27 de outubro de 2014

Confira como ficarão as bancadas no Senado a partir de 2015

Encerradas as eleições, o PMDB confirmou seu papel como a maior bancada no Senado: 19 parlamentares. Logo em seguida, vem o partido da presidente eleita. O PT deve começar a nova legislatura, em fevereiro, com 12 senadores, número que pode mudar se a atual ministra da Cultura, Marta Suplicy, voltar à Casa (nesse caso, Antonio Carlos Rodrigues, do PR, retorna à suplência).

A terceira maior bancada será a do PSDB, com 10 senadores — dois a menos do que antes do pleito. O PSB tinha quatro senadores e vai a seis. O partido perdeu uma cadeira, com a eleição de Rodrigo Rollemberg para o governo do Distrito Federal, mas obteve vitórias com Romário (RJ), Fernando Bezerra (PE) e Roberto Rocha (MA). Será a quarta maior bancada do Senado, junto com o PDT.
Em seguida virá o DEM, que compensou a saída de Jayme Campos (MT), que conclui seu mandato, com as chegadas de Ronaldo Caiado (GO) e Davi Alcolumbre (AP). Terá cinco senadores, mesmo número do PP.
Em sua primeira eleição para o legislativo federal, o PSD, criado em 2011, somou dois senadores e agora terá quatro membros na Casa.
Quem mais perdeu cadeiras foi o PTB. O partido, que integrou a coligação presidencial de Aécio Neves, perderá metade de sua bancada de seis parlamentares. Mozarildo Cavalcanti (RR) e Gim (DF) fracassaram em suas tentativas de reeleição. Epitácio Cafeteira (PB) e João Vicente Claudino (PI) encerraram seus mandatos, mas este foi substituído pelo correligionário Elmano Férrer.
O PCdoB perderá um de seus dois senadores, com a saída de Inácio Arruda (CE). Terá apenas um senador, como PPS, PROS, PSOL e SD.
Agência Senado

Camilo Santana diz que vai montar secretariado técnico e com aliados

Camilo Santana ao responder pergunta se teria nomes para indicar às secretarias estaduais. Ele sinalizou que vai compor um secretariado técnico.
“Vamos trabalhar com as melhores pessoas em cada área”. Disse, no entanto, que “ninguém se elege sozinho e ninguém governa sozinho” e, por isso, irá se reunir com aliados para definir o secretariado.
Izolda Cela, Mauro Filho, deputados estaduais e federais devem compor o governo de Camilo Santana.
Blog do Roberto Moreira

Simão Jatene, PSDB, é reeleito governador do estado do Pará

Simão Jatene Pará Belém Governador (Foto: Thais Rezende/G1)
O candidato do PSDB, Simão Jatene, venceu a disputa eleitoral ao cargo de governador do Pará com 1.858.869 votos, correspondentes a 51,92% dos votos válidos. Ele disputou o segundo turno com o candidato do PMDB, Helder Barbalho, que teve 1.721.479 votos, que equivale a 48,08% dos votos válidos. O anúncio oficial foi feito por volta de 19h30, horário local, com 97% das urnas apuradas. 
infográfico eleições mapa Pará corrigido (Foto: Adriano Moraes / TV Liberal)
Helder fala em compromisso
O candidato derrotado nas urnas, Helder Barbalho, disse em entrevista ao G1 que agradece o apoio recebido nas urnas, e que pretende continuar cobrando a melhoria dos serviços públicos no estado.

"Agradeco ao povo do Pará, aqueles que acreditaram no nosso projeto. Lamento que não tivemos êxito e sucesso, mas temos a convicção que cumprimos um belo papel", disse. "Eu, como alguém com a responsabilidade de representar a mudança, estarei ativo a defender que as coisas melhorem", concluiu.
Jatene avalia eleições
O candidato à governador do Pará reeleito neste domingo agradeceu ao povo paraense pelos votos, durante coletiva de imprensa em um comitê de campanha no centro da cidade.
"Esta campanha representou mais que uma eleição para governador. Essa disputa entra para a história. O segundo turno foi importante para que a população fizesse a sua escolha. O debate foi decisivo para a minha virada", afirmou Simão Jatene. "Não vejo problemas com a Dilma, eu respeito e espero reciprocidade", finalizou.

