4 de novembro de 2017

Motoristas de carros-pipa pretendem paralisar atividades no Ceará

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Os carros-pipa em atividade no Ceará, que estão atendendo o programa emergencial Operação Carro-Pipa do Governo Federal, coordenado no Estado pelo Exército Brasileiro, pretendem paralisar as rotas de atendimento às comunidades de todos os municípios cearenses na próxima segunda-feira (6). A divulgação foi feita pelo presidente do Sindicato dos Pipeiros do Estado do Ceará (Sinpece), Eduardo Aragão.
Ainda de acordo com o representante do Sinpece, mais de dois mil pipeiros de todo o Estado vão aderir à paralisação, em protesto ao atraso no pagamento dos serviços emergenciais de transporte de água potável, redução nos valores do quilômetro rodado e também problemas no sistema de monitoramento veicular utilizado para rastrear os carros-pipa, conhecido como GRipa.
Pelos cálculos do Sinpece mais de um milhão de cearenses serão afetados pela paralisação dos carros-pipa.
A reportagem do Diário do Nordeste tentou manter contato telefônico com a coordenação da Operação Carro-Pipa no Ceará, realizada com recursos do Ministério da Integração Nacional, todavia, até a publicação desta edição as ligações não haviam sido atendidas. A contratação, seleção, fiscalização e pagamento dos pipeiros é uma atribuição do Comando de Operações Terrestres (Coter) do Exército Brasileiro.

 Operação Carro-Pipa

Conforme o Ministério da Integração, atualmente a Operação Carro-Pipa Federal está atendendo cerca de quatro milhões de pessoas no Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo. Em maio deste ano o Governo Federal havia liberado R$ 192 milhões para o programa. A estimativa de investimento este ano na ação emergencial é de mais de R$ 1 bilhão.
Com informações do Diário do Nordeste

Aliança entre PT e PMDB divide lideranças no Ceará

Presidente do Senado, Eunício Oliveira: proximidade com Camilo AGÊNCIA BRASIL
Presidente do Senado, Eunício Oliveira: proximidade com Camilo AGÊNCIA BRASIL
Na semana em que o senador Tasso Jereissati (PSDB) rejeitou possibilidade de disputar Governo do Estado em 2018, lideranças do PMDB e PT sinalizam aproximação entre as siglas em diversos estados, o Ceará entre eles.
Por aqui, dirigentes, apesar de admitirem que conjuntura atual fortalece possibilidade de aliança, divergem sobre “preferência” dos partidos para a disputa.
A intenção da executiva nacional do PMDB é buscar alianças regionais com o PT em, pelo menos, oito estados, com base na campanha para governador – estratégia para manter as maiores bancadas no Congresso. Além do Ceará, há negociações em Minas Gerais, Paraná, Alagoas, Piauí, Sergipe, Tocantins e Goiás.
De lados opostos desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, o retorno da união, ainda que cedo, tem portas abertas. Segundo o senador Romero Jucá, presidente nacional do PMDB, “não há nenhum tipo de proibição” para alianças regionais com qualquer partido, visto que “cada Estado tem uma realidade diferente”.
A abertura declarada dá força também à tese de aliança no Ceará entre Eunício Oliveira (PMDB), presidente do Senado, e o governador Camilo Santana (PT).
“O PMDB é plural. Não tem essa história de não poder fazer aliança com A ou com B”, diz Eunício, que já se declarou “eleitor de Lula” ao O POVO.
Presidente interino do PMDB no Ceará, Gaudêncio Lucena concorda que legenda é “historicamente plural” – o que, para ele, é o que tornou a sigla “a maior do País”.
Ele afirma, contudo, que, como comandante local, a “preferência” ainda é de aliança com o PSDB, “porque é um partido de centro”, ou com “candidatos que estejam alinhados no âmbito de alianças entre PR, PSD ou SD”.
“É a prioridade. Agora, na política, tudo é possível”, contemporiza Gaudêncio.
Ao mesmo tempo, o dirigente reconhece que a migração da bancada peemedebista para a base de Camilo na Assembleia Legislativa – que “se elegeu como oposição” mas foi “cooptada pelas benesses” do Governo – pode ser um fator de mudança nessa “preferência”. “Isso sempre aconteceu, mas hoje tem maior intensidade”, afirma.
O vereador Guilherme Sampaio (PT), ligado ao grupo da deputada federal Luizianne Lins, nega proximidade com o PMDB por parte da executiva estadual petista. Para ele, a aliança entre as duas siglas pode “colocar em risco a integridade” do PT.
“A população não compreenderia isso, logo depois de o PT ter denunciado, com tanta força, o golpe dado na presidente Dilma. O PT ainda precisa se recompor”, argumenta o vereador. Ele avalia que, mesmo que peemedebistas reconheçam erro e apoiem Lula em 2018, “a política hoje é outra”.
Por Daniel Duarte
Com informações do Jornal O Povo

