30 de junho de 2018

Fortaleza se reabilita de tropeço, vence o Paysandu e segue tranquilo

Vitória manteve o Fortaleza em situação tranquila na Série B nacional (foto: Fernando Torres/Paysandu)
O Fortaleza já deixou no passado a derrota por 2 a 1 para o Oeste na rodada passada da Série B do Campeonato Brasileiro. Na noite deste sábado, o líder da segunda divisão nacional se reabilitou ao vencer o Paysandu por 1 a 0, no Mangueirão.
O resultado levou o Fortaleza aos 29 pontos ganhos, liderando a competição com folga. Avaí, CSA e Vila Nova são os concorrentes mais próximos do time dirigido por Rogério Ceni, com 22 cada. Já o Paysandu soma 17 e está no meio da tabela de classificação.
Apesar de contar com o apoio da sua torcida neste fim de semana, o Papão acabou vazado aos 38 minutos do primeiro tempo. Bruno Melo foi lançado do lado esquerdo da área e teve tranquilidade para concluir diante do goleiro Renan Rocha, anotando o único gol da partida.
Nos minutos finais, irritados com o tropeço, torcedores do Paysandu não contiveram a sua revolta. “Adeus, Dado! Adeus, Dado!”, berraram nas arquibancadas do Mangueirão, pedindo a demissão técnico Dado Cavalcanti.
Pela 14ª rodada da Série B, o Fortaleza voltará a campo somente no domingo de 8 de julho, quando visitará a Ponte Preta no Moisés Lucarelli. Antes, na quarta-feira, o Paysandu tentará se reabilitar diante do Coritiba, no Couto Pereira.
Com informações da Gazeta Esportiva

Candidatos ao Governo do Ceará podem gastar até R$ 9,1 milhões em campanha, decide TSE

Eleitores vão escolher Presidente da República, Senadores, Deputados Federais e Estaduais em outubro de 2018. (Foto: Heloise Hamada/G1)Eleitores vão escolher Presidente da República, Senadores, Deputados Federais e Estaduais em outubro de 2018. (Foto: Heloise Hamada/G1)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta sexta-feira (29) o limite de gastos das campanhas eleitorais para as eleições de outubro próximo, bem como o limite para a contratação de pessoal.

Para os cargos de governador de Estado e senador da República, o limite de gasto para a campanha é fixado de acordo com o eleitorado do Estado em 31 de maio de 2018. No caso do Ceará, que tem 6.342.684 eleitores, o limite de gastos para a campanha ao Governo é de R$ 9,1 milhões por candidato, valor que será acrescido de R$ 4,55 milhões se a disputa for para o segundo turno.

Para a eleição de dois senadores – que ocuparão as vagas de José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (MDB) –, os gastos serão limitados a R$ 3,5 milhões para cada candidato. Já os candidatos a Deputado Federal podem gastar até R$ 2,5 milhões cada um, enquanto que os concorrentes ao cargo de Deputado Estadual, R$ 1 milhão cada.

Para o cargo de Presidente da República o teto será de R$ 70 milhões para o primeiro turno das eleições. Na hipótese de ocorrência de segundo turno, o limite de gastos de campanha deve ser acrescido em mais R$ 35 milhões.

Limite de contratações
O TSE também disponibilizou o limite de contratações diretas ou terceirizadas de pessoal para serviços de militância e de mobilização nas ruas. Esse quantitativo também tem por base a população do Estado em questão.

No caso do Ceará, podem ser contratadas 2.045 pessoas para cada campanha aos cargos de presidente da República e senador; 4.090 para governador do Estado; 1.432 para deputado federal e 716 pessoas para cada candidatura ao cargo de deputado estadual.

Regra
Estado com até 1 milhão de eleitores têm seus gastos limitados a um teto de R$ 2,8 milhões para a campanha ao Governo do Estado, de acordo com o TSE. Em caso de segundo turno nas eleições, esse limite deve ser acrescido de em R$ 1,4 milhão.

Com o maior eleitorado do país – 9 milhões de eleitores –, São Paulo possui o maior limite de gastos para a campanha de governador entre todos os estados da federação: R$ 21 milhões no primeiro turno e outros R$ 10,5 milhões se a disputa for para o segundo turno.

Por Verônica Prado
Com informações do G1 CE

‘Açúcar invisível’ está escondido em alimentos que nem imaginamos

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Estudos mostram que o açúcar processado - de qualquer tipo - é totalmente dispensável para o organismo. Mas existe uma quantidade de açúcar que a gente deve ou pode consumir diariamente? O Dr. Carlos explica que com até 2 colheres rasas de sopa de açúcar na sua alimentação diária, não há evidências de nenhum prejuízo. Entre 2 e 4 colheres há bastante evidência de problemas de saúde. A partir de 4 colheres, as evidências são muito importantes.

