12 de maio de 2017

Secretaria confirma 5 mortes por chikungunya no Ceará; 40 óbitos estão sob investigação

 Mosquito Aedes aegypti é o tranmissor da zika, dengue e chikungunya (Foto: LM Otero / Arquivo / AP Photo)
A secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) confirmou, nesta sexta-feira (12), que cinco pessoas morreram em decorrência da febre chikungunya neste ano. As mortes foram registradas em Fortaleza (2 casos), Caucaia, Beberibe e Pacajus. Além dos casos já confirmados, outros 40 óbitos estão sendo investigados para confirmar se têm relação com a doença.

Ao todo, segundo boletim epidemiológico da Sesa, foram notificados 41.723 casos de chikungunya no Ceará. O monitoramento é referente ao período entre 1º de janeiro e 12 de maio.

Além da febre chikungunya, a Sesa atualizou o número de casos confirmados de dengue e zika, doenças que também são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.

Conforme o mesmo boletim, foram notificados 32.682 casos de dengue no Ceará, dos quais 7.710 foram confirmados em 110 dos 184 municípios cearenses. Três óbitos foram confirmados em decorrência da doença em Fortaleza, Maracanaú e Tabuleiro do Norte. Outros 35 óbitos suspeitos de dengue estão em investigação.

Os casos de zika notificados foram 1.249, dos quais 125 foram confirmados.

Ações de combate ao mosquito

A Secretaria de Saúde enviou cartas de alerta aos mosquitos sob risco de epidemia e cobrou a elaboração de um plano emergencial de enfrentamento às arboviroses.

A campanha 'Todos Contra o Mosquito', do Governo do Estado, recomenda que a eliminação de criadouros do mosquito deve ser realizada pelo menos uma vez por semana. O governo aponta que a maioria dos focos do mosquito aedes é encontrado dentro das casas.

Chikungunya e os sintomas

Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue. Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações.
Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos.

De acordo com a OMS, complicações graves são incomuns. Em casos mais raros, há relatos de complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos. Com frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue.

Por Valdir Almeida 
Com informações do G1 CE

Após mais de dois anos e 26 gols, Leandro Cearense deixa o Paysandu e acerta com o Fortaleza

Leandro Cearense deixa o Paysandu para disputar a Série C pelo Fortaleza (Foto: Fabio Costa/O Liberal)
O atacante Leandro Cearense está deixando o Paysandu para disputar o restante da temporada pelo Fortaleza. A informação foi confirmada pelo próprio jogador à reportagem do GloboEsporte.com. A indicação da contratação do paraense de 32 anos foi de Sérgio Papellin, novo executivo de futebol do Leão cearense, com quem o atleta já havia trabalhado no próprio Papão em 2015.

– O Papellin viu que eu não estava sendo utilizado no Paysandu, não vivia um bom momento, e surgiu o interesse do Fortaleza. A diretoria dos dois times entraram em um acordo e acertei a minha transferência – explicou Cearense, que rescinde o contrato com o Paysandu e assina o vínculo com o Fortaleza até o final da Série C do Brasileiro.

Leandro Cearense chegou ao Paysandu no início de 2015, se transferindo do maior rival, Remo, com um contrato de apenas quatro meses. Na época, atrapalhado por uma lesão, teve o vínculo renovado. Com passagens, ainda, por Cametá, Abaeté, Cuiabá, Vila Nova-GO, Vila Rica, Castanhal e Santa Cruz de Cuiarana, foi revelado para o futebol aos 25 anos, no Santa Rosa. Chegou a fazer testes no Papão, mas foi reprovado. Insatisfeito com a carreira de jogador, trabalhou como vigilante.

Cearense marcou 26 gols em dois anos e três meses no Paysandu. No ano passado, balançando as redes em 13 oportunidades, ele foi o artilheiro do clube e do futebol paraense. Entretanto, o atacante não conseguiu manter a média de boas atuações na temporada, fazendo apenas um gol em 11 partidas disputadas. No início de 2017, o jogador ainda esteve perto de acertar a sua transferência para uma equipe do futebol da China.
Cearense marcou 26 gols em dois anos e três meses no Papão (Foto: Fernando Torres / Ascom Paysandu)

– Em 2015 fiz um Campeonato Paraense ruim, mas o Maia (ex-presidente do Paysandu) me deu uma nova chance e fui artilheiro do time na Série B junto com o Pikachu. Em 2016 foi a mesma coisa no Estadual, mas mantive a artilharia na Série B. Esse ano fiz um campeonato ruim, tive as chances com o Chamusca, mas não consegui jogar, peço desculpas. Acontece. Sei do carinho do torcedor e da diretoria do Paysandu, o futebol tem dessas coisas, e é o momento de respirar novos ares.

