema está no “boa parte”. Lamentavelmente, como seria de se esperar numa sociedade justa e saudável, não são todos os que se encaixam nessa situação. Muitos dependem visceralmente dos recursos dos estados e da União, como prefeituras. Ou estão tão endividados que, mesmo com arrecadação alta, não conseguem sequer pagar o salário de seus servidores, como aconteceu no Rio de Janeiro. A solução foi apelar à União para renegociar a dívida.
Para completar, está em vigor desde dezembro de 2016 a Emenda Constitucional 95, a controversa regra que congelou os gastos e investimentos públicos por 20 anos – até 2036. Mais uma ferramenta criada para conter gastos públicos e garantir o ajuste fiscal? Ou mais um instrumento que ignora as possibilidades de desenvolvimento e enriquecimento da Nação e tolhe, desde a raiz, a aplicação da inteligência administrativa e da criatividade empreendedora, variáveis natas do brasileiro.
A construção de um país mais consciente em relação aos gastos públicos e ao mesmo tempo mais confiante no seu próprio potencial não se faz sem um alicerce forte. Para que as contas se equilibrem e a economia encontre um caminho de avanços, é preciso que os representantes do povo estejam conscientes dessa necessidade e encampem essa ideia.
Enquanto tivermos políticos e gestores despreparados e mal-intencionados, para os quais todas as ações buscam resultados pessoais em detrimento do coletivo, dificilmente as engrenagens dessa mudança serão alteradas.
Precisamos de uma mudança de mentalidade, de comportamento, que só virá pelas nossas mãos, pelo cidadão que pensa no bem comum da sua rua, bairro, cidade, estado, país. Se é verdade que está na urna a resposta do cidadão à atuação de quem optou pelo benefício próprio e não comum, também é verdade que é a urna nossa ferramenta para mudar o resultado desse jogo.
Por  
Com informações do Congresso em Foco

Sérgio Frota apresenta nova comissão técnica do Sampaio Corrêa e anuncia outro atacante

O presidente Sergio Frota apresentou o treinador Paulo Roberto em coletiva para a imprensa (Foto: Elias Auê)

O ciclo do técnico Paulo Roberto Santos já começou no Sampaio Corrêa. Em coletiva para a imprensa, realizada em um hotel da cidade, o treinador e sua comissão técnica foram apresentados pelo presidente Sergio Frota, que deu boas vindas ao novo comandante.

“O futebol é muito dinâmico, e a mudança era necessária. O Paulo Roberto é um treinador com um perfil vitoriosos, que já tínhamos até tentado trazê-lo em outras oportunidades, é um profissional comprometido. O momento é delicado, mas vamos enfrentar esse desafio juntos”, frisou o presidente Tricolor.
Ciente da responsabilidade, Paulo Roberto Santos reconhece as dificuldades, mas acredita na reação do Sampaio na competição: “O futebol é um desafio constante. A situação é incômoda, mas é reversível. Vamos trabalhar com muita seriedade, exigir o empenho dos atletas e apoio do nosso torcedor, que terá um papel fundamental nessa caminhada”, afirmou o novo treinador boliviano.
Com a competição a pleno vapor, Paulo Roberto sabe que precisará organizar a equipe com observações pontuais do dia a dia, e deixa claro como pretende ver o time em campo: “Não temos tempo a perder. Iremos fazer as avaliações durante os treinamentos, jogos, para termos um grupo homogêneo e não sentirmos tanto a falta dos desfalques, como vem acontecendo recentemente. Nossa intenção é ter uma equipe que marque forte e faça uma transição rápida para o ataque. Se conseguimos aplicar essa estratégia dentro de campo, será um passo importante para atingirmos o nosso objetivo”, destacou.
Com a palavra sobre reforços, o presidente Sergio Frota confirmou mais um nome, e garantiu que ainda está de olho no mercado para encorpar ainda mais o elenco: “Ontem, já chegaram o Julinho, Adilson Goiano, Jociney e o Mateusinho, atacante que foi destaque da equipe do São José/RS. O zagueiro Rogério chegou hoje, também por indicação do Paulo Roberto, e fechamos com o centroavante Alison, que estava no Mirassol. Um bom centroavante, com boas passagens pelo Atlético/GO e Náutico. Mas ainda estamos observando e tratando com alguns outros nomes para reforçarmos o grupo. A torcida pode acreditar que faremos uma campanha muito melhor, a partir de agora, e afirmo: Não vamos cair”, sentenciou.           
Após a apresentação, a nova comissão técnica Tricolor (formada pelo auxiliar técnico, Alan Dotti, e Walter Grassmann, preparador físico) seguiu para o CT José Carlos Macieira, onde estava programado o treinamento desta tarde. Paulo Roberto terá quatro dias para preparar a equipe até o seu primeiro desafio à frente do Sampaio, no próximo sábado, contra o Criciúma.
Com informações do sampaiocorreafc.com

Saúde quer vacinar 11 milhões de crianças contra sarampo e pólio

Fiocruz promove hoje (08), campanha de vacinação contra sarampo e paralisia infantil. Além da vacinação há diversas atividades educativas promovidas pela instituição (Tomaz Silva/Agência Brasil)
O cirurgião-dentista Ricardo Gadelha, 44 anos, foi diagnosticado com poliomielite pouco antes de completar 2 meses de vida. Em meio às sequelas que a doença deixou, sobretudo nos membros inferiores, ele garante fazer a sua parte pra que a chamada paralisia infantil não volte a fazer novas vítimas. Os filhos de Gadelha, Samuel, 14 anos, e Davi, 11 anos, foram devidamente imunizados contra a pólio. “Não quero nem desejo essa sequela pra ninguém. Filho protegido é filho vacinado. Nós, pais, temos essa responsabilidade”, reforçou.