O problema é que o brasileiro tem exagerado. Nossa média é uma das mais altas do planeta: cerca de 10 colheres de sopa rasas por dia. “No Brasil e na maior parte dos países do mundo, o grande responsável pelo consumo excessivo de açúcar é o que está escondido em produtos industrializados”, explica o Dr. Carlos. O chamado ‘açúcar invisível’, que está nos biscoitos, sorvetes, refrigerantes, sucos de caixinha, achocolatados, ketchup, leite condensado e até nas gelatinas. O consumidor tem o direito de ter todas as informações sobre o que está levando pra casa, mas no caso do açúcar nem sempre isso acontece. É que a indústria não tem a obrigação de especificar a quantidade de açúcar que adiciona aos produtos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária está estudando um novo modelo de rótulo que deixe todas as informações bem claras. Por enquanto, a dica para uma dieta menos açucarada é: observar na embalagem a ordem dos ingredientes. Primeiro vem sempre o produto em maior quantidade. Mas e os adoçantes? Seriam um bom substituto? “Não há evidência nenhuma de que quem consome adoçante tem qualquer benefício. Alguns estudos associam alguns com algumas doenças”, esclarece o Dr. Carlos.

Com informações do Globo.com

Quartas de Final da Série D 2018 começam no dia 1º de julho

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As Quartas de Final da Série D 2018 estão definidas. Com a última vaga preenchida na segunda-feira (25), a Diretoria de Competições da CBF fez os últimos ajustes na Tabela Detalhada, nesta terça-feira (26), e confirmou os confrontos da próxima fase da competição nacional. Confira os detalhes nos documentos em anexo.
Todos jogos de ida serão realizados no dia 1º de julho. Já os duelos de volta se encerram no dia 9 de julho com Campinense-PB x Ferroviário-CE. Um dia antes, no domingo, as outras seis equipes lutam pela vaga, que garante o acesso para a próxima edição da Série C.
Inicialmente marcado para o estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, o duelo de ida entre Ferroviário-CE e Campinense-PB será realizado no Estádio Castelão. Veja mais informações sobre a alteração no documento em anexo.
Confira os confrontos da Quarta Fase:
Jogos de Ida - 1/7 - DOM
Treze-PB x Caxias-RS
Horário: 16h
Estádio: Almeidão - João Pessoa

Imperatriz-MA x Manaus-AM 
Horário: 18h30
Estádio: Frei Epifânio - Imperatriz (MA)

Linense-SP x São José-RS 
Horário: 19h
Local: Gilberto Lopes - Lins (SP)

Ferroviário-CE x Campinense-PB
Horário: 20h
Local: Castelão - Fortaleza

Jogos de Volta - 8/7 - DOM
São José-RS x Linense-SP
Horário: 15h 
Local: Passo D` Areia - Porto Alegre

Caxias-RS x Treze-PB 
Horário: 16h
Local: Centenário - Caxias do Sul (RS)

Manaus-AM x Imperatriz-MA 
Horário: 18h
Local: Ismael Benigno - Manaus

9/7 - SEG
Campinense-PB x Ferroviário-CE
Horário: 21h15
Local: Ernani Sátyro - Campina Grande (PB)

Com informações da CBF

Para reencontrar caminho da vitória, Fortaleza visita Paysandu

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Líder absoluto da Série B, o Fortaleza ligou o sinal de alerta depois de perder pela segunda vez na segunda divisão. Agora, para reencontrar o caminho da vitória, o time de Rogério Ceni vai a Belém enfrentar o Paysandu neste sábado, às 20h30 (de Brasília), em partida válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O Leão tem 26 pontos conquistados e segue isolado na liderança da competição, com quatro pontos de vantagem para o segundo colocado, Avaí. A equipe cearense passou dez rodadas invicto, até cair para o São Bento. Desde então, foram apenas dois jogos, porém o time voltou a perder e quer espantar a sequência negativa de duas derrotas, um empate e uma vitória nos últimos quatro confrontos.
Para o duelo deste sábado, Rogério Ceni terá alguns problemas. Marcinho passou por novos exames e foi diagnosticada uma fratura em processo espinhoso de vértebra lombar. O tratamento conservador já foi iniciado e o jogador deve ficar afastado por um mês.
Além deste atacante, o treinador tem mais uma baixa no setor. Gustavo, apelidado de Gustagol, fraturou o antebraço direito e já passou por cirurgia, mas será desfalque por dois meses. Wilson deve ser o substituto.
Do outro lado, o Paysandu também vive momento complicado. Na oitava colocação com 17 pontos somados, a equipe vem de quatro jogos sem vencer, sendo dois empates e duas derrotas. Apesar disso, o time tem apenas três derrotas ao todo no campeonato e um triunfo pode aproximá-lo do G4.
O treinador Dado Cavalcanti também terá problemas para escalar seu time. O zagueiro Diego Ivo e o volante Nando Carandina, suspensos, desfalcam a equipe. Além deles, Perema e Cassiano foram vetados pelo departamento médico.
O setor ofensivo sofre com a baixa de Cassiano, já que o atacante é o artilheiro do Paysandu na temporada com 20 gols anotados, seis deles na Série B.
FICHA TÉCNICA
PAYSANDU x FORTALEZA 