“A dominação oligárquica sempre existiu entre nós como algo natural”

Fábio Konder Comparato
"Os capitalistas progridem se aliando aos agentes estatais", diz Comparato
Três séculos e meio de escravidão e a instituição não oficial do latifúndio como senhorios, atribuindo aos respectivos senhores poder absoluto sobre todos os que lá viviam, incutiram na mentalidade coletiva a ideia de que uns nascem para mandar e outros para obedecer. Não por acaso, o regime oligárquico sempre existiu no Brasil como um fato natural, analisa o jurista Fábio Konder Comparato, que acaba de lançar o livro A Oligarquia Brasileira: Visão Histórica, pela Editora Contracorrente. Sócios e sócias de CartaCapital terão um desconto de 30% no preço da capa. Os interessados devem enviar um e-mail para contato@editoracontracorrente.com.br.
Professor Emérito da Faculdade de Direito da USP, doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra e doutor em Direito pela Universidade de Paris, Comparato desnuda na obra a formação e evolução da oligarquia nativa até os tempos atuais. Para ele, Lula foi o único chefe de Estado escolhido fora do esquema oligárquico, mas sempre foi tratado como um intruso, ainda que tenha optado pelo caminho da conciliação.
Com a destituição de Dilma Rousseff, eliminaram-se os poucos obstáculos existentes para a efetivação dos interesses oligárquicos. Por isso, Comparato não nutre grandes esperanças de mudança em 2018. “As eleições estão nas mãos da oligarquia. Há, porém, uma briga interna, por isso os oligarcas ainda não clareza de quem será o candidato”, diz.
“Não vejo a menor possibilidade de ocorrer um novo acidente de percurso, como foi a eleição do Lula em 2002. Pode até haver um enfraquecimento dos oligarcas por conta dessa disputa. No entanto, se não chegarem a um consenso logo, pode ter certeza que os americanos vão impor algum nome”. Confira a entrevista concedida a CartaCapital:
CartaCapital: No livro, o senhor sustenta que a oligarquia é o regime político próprio da civilização capitalista, embora seja dissimulada, sob a falsa aparência de um regime de base popular. Imagino haver, porém, distinções entre os oligarcas brasileiros e norte-americanos, por exemplo.
Fábio Konder Comparato: Sem dúvida, os povos diferem muito. Os Estados Unidos foram moldados, sobretudo, pelos pilgrims, que fugiram do Reino Unido para instalar na América uma sociedade rigidamente obediente aos ditames do protestantismo. Além disso, houve uma guerra civil, quando os estados escravagistas do sul se rebelaram contra a União. No Brasil, temos uma origem muito diferente. Desde o primeiro momento, os grandes agentes estatais, fora os governadores e vice-reis, compraram as suas funções e vieram ao Brasil para ganhar dinheiro e ser reembolsados. Somente depois, muito tempo depois, com a Independência, começou a ser formada aquilo Karl Marx chama de burguesia.

Era, porém, uma burguesia agrícola, de ricaços. Como a própria etimologia da palavra indica, a oligarquia é o governo de poucos. E essa minoria desde o início foi constituída pelos homens de maior capital.
A monarquia portuguesa foi certamente o primeiro exemplo de capitalismo de Estado no mundo. Quando a dinastia de Avis assumiu o poder na segunda metade do século XIV, houve uma ruptura com a velha ordem estamental. Parte da nobreza foi afastada da Corte, que passou a abrigar ricos comerciantes. Alguns capitalistas insistem em dizer que o Estado atrapalha, querem ficar longe dele, mas isso é mentira. Eles só progridem ao se aliar aos grandes agentes estatais. O retrato do Brasil atual, de Temer, é exatamente esse. 
CC: Os integrantes desses dois grupos dominantes, o dos grandes potentados econômicos e o dos agentes do Estado, mudam ao longo da história. Hoje quem integra esses polos?
FCK: No primeiro grupo, dos potentados econômicos, estão os banqueiros e as grandes corporações financeiras. Hoje, o capitalismo está cada vez mais impessoal. Do outro lado, temos os agentes do Estado, não apenas do Legislativo, Executivo e Judiciário, mas também do Ministério Público, que ganharam autonomia a partir da Constituição de 1988. 