A partir da próxima segunda-feira (6), todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem ser levadas aos postos de saúde para receber a dose contra a pólio e também contra o sarampo. O Dia D de mobilização nacional foi agendado para o dia 18, um sábado, mas a campanha segue até o dia 31 de agosto. A meta do governo federal é imunizar 11,2 milhões de crianças e atingir o marco de 95% de cobertura vacinal nessa faixa etária, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o Ministério da Saúde, foram adquiridas 28,3 milhões de doses de ambas as vacinas – um total de R$ 160,7 milhões. Todos os estados, segundo a pasta, já estão abastecidos com um total de 871,3 mil doses da Vacina Inativadas Poliomielite (VIP), 14 milhões da Vacina Oral Poliomielite (VOP) e 13,4 milhões da Tríplice Viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. 

A campanha de vacinação deste ano é indiscriminada, ou seja, pretende imunizar todas as crianças na faixa etária estabelecida. Isso significa que mesmo as que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço. No caso da pólio, crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida devem receber a VIP. As que já tomaram uma ou mais doses devem receber a VOP. E, para o sarampo, todas devem receber uma dose da Tríplice Viral – desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Queda nas coberturas
Doenças já erradicadas no Brasil voltaram a ser motivo de preocupação entre autoridades sanitárias e profissionais de saúde. Baixas coberturas vacinais, de acordo com o próprio ministério, acendem "uma luz vermelha" no país. Até o momento, a pasta contabiliza 822 casos confirmados de sarampo – sendo 519 no Amazonas e 272 em Roraima. Ambos os estados têm ainda 3.831 casos em investigação. Casos considerados isolados foram confirmados em São Paulo (1), no Rio de Janeiro (14), no Rio Grande do Sul (13), em Rondônia (1) e no Pará (2).

Em junho, países do Mercosul fizeram um acordo para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas na região das Américas, incluindo o sarampo, a poliomielite e a rubéola. Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile se comprometeram a reforçar ações de saúde nas fronteiras e a fornecer assistência aos migrantes numa tentativa de manter baixa a transmissão de casos. Dados do governo federal mostram que 312 municípios brasileiros estão com cobertura vacinal contra pólio abaixo de 50%.

Sarampo
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade. 

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus. Atualmente, entretanto, o país enfrenta surtos de sarampo em Roraima e no Amazonas, além de casos já identificados em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Rio de Janeiro.

Pólio
Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, e há semelhanças com infecções respiratórias – como febre e dor de garganta – e gastrointestinais – como náusea, vômito e prisão de ventre.

Cerca de 1% dos infectados pelo vírus desenvolve a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

Por Paula Laboissière 
Com informações da Agência Brasil

Enem: professores e servidores podem ser inscrever para aplicar provas

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Professores da rede pública e servidores públicos federais que queiram trabalhar na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2018 podem se inscrever a partir de hoje (31), pela internet. No caso dos professores, podem participar os das redes estaduais e municipais de ensino.
As inscrições vão até o dia 20 de agosto. As provas do Enem 2018 serão aplicadas nos dias 4 e 11 de novembro.
Os inscritos que forem aprovados vão receber capacitação por meio de um curso à distância. Quem já participou da aplicação de provas anteriores do Enem também deverá fazer a capacitação. Para atuar no dia da prova é preciso ter, no mínimo, 70% de aproveitamento nas atividades do curso.

Critérios para inscrição

Alguns dos critérios para se inscrever são: ter o ensino médio; ser servidor público federal ou docente da rede estadual ou municipal de ensino efetivo e registrado no censo escolar; não estar inscrito ou ter cônjuge, companheiro ou parentes inscritos para as provas do Enem 2018; não ter vínculo com as atividades do processo de elaboração, impressão, distribuição, aplicação e correção da redação exame. Ainda é indispensável ter smartphone ou tablet com acesso à internet móvel.
O trabalho é remunerado e o valor pago é de R$ 318 por dia de atuação na Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Enem 2018. A carga horária diária é de 12 horas.
Por Yara Aquino 
Com informações da Agência Brasil

Aumento da dívida pública desafia próximo presidente

dinheiro
Seja quem for o próximo presidente do Brasil, uma coisa parece certa a esta altura: irá conviver com um aumento constante da dívida pública. Conforme projeção do Tesouro Nacional para investidores, a proporção do endividamento passará dos atuais 75,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para 82% em 2022, último ano do mandato. Mesmo que o próximo mandatário venha a ser reeleito, só verá a dívida cair em 2025 – terceiro ano de um hipotético segundo mandato.
A visão do Tesouro é compartilhada por economistas de matizes diferentes, dentro e fora do governo. A Agência Brasil ouviu o mesmo diagnóstico na academia (PUC-RJ, FGV-IBRE, Unicamp e UFMG) e em outras instituições públicas (Ipea e Senado). Especialistas acrescentam que a alta da dívida acompanhará o próximo presidente mesmo com ajuste fiscal.
“Nós temos no momento um quadro em que a dívida pública se encontra em elevação, e tende a se manter nessa trajetória mesmo diante de um esforço fiscal que o governo venha a fazer no sentido de reduzir despesas e aumentar receitas”, alerta o diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Marco Cavalcanti.
“Não existe mágica a ser feita aqui. Temos uma dívida alta. Essa dívida gera uma necessidade de pagamento de juros. Além disso, há o déficit primário que não consegue reduzir a zero ou tornar superavitário em pouco tempo”, acrescenta o pesquisador do Ipea. O déficit primário é o resultado negativo das contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. 