Local: Estádio Mangueirão, em Belém (PA)
Data: 30 de junho de 2018, sábado
Horário: 20h30 (Brasília)
Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO)
Assistentes: Edson Antônio de Sousa (GO) e Hugo Savio Xavier Corrêa (GO)

PAYSANDU: Renan Rocha; Matheus Silva, Edimar, Fernando Timbó e Carlinhos; Cáceres, Renato Augusto e Thomaz; Claudinho, Dionathã e Moisés
Técnico: Dado Cavalcanti

FORTALEZA: Boeck, Pablo, Roger, Ligger e Bruno; Derley, Dodô e Marlon; Minho, Wilson e Wesley
Técnico: Rogério Ceni

Com informações da Gazeta Esportiva

Como ficaram as oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia 2018


Oitavas de final Copa 2018


Copa do Mundo Rússia 2018 já tem seus 16 classificados para as oitavas de final, depois que Colômbia e Japão se juntaram nesta quinta-feira a Inglaterra e Bélgica, que já tinham vaga garantida e disputavam apenas a liderança do seu grupo. A Europa é a grande dominadora, com 10 participantes nas oitavas, contra cinco das Américas e um da Ásia (o Japão).

OITAVAS DE FINAL

  • França x Argentina: sábado, 30 (11h). A seleção francesa terminou como primeira do grupo C e enfrentará uma Argentina que chega motivada depois do agônico triunfo (2 a 1) contra a Nigéria e de estar muito perto da eliminação. Será o primeiro duelo desta Copa entre dois campeões do mundo.
  • Uruguai x Portugal: sábado, 30 (15h). O Uruguai, uma das melhores seleções do torneio (três vitórias, cinco gols marcados e nenhum sofrido), enfrentará o combinado de Cristiano Ronaldo, que não avança às quartas de final de uma Copa desde a Alemanha-2006, e que também sofreu para passar de fase.
  • Espanha x Rússia: domingo, 1 (11h). A Roja se medirá com a anfitriã. Depois do empate contra Marrocos, a equipe de Hierro terminou em primeiro no seu grupo e agora terá de mostrar seu melhor nível contra os locais. A destituição de Lopetegui e a chegada de Hierro alteraram o curso normal de uma seleção que partia entre as favoritas, mas que até agora não desenvolveu seu melhor jogo.
  • Croácia x Dinamarca: domingo, 1 (15h). A seleção croata foi outro destaque na fase de grupos. Com Modric como grande figura, enfrentará a Dinamarca, liderada por Christian Eriksen.
  • Brasil x México: segunda-feira, 2 (11h). O México perdeu na quarta-feira para a Suécia (3 a 0) e não conseguiu terminar em primeiro no grupo F, para evitar o Brasil nas oitavas. Um Brasil que foi crescendo na competição e no qual Neymar também tentará dar mais do que mostrou até agora, após se recuperar de uma lesão.
  • Bélgica x Japão: segunda-feira, 2 (15h). A priori, o duelo mais desigual das oitavas. Os belgas chegam como claros favoritos após ganharem os três jogos disputados na fase de grupos, enquanto os japoneses se classificaram com sofrimento, graças ao critério de desempate do fair play.
  • Suécia x Suíça: terça-feira, 3 (11h). Cruzamento inesperado de oitavas. Ambas as seleções foram revelações em seus grupos e ganharam com bom futebol o bilhete para a fase seguinte. A seleção helvética perde dois titulares da zaga por suspensão: Lichtsteiner e Schär.
  • Colômbia x Inglaterra: terça-feira, 3 (15h). No duelo que fechará as oitavas de final, os ingleses buscarão uma vitória que lhes permita finalmente fazer um bom papel num mata-mata de Copas. A Colômbia, por sua vez, chega às oitavas com a possível baixa de sua estrela, James Rodríguez.
Com informações do El País

