Corrêa antes de cobrar falta pelo Fortaleza: o melhor em campo nesta 4ª (Foto: Juscelino Filho)
Corrêa fez de tudo em campo. Correu, marcou, brigou pela bola, reclamou da sua defesa no gol do Ceará. O volante tricolor foi, com sobras, o melhor em campo no Clássico-Rei que marcou a estreia de Vovô e Leão na Copa do Nordeste. Com passe refinado e tentando sempre criar algo novo em campo, ele demonstrou mais uma vez que é peça imprescindível entre os titulares do Fortaleza.
- A gente encara uma partida como essa como uma parte importante da nossa carreira. É um clássico, não é? E eu acho que essa estreia foi um jogo difícil, cheio de rivalidade - disse.
E por ter consciência disso, de que o Clássico-Rei está muito além do que um simples de jogo de Campeonato Cearense ou até mesmo de Copa do Nordeste, é que Corrêa foi além do que se esperava dele. Poderia exercer marcação e iniciar a saída de bola da defesa para o ataque, como um bom volante que é. Mas, para ele, era pouco tal condição.
Por isso, Corrêa foi onde a bola estava. Quis leva-la até o mais próximo do gol possível. E quando não dava, não se dava por vencido e cobrava dos companheiros mais garra e mais determinação. Se não dava com os pés, dava com o gogó.
Mas o Fortaleza não é só ele. E por isso, Corrêa tem sabe que o Tricolor do Pici tem que evoluir muito ainda. Que o time está longe do ideal e que, diante do Ceará, foi bem, mas quando o Vovô privilegiou o toque de bola, acabou envolvido.
- Nós ainda estamos oscilando no campeonato (Cearense), mas foi um jogo equilibrado. Tivemos ate um domínio. Mas a gente sabe que precisa melhorar. Já temos jogo neste sábado (contra o Icasa, no PV) e é hora de focar no estadual. Treinar mais e se preparar.
Em jogadas na área tricolor, Corrêa sempre estava na marcação de um dos atacantes do Ceará. Aqui, no pé do Magnata (Foto: Juscelino Filho)
Preparar-se para criar jogadas como a do gol tricolor. O lance por cobertura no jogador do Ceará foi tão consciente que inspirou o atacante Uilliam, que não vinha tão bem na partida, a receber a bola, ter a visão de jogo e logo tocar para Vinicius Hess, livre, soltar um chutaço para fazer o gol de empate.
- O gol que a gente fez foi um jogada criada, ensaiada, não foi no desespero.
Por Roberto LeiteFortaleza, CE