Biografia do vencedor
Simão Robinson Jatene concorreu pela primeira vez a um cargo eletivo em 2002, quando foi eleito governador do Pará – cargo que ocupou até 2006. Não concorreu à reeleição, mas se candidatou de novo em 2010, quando foi novamente eleito.
Natural de Castanhal, nordeste do Pará, tem 65 anos, é graduado em economia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e fez pós-graduação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Foi secretário de Estado de Planejamento no período de 1983 a 1985 e de 1995 a 1998, e secretário-geral do Ministério da Reforma Agrária entre 1985 e 1990. Foi também secretário especial de Produção nos anos de 1998 a 2001.
Do G1 PA

'Nenhum de nós é imbatível', diz Ricardo sobre eleições na Paraíba

Ao lado de lideranças políticas do PMDB, PT e de outros partidos, governador reeleito Ricardo Coutinho concedeu entrevista coletiva (Foto: Krystine Carneiro/G1)
"Essa foi a disputa entre o fazer e o prometer, entre o conteúdo e a embalagem",  declarou o candidato reeleito ao governo da Paraíba, Ricardo Coutinho, após o resultado das eleições, neste domingo (26), em João Pessoa. O socialista recebeu a imprensa em um hotel na Avenida Epitácio Pessoa, em Tambaú, onde concedeu entrevista coletiva.
Durante a entrevista, o governador agradeceu o apoio do povo paraibano. Ricardo falou sobre a campanha e definiu como uma "caminhada muito difícil". Segundo ele, a campanha mais difícil que ele já passou.
"Eu vou ter a capacidade para, ao lado de dois senadores, de uma boa bancada no Congresso Nacional, de uma boa bancada na Assembléia Legislativa, ter uma boa governabilidade. Tivemos uma vitória bonita, uma vitória maiúscula, uma vitória que consolida uma posição na Paraíba: que nenhum de nós é imbatível, que o povo elege e tira quem acha que deve tirar", disse o socialista. Ricardo Coutinho citou ainda a morte de correligionários durante a campanha, entre elas a do candidato à presidência da República e presidente do PSB, Eduardo Campos.
A apuração do 2º turno na Paraíba terminou por volta das 20h (horário local) e o socialista recebeu 1.125.956 votos, o que representa 52,61% dos votos válidos, contra 1.014.393 votos para Cássio Cunha Lima (PSDB), que alcançou 47,39%. Os votos nulos e brancos representaram 7,93% do total e foi registrado 18% de abstenção no estado.
Do G1 PB

Ricardo Coutinho, do PSB, é reeleito governador da Paraíba

Ricardo Coutinho, candidato pelo PSB ao governo da Paraíba neste segundo turno (Foto: Francisco França / Jornal da Paraíba)
O governador Ricardo Coutinho (PSB) foi reeleito para governar a Paraíba por mais quatro anos neste domingo (26). A apuração terminou por volta das 20h (horário local) e o socialista recebeu 1.125.956 votos, o que representa 52,61% dos votos válidos, contra 1.014.393 votos para Cássio Cunha Lima (PSDB), que alcançou 47,39%. Os votos nulos e brancos representaram 7,93% do total e foi registrado 18% de abstenção no estado.
Ficha Eleições na Paraíba (Foto: Arte/G1)
Quando 89% dos votos tinham sido apurados, às 18h20 (horário local), Cássio deixou Campina Grande para voltar para sua casa em João Pessoa e anunciou que só se pronunciaria sobre o resultado na tarde segunda-feira (27), em coletiva na Asplan.
No primeiro turno, a diferença entre os dois foi de apenas 1,39 ponto percentual (o que equivale a 28.388 votos), com Cássio registrando 47,44% dos votos válidos (um total de 965.397) e Ricardo, 46,05% (o equivalente a 937.009).
Com a reeleição de Ricardo Coutinho, o PSB dá continuidade à gestão que teve início em 2011. As pesquisas de intenção de voto neste segundo turno antecipavam um quadro equilibrado, com empate técnico até nos dados divulgados no sábado (25), quando o Ibope indicou Ricardo com 53% e Cássio com 47%, com margem de erro de 3 pontos percentuais.
O socialista de 53 anos nasceu em João Pessoa e é formado em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele iniciou a carreira política nos movimentos estudantis e sindicais, passando pelo Centro Acadêmico do curso de Farmácia, pelo Sindicato dos Farmacêuticos, pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado (SindSaúde), pela Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (CUT-PB) e pelo Sindicato dos Funcionários da UFPB.
Filiado ao PT, foi candidato a deputado estadual em 1990, mas não conseguiu a vaga, ficando apenas na suplência. Dois anos depois, foi eleito vereador de João Pessoa.
Ele ainda tentou novamente uma vaga na Assembleia Legislativa em 1994, mas ficou na suplência mais uma vez. Em 1996, foi reeleito para o cargo de vereador.
Em seguida, em 1998, foi candidato novamente ao cargo de deputado estadual, sendo que, dessa vez, foi eleito, se reelegendo em 2002. Em 2003, foi expulso do PT e se filiou ao PSB, partido em que permanece até hoje.
No novo partido, se candidatou ao cargo de prefeito de João Pessoa, em 2004, e venceu logo no primeiro turno. Em 2008, foi reeleito, mas renunciou ao cargo para tentar ser governador da Paraíba. Aliado a Cássio Cunha Lima, ele derrotou José Maranhão no pleito e tomou posse no Governo.
Do G1 PB