No Paysandu, Leandro Cearense conquistou o bicampeonato do Parazão (2016/17) e a Copa Verde do ano passado, adquirindo a admiração dos bicolores, principalmente, depois de se declarar torcedor Alviceleste após a passagem pelo Remo. Com viagem marcada com destino a Fortaleza para a próxima segunda-feira, o atleta revelou que, se voltar ao futebol paraense, será para vestir novamente a camisa do Papão.

– Está indo embora um torcedor. Não tenho nada do que reclamar. Não é qualquer jogador que tem o nome gritado pela torcida. É um carinho imenso. E não tem outra: se voltar para cá, é para o Paysandu. Pretendo um dia voltar para cá e sei que deixo a porta aberta com esses três títulos e as artilharias. Dei o meu sangue pelo Paysandu. Agora é começar uma nova história, dessa vez no Fortaleza.

Por Gustavo Pêna,
Com informações do GloboEsporte.com
Belém /PA

Raio-x da Série C 2017: conheça os times, veja favoritos e as "babas" do torneio

A série C do Campeonato Brasileiro começa neste fim de semana com 20 clubes buscando o título e o acesso à segunda divisão. Os times são divididos em dois grupos de dez, escolhidos por região (Grupo A com Nordeste, Norte e Centro-Oeste; e grupo B com Sudeste e Sul). Os quatro melhores de cada chave se classificam para as quartas de final, quando enfrentam adversários do outro grupo (1º x 4º e 2º x 3º). Quem passar à semifinal está garantido na Série B de 2018.
Em 2017, cinco times que já conquistaram a terceira divisão estão novamente na disputa: Joinville, Sampaio Corrêa, Remo, Bragantino e Macaé já foram campeões da Série C. O Confiança nunca foi campeão, mas é o clube que mais esteve na Terceirona e vai disputar a competição pela 18ª vez. O Fortaleza é o time que está há mais tempo na terceira divisão do Brasileirão: desde 2010.
O Globoesporte.com fez uma análise dos 20 clubes e aponta a ambição de cada um no início da competição. Confira.

GRUPO A
ASA - Arapiraca (AL)
 (Foto: )
Estádio: Coaracy da Mata Fonseca/Municipal Arapiraca/Fumeirão

Destaque: Leandro Kível (ATA)Quem sou eu: Ganhou projeção nacional depois de 2000. De lá pra cá, conquistou seis títulos alagoanos, eliminou o Palmeiras na Copa do Brasil e disputou a Série B de 2010 a 2013. Ainda foi vice-campeão da Série C e da Copa do Nordeste.

Momento: Terceiro colocado no estadual, o time está superando a grave crise financeira de 2016. Aposta em jogadores menos badalados e, apesar de ter montado um elenco barato, fez boas apresentações no Alagoano e na Copa do Brasil. A melhor foi na vitória por 2 a 0 contra o Coritiba, no Paraná, pela competição nacional.

Análise GE: Avançou até a terceira fase da Copa do Brasil e melhorou o caixa. Isso tranquiliza mais o elenco. Os dirigentes ainda estão negociando renovações e também vão contratar para a Série C, mas sem fazer grandes investimentos. Forte em Arapiraca, o time luta inicialmente para ficar longe do rebaixamento. Deve ficar na zona intermediária.

Botafogo - João Pessoa (PB)
 (Foto: )
Estádio: José Américo de Almeida Filho/Almeidão

Destaque: Michel Alves (GOL), Val (VOL), Warley (ATA) e Rafael Oliveira (ATA)

Quem sou eu: O maior vencedor da história do futebol paraibano com 28 títulos estaduais, oito a mais que o Campinense. Também é o único clube do estado a ter um título nacional: campeão da Série D em 2013. O Belo apresenta uma das maiores médias de público do país. O time vem numa fase de reestruturação, iniciada em 2013 com o título da quarta divisão. De lá para cá, são três títulos estaduais (e dois vice-campeonatos), além de participações consistentes na Série C.