24 de junho de 2018

Arábia Saudita finalmente permite que as mulheres dirijam

Riad suspende a proibição de dirigir para as mulheresRiad suspende a proibição de dirigir para as mulheres  GETTY IMAGES
Finalmente chegou o dia. A partir deste domingo, a Arábia Saudita permite que as mulheres dirijam. Nove meses após o rei Salman suspender a anacrônica proibição com um decreto real, as sauditas sentarão ao volante. “Vou dirigir. A qualquer lugar. De forma aleatória. Quero saber como é a sensação de conduzir de forma legal”, responde exultante Hatoon al Fassi quando lhe perguntam sobre seus planos para este dia. No entanto, a detenção de várias ativistas que, como ela, lutaram para conseguir a mudança, mancha a iniciativa e levanta dúvidas sobre a profundidade da reforma promovida pelo filho e herdeiro do monarca, o príncipe Mohamed bin Salman (conhecido pelas iniciais MBS).
“Isso significa muito para nós. Vamos assumir as rédeas de nosso destino”, afirma Al Fassi, professora universitária e veterana ativista dos direitos da mulher, após trocar sua carteira de habilitação de um país vizinho pelo novo documento saudita. Outras se prepararam nas autoescolas (só para mulheres) que funcionam desde março.
A mudança vai muito além do simples fato de poder sentar ao volante. A proibição limitou a mobilidade das mulheres num país sem um transporte público digno desse nome (o metrô de Riad ainda não foi inaugurado) e dificultou sua entrada no mercado de trabalho, embora a preparação delas seja, em média, superior à dos homens. É um desperdício de talento que o Reino do Deserto não pode continuar se permitindo.
Foi o que reconheceu o príncipe Mohamed, a quem é atribuída a decisão. MBS promove um ambicioso programa de reformas para superar a dependência do petróleo, o que exige a modernização da sociedade e a redução da influência do clero (bastião das posturas mais conservadoras, mas também fonte de legitimidade da monarquia). Um dos objetivos de sua Visão 2030 é conseguir que, este ano, as mulheres sejam 30% da força de trabalho (hoje são 10%). Daí a necessidade de acabar com a proibição de dirigir.
Os analistas já calculam os benefícios. Esperam que a medida abra o mercado de trabalho para as mulheres. Algumas já se inscreveram nos programas de plataformas de transporte como Uber e Careem, em busca de emprego. Logo de cara, a eventual redução do número de motoristas particulares terá um impacto positivo no orçamento de muitas famílias. Os analistas também preveem que a medida estimule a venda de carros e o setor de seguros.
“Mal posso esperar pelo momento. Sinto que vou chorar. Estou convencida de que será algo muito emotivo”, diz N., a saudita que há três anos conduziu esta correspondente pelas ruas de Riad. Tirou carteira nos Estados Unidos, quando estudava Medicina. No entanto, em seu próprio país, essa prestigiosa profissional em cujas mãos muitos sauditas confiam sua saúde e até mesmo suas vidas, era proibida de dirigir até este domingo, e ainda continua sob a tutela formal de seu esposo. “Não tem sentido”, constata. O fato de que seja mantido o ominoso sistema de tutela gera dúvidas sobre a profundidade da mudança. Para muitas sauditas, pouco adianta terem direito de dirigir se continuarem precisando da autorização de um homem (pai, marido, irmão ou filho) para ir à universidade, renovar o passaporte e viajar ao exterior.
Elas veem com preocupação a recente prisão de 17 ativistas (incluindo três homens) que há anos fazem campanha pelo direito de dirigir e pela abolição da tutela. Nove mulheres, entre elas as veteranas Aziza al Yousef, Iman al Nafyan e Loujain al-Hathloul, continuam presas acusadas de crimes muito graves, incluindo o de “traição”, que, além de serem punidos com penas elevadas, buscam abalar sua reputação, segundo várias ONGs internacionais. Seu caso preocupa o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.
As autoridades do reino parecem temer que o ativismo das mulheres se estenda a outras reclamações. Desde o início, deixaram claro que a suspensão da proibição de dirigir era uma concessão real, não um direito conquistado. Não houve nenhum reconhecimento às numerosas sauditas que durante três décadas fizeram campanha para consegui-la. Ao contrário: pediram-lhes silêncio.
“Cada passo nos lembra sobre a necessidade de passar ao nível seguinte. Ainda há um longo caminho pela frente”, admite Al Fassi, embora com esperança.