Vitoriosos e derrotados pedem união em país dividido pelo voto

Reeleita para mais um mandato de quatro anos à frente do governo federal, a presidente Dilma Rousseff defendeu neste domingo (26) diálogo para unir o país. O mesmo apelo foi feito por seu adversário, Aécio Neves (PSDB), derrotado numa disputa acirrada. No país, a petista obteve 54,5 milhões de votos (51,64%) e Aécio, 51 milhões (48,36%). Dilma venceu em 15 das 27 unidades da federação e Aécio em 12(veja o desempenho dos candidatos).
Além da pequena diferença, o quadro de divisão do eleitorado foi refletido também entre as diferentes regiões do país: enquanto que toda a região Nordeste deu maioria de votos para Dilma, a maioria dos eleitores de toda a região Sul e do Centro-Oeste preferiu o tucano. O Sudeste, mais populoso, ficou dividido: São Paulo e Espírito Santo deram mais votos a Aécio e Minas Gerais e Rio de Janeiro deram maioria a Dilma (para ver a apuração em cada estado e cidade, (clique aqui).


No total, Dilma venceu levando a maioria em 15 estados (RJ, MG, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA, TO, PA, AP e AM) e Aécio perdeu tendo sido o mais votado em outras 12 unidades da federação (RS, PR, SC, SP, ES, DF, GO, MS, MT, RO, AC e RR).

Em seu primeiro pronunciamento após ser confirmada a reeleição, Dilma afirmou não acreditar que a acirrada disputa eleitoral, decidida por uma diferença de cerca de 3,4 milhões de votos, tenha "dividido" o país. Ressaltou que está "disposta ao diálogo" e que quer ser uma presidente "melhor" em seu segundo mandato.

Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria"
Dilma Rousseff
"Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria. Não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Creio que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca por um futuro melhor", declarou em Brasília neste domingo.

Considero que a maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique a todos os brasileiros"
Aécio Neves
Derrotado na disputa, Aécio Neves também pregou a união e afirmou ter dito à própria presidente, por telefone, que essa é mais alta prioridade do país. "Desejei a ela sucesso na condução de seu próximo governo. E ressaltei que considero que a maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique a todos os brasileiros", afirmou em Belo Horizonte também neste domingo.

O discurso pela união também foi reforçado por outro importante aliado de Dilma, o governador da Bahia, Jaques Wagner. Após o resultado, ele defendeu a realização da reforma política, rejeitada no ano passado pelo Congresso, mas disse que uma importante missão é a da "reconciliação". "É preciso entender que, quem foi vitorioso não pode ter prepotência. E quem perdeu não pode ter rancor", disse.
Senador eleito por São Paulo, o ex-governador José Serra, derrotado em 2002 por Lula e em 2010 por Dilma, afirmou em Belo Horizonte, que a oposição vai atuar com cobrança durante o próximo mandato da petista. "Determinação para combater tudo aquilo que nós criticamos na campanha e consideramos errado. E, ao mesmo tempo, apontar caminhos pro Brasil. Vamos fazer isso o tempo inteiro", disse, lembrando que Aécio teve dois terços dos votos em São Paulo.
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Dias Toffoli afirmou no domingo que, passadas as eleições, o momento é de "pacificação". "É importante que a sociedade volte a estar unida e pensarmos no desenvolvimento desta grande nação", disse o magistrado. "O mais importante é a pacificação. A disputa eleitoral acabou. A nação sai fortificada", completou.
Do G1, em Brasília