Momento: Viveu altos e baixos na temporada. No entanto, o desgaste provocado pelas eliminações precoces na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste já foi assimilado. O Belo conquistou com sobras o título paraibano, com 16 vitórias em 22 jogos. Utilizou 36 jogadores na campanha, alguns deles de uma promissora safra do sub-20 - como o volante Djavan, que já despertou o interesse de times como Palmeiras, Inter e Avaí. O técnico Itamar Schülle está no clube há dois anos e é um dos mais longíquos da Série C. Inicia a competição embalado pelo título estadual, o que deve deixar o elenco mais leve nesse início de competição.


Análise GE: É um time equilibrado, que faz muitos gols e toma poucos. A boa fase de Rafael Oliveira anima a torcida (tem 18 gols em 20 jogos realizados neste ano). O objetivo continua sendo o mesmo: o acesso. E o time tem muitas chances para isso, principalmente pela experiência acumulada em 2016, quando só foi eliminado pelo campeão Boa Esporte, com um gol aos 50 minutos do 2º tempo.
Confiança - Aracaju (SE)
 (Foto: )
Estádio: Lourival Baptista/Batistão

Destaque: Tito (ATA), Rafael Villa (MEI) e Éverton Santos (MEI)

Quem sou eu: Uma das três grandes forças do futebol sergipano e o segundo maior campeão do estado. Campeão em 2017, chega ao 20º título (21º se contar o de 2000, que está sub-júdice). O Confiança é conhecido como time proletário, ou Dragão do Bairro Industrial. Nasceu de origem dos trabalhadores de uma fábrica de tecidos, a Fábrica Confiança.


Momento: Voltou a vencer o Campeonato Sergipano, com a melhor campanha na primeira fase do torneio e a segunda melhor no hexagonal final. Ao todo, foram 14 vitórias em 21 jogos no estadual.

Análise GE: Renovou 80% do elenco em relação ao que disputou a Série C do ano passado. Portanto, a expectativa era de que o time tivesse uma certa dificuldade para engrenar neste início de ano. Porém, ele se superou e fez uma ótima campanha no estadual, desbancando inclusive o maior rival dele, o Sergipe, que tinha um orçamento maior na temporada. Para a Série C, se conseguir manter o elenco e fazer duas ou três contratações pontuais, dá para sonhar com a classificação.

CSA - Maceió (AL)
 (Foto: )
Estádio: Rei PeléDestaque: Mota (GOL), Thales (ZAG) e Dawhan (VOL)

Quem sou eu: O maior campeão de Alagoas, chegou em segundo lugar na Taça de Prata por três vezes e já foi vice-campeão da Conmebol, em 1999. Tem uma torcida apaixonada, que costuma encher o Estádio Rei Pelé e pressionar os adversários. Foi também vice-campeão da Série D no ano passado e voltou a ganhar espaço no futebol nacional.

Momento: Perdeu o título alagoano para o CRB e reformulou o elenco. Trocou o técnico Oliveira Canindé por Ney da Mata (ex-Campinense), dispensou sete jogadores (Jeferson, Luís Soares, Matheus Lima, Jacó, Jean, Douglas e Panda) e contratou 13 (Dalton, Dick, Boquita, Ramon, Jorge Felipe, Daniel Pereira, Rosinei, Cristiano, Caíque, Michel, Jonathan, Gustavinho e Lessinho). O pacotão foi anunciado nessa segunda feira, uma dia após a final do estadual.

Análise GE: Montou um time pior que o do ano passado. Falta força ofensiva. Além disso, as principais peças do meio-campo, Didira e Daniel Costa, não renderam ainda o esperado na temporada. Precisa contratar para não levar sustos na competição nacional. Até pela pressão da torcida, o objetivo é subir, mas precisa investir em jogadores de melhor qualidade, principalmente do meio para frente. Diretoria tem recursos e promete contratar.



Cuiabá - Cuiabá (MT)
 (Foto: )
Estádio: Arena Pantanal / Estádio Eurico Gaspar Dutra.

Destaque: Henal (GOL), Douglas Mendes (ZAG) e Betinho (ATA)

Quem sou eu: O clube é novo, foi fundado em 2001. O time disputou o estadual de 2003 pela primeira vez e já foi campeão. De lá para cá foram sete títulos estaduais, o título da Copa Verde em 2015 e o acesso à Série C do Brasileiro em 2016.