CC: O senhor diz que Lula foi o único chefe de Estado no Brasil escolhido fora do esquema oligárquico, mas ele não hostilizou os grupos dominantes. Ao contrário, optou por uma conciliação. Por que, então, a oligarquia se voltou contra ele?
FKC: Como havia perdido três eleições, ele resolveu não hostilizar os potentados econômicos nas eleições de 2002, aconselhado por Antonio Palocci e José Dirceu, que viriam a ser seus ministros. Lula nunca foi um deles, é um intruso no regime oligárquico. Depois de dois mandatos, os oligarcas decidiram acabar com essa intrusão. E a falta de habilidade política de Dilma Rousseff facilitou o trabalho deles.

CC: O senhor se refere aos erros na condução da política econômica?
FKC: Sim, mas é preciso ponderar que boa parte da crise no Brasil foi criada pelo mundo das finanças. Dilma Rousseff não soube se opor a isso. Baixou os juros da taxa da Selic e logo depois recuou da decisão, porque a pressionaram. O mercado desejava expulsá-la, como se viu. O reestabelecimento completo do governo oligárquico foi, no entanto, em grande parte devido à pressão norte-americana. Como sempre, essa pressão é oculta. O fato é que os Estados Unidos tinham muito interesse na destituição de Dilma, em afastar de vez a influência de Lula. Os americanos sabiam que haveria muita resistência em entregar a Petrobras e a Eletrobrás. Com Temer, o caminho está aberto. O grande problema dos oligarcas é que eles não têm mais ninguém com carisma para apresentar.

CC: Caso a oligarquia brasileira não consiga emplacar o seu candidato preferencial em 2018, o que esperar? Haverá um novo golpe?
FKC: As eleições estão nas mãos da oligarquia. Há, porém, uma briga interna, por isso os oligarcas ainda não tem clareza de quem será o candidato. Não vejo a menor possibilidade de ocorrer um novo acidente de percurso, como foi a eleição do Lula em 2002. Pode até haver um enfraquecimento dos oligarcas por conta dessa disputa. Se não chegarem a um consenso logo, pode ter certeza que os americanos vão impor algum nome. Às vezes, a gente esquece que vive sob o imperialismo ianque.

CC: Como o senhor destaca, o povo brasileiro jamais teve participação, ainda que reduzida, no exercício da soberania. Na proclamação da República, assistiu bestializado a tudo o que acontecia, talvez imaginando tratar-se de uma parada militar, como descreveu Aristides Lobo. Algum dia esse povo irá despertar? O que seria preciso para tirá-lo da inércia?
FKC: Acho difícil. O povo tem um grau mínimo de consciência da realidade, além de ter a herança da escravidão e do latifúndio. Mesmo quem não era escravo era absolutamente dependente do latifundiário. Então, a dominação oligárquica sempre existiu entre nós como algo natural.