Cenários

O Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão desenhou dois cenários fiscais. Em ambos, a diferença entre as receitas e despesas do setor público seguem negativas nos próximos anos. Enquanto as contas públicas estiverem vermelhas, a dívida federal seguirá pressionada.
No primeiro cenário, são adotadas “algumas reformas estruturantes que viabilizam o equilíbrio fiscal de longo prazo”. Nessas condições, as contas públicas ficam negativas até 2022. No segundo cenário, além das reformas estruturantes, estão em vigor “reformas microeconômicas que elevam o potencial de crescimento” e assim o resultado primário torna-se positivo um ano antes (2021).
O caminho poderá ser mais longo e tortuoso sem crescimento econômico. “Indicador de atividade econômica mais baixo afeta a trajetória da dívida”, resume Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, do Senado Federal. O retrospecto recente dos dados do Tesouro e do IBGE evidenciam que a dívida pública começou a subir quando a economia perdeu força, a partir de 2014.
“Só é possível pensar na estabilização da dívida pública brasileira com a retomada do crescimento. [Também] não há possibilidade de estabilizar o déficit público com a queda do PIB”, aponta Pedro Rossi, professor do Instituto de Economia da Unicamp.
Vilma Pinto, pesquisadora da área de Economia Aplicada da FGV-IBRE, mostra como o quadro de piora da economia repercute na deterioração fiscal. Ela analisa a última década da economia e aponta que entre 2008 (ano da crise financeira internacional) e 2018, “houve queda de 2,5 pontos percentuais das receitas primárias e aumento de 3,2 pontos percentuais nas despesas primárias. O saldo líquido é uma piora de 5,7 pontos percentuais do PIB”.

Repercussão política

Para Carlos Ranulfo, professor titular do Departamento de Ciência Política da UFMG, a situação fiscal será um grande desafio para o próximo presidente da República. Ao buscar a retomada do crescimento, o novo governo não poderá criar mais déficit.
Em sua opinião, além do PIB baixo, o eleito em outubro de 2018 sofrerá com assédio dispendioso de um futuro Congresso “muito pragmático e muito clientelista”. O Poder Legislativo é, tradicionalmente, um foco de pressão por gastos públicos, já que tenta atender as diversas demandas, muitas delas  corporativistas,  de grupos de  eleitores.
O cientista político avalia que, durante a campanha, a situação da dívida poderá favorecer candidatos que tenham uma performance mais fiscalista e falas que sensibilizem o mercado financeiro - que quer estabilização das contas públicas. Esse perfil, no entanto, não costuma ser popular entre os eleitores. “Ninguém faz campanha vendendo cautela, mas vendendo esperança”, comenta.
Entre discursos prudentes e falas espontâneas que despertem expectativas de melhora imediata da situação fiscal, o economista José Márcio Camargo (PUC-RJ) teme anúncios de calotes da dívida pública e promessas não detalhadas de limitação de gastos com a dívida.
“Não vejo problema em limitar a dívida, desde que diga o que vai fazer com o que sobrar”, assinala. “Suponha que o tal limite estabeleça que o governo só pode pagar um déficit do PIB de até 4%. Suponha que o déficit real, porém, tenha sido de 8%. Como vai ser coberta essa diferença? Vai ser coberta com emissão de moeda? Isso significa inflação. Vai ser coberta com a redução da despesa? Ou vai ser coberto via aumento de impostos?”, indaga.
Por Gilberto Costa
Com informações da Agência Brasil

CBF anuncia uso do árbitro de vídeo em 14 partidas da Copa do Brasil

Árbitro de vídeo, copa 2018 REUTERS/John Sibley/File Photo
Árbitro consulta o VAR durante partida da Copa do Mundo da Rússia - John Sibley/Reuters/Direitos reservados

O polêmico árbitro de vídeo, que estreou na Copa da Rússia, entre críticas e elogios, será utilizado na Copa do Brasil, já esta semana. Conhecido pela sigla VAR (do inglês video assistant referee), o sistema será utilizado a partir das quartas de final, em um total de 14 partidas. O custo de operação, segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), será de R$ 50 mil por jogo, totalizando R$ 700 mil. Mas o valor total do investimento, incluindo treinamento de pessoal, só será divulgado ao final da competição.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (30), pelo coordenador do Árbitro de Vídeo no Brasil, Sérgio Corrêa, e o instrutor de arbitragem e criador do projeto, Manoel Serapião, na sede da entidade, na Barra da Tijuca. O VAR será utilizado nos confrontos de ida e volta entre Grêmio x Flamengo, Corinthians x Chapecoense, Santos x Cruzeiro e Bahia x Palmeiras.

Serapião explicou que o objetivo é evitar erros claros da arbitragem, principalmente em lances que podem ser decisivos para o resultado da partida. Já foram capacitados 80 árbitros, sendo 32 habilitados, que não precisarão ser árbitros da Federação Internacional de Futebol (Fifa).


“Estamos contentes pelo benefício do VAR para o futebol, para evitar erros claros. A filosofia é o respeito ao telespectador. No caso da Copa do Brasil, vamos usar todas as câmeras usadas pela empresa de transmissão. Serão de 14 a 15 câmeras, dependendo da empresa, Globo ou Fox. Mas com sete câmeras, mais uma invertida, já cobrimos 95% do que ocorre em campo”, disse Serapião.