O PREÇO DE NÃO DIRIGIR

Para poder ir todo dia ao trabalho, as sauditas precisam de um motorista. Isso significa gastar entre 800 e 3.000 riais sauditas (entre 828 e 2.185 reais) por mês, dependendo da cidade, dos horários e do uso (ou não) de veículos compartilhados. Para muitas delas, o valor corresponde a metade do salário.
Segundo cifras oficiais, a Arábia Saudita, com 33 milhões de habitantes – um terço deles imigrantes –, gasta 25 bilhões de riais sauditas (cerca de 26 bilhões de reais) por ano nos salários de 1,38 milhões de motoristas particulares, a maioria estrangeiros contratados para facilitar a mobilidade das mulheres.

Por Ángeles Espinosa
Com informações do El País

Egito acelera a construção de sua nova capital no meio do deserto

O presidente egípcio Al Sisi, visitando as obras da nova capital
O presidente egípcio Al Sisi, visitando as obras da nova capital EL PAÍS

Pouco mais de 1.000 anos e centenas de batalhas e intrigas palacianas depois, a mítica cidade do Cairo (“A Vitoriosa”, em árabe) perderá o privilégio de ser a capital do Egito. Sua sucessora ainda não tem nome, mas sua criação se iniciou já há dois anos e avança em bom ritmo. A nova capital, de dimensões e características enormes para um país em vias de desenvolvimento, faz parte dos sonhos de grandeza do general Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, empenhado em se transformar em uma encarnação moderna dos todo-poderosos faraós. Mesmo que não sejam poucos os que se mostram céticos sobre a viabilidade de um projeto que pretende descongestionar o Cairo, em seus mais de quatro anos de Governo, Al Sisi demonstrou ser um homem com vontade e determinação de ferro.

Em um vídeo promocional podem ser vistos dezenas de caminhões e trabalhadores andando nas areias do Saara, e ao fundo, os esqueletos de alguns dos edifícios que constituirão o “bairro administrativo”, incluindo o mastodôntico Parlamento, cuja superfície será o triplo do atual. No geral, todos os atributos desse projeto serão espantosos: seus mais de cinco milhões de habitantes, seu parque maior do que o Central Park de Nova York, seu “rio verde” artificial... E tudo isso pontilhado por mais de duas dezenas de arranha-céus, incluindo um de quase 400 metros. Nas maquetes, a nova cidade parece uma mistura de Dubai e Vancouver. Uma utopia no meio do deserto – 40 quilômetros a leste de Cairo – que, nas palavras do porta-voz da obra, ganha um caráter mais distópico.
“Será uma cidade totalmente inteligente e completamente segura, com câmeras em todas as ruas. De maneira que, por exemplo, no mesmo instante de um acidente de trânsito, do centro de controle, já estarão mandando uma ambulância”, diz orgulhoso Khaled el-Husseini. De acordo com os planos do Governo, no segundo semestre do próximo ano já terão sido feitas as mudanças das sedes de todos os ministérios, e irão “incentivar” as embaixadas estrangeiras para que sigam seus passos. Em 2021, cinco anos depois do início dos primeiros trabalhos, está prevista a finalização de boa parte da obra. Um tempo recorde. “É um sonho. Dará uma grande imagem do Estado egípcio”, diz o porta-voz em um conversa por telefone.
Por outro lado, el-Husseini, um oficial do Exército, não dá uma visão tão precisa ao ser perguntado sobre seu custo ao contribuinte: “Por enquanto, colocamos 20 bilhões de libras (6 bilhões de reais), e acreditamos que o restante virá de investidores estrangeiros e egípcios. Mas não existe um orçamento final definitivo”. A sociedade encarregada de desenvolver o projeto, a ACUD, tem 51% de participação do Exército e 49% do Ministério da Habitação. É difícil, entretanto, saber as contas exatas da obra, já que o orçamento do Ministério da Defesa é um segredo de Estado. Desde a chegada de Al Sisi ao poder, o Exército está assumindo um papel cada vez mais proeminente tanto no setor privado como nas obras públicas, o que provocou o mal-estar de muitos empresários.
“Não está muito claro quem está pagando esses novos projetos. Não há muita transparência”, diz o economista Amr Adly. A nova capital, da mesma forma que a ramificação do Canal de Suez projetada em 2015, faz parte dos chamados “projetos nacionais”, uma série de obras faraônicas com as quais Al Sisi pretende estimular a economia e deixar sua marca na história do país. Desde o ano passado, o PIB cresce acima de 4%, mas não está claro qual é o impacto dessas obras. “O problema é que não foram feitos sobre uma base rigorosa de estudos de viabilidade... Atraem muitos recursos a curto prazo sob a promessa incerta de lucros no futuro”, diz Adly. Além disso, sua polêmica construção coincide com a aplicação de um duríssimo plano de ajuste acertado com o FMI em troca de um crédito de 11 bilhões de euros (48 bilhões de reais), e que inclui dolorosos cortes.
Para o urbanista David Sims, a nova capital é o último de uma série de projetos nocivos iniciados há meio século e destinados a criar modernas cidades na periferia desértica do Cairo, uma congestionada e poluída megalópole com mais de 20 milhões de habitantes. Como documenta em seu livro Egypt’s Desert Dreams, boa parte desses planos terminaram em bairros fantasma, com vários edifícios por finalizar. “Foram ignoradas as lições das experiências anteriores. A razão é a existência de um mercado especulativo na Grande Cairo. Vender terreno público pode gerar muito dinheiro”, afirma.
Desconectadas da rede de transporte público, as novas cidades, como Tagamu al-Khamis, frequentemente só atraíram as classes mais abastadas. O mesmo pode acontecer com a nova capital, pois os preços de seus luxuosos apartamentos, anunciados com piscina e spa compartilhados e vistas, são proibitivos à maioria em um país onde mais de 40% da população vive com menos de sete reais por dia. Em cidades com nomes sugestivos como Il Bosco e Beta Greens, cuja publicidade está por todas as rodovias, o valor de um apartamento de dois quartos supera os 60.000 euros (265.000 reais). “O egípcio médio não pode pagar. Gostaríamos de destinar 20.000 apartamentos a moradias sociais, mas ainda não está decidido”, diz Husseini. Para o Governo, a nova capital é um “sonho”. Para muitos egípcios, não passa de uma miragem.
Por Ricard González
Com informações do El País