Momento: Manteve a base que terminou bem a Série C do ano passado. O time começou o ano muito bem e conseguiu eliminar a Ponte Preta pela 2ª fase da Copa do Brasil, em Campinas. Mas a eliminação na Copa Verde para o modesto Rondoniense balançou o ambiente do clube. Eliminou o Luverdense na semifinal, venceu o Sinop na final, conquistou o estadual e o clima melhorou.

Análise GE: O técnico é o Roberto Fonseca e ele monta o time com dois volantes, um meia e três atacantes, dois pelas laterais e um pelo meio. Alguns reforços já chegaram a Cuiabá e o time do estadual deve mudar muito para a Série C.


Fortaleza - Fortaleza (CE)
 (Foto: )
Estádio: Castelão / Alcides Santos

Destaque: Lúcio Flávio (ATA) e 
Quem sou eu: Um dos maiores campeões estaduais, com 41 títulos. No entanto, no Brasileiro, a história não é boa. Já são oito temporadas na Série C (time há mais tempo nesta divisão). Novamente, o Tricolor do Pici chega sonhando alto na competição após bater na trave por mais um ano.

Momento: A temporada não está boa para o Fortaleza. O time foi eliminado da Copa do Nordeste na fase de grupos, da Copa do Brasil na primeira fase e não chegou às finais do estadual. A presidência renunciou, o clube demitiu o técnico Marquinhos Santos e contratou Paulo Bonamigo. Haverá novas eleições no Pici. O momento para o clube é de reestruturação imediata, principalmente às vésperas da Série C.

Análise GE: O momento não é o melhor para o Fortaleza. O time sofreu eliminações precoces em todas as competições que participou e isso acabou refletindo na diretoria, que renunciou. No processo de reestruturação imediata, o Leão precisa se reerguer rapidamente se quiser prosperar. Mais um tropeço na Série C pode custar mais do que apenas uma nova eliminação. O time tem tradição e chega para brigar pelo acesso, mas precisa tomar cuidado para não sofrer uma nova eliminação na temporada.


Moto Club - São Luís (MA)
 (Foto: )Estádio: Governador João Castelo/Castelão
Destaque: Toni Galego (MEI) e Válber (MEI)
Quem sou eu: Após 12 anos, o Moto volta a disputar a Série C do Campeonato Brasileiro. Segundo maior campeão maranhense, o Rubro-Negro tenta se consolidar no terceiro escalão do futebol brasileiro, após ficar afastado do cenário nacional e até amargar rebaixamentos estaduais na última década.

Momento: Eliminado na primeira fase da Copa do Brasil e na fase de grupos da Copa do Nordeste, o Rubro-Negro ainda tenta salvar o primeiro semestre com o Campeonato Maranhense. Com uma disputa judicial pela classificação para a final do segundo turno, o Papão ainda sonha em alcançar o bicampeonato maranhense em 2017. Com os maus resultados, Leston Junior é o quarto treinador do time, substituindo Marcinho Guerreiro, que foi efetivado em dois jogos no Rubro-Negro.

Análise GE: Com as diversas trocas no comando e os maus resultados do primeiro semestre, o Moto Club brigará para permanecer na Série C.


Remo - Belém (PA)

 (Foto: )Estádio: Mangueirão
Destaque: Edgar (ATA)
Quem sou eu: Um dos clubes mais antigos do Pará e de maior torcida da região norte, ao lado do grande rival Paysandu, o Remo busca se estabilizar novamente no cenário nacional após anos turbulentos no futebol e em seus bastidores. Já são dez anos fora da Série B, divisão nacional que o time azulino tem mais participações (21). Será o segundo ano consecutivo na Terceirona e seu principal objetivo é o acesso. O Leão Azul tem um título da competição, conquistado em 2005, ano de seu centenário.

Momento: O time entra no Brasileiro com a ambição do acesso, porém com um elenco ainda pouco conhecido. Da base que disputou o estadual, os mais jovens serão emprestados e outros não terão o contrato renovado. Praticamente um novo plantel está sendo formado para a Série C – já são mais de dez contratações. Porém, caiu cedo na Copa Verde (quartas de final) e na Copa do Brasil (primeira rodada). Foi vice-campeão do Campeonato Paraense.

