11 de janeiro de 2019

Bolsonaro defende mudanças na legislação para combater a violência

O presidente Jair Bolsonaro participa da Solenidade de Transmissão do Cargo do Comando da Marinha ao Almirante de Esquadra, Ilques Barbosa Junior
O presidente Jair Bolsonaro defendeu hoje (11) mudanças na legislação com a participação de todas as esferas de todos os Poderes e da imprensa para impedir o avanço da violência no país. A afirmação foi feita em referência a um vídeo que pode ser visto na conta pessoal de Bolsonaro no Twitter.
Nas imagens, aparece um prédio incendiado no Ceará e uma voz masculina ameaçando o presidente com xingamentos. As ameaças fazem referência às declarações de Bolsonaro no sentido de endurecer a política de combate à violência.
“Note a necessidade mais que urgente de se mudar a legislação com participação de todas as esferas de Poderes e Imprensa”, esceveu o presidente destacando a palavra “imprensa” com letra maiúscula.
Ao se referir ao vídeo, Bolsonaro afirmou que a população precisa ter uma resposta urgente e que não aceita ameaças. “Não porque o marginal ameaça, citando meu nome, mas para mostrar ao povo ordeiros de que lado estão o Executivo, Legislativo e Judiciário.”
Minutos depois, em um novo tuíte, o presidente destacou que os criminosos "sabem exatamente o que fazem". "Combatê-los é simples e rápido, mas requer que os Poderes permitam mecanismos para realmente defender a população", acrescentou. Segundo Bolsonaro, "é necessário [adotar] ações para que os agentes de segurança possam dar a efetiva resposta". 

Ataques no Ceará

A onda de violência no Ceará começou há mais de uma semana. Prédios e ônibus são incendiados, e moradores temem sair às ruas por causa dos riscos constantes.
A Força Nacional foi enviada à região para atuar com os agentes de segurança locais, assim como presos considerados mais perigosos foram transferidos para presídios federais.
Com informações da Agência Brasil

Quixadá: XXIII Encontro dos Profetas da Chuva será realizado neste sábado na Faculdade Cisne


É com grande expectativa que a população aguarda por boas notícias em reação a quadra invernosa no ano de 2019. Com base em observações feitas na natureza, os Profetas da Chuva irão se reunir neste sábado (12) para revelar suas previsões para o inverno deste ano.
O XXIII “Encontro dos Profetas da Chuva”, que tradicionalmente era realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), este ano acontecerá na Faculdade Cisne. A mudança de local se deu devido a indisponibilidade do IFCE para receber o evento neste sábado.
Segundo informações dos organizadores, são esperados pelo menos 30 profetas da chuva de várias partes do estado. Autoridades políticas de vários municípios também devem marcar presença no evento.
Serviço:
Evento: XXIII Encontro dos Profetas da Chuva
Local: Faculdade Cisne
Data: 12/01/2019
Horário: 8h.
Por Monólitos Post 

Tendência é de chuvas abaixo da média em 2019



As chuvas caídas no fim de 2018 e início deste ano mudaram a paisagem do interior, entretanto, não trouxeram aporte substancial aos reservatórios do CearáFoto: Honório Barbosa

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulga, no dia 18 de janeiro, a primeira previsão de chuvas para o próximo trimestre - fevereiro, março e abril - de 2019. O órgão não antecipa os estudos climatológicos, mas outras instituições meteorológicas parceiras revelam que a tendência é de precipitações abaixo da média.

Os estudos com base em modelos meteorológicos são preocupantes pois a maior parte do território cearense já enfrenta sete anos de chuvas abaixo da média. E é justamente no sertão onde estão localizados os reservatórios que abastecem os centros urbanos do interior e a Região Metropolitana de Fortaleza (Castanhão, Orós, Banabuiú, por exemplo), onde as chuvas estão mais escassas.

Reservatórios

Caso as previsões sejam confirmadas, a crise de abastecimento deve se agravar no Estado. "O quadro ainda não é desanimador, mas há uma forte tendência de as chuvas ficarem abaixo do índice normal e de serem muito irregulares", afirmou o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) do 3º Distrito de Recife, Ednaldo Correia de Araújo.