Obesidade entre jovens cresceu 110% nos últimos 10 anos

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Um em cada cinco brasileiros é obeso. Mas a boa notícia é que desde 2016 esse número não mudou o que aponta para uma mudança dos hábitos de vida da população. Nos últimos dez anos o consumo de frutas e hortaliças em pelo menos cinco dias da semana cresceu cerca de 5%; a prática de atividades físicas aumentou 24%. E, ao mesmo tempo, o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas, como sucos de caixinha, por exemplo, caiu em quase 53%! O problema é que ao fazer a análise por faixa etária, o cenário é alarmante: nos últimos dez anos, o número de jovens entre 18 e 24 anos que sofrem de obesidade cresceu em 110%. O consumo de alimentos artificiais e a falta da prática de atividades físicas estão atrelados aos hábitos dessa faixa etária, por isso, segundo a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, esses costumes podem custar caro em um futuro próximo.
“Ele vai mudando de faixa etária e ele vai cada vez mais ganhando mais peso por causa do hábito alimentar que adquirido quando jovem. E isso vai gerar obesidade. E a obesidade é risco para diabetes, hipertensão arterial e leva a problemas cardíacos, por exemplo, a insuficiência cardíaca; ou até insuficiência renal – que é da própria diabetes também. Além de ser risco para câncer também”.
Até 2019, o Ministério da Saúde pretende reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, e ampliar em cerca de 18% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente.
O Ministério da Saúde tem adotado medidas para melhorar a qualidade dos alimentos vendidos nos mercados, como a redução do sódio nos produtos alimentícios, que em quatro anos já possibilitou a retirada de mais de 14 toneladas de sódio de diversos produtos.

Imagem internet
Por Roberto Moreira
Com informações do Diário do Nordeste

Ferroviário bate Altos fora de casa e está a um mata-mata do acesso


O Ferroviário está a dois jogos da Série C do Campeonato Brasileiro. O Tubarão venceu o Altos-PI fora de casa por 4 a 2 neste sábado, 23, e avançou para as quartas de final da Série D. Edson Cariús foi o destaque da partida, marcando três gols e se tornando o artilheiro da competição.

Obrigado a vencer devido o empate em casa por 1 a 1 no jogo de ida, o Ferroviário começou logo abrindo vantagem sobre o Altos no estádio Felipe Raulino. No primeiro minuto de jogo, Cariús recebeu a bola livre de marcação e colocou no canto direito do goleiro Gideão. Aos 17, após contra-ataque, o artilheiro do time coral ficou novamente cara a cara com o arqueiro do Altos, levando a melhor de novo. 