Análise GE: Mesmo com um plantel enxuto e tecnicamente limitado, passou dez rodadas do estadual sem perder, teve a melhor campanha, o ataque mais positivo e a terceira melhor defesa. Para o Brasileiro a experiência de Josué é um ponto a favor do Leão. Aos 56 anos, o treinador busca seu segundo título. O primeiro foi em 2014, com o Macaé. O elenco deve responder bem ao seu comando: todas as contratações feitas até o momento para o Brasileiro foram sob sua indicação.


Salgueiro - Salgueiro (PE)

 (Foto: )Estádio: Cornélio Barros/Salgueirão
Destaque: Marcos Tamandaré (LAD)
Quem sou eu: Apenas 12 anos de profissionalização, mas já se consolidou como a quarta força do futebol pernambucano. Nesse curto período, o clube sertanejo conseguiu o acesso à Série B em 2010, chegou às oitavas de final da Copa do Brasil de 2013 e, em 2015, o time foi vice-campeão estadual. Este ano, disputa o título com o Sport.

Momento: O Carcará do Sertão chegou à final do Campeonato Pernambucano como dono da melhor campanha. Na semifinal, eliminou o Santa Cruz. O time do técnico Evandro Guimarães tenta o seu primeiro título estadual.

Análise GE: Não foi por acaso que o Salgueiro chegou à final do Campeonato Pernambucano. O time, que tem uma base que joga junta há, pelo menos, cinco anos, pode surpreender na Série C. Há um ano comandando a equipe, o técnico Evandro Guimarães utiliza bem as peças que tem no elenco. A solidez da defesa tem sido o ponto forte do Carcará em 2017.


Sampaio Corrêa - São Luís (MA)
 (Foto: )Estádio: Governador João Castelo/Castelão

Destaque: Hiltinho (MEI) e Isaac (ATA)

Quem sou eu: Campeão da Série C em 1997 e vice em 2013, o Sampaio tenta reencontrar dias melhores. Após o rebaixamento da Segunda Divisão em 2016, o Tricolor quer apagar os piores momentos de sua história recente com uma boa campanha na Série C.

Momento: Apesar da eliminação na fase de grupos da Copa do Nordeste, o Tricolor fez sua melhor campanha na Copa do Brasil, chegando até a terceira fase. No Campeonato Maranhense, briga na Justiça com o Moto por uma das vagas na decisão do segundo turno. Para a Série C, o técnico Francisco Diá reformulou parte do elenco, com nove dispensas, entre os quais o meia Daniel Barros, que era um dos artilheiros do time com três gols. Nas contratações, os meias Fernando Sobral e Marlon aparecem como possíveis titulares durante a competição.

Análise GE: Com uma campanha irregular na primeira parte da temporada, o Sampaio Corrêa chega cheio de dúvidas para a Série C e deve brigar na parte de baixo da tabela.


GRUPO B

Botafogo - Ribeirão Preto (SP)
 (Foto: )Estádio: Santa Cruz

Destaque: Neneca (GOL), Morais (MEI) e Edno (ATA)

Quem sou eu: Sonha em conseguir o acesso que lhe escapou por um gol em 2016. Caso consiga subir à Série B, será um presente ao clube, que em 2018 completará 100 anos de existência. Com nove temporadas seguidas no Paulistão e o título da Série D do Brasileiro em 2015, o clube tenta se estabelecer como a sexta força do estado de São Paulo, atrás dos quatro grandes e da Ponte Preta. O clube do interior paulista também é famoso por revelar jogadores importantes ao futebol brasileiro, como os irmãos Sócrates e Raí.

Momento: Em 2017, o Botafogo completou nove temporadas seguidas na elite estadual, o que não acontecia desde os anos 1980. O Pantera chegou às quartas de final e foi eliminado pelo Corinthians, após dois jogos duríssimos. A campanha valorizou o elenco, que perdeu Filipe, Gualberto, Matheus Mancini, Fernandinho, Bileu, Marcão Silva, Rafael Bastos e Marcão, além do técnico Moacir Júnior. Nomes importantes ficaram, como o goleiro Neneca, o lateral-direito Samuel Santos e o atacante Francis. O clube promoveu o técnico do sub-20, Rodrigo Fonseca, ao profissional, e contratou os zagueiros Gladstone e Cardoso, o lateral-esquerdo Gerley, os meio-campistas Matheus Cancian, Walfrido e Morais, além do atacante Edno.