Por Rodrigo Martins 

Com informações da Carta Capital

A um ano das eleições, cenário está polarizado

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O Brasil decidirá, em menos de um ano, qual será nome do novo presidente da República. A eleição de 2018 para o Palácio do Planalto promete ser uma das mais acirradas e polarizadas da história do país. Desde a crise política que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o assunto tem tomado conta do debate público, fazendo com que possíveis candidaturas despontassem de forma precoce.
Nesta semana, o Ibope, um dos principais institutos de pesquisa do país, divulgou sua primeira pesquisa de intenção de voto para 2018.
O cenário mostra uma liderança, com certa vantagem, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista teria 35% das intenções de voto contra 13% do segundo colocado, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC). Capitão da reserva do Exército, o político conservador nunca disputou um cargo ao executivo, mas tem demonstrado ter fôlego para a disputa presidencial. Atrás de Lula e Bolsonaro, estão a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 8%, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), e o apresentador de televisão Luciano Huck (sem partido), com 5%, e o prefeito paulistano, João Doria, com 4%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 3% das intenções de voto.
O cenário, porém, é visto com ressalvas por analistas. O cientista político Rócio Barreto acredita que o ex-presidente Lula não poderá se candidatar, sendo barrado pela Lei da Ficha Limpa. Neste ano, o petista foi condenado por corrupção pelo juiz Sergio Moro e pode ser barrado caso a pena seja confirmada em segunda instância.
“Ainda é muito cedo para a gente avaliar cenários com perspectivas que possam acontecer realmente. Se bem que a gente já viu uma queda da Marina, o Ciro Gomes estabilizado, uma especulação em relação ao nome do Doria, ao nome do Hadad. O Alckmin também ficou muito abaixo. Mas é possível que esse cenário não se mostre daqui a seis meses.”
Por conta da situação vivida por Lula, o cenário sem o ex-presidente no páreo também foi especulado pelo Ibope. Nesta hipótese a dianteira seria dividia entre Bolsonaro e Marina Silva, ambos com 15%. Mas o nome do militar da reserva volta a chamar atenção, pois Marina Silva conta com um recall de duas eleições presidenciais e, portanto, é mais conhecida pela população.
A força de Bolsonaro ficou mais evidente em outra pesquisa eleitoral também divulgada nesta semana. Segundo o Instituto DataPoder360, a disputa pelo Palácio do Planalto está empatada tecnicamente entre Lula e o deputado conservador. Lula pontua de 28% a 32%. Bolsonaro registra de 20% a 25%, dependendo do cenário.
Para o escritor e cientista político Bruno Garschagen, a atual polarização ideológica entre esquerda e direita, representada na disputa entre Lula e Bolsonaro será mantida.
“É um elemento interessante. Mostra que a dominação na política formal da esquerda sofreu um duro golpe e caso o Bolsonaro se confirme como um candidato viável, conseguindo ir para o seguindo turno, o dado estará claro. Haverá, de fato, um candidato representado à esquerda e um candidato representando à direita”.
De fora do mundo político, o apresentador de televisão, Luciano Huck ganhou espaço tanto na pesquisa Ibope, quanto na do Instituto DataPoder360. Nos últimos meses têm sido levantadas muitas especulações em torno do apresentador que, supostamente, teria a ambição de se candidatar ao Planalto.
De acordo com o Ibope, o apresentador já teria o apoio certo de 5% do eleitorado. Segundo o DataPoder360, hoje, Luciano Huck teria um potencial de possíveis eleitores de 40%. O apresentador de televisão tem uma taxa de rejeição de 43%.

Por Roberto Moreira

Com informações do Diário do Nordeste

Fortaleza e Floresta decidem hoje Fares Lopes e vaga na Copa do Brasil

Atacante Leandro Cearense marcou o gol de empate do Fortaleza diante do Floresta no jogo de ida da final TATIANA FORTES
A última vaga direta do futebol cearense para a Copa do Brasil de 2018 será definida hoje, com o campeão da Taça Fares Lopes. No Castelão, às 16 horas, Floresta e Fortaleza fazem o segundo jogo da final, com vantagem de empate para o time da Vila Manoel Sátiro. Não há outra opção para o Leão que não seja vencer. Ciente disso, o técnico Daniel Frasson traçou o planejamento: “Temos que propor o jogo do início ao fim. Conquistando o gol, obviamente que poderemos administrar isso, mas acho que a situação nossa é propor”. 