Morto a tiros, goleiro da seleção da África do Sul tentava defender a namorada

O goleiro Senzo Meyiwa, que defendia o Orlando Pirates e a a seleção sul-africana, foi morto neste domingo porque tentou proteger a namorada durante uma tentativa de assalto. Na manhã desta segunda-feira, a polícia sul-africana divulgou mais informações sobre a morte que chocou o país. Os oficiais afirmam que bandidos invadiram a casa da companheira do jogador, a cantora e atriz Kelly Khumalo, em busca de objetos valiosos e que o falecimento foi causado por um tiro no peito do arqueiro.
- Dois homens entraram na casa e exigiram celulares, dinheiro e outras coisas de valor. Senzo tentou proteger Kelly porque um dos homens apontou uma arma para ela - explicou o oficial de polícia Sizakele Nkosi-Malubane, em declarações divulgadas pelo site "Super Sport".
O goleiro foi declarado morto a caminho do hospital. A polícia oferece uma recompensa de 150 mil rands (cerca de R$ 34 mil) por informações sobre o paradeiro dos três homens que participaram do crime.
- Nós asseguramos a todos os sul-africanos que faremos tudo o que pudermos para trazer os assassinos de Meyiwa para a cadeira - disse o serviço de polícia da África do Sul através do Twitter.
Meyiwa foi capitão da África do Sul nas últimas quatro partidas das eliminatórias para a Copa Africana de Nações sem sofrer gols. Ele também esteve em campo no sábado pelo Orlando Pirates, ajudando o time a se classificar para as semifinais da Copa da Liga Sul-Africana.
Por Joanesburgo, África do Sul

“Tenho carinho por Cid Gomes, mas farei um governo novo”, afirma Camilo Santana

Embora a campanha eleitoral do governador eleito Camilo Santana (PT) não tenha sinalizado rupturas com o modelo de gestão em curso no estado, as primeiras palavras de Camilo, após a vitória neste domingo (26), sinalizaram a construção de um “novo” governo.
“Eu sou muito grato e tenho um carinho muito grande pelo governador Cid. Para mim, foi o maior governador desse estado, mas nós faremos um governo novo. Eu e a Izolda (vice-governadora) faremos um governo novo nos próximos quatro anos”, afirmou Camilo, na 1ª coletiva de imprensa após a vitória.
Ele também deixou em aberto a possibilidade de diálogo com o PMDB para a composição de seu governo. Sobre uma possível reaproximação com o partido liderado por Eunício Oliveira, Camilo afirmou que é preciso “aguardar” já que a campanha eleitoral acabou há pouco tempo. “A campanha passou e vamos agora procurar dialogar [...]. Nosso papel será unificar o Ceará, unir os cearenses pelo bem do Ceará”, respondeu.
Camilo chegou ao comitê de campanha por volta de 20h45min deste domingo (26), acompanhado do governador Cid Gomes (Pros) e do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (Pros), além de outros apoiadores. Ivo Gomes (Pros) e Ciro Gomes (Pros) – irmãos de Cid – também participaram da comemoração. No palanque, Camilo afirmou que sua vitória representava a “vitória da verdade sobre a mentira”. Ele afirmou que seu trabalho será “um governo de gestão e de participação”.
Camilo se torna governador com o desafio de dialogar com uma categoria hostil a seu governo – a dos policiais militares, na qual se formou um movimento de rejeição a Cid Gomes. Neste domingo, após o fechamento das urnas, o petista afirmou que vai atuar para “unificar a polícia”, já que o papel da instituição é garantir segurança, e que vai dialogar com a categoria.
Uma das propostas do candidato para a área é fortalecer o programa “Em defesa da vida”, já instalado no Ceará sob inspiração de modelo semelhante em Pernambuco. Camilo afirmou que vai “se esforçar muito” para garantir segurança pública no estado, além de corrigir aspectos que não estejam funcionamento.
Secretariado
O governador eleito foi vago ao falar sobre secretariado. Afirmou que vai seguir critérios de “competência”, mas evitou aprofundar o assunto. Questionado várias vezes, se esquivou afirmando que está cedo para falar. “Eu e minha vice Izolda ainda vamos conversar muito sobre isso e no momento certo nós vamos tomar as decisões”.
Tribuna do Ceará