O instrutor de arbitragem e criador do projeto do árbitro de vídeo no Brasil, Manoel Serapião, e o coordenador Sérgio Corrêa, anunciam o início do VAR na Copa do Brasil, durante coletiva na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
O criador do projeto do árbitro de vídeo no Brasil, Manoel Serapião, e o coordenador Sérgio Corrêa, anunciam o uso do VAR - Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo ele, o VAR será utilizado em toda situação de gol, como impedimentos, faltas ou mão na bola, pênaltis e cartão vermelho. Sobre o Brasileirão, ele disse que este ano não será possível utilizar o sistema, pela grande quantidade de partidas, geralmente 10 ao mesmo tempo.

Segundo Corrêa, o sistema dará mais confiança nas decisões, mas nunca terá de 100% de acerto.

“Afirmo, com maior tranquilidade, que teremos 14 jogos com 98,8% de acerto, contra 93% sem o VAR. Temos certeza que vamos atingir 98% a 99% de acerto, 1% não é possível”, disse Corrêa.


Ele frisou que o planejamento da CBF está pronto para qualquer competição, na medida em que os clubes quiserem. Na Copa do Brasil, o custo com o sistema será todo bancado pela entidade. O áudio entre os árbitros, segundo ele, não será disponibilizado automaticamente aos clubes, que terão de requisitar formalmente.

Por Vladimir Platonow 
Com informações da Agência Brasil

Ferroviário vence Treze por 3 a 0 e fica perto do título da Série D

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O Ferroviário está mais perto do título do Campeonato Brasileiro Série D. O time cearense recebeu o Treze para o primeiro jogo da final na noite desta segunda-feira, no Castelão, em Fortaleza, e venceu pelo placar de 3 a 0. Os gols da partida foram marcados por Janeudo, Edson Cariús e Robson Simplício.

Com o resultado em casa, o Ferroviário poderá até perder por dois gols de diferença no confronto de volta, que será no estádio Amigão, em Campina Grande, às 18h30 do próximo sábado. O Treze precisará vencer por três gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis ou por mais que isso se quiser o título no tempo normal.

Caso se torne campeão, o Ferroviário vai assegurar sua primeira conquista no cenário nacional. O Treze também nunca levantou o caneco de um Campeonato Brasileiro e ainda segue acreditando na possibilidade de ser campeão.

Os clubes já estão confirmados na Série C de 2019, junto com São José-RS e Imperatriz-MA. O Ferroviário disputou pela última vez o torneio em 2009, enquanto a equipe paraibana esteve em 2015.

O Ferroviário foi superior na maior parte do primeiro tempo e abriu o placar com Janeudo aos 23 minutos. O Treze conseguiu equilibrar as ações, mas pecou muito nas finalizações e acabou não evitando a derrota parcial.

Na segunda etapa, o artilheiro Edson Cariús ampliou com gol de cabeça aos 20 minutos. Com o lateral Silva expulso aos 32, o Treze ainda viu o rival fazer o terceiro aos 41. Robson Simplício roubou a bola no ataque e fechou a conta: 3 a 0. O resultado coloca o time cearense muito perto do título nacional.

Com informações do Terra.com

30 de julho de 2018

Ferroviário e Treze iniciam a decisão da Série D

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Ferroviário, do Ceará, e Treze, da Paraíba, se enfrentam às 19h15 desta segunda-feira, na Arena Castelão, em Fortaleza na primeira partida da fase final da Série D do Brasileiro. Na semifinal, o Ferrim eliminou o Campinense, de Campina Grande, enquanto o Treze despachou o Imperatriz, do Maranhão, nos pênaltis. O goiano André Luiz de Freitas Castro vai apitar a partida. Cristhian Sorence e Leone Carvalho Rocha, também de Goiás, serão os assistentes. O segundo jogo vai acontecer no próximo dia 4, sábado, no Amigão, em Campina Grande.
No Ferroviário, o técnico Marcelo Vilar tem alguns problemas para definir a equipe. Os zagueiros Luís Fernando e André Lima e o atacante Vitinho foram expulsos na última partida e estão fora do primeiro jogo da decisão. O treinador coral só vai divulgar a escalação da equipe momentos antes da partida, pois não pretende dar armas ao adversário. O técnico do Tubarão da Barra espera a presença de uma grande torcida para empurrar o time para uma vitória que lhe tranquilidade para o segundo jogo.
O Treze vai para a fase decisiva da competição nacional sem o artilheiro Maxuel Samurai que sofreu problema nos ligamentos dos dois joelhos e foi submetido a uma artroscopia. Seu substituto deve ser Leandro Love, embora o técnico Flávio Araújo não tenha feito a confirmação oficial. Os jogadores da equipe paraibana viajaram de ônibus para Fortaleza e vão ficar apenas descansando até a hora do jogo.
Com informações da Gazeta Esportiva

28 de julho de 2018

Éderson celebra gol na estreia e agradece oportunidade no Fortaleza

Depois da vitória por 3 a 0, o estreante Éderson falou sobre o gol na estreia e pela oportunidade de ajudar o Fortaleza a conquistar um triunfo fora de casa e continuar isolado como líder da Série B do Campeonato Brasileiro.