Novamente, o Fortaleza terá jogadores que disputaram a Série C do Brasileiro à disposição, porém, algumas peças serão desfalque. É o caso do zagueiro Del’Amore, expulso na primeira partida da final. Já Adalberto e Lúcio Flávio se recuperam de lesão e ainda não foi divulgado se terão condições de ir a campo.  
Se o artilheiro tricolor na temporada não jogar, seu substituto será Leandro Cearense, que marcou o gol de empate do Fortaleza no 1 a 1 de quarta-feira, no PV.  
Para a zaga, Frasson faz mistério. “Temos o Ligger, o Guilherme e o Bruno (Melo), que joga ali também. Amanhã (hoje) a gente define isso, mas o importante é que todos estejam focados, com força total”. Leandro Lima também pode assumir a vaga de Adenilson. 
COM TODA CONDIÇÃO Satisfeito com a vantagem que tem, o técnico Raimundinho, do Floresta, destacou que o mais importante no jogo de ida da final foi que os atletas do Floresta notaram ter condições de serem campeões sobre o Fortaleza. Confiante, vai adotar o mesmo modo de jogo. 
“Minha estratégia vai ser parecida, só que com o reforço do Paulo Victor, que é o jogador que puxa melhor nosso contra-ataque. Minha intenção é fazer um gol primeiro que o Fortaleza para dar mais tranquilidade”, revelou Raimundinho. (Brenno Rebouças) 
TAÇA FARES LOPES 
FLORESTA 
TÉCNICO: RAIMUNDINHO 
4-4-2: David, Paulo Victor (Danrley), Regineldo, Cláudio Caça-Rato, Carlos; Dim, Bruno Ocara, Otacílio Neto, Renezinho; Edson Cariús, Felipinho
FORTALEZA 
TÉCNICO: DANIEL FRASSON4-3-3: Marcelo Boeck, Felipe, Guilherme, Ligger, Danilo; Anderson Uchôa, Pablo, Leandro Lima (Adenilson); Jô, Leandro Cearense (Lúcio Flávio) , Hiago 
Local: Castelão, Fortaleza-CE Data: 4/11/2017 Horário: 16 horas Árbitro: Glauco Feitosa Assistentes: Armando Lopes e Samuel Oliveira Ingressos:
 Transmissão: FCF TV, Rádio O POVO/CBN (AM 1010 e FM 95.5). 
Com informações do Jornal O Povo

PT articula aliança com o “golpista” PMDB em pelo menos seis estados


Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Renan e Renan Filho participaram da caravana de Lula pelo Nordeste em agosto. "Ele me ajudou a governar esse país”, disse o ex-presidente a respeito do senador

Depois de acusar o PMDB de ser “golpista” pela destituição da ex-presidente Dilma Rousseff, o PT flerta com os peemedebistas em ao menos seis estados, informa o jornal O Globo. Entre eles, Alagoas, de Renan Calheiros (PMDB), e o Ceará, de Eunício Oliveira (PMDB). Os dois votaram a favor do impeachment de Dilma quando ela foi afastada definitivamente da Presidência, por 61 votos a 20, em 30 de agosto do ano passado. Também há negociações de alianças entre o PT e o PMDB em Minas Gerais, Piauí, Sergipe e Paraná.
Caso seja candidato ao Senado por Minas, como se tem ventilado, Dilma pode ter de subir ao mesmo palanque do PMDB. O partido apoia o governador Fernando Pimentel (PT), candidato à reeleição, e tenta emplacar o deputado estadual Adalclever Lopes (PMDB) como vice.
Adalclever é filho do ex-ministro Mauro Lopes (Aviação Civil), que se deixou o cargo para retornar à Câmara e votar a favor do impeachment da ex-chefe. Mas o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), postula candidatura ao governo estadual e se opõe à aliança com os petistas.
O líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), diz que há conversas informais nos estados onde os dois partidos têm boa relação mesmo após o impeachment.
A aliança entre petistas e “golpistas” é vista com simpatia pelos dois lados: o ex-presidente Lula quer candidatos fortes nos estados para impulsionar sua candidatura ao Palácio do Planalto; já para o PMDB, em alguns estados, é importante não contrariar a popularidade do ex-presidente. No Nordeste, Lula chega a er mais de 50% das intenções de voto.
Uma decisão do Diretório Nacional do PT proíbe formalmente alianças do partido com legendas que apoiaram o impeachment. Mas petistas influentes têm defendido a derrubada da proibição. É o caso do ex-prefeito de São Bernardo do Campo Luiz Marinho, presidente estadual do PT em São Paulo.
“Seguramente o diretório vai revisitar esse tema e vai saber trabalhar a complexidade momentânea da política brasileira. Reposicionamentos eventuais podem acontecer, mas não vai ser um ‘liberou geral’. Mas o PT deve permitir aliança com partidos que apoiaram o ‘golpe’”, disse Marinho, amigo de Lula, ao jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo como O Globo, Eunício busca novo mandato no Senado com o apoio do governador do Ceará, Camilo Santana (PT). Em Alagoas, Renan e o governador Renan Filho (PMDB) também articulam uma dobradinha com Lula.
Em agosto, durante a carava do ex-presidente pelo Nordeste, os dois trocaram elogios públicos em seus encontros. Em entrevista a rádios universitárias de Pernambuco, Lula afirmou que esse tipo de acordo é necessário e que só se elegeu em 2002 por dialogar com setores além da esquerda. “Se você não faz aliança, as pessoas vão para outro lado, aí dificulta muito”, disse. “O Renan pode ter todos os defeitos. Agora, o Renan me ajudou a governar esse país”, acrescentou. “Se ele cometeu algum erro, eu sou da opinião de que todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Se eu quero para mim a inocência até que provem o contrário, vou querer para os outros também.”
Com informações do Congresso em Foco