"Vão ocorrer períodos sem chuva (veranicos), vai chover muito bem em uma área e em outra, não", complementa. Ainda segundo Ednaldo Araújo, pelos estudos realizados até o momento, o acumulado neste ano deve ficar abaixo do registrado em 2018. "Se ficasse igual ao ano passado, era razoável", ponderou.

El Niño

Acerca da formação do El Niño (aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico), fenômeno que influência na redução de chuvas no Semiárido nordestino, o meteorologista observou: "Está praticamente caracterizado, mas será fraco e vai trazer redução de chuvas para a região em março e abril".

A climatologista do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec/Inpe) do Ministério da Ciência e Tecnologia, Alice Macedo, observou que o trimestre (fevereiro, março e abril) deverá ser marcado por chuvas abaixo da média histórica e anunciou que, no próximo dia 17, o órgão vai atualizar a previsão de chuvas para a região Nordeste. "Os estudos indicam até o momento chuvas abaixo do normal", pontuou.

Alice Macedo esclareceu que há forte tendência de formação do El Niño. "O fenômeno ainda não está presente, pois ainda não houve o acoplamento dos ventos, uma resposta ao aquecimento das águas do Oceano Pacífico", frisou a especialista.

O meteorologista da Funceme, Davi Ferran, tem a mesma explicação técnica. "As águas do Oceano Pacífico já estão aquecidas meio grau Celsius, mas a atmosfera ainda não respondeu a esse aquecimento", explicou.

"Para formação do El Niño é preciso mais de uma condição porque é um fenômeno oceânico e atmosférico, mas as chances de formação são de 95% entre fraco e moderado". Ferran observou, entretanto, que alguns institutos meteorológicos já confirmam a formação do fenômeno.

Sobre a duração do El Niño observou: "Há 70% de chance de ocorrer, até o fim da quadra chuvosa". Já as condições do Oceano Atlântico Sul Equatorial/Tropical permanecem favoráveis à atração da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) - banda de nuvens que circundam a faixa equatorial da Terra.

Esperança

Janeiro ainda é mês de pré-estação chuvosa. No campo, os agricultores estão de olho na natureza e mantêm a esperança do retorno das chuvas.

"Tivemos um dezembro muito bom, no seu início, mas já para o fim do mês e o início deste janeiro as chuvas foram embora", disse o produtor rural, Francisco Batista, da localidade de Serrote, zona rural de Iguatu, na região Centro-Sul.

Por 

Governo estuda enviar proposta única de reforma da Previdência

Resultado de imagem para Governo estuda enviar proposta única de reforma da Previdência
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse hoje (11) que a tendência do governo é apresentar uma única proposta de reforma da Previdência para o Congresso. Com isso, não seriam levadas propostas avulsas para categorias específicas. “Estamos discutindo dentro da equipe técnica e a tendência é uma única proposta preparando o sistema para o futuro. É a tendência nesse momento”, disse o ministro após solenidade no Clube do Exército.
Isso não significa que os militares serão incluídos na reforma preparada pelo governo Jair Bolsonaro. A possibilidade ainda está em estudo pela equipe técnica coordenada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O novo comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, que assumiu o posto nesta segunda-feira, é contrário à inclusão dos militares na reforma da Previdência.
Na opinião do general, o sistema previdenciário das Forças Armadas não deveria ser modificado na reforma da Previdência. “A intenção minha, como comandante do Exército, se me perguntarem, [é que] nós não devemos modificar o nosso sistema”.
Segundo Lorenzoni, haverá uma “reunião preparatória” na próxima segunda-feira (14) para tratar da reforma, mas a proposta só será levada para apreciação do presidente na semana seguinte. Ele acrescentou que o governo trabalha por uma reforma que “não sacrifique ninguém”.
“Queremos uma reforma que não sacrifique ninguém. Onde salvemos o sistema previdenciário brasileiro, que seja possível o equilíbrio fiscal do Brasil. Vamos apresentar uma reforma que, ao mesmo tempo, permita o equilíbrio fiscal mas é fraterna, tem olhar humano para todos os brasileiros”.