“É bom começar fazendo gol, ainda mais com uma assistência. Vitória importante que nos motiva ainda mais a continuar forte em busca dos nossos objetivos. Agradeço a comissão e a diretoria que confiaram no meu trabalho e me deram essa oportunidade”, disse.

Agora, o Fortaleza soma 34 pontos e abre três pontos de diferença para o segundo colocado CSA. Na próxima rodada, o Tricolor encara o Coritiba, às 16h30min do próximo sábado, 4, na Arena Castelão.

Com informações do O Povo

Fortaleza derrota Juventude fora de casa e encerra jejum de vitórias

Na tarde deste sábado, o Fortaleza visitou o Juventude, no Estádio Alfredo Jaconi, em partida válida pela 18ª rodada do Brasileiro Série B, e venceu por 3 a 0. A equipe dirigida por Rogério Ceni voltou a vencer depois de quatro partidas, com duas derrotas e dois empates, e permanece com sobra na liderança da competição. Já os gaúchos, que vinham de duas vitórias seguidas, perderam e não conseguem se aproximar do G4.
O time mandante começou o primeiro tempo melhor e pressionou o Fortaleza, porém não conseguiu abrir o placar. Nas únicas duas oportunidades que os visitantes tiveram na etapa, balançaram as redes. O zagueiro Adalberto, em seu 100º jogo pelo Leão, abriu o placar para os visitantes e o atacante Éderson, estreante do dia, marcou o segundo do Tricolor do Pici.
Na segunda etapa, Julinho Camargo colocou seu time para frente e o Juventude teve boas oportunidades, porém não conseguiu descontar. Por conta da ofensividade, o time deixou algumas brechas para o Fortaleza contra-atacar. Os visitantes tiveram grandes chances e ainda contaram com a expulsão do goleiro adversário Matheus Cavichioli. Com as três alterações já feitas, coube a Matheus Bertotto assumir a meta do time Jaconero. No minuto seguinte, a equipe de Rogério Ceni fez o terceiro, com Getterson, e matou a partida.
Com este resultado, o Fortaleza segue na liderança da Segundona e chega aos 34 pontos. Já o Juventude cai para a 13ª colocação, com 24 pontos, e ainda está ameaçado pelo rebaixamento.
Na 19ª rodada, o Fortaleza recebe o Coritiba, o próximo sábado, às 16h30 (de Brasília), no Estádio Castelão. Já o Juventude visita o CSA, na sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Estádio Rei Pelé.
Com informações da Gazeta Esportiva

Ceará derrota o Fluminense, consegue segunda vitória e deixa lanterna

Com um gol marcado por Leandro Carvalho no primeiro tempo, o Ceará derrotou o Fluminense por 1 a 0, em partida disputada na tarde deste sábado, no estádio Presidente Vargas, em jogo que marcou a abertura da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado fez o Alvinegro cearense chegar aos 11 pontos ganhos e deixar a última colocação para o Atlético Paranaense que ainda joga nesta rodada. O Fluminense viu o treinador Marcelo Oliveira perder a invencibilidade depois de três partidas. O Tricolor das Laranjeiras soma 21 pontos ganhos e ocupa a nona colocação.
O resultado fez justiça ao time dirigido por Lisca que foi sempre mais organizado do que o adversário. O time cearense soube aproveitar a oportunidade para definir o jogo e depois soube segurar a pressão da equipe carioca. O Fluminense fez um primeiro tempo muito fraco e não conseguiu melhorar na etapa final, mesmo com as mudanças efetuadas pelo seu treinador.
Na próxima rodada, o Ceará vai visitar o Paraná, em Curitiba. O Fluminense vai receber o Bahia, no Maracanã.
Com informações da Gazeta Esportiva