Em reestreia de Zago, Juventude vence o Ceará, vice-líder da Série B

O Juventude recebeu o Ceará na noite desta sexta-feira no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Precisando da vitória para seguir sonhando com uma difícil, mas ainda possível vaga na Série A, os donos da casa não decepcionaram o técnico Antônio Carlos Zago em sua reestreia no clube e, mesmo com dificuldades para levar perigo à meta rival, conseguiram sair de campo com os três pontos graças a Ramon, que garantiu o triunfo por 1 a 0 sobre o vice-líder do campeonato.
Depois de um primeiro tempo pouco movimentado, o Juventude voltou para a etapa complementar disposto a atrapalhar o rival, que está cada vez mais perto de retornar à elite do futebol brasileiro, e pôde sair de campo com o objetivo cumprido. Depois de figurar no G4 boa parte da competição, o time de Caxias do Sul perdeu força e iniciou esta rodada em sétimo lugar, no entanto, agora com mais três pontos, se fortalece na disputa pelas primeiras posições.
O Ceará tentará se recuperar do prejuízo sofrido na serra gaúcha na próxima terça-feira, quando recebe o Guarani, às 21h30 (de Brasília), na Arena Castelão. O Juventude volta a entrar em ação no mesmo dia e horário, fora de casa, contra o CRB.
Com informações da Gazeta Esportiva

Comissão obriga SUS a criar unidades de atendimento só para mulheres

Comissão obriga SUS a criar unidades de atendimento só para mulheres
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou o Projeto de Lei 730/11, da deputada Gorete Pereira (PR-CE), que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a criar unidades de saúde de atendimento exclusivo a mulheres, na proporção de uma para cada 100 mil habitantes.
Segundo a deputada, a proposta poderia ser viabilizada por meio de parceria entre municípios (com a doação de terrenos), dos estados (construção das unidades) e da União (equipamentos, suporte técnico e financiamento).
A autora defendeu a necessidade de unidades especializadas em especial para ampliar o atendimento em casos de câncer de mama ou de colo de útero.
O texto acrescenta um artigo à lei que trata da prevenção e tratamento, no SUS, de câncer do colo uterino e de mama (Lei 11.664/08).
Diminuir demanda
Para a relatora na comissão, deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), o projeto demonstra uma preocupação com o direito à saúde das mulheres brasileiras, em especial as atingidas pelo câncer.
“A elevada incidência de câncer de colo uterino e de mama, aliada às peculiaridades do sexo feminino, recomenda a instituição de unidades de saúde especializadas nesse tema.”
Segundo Elcione Barbalho, as unidades especializadas serão úteis também para diminuir a demanda em outros centros de saúde e garantir uma atenção de melhor qualidade e mais eficaz.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Com informações da Agência Câmara.
Com informações do Notícias ao Minuto

Petrobras volta a reajustar gás de cozinha, e alta acumulada chega a 54%

RECIFE, PE - 31.08.2015: AUMENTO DO GÁS - Botijão de 13 quilos do gás liquefeito de petróleo (GLP) terá reajuste de até 12% no estado de Pernambuco a partir de 1º de setembro. Com o aumento, o botijão passará a custar, em média, R$ 49,90 no estado, podendo chegar a R$ 61,60. (Foto: Diego Herculano /Fotoarena/Folhapress) ORG XMIT: 987167 *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
A Petrobras anunciou nesta sexta (3) novo reajuste no gás de cozinha para embalagem em botijões de 13 quilos. Desta vez, a alta será de 4,5%, causada, segundo a estatal, pela alta nas cotações internacionais.
Foi o quinto aumento consecutivo. Desde que a companhia mudou sua política de preços para o GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha), em junho, foram seis aumentos e uma única redução, no dia 5 de julho.
Nesse período, o produto vendido em embalagens de até 13 quilos acumula aumento de 54%.
Com informações da Folha de S. Paulo