O que parecia fácil começou a complicar ainda no primeiro tempo. Com 30 minutos de jogo, o capitão Dos Santos cobrou pênalti e diminuiu o placar. Na volta do intervalo os donos da casa voltaram pressionando muito.  Foram três chances de gol consecutivas até o empate ocorrer, aos 10. Gleibson deu rebote de um chute forte de Klenisson e Tavares completou para o gol.

A decisão se encaminhava para os pênaltis. O empate persistiu até os 43 minutos, até que Mazinho fez o gol da classificação coral. Ele finalizou da entrada da área e marcou o terceiro gol do Ferroviário. Sete minutos foram acrescidos pelo árbitro e nesse período, Cariús fez o hat-trick e confirmou o Tubarão nas quartas de final.

O adversário só será conhecido ao fim da rodada, que ainda conta com jogos no domingo e segunda.

Com informações do O Povo

Fortaleza é derrotado pelo Oeste e perde invencibilidade em casa


Neste sábado, o Fortaleza recebeu o Oeste, em jogo válido pela 12ª rodada do Brasileiro Série B, na Arena Castelão, e perdeu por 2 a 1. As equipes voltaram a se enfrentar depois de seis anos e o confronto terminou novamente com a vitória dos paulistas.
A equipe de Rogério Ceni jogou com uma formação ofensiva e teve mais chances de marcar gols, porém sofreu com os contra-ataques do time de Roberto Cavalo e acabou derrotado.
Apesar da derrota, os cearenses continuam na liderança da Série B, com 26 pontos, quatro a mais que o vice-líder Avaí. Já o Oeste conseguiu uma vitória muito importante, saiu da da zona de rebaixamento e subiu para a 14ª colocação, com 15 pontos.
Na rodada seguinte, o Fortaleza visita o Paysandu no próximo sábado, às 20h30 (de Brasília), no Mangueirão. Já o Oeste recebe o Avaí, nesta terça-feira, às 20h30 (de Brasília), na Arena Barueri.
Com informações da Gazeta Esportiva