"Cada vez mais casais se formam depois dos 50 anos", diz especialista

"Cada vez mais casais se formam depois dos 50 anos", diz especialista
Avivah Wittenberg-Cox é autora do livro Late Love: e se o melhor ainda estivesse por vir?, lançado pela norte-americana Paperback em 2018. Traduzido para o francês e ainda sem previsão de lançamento em português no Brasil, a publicação investiga uma série de casais que encontraram o amor depois dos 50 anos, ou mais tarde, na chamada terceira idade. Entrevistada pela RFI, a autora propõe o rompimento de paradigmas e tabus sobre a possibilidade de realização pessoal e amorosa na maturidade e avisa: “O segredo é se libertar do olhar dos outros”.
Aos 49 anos, Avivah Wittenberg-Cox se divorciou e recomeçou a vida ao lado de outro companheiro, uma imagem que ela gosta de usar para ilustrar a possibilidade de ser feliz no amor na maturidade. Mas o episódio da vida pessoal da autora antecipa também as estatísticas do International Longevity Center, no Reino Unido, que provam que, se o número de divórcios após os 60 anos aumentou em 85%, na Inglaterra e no País de Gales, o número de quem vive sozinho depois dos 70 anos diminuiu significativamente, o que mostra que novos casais se formam na terceira idade.
“O estilo de vida dos cinquentões de ambos os sexos se aproxima cada vez mais de jovens adultos de 20 anos. Geralmente, em ambas as faixas etárias não existe mais criança pequena para tomar conta, e podemos aprender, viajar”, afirma Wittenberg-Cox, consultora de gestão humana no ambiente de negócios e uma ativista reconhecida da diversidade de gênero no trabalho.
Aumento da longevidade
“O aumento da longevidade reconfigurou toda a viagem”, explica. “Hoje percebemos que, aos 50 anos, temos ainda um longo caminho pela frente, e começamos a nos perguntar como queremos viver pelas próximas três décadas, ao menos. Percebemos que tudo não acabou, ao contrário, está apenas (re)começando”, aponta a autora de Late Love. “É uma tendência mundial, que acontece também a partir do aumento da emancipação feminina, da participação feminina em lugares de poder”.
“É claro que esse dado varia entre países, mas também no contexto brasileiro as mulheres aumentaram sua participação no mercado de trabalho, mesmo que seja de maneira mais lenta, mas elas começaram a se emancipar. Claro que não falo de todas as mulheres, mas especialmente daquelas que trabalharam toda sua vida, que se tornaram financeiramente independentes e que tiveram um certo grau de educação. Estas mulheres começam a tomar as rédeas de sua vida pessoal, do seu corpo”, diz Wittenberg-Cox. “Aprendemos a envelhecer com qualidade quando nos libertamos do olhar da sociedade sobre nossa aparência física, é quando começamos a nos tornar nós mesmos”.
Para a autora, conseguir escapar dos paradigmas sociais é fruto de um trabalho interno. “Uma das consequências do aumento da longevidade no mundo é que este vício de juventude eterna tem diminuído. Começa-se a apreciar o processo de envelhecimento como uma possibilidade”, acredita. “Ao contrário de seus pais, quem hoje tem de 50 ou 60 anos possui vitalidade, um aspecto mais jovem, mantêm o corpo em boas condições. Não é uma nova juventude, mas terminamos as atividades da primeira parte da vida adulta, e partimos mais livres para a segunda, é uma outra perspectiva”, diz a consultora.
As vantagens do amor na maturidade
“Acredito que, aos 30 anos, procuramos inconscientemente um(a) parceiro(a) para a primeira parte da vida adulta, que tem a ver com uma criação de si mesmo, de papeis, de família, de posição social”, analisa a autora. Depois dos 60 anos, Cox acredita que não importa se estas conquistas foram alcançadas ou não, mas o norte da bússola muda de direção. “Nos voltamos para questões mais profundas, para aqueles parceiros de quem seremos cúmplices e com quem teremos um verdadeiro prazer em passar o tempo”, detalha, dizendo que “às vezes pode ser o mesmo parceiro, que evolui conosco, às vezes não, mudamos de rota”.
Com informações da Carta Capital

Escolha de vice mobiliza negociações políticas em corrida presidencial

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Há pouco tempo sem muita atenção dos partidos, a escolha do vice virou um dos elementos centrais nas eleições presidenciais de 2018. Até o momento, somente o PSOL e o PSTU lançaram chapas completas na corrida presidencial. Paulo Rabello de Castro (PSC), Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), já confirmados em convenções nacionais, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (PMDB), ainda na condição de pré-candidatos, correm atrás de nomes capazes de ampliar suas bases e levá-los ao segundo turno do pleito.
Disputado por sua condição de empresário, Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em março de 2011, é o mais cortejado. Já foi cogitado para ser companheiro de chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva – posto que seu pai ocupou nos dois mandatos do ex-presidente no Palácio do Planalto –, de Ciro e de Alckmin. A família, especialmente a mãe Mariza Gomes da Silva, resiste.
Alckmin chegou a se reunir com o empresário, mas Josué Gomes recusou oficialmente o convite. Os tucanos agora garimpam no Centrão – grupo político integrado pelo DEM, PP, PR, PRB e SD – um nome para compor a chapa presidencial. Surgem como opções Ana Amélia Lemos (PP-RS), Aldo Rebelo (SD-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE), com maiores chances para os dois últimos nomes. Nas últimas horas, ganhou força a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (PP).
Para o cientista político David Fleischer, do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), os partidos buscam nomes que agreguem apoio não só de outras legendas, mas também de setores representativos da sociedade. "Vemos o PSDB falando em escolher uma mulher. Vemos o nome da senadora Ana Amélia, uma jornalista, bem articulada. É assim, precisa ser um nome com aval dos partidos, da coligação, mas que some apoio e seja bem articulado para defender a chapa", argumentou.
Nessa busca frenética, nos bastidores da pré-campanha tucana, surgiu o nome do senador Álvaro Dias (PR), pré-candidato a presidente pelo Podemos, cuja convenção nacional está marcada para 4 de agosto, em Curitiba. Dias rechaçou a possibilidade de aliança com o PSDB.
Outro pré-candidato cogitado para compor a chapa de Alckmin foi Henrique Meirelles (MDB). Tanto Meirelles como o MDB rejeitaram a possibilidade, e hoje a tendência é que o partido dispute a eleição presidencial sem coligação e busque entre os filiados o vice do ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central.
A pré-candidata a presidente pelo PCdoB, Manuela D'Ávila, é disputada entre os partidos de esquerda. Tanto o PDT quanto o PT gostariam de tê-la como vice. Manuela tem repetido que sua candidatura será mantida, mesmo que não haja unidade da esquerda.
O PT e o PDT também disputam o PSB, que deixou para o último dia de convenções (5 de agosto) a decisão sobre a eleição presidencial. No PSB, ainda há quem acredite que Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, possa reavaliar a decisão e voltar à corrida presidencial.
"O PT vive uma situação atípica, pois não sabe se o ex-presidente Lula poderá concorrer. Então, terá que escolher um vice do próprio partido que possa assumir a cabeça da chapa", avaliou o cientista político Leonardo Barreto. "Além disso deixar o PCdoB e o PSB em stand by para eventualmente indicar o vice. É uma situação complexa", completou.
Bolsonaro, candidato pelo PSL, já recebeu pelo menos três nomes: do senador Magno Malta (PR-ES), do general da reserva Heleno Pereira e da advogada Janaina Paschoal. Ligados ao partido, o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança e o astronauta Marcos Pontes também estão cotados para compor a chapa.
A Rede ainda não homologou a candidatura de Marina Silva, mas já há especulação sobre quem será o vice. Os mais citados são Eduardo Bandeira de Melo, presidente do Flamengo, e Miro Teixeira, deputado federal. O PSOL formou uma chapa puro sangue, com Guilherme Boulos e Sônia Guajajara, mas terá o apoio do PCB. Sem aliança, o PSTU disputará a eleição presidencial com Vera Lúcia e Hertz Dias.
Segundo Barreto, as articulações dos candidatos a vice-presidente estão ganhando destaque este ano devido também ao encurtamento do calendário eleitoral. "Antes esse debate ocorria no primeiro semestre. Neste ano, acabou a Copa do Mundo, começaram as convenções, e os vices ainda não estavam escolhidos."
Por Luiza Damé 
Com informações da Agência Brasil