Medidas provisórias 

O ministro também disse que as medidas provisórias sobre flexibilização do posse de armas  e de combate a fraudes previdenciárias devem sair no início da próxima semana. Segundo ele, os textos estão “nos ajustes finais”.
Por Marcelo Brandão 
Com informações da Agência Brasil

Cerimônia de passagem de comando do Exército Brasileiro. Na solenidade, o General Villas Boas transmitiu o cargo ao General Edson Leal Pujol

A imagem pode conter: 12 pessoas, terno

Na cerimônia em que transmitiu o Comando do Exército para o sucessor, o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas disse hoje (11) que a eleição e posse do presidente Jair Bolsonaro representam a “renovação” e a “liberação das amarras ideológicas”. O discurso foi feito na presença de Bolsonaro e de várias autoridades militares e civis, incluindo ministros, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

O Presidente Jair Bolsonaro participa da  solenidade de passagem de Comando do Exército do general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas ao general Edson Leal Pujol.
O general Villas Bôas, que passou o Comando do Exército ao general Edson Pujol - Valter Campanato/Agência Brasil
“O senhor traz a necessária renovação e a liberação das amarras ideológicas que sequestraram o livre pensar, embotaram o discernimento e induziram a um pensamento único, nefasto, como assinala o jornalista americano Walter Lippmann: '"Quando todos pensam da mesma maneira, é porque ninguém está pensando'”, disse Villa Bôas, que assumiu o comando em 2015.
Villas Bôas transmitiu o cargo ao general Edson Leal Pujol, que não discursou. Segundo Villas Bôas, além de Bolsonaro, duas “personalidades” se destacaram em 2018: o então juiz e atual ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, e o ex-interventor federal da segurança pública no Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto.
“O presidente Bolsonaro, que fez com que se liberassem novas energias, um forte entusiasmo e um sentimento patriótico há muito tempo adormecido”, afirmou o general Villas Bôas.
Também estavam presentes na solenidade os ministros Sergio Moro, da Justiça, Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e Augusto Heleno, da Segurança Institucional. Na última semana, Bolsonaro também participou da transmissão de comando da Aeronáutica e da Marinha.

Exército

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, também presente à cerimônia, destacou o momento de renovação em que Pujol assume e a atuação de Villas Bôas no Exército. Segundo Azevedo e Silva, Villas Bôas deixou sua marca nas Forças Armadas. “Fez do Exército solução, não parte do problema.”
“O general Villas Bôas conquistou respeito em cada fase da sua vida profissional”, disse o ministro, ressaltando os eventos que “colocaram à prova as instituições democráticas, incluindo as Forças Armadas”, mas que o general conseguiu manter um Exército ético e isento da política.
Azevedo e Silva ressaltou a atuação de Villas Bôas no comando do Exército na Amazônia. “ [Ele] serviu anonimamente nas remotas fronteiras, com a missão proteger os territórios e acolher os brasileiros quase esquecidos que vivem naquelas terras distantes”, disse.
O ministro lembrou que o general participou ativamente da organização da recepção de refugiados em Roraima, do acompanhamento da greve dos caminhoneiros em maio de 2018 e da intervenção federal no Rio de Janeiro.

Trajetória

O Presidente Jair Bolsonaro participa da  solenidade de passagem de Comando do Exército do general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas ao general Edson Leal Pujol.
O novo comandante do Exército, general Edson Leal Pujol. - Valter Campanato/Agência Brasil
O novo comandante do Exército, Edson Leal Pujol, de 64 anos, nasceu na cidade de Dom Pedrito, no Rio Grande do Sul. Foi promovido ao posto atual em março de 2015. Como general de Exército, foi secretário de Economia e Finanças e chefe de Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército em Brasília e comandante militar do Sul, em Porto Alegre.
Entrou na Força em 1971 na Escola Preparatória de Cadetes do Exército e concluiu o curso da Academia Militar das Agulhas Negras em 1977.
Por Ana Cristina Campos e Andreia Verdélio 
Com informações da Agência Brasil