Custo do voto: pagamento é antecipado e em dinheiro vivo e prazo certo


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Está custando, “no mercado livre”, até R$ 70 o voto para deputado estadual, e R$ 100 para deputado federal. O pagamento é em espécie, dividido em parcelas, até as vésperas do dia da votação. Os “vaqueiros”, como estão sendo chamados os outrora cabos eleitorais, não toleram atraso nas parcelas negociadas, tanto que o mês de agosto é chamado de período da recompra, pois naquele mês alguns contratos chegam a ser desfeitos por descumprimento do calendário de desembolso.
As negociações são do domínio público no mundo político, mas a cumplicidade, inclusive entre concorrentes, dificulta o trabalho da fiscalização para comprovar a existência dos contratos. Só nos flagrantes, no dia da votação, a compra direta nas proximidades das seções eleitorais é comprovada, com quase nenhuma consequência para comprador e vendedor.
O procurador-regional eleitoral cearense, Anastácio Nóbrega Tahim Júnior, apoiado em informações publicadas pelo Diário do Nordeste, relatando pronunciamentos de deputados na Assembleia Legislativa cearense sobre a compra de votos, já tomou o depoimento de dois parlamentares nesta semana.
Os depoentes não negaram o relatado pelo jornal, mas disseram não ter provas do que afirmaram, apesar de ser voz corrente a prática do crime para captação de votos, disseram. Eles, e tantos outros, só talvez nominem os que lhes tomaram os votos pelo poder do dinheiro ao fim da disputa. E se forem derrotados, portanto, nenhum procedimento judicial os obrigará a nominar os responsáveis por essa anomalia entranhada no processo eleitoral brasileiro.
A Justiça Eleitoral, com os seus parcos recursos investigatórios, e o Ministério Público, idem, jamais terão condições de alcançar a todos quantos conquistam mandatos utilizando-se de expedientes reprováveis. A Lava-Jato está mostrando que as prestações de contas dos candidatos aprovadas pelos tribunais, uma exigência da legislação para todos os eleitos, não correspondem à realidade dos gastos da campanha.
Contabilizado
É a realidade do Caixa 2 nas eleições brasileiras. Em duas oportunidades diferentes, neste ano, tratamos do tema neste espaço. Em uma delas quando apontávamos a irrealidade que são os tetos fixados pela legislação para os gastos de todos os candidatos no pleito deste ano, sem impedimento de qualquer das práticas motivadoras dos gastos da eleição no atual modelo brasileiro.
“Não existe campanha política no Brasil sem dinheiro não contabilizado, Caixa 2. Não se faz. Se alguém disser que faz, não está falando a verdade”, disse Mônica Moura, mulher de João Santana, responsáveis pelas últimas campanhas do PT nacional. Não é uma afirmação à toa. Ela está nos autos do processo em que é réu o ex-presidente Lula, no caso do sítio de Atibaia. Ela e o marido são réus em ação criminal por lavagem de dinheiro, exatamente por terem recebido recursos para pagamento dos trabalhos do casal, sem o devido registro nos comitês financeiros das campanhas respectivas.
Duda Mendonça, outro destacado marqueteiro nacional, também já fez afirmação semelhante, agora, recentemente, em relação às eleições para o Governo de São Paulo, em 2014, quando trabalhou para Paulo Skap, e bem antes, no célebre processo do Mensalão, por ter recebido parte da sua remuneração em uma das campanhas do ex-presidente Lula, em conta secreta no exterior. Dinheiro não registrado na prestação de contas encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral, e por este aprovada.
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Estes são apenas exemplos de desvios em disputas majoritárias, as mais visadas. As dos parlamentares são bem mais soltas, e consequentemente menos fiscalizadas. É verdade, também, que somam valores bem menos expressivos em sendo comparadas com as de prefeitos, governadores e presidente da República.
O despudor de muitos para comprar votos inclui, além do dinheiro em espécie, a utilização da máquina pública da União, dos estados e dos municípios. Nestes, o caminho é aberto pelas emendas parlamentares ou pelos convênios intermediados entre eles e os dois outros governos, isto sem se falar nos empregos, talvez a parte menos onerosa para o Erário.
Uma fiscalização percuciente da aplicação desses recursos, sem dúvida, constatará que parte deles foi utilizada para fins eleitorais. E quando os valores das emendas e convênios são considerados insuficientes para satisfazer os “vaqueiros”, é imperioso o aporte de reais para fechar a conta correspondente aos preços estipulados por voto.
Lamentavelmente, pela falta de educação política, de compromisso com a causa pública, aliado ao interesse pessoal e familiar de muitos dos pretendentes a ter mandatos eletivos, mulheres e homens cônscios de suas responsabilidades cidadãs têm que recorrer às forças repressivas oficiais para inibirem as ações maléficas deturpadoras dos resultados do pleito e, por extensão, a formação de uma representação política deformada, sem compromisso com os verdadeiros interesses da sociedade, resultando, daí, a má gestão dos recursos dos executivos, assim como no negativo desempenho dos diversos legislativos.
O eleitor é, sim, por fim, o principal responsável e vítima dessa situação real. Ele quase nunca recebe os R$ 100 ou R$ 70 como foi negociado com os candidatos, mas sofre todas as consequências por ter aceitado ser guiado por inescrupulosos.

Imagem internet
Por Edison Silva
Com informações do Diário do Nordeste

23 de junho de 2018

Marcelo Oliveira é o novo treinador do Fluminense

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O Fluminense já tem novo treinador para a sequência da temporada. O mineiro Marcelo Oliveira acertou contrato até o fim do ano e conhecerá os atletas na próxima terça-feira, data da reapresentação do grupo tricolor.
Marcelo Oliveira tem no currículo dois títulos brasileiros pelo Cruzeiro (2013 e 2014) - quando foi eleito melhor técnico da competição nas duas vezes -, e um da Copa do Brasil, pelo Palmeiras (2015). Deste último torneio, aliás, foi finalista outras quatro vezes (2011, 2012, 2014 e 2016). Além disso, foi bicampeão paranaense (2011 e 2012) e campeão mineiro (2014). O último trabalho foi à frente do Coritiba, no ano passado. A escolha, além do currículo vitorioso, se deu pelo bom histórico em trabalhos com jogadores jovens, uma das características do atual grupo tricolor.
O novo treinador do Fluminense será apresentado à imprensa na próxima terça-feira, juntamente com o diretor executivo Paulo Angioni.
FICHA TÉCNICA
Nome completo: Marcelo de Oliveira Santos
Data e Local de Nascimento: 4/3/1955, em Pedro Leopoldo (MG)
Clubes como treinador: CRB, Atlético-MG, Ipatinga, Paraná, Coritiba,  Vasco, Cruzeiro, Palmeiras e Atlético-MG
Títulos: Campeonato Brasileiro (2013 e 2014); Copa do Brasil (2015); Campeonato Mineiro (2014); Campeonato Paranaense (2011 e 2012)

Com informações do fluminense.com