Brasil tem dificuldade de atrair jovens para a carreira de professor

sala de aula

O Brasil, assim como outros países da América Latina, tem dificuldade em atrair jovens talentosos para a carreira de professor. Essa é uma das conclusões do estudo Profissão Professor na América Latina - Por que a docência perdeu prestígio e como recuperá-lo?, divulgado hoje (27) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
No Brasil, apenas 5% dos jovens de 15 anos pretendem ser professores da educação básica, enquanto 21% pensam em cursar engenharia. No Peru, o índice dos que pretendem optar pela docência é de menos de 3%, contra 32% que querem se tornar engenheiros. Por outro lado, em países onde a profissão é mais valorizada, o interesse tende a ser maior, como na Coreia do Sul, onde 25% dos jovens têm a intenção de lecionar, e na Espanha, onde o índice chega a quase 20%.
Entre as razões para o desinteresse para atuar na educação básica estão, segundo a pesquisa, os baixos salários. “Mesmo nos últimos anos, após uma década de incrementos nos salários dos professores, eles continuam a ganhar consideravelmente menos do que outros profissionais”, enfatiza o texto.
A partir  dos dados das pesquisas domiciliares no Brasil, Chile e Peru, o estudo do BID mostra que os educadores ganham cerca da metade da remuneração de profissionais com formação equivalente. No Equador, a diferença é menor, mas os professores ainda recebem 77% da remuneração de outras áreas. No México, os vencimentos dos trabalhadores da educação é de 83% dos de outros ramos.

Falta de infraestrutura

Além da questão financeira, o estudo aponta para as condições de trabalho como razão do desinteresse dos jovens pela docência. “Muitas vezes a infraestrutura das escolas latino-americanas é deficiente em relação a equipamentos e laboratórios e até mesmo em termos de serviços básicos”, ressalta o documento.
O estudo menciona as informações levantadas pelo Laboratório Latino-americano de Avaliação da Qualidade da Educação em 2013 sobre escolas de 15 países latino-americanos, incluindo o Brasil. Na ocasião, foi constatado que 20% dos estabelecimentos de ensino não tinham banheiros adequados, 54% não tinham sala para os professores e 74% não contavam com laboratório de ciências.

Desinteresse

O estudo aponta ainda que muitos jovens acabam seguindo a carreira docente “por eliminação, não por vocação”. Recuperando dados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2008, a pesquisa destaca que, à época, 20% dos estudantes de ensino superior com foco no magistério haviam feito a opção para ter uma alternativa caso não conseguissem outro emprego e 9% por ser a única possibilidade de estudo perto de casa.
“Ser professor na América Latina não é uma carreira atraente para jovens talentosos do ponto de vista acadêmico. Não se pode ignorar o fato de que muitos futuros professores decidem frequentar um curso de carreira docente exatamente por ser uma carreira mais acessível no aspecto acadêmico, e não necessariamente por terem uma vocação pedagógica”, analisa o estudo.

Reflexos

Esse problema tem, junto com outros fatores, reflexos no desempenho dos estudantes. Os dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), citados pela pesquisa, mostram, por exemplo, que os conhecimentos em leitura, matemática e ciências dos jovens de 15 anos da região está dentro dos 40% dos com pior resultado entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O percentual dos estudantes que não atingem o nível básico das competências é mais do que o dobro da média da OCDE.
Por Daniel Mello 
Com informações da Agência Brasil

Juventude x Fortaleza - Há quatro jogos sem vencer, Leão pega adversário embalado

Depois de uma longa sequência sem vitórias, o Juventude parece ter se encontrado. Vindo de duas vitórias seguidas, o time receberá no estádio Alfredo Jaconi o líder Fortaleza, às 16h30 deste sábado, pela 18ª rodada da Série B. Apesar da primeira colocação, o clube cearense não vence há quatro rodadas.
O Fortaleza lidera com 31 pontos, mas a vantagem para o vice-líder CSA é de apenas um. Com duas derrotas e dois empates nos últimos quatro jogos, o Leão precisa vencer sob risco de perder a liderança.
MUDANÇAS NO JUVENTUDE
O Juventude terá um desfalque importante para este sábado. O atacante Elias, autor do gol diante da Ponte Preta, não treinou e é ausência certa. O jogador foi substituído por sentir dores no tornozelo direito. Guilherme Queiróz deve ser o substituto.
O zagueiro Fred também não participou de todas as atividades e pode ser poupado. O volante Jair também é outro atleta desgastado fisicamente que pode desfalcar o Juventude. Com isso, a zaga deve ser formado por Rafael Bonfim e Micael.
FORTALEZA REFORÇADO
Recém-contratado como reforço do Fortaleza, o atacante Ederson, ex-Atlético-PR, teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário da CBF e pode fazer sua estreia no duelo contra o Juventude. O jogador, inclusive, viajou com o time para Caxias do Sul.
Ederson deve começar o jogo como titular, já que Wilson está suspenso e Getterson não tem agradado. A outra mudança é em cima de Dodô, outro que está fora pelo terceiro cartão amarelo. Sendo assim, Marlon será deslocado para a criação e Derley aparecerá como novidade na equipe de Rogério Ceni.
"Estou pronto para ajudar o Fortaleza. Sou atacante e vivo de gols. É isso que vim fazer aqui. Para isso, vou me dedicar muito. Estamos com a ambição de voltar à Série A e vamos atrás desse objetivo. Se o Rogério quiser contar comigo, estou preparado. Só depende dele", disse Ederson.
JUVENTUDE E FORTALEZA
18ª rodada
Data: 28/07/2018
Horário: 16h30
Local: Alfredo Jaconi - Caxias do Sul (RS)
Árbitro: Wanderson Alves de Sousa - MG
Assistentes: Marconi Helbert Vieira - MG e Celso Luiz da Silva - MG
Juventude-RS
Matheus Cavichioli, 
Felipe Mattioni, Rafael Bonfim, Micael e Pará; 
Bertotto e Diones; Denner (Bruno Ribeiro), Leandro Lima e Tony; Guilherme Queiróz
Técnico: Julinho Camargo

Fortaleza-CE
Marcelo Boeck; 
Tinga, Diego Jussani, Roger Carvalho e Adalberto; 
Nenê Bonilha, Derley, Felipe, Marcinho, Dodô e Marlon; 
Ederson.
Técnico: Rogério Ceni

Com informações do Futebol Interior

Lei estabelece multa para quem passar trote à PM, Samu e Bombeiros no Tocantins

Serviço Integrado de Operaçõesdisse que  recebe cerca de 3 mil trotes por mês (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)Serviço Integrado de Operaçõesdisse que recebe cerca de 3 mil trotes por mês (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

Quem passar trote à Polícia Militar, ao Corpo de Bombeiros e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vai ser multado em até dois salários mínimos. É o que estabelece uma lei sancionada pelo governador Mauro Carlesse e publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (27). Ela entra em vigor num prazo de 90 dias.

O objetivo é inibir a prática que atrapalha os serviços de socorro e segurança. A norma se aplica aos assinantes ou responsáveis pela linha telefônica que acionar os serviços de emergência de forma indevida, com má-fé, que não tenha como objetivo o atendimento solicitado ou a situação real do que for informado.

Segundo estabelece a lei, quando o proprietário da linha telefônica ou o responsável pela ligação for identificado, será enviado relatório ao órgão estadual competente, que fará o auto de infração e encaminhará a multa ao endereço da pessoa.

O responsável terá um prazo de 30 dias para apresentar defesa por escrito ao órgão competente, que poderá cancelar a multa a depender da situação.

A prática já é prevista no Código Penal, que estabelece pena de detenção de um a seis meses ou multa para quem interrompe ou perturba o serviço telefônico.

O trote atrapalha o trabalho dos serviços de emergência. No início do ano, o Sistema Integrado de Operações, que é composto pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Metropolitana, disse que registrou aumento no número de trotes em Palmas. São cerca de 3 mil ligações indevidas por mês.

Com informações do G1 Tocantins

Descansado, Ceará aposta em quatro estreias para tentar surpreender Fluminense

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Como não entrou em campo na última rodada, o Ceará conseguiu trabalhar a semana toda. Com tempo, o técnico Lisca aproveitou para testar quatro estreantes no time titular, contratados recentemente. Edinho, Jown Cardona, Juninho Quixadá e Leandro Carvalho devem estrear neste sábado, às 16 horas, contra o Fluminense. A pedido dos próprios jogadores, o estádio Presidente Vargas (PV) vai estar mais uma vez lotado.
“Vamos adiantar um pouco o time, entrar mais no campo do adversário e pressionar mais, pois temos a necessidade do resultado. Jogar à tarde é um horário bom. O torcedor nos apoia muito e está ansioso para ver as estreias e a maneira nova do time jogar”, avaliou o técnico Lisca. Durante a semana ele trabalhou o time com três atacantes, mas voltou atrás e Jown Cardona deve começar mais recuado, no meio-campo.
Mesmo com 19 gols sofridos em apenas 14 jogos, Lisca mais uma vez não vai mexer com o sistema defensivo. Ele tem apostado na sequência de jogos para ganhar entrosamento. As principais mudanças estão no meio-campo, com as entradas de Edinho e Juninho Quixadá. Na frente, Leandro Carvalho faz a dupla de ataque com Arthur.
Segundo Lisca o time ganhou mais consistência e regularidade. Venceu o Sport, por 1 a 0, e perdeu pelo mesmo placar para o Internacional no fim de semana passado. Com oito pontos ainda é o lanterna da competição.
Neste sábado, o time cearense entrará em campo descansado porque não jogou no meio de semana. Sua partida válida pela 15ª rodada, contra o Bahia foi adiada para o dia 29 de agosto por falta de datas no calendário nacional.
Com informações da Istoé