Análise GE: Embora tenha feito um bom Campeonato Paulista, o elenco foi bastante modificado para disputar a Série C. O técnico Rodrigo Fonseca, ainda jovem, com 44 anos, terá a melhor chance da carreira para se firmar. A proposta dele é ofensiva. Com um elenco formado por oito remanescentes dos últimos anos, jovens promovidos das categorias de base e oito reforços, o Botafogo é uma incógnita, mas pode encaixar caso Fonseca consiga transferir sua teoria ofensiva ao campo de jogo.


Bragantino - Bragança (SP)

 (Foto: GloboEsporte.com)Estádio: Nabi Abi Chedid/Nabizão

Destaque: Guilherme Mattis (ZAG) 

Quem eu sou: Uma equipe tradicional do interior de São Paulo. Foi campeão da Série B do Brasileirão em 1989, da Série C em 2007, Paulista em 1990 e vice-campeão brasileiro em 1991. Já foi dirigido pelos técnicos Vanderlei Luxemburgo e Carlos Alberto Parreira nos anos 1990. O volante Mauro Silva, tetracampeão mundial com a Seleção em 1994, já vestiu a camisa do clube.

Momento: No início deste mês, conquistou o retorno à elite do futebol paulista após dois anos na Série A2.

Análise GE: O Bragantino chega à Série C animado pela conquista do acesso na segunda divisão paulista. A meta do clube é subir para a Série B neste ano. O elenco que disputou o estadual pode até brigar pelo acesso, mas teria que ser reforçado para chegar ao torneio como favorito.


Joinville - Joinville (SC)

 (Foto: )Estádio: Arena JoinvilleDestaque: Renan Teixeira (MEI), Alex Ruan (LAE) e Caique (LAD)

Quem sou eu: Nascido a partir da fusão do América e Caxias, dois tradicionais adversários do futebol local. Com 12 títulos estaduais, o Tricolor é o único octacampeão catarinense. O Coelho também ostenta duas estrelas no peito, pela Série C em 2011 e Série B em 2014.

Momento: Depois de um início muito ruim, terminando o turno na penúltima colocação, o JEC cresceu no Estadual e, ao mesmo tempo, na Copa do Brasil. Brigou pelo título do returno até as rodadas finais e alcançou a quarta fase da competição nacional pela primeira vez, sendo eliminado nos pênaltis pelo Sport. Com duas quedas seguidas, da Série A para a Série C em dois anos, o time passou por uma grande reestruturação, aproveitando muitos atletas da base, mas aos poucos mesclando com experientes jogadores. O que começa a dar resultado.

Análise GE: Time que demorou a encaixar. Após algumas lesões, jogadores pouco aproveitados começaram a mostrar o potencial, às vezes em funções diferentes da posição de origem, como Alex Ruan, na ponta, e Breno, como volante, meia ou atacante - Aldair também joga no meio ou no ataque. Pelo retrospecto de Série A e B dos últimos anos e com uma folha salarial considerada alta para a C, chega como um dos favoritos para o acesso.


Macaé - Macaé (RJ)
 (Foto: )Estádio: Cláudio Moacyr de Azevedo/Moacyrzão

Destaque: Com uma equipe totalmente reformulada, não tem destaques.

Quem sou eu: Desde 2010, só não disputou a Série C em 2015. Ao todo, são nove participações nesta divisão, em que foi campeão em 2014. Em 2016, ficou em oitavo no grupo e quase foi rebaixado para a série D. No Campeonato Carioca, tinha se firmado na primeira divisão, mas foi rebaixado em 2017.

Momento: Apostando em nomes pouco conhecidos e com apenas uma semana de preparação para a Série C do Campeonato Brasileiro, o Macaé entra na competição cotado para ocupar as últimas posições - assim como aconteceu no Campeonato Carioca, em que o clube realizou a pior campanha. Mas, apesar de entrar pressionado pela crise financeira e pelo pouco tempo de trabalho, o Alvianil Praiano pode se apegar ao fator histórico para tentar inverter esta situação. Em 2014, o time foi campeão da competição após entrar desacreditado.

Análise GE: É sério candidato ao rebaixamento para a Série D do Brasileiro. Após fazer a pior campanha da elite do Campeonato Carioca, quando conquistou apenas dois pontos em 11 partidas, a equipe só se reapresentou para a Série C na semana passada. Além do atraso na preparação, o clube passa por uma crise financeira, que resultou na montagem de um elenco jovem, com muitas apostas.


Mogi Mirim - Mogi Mirim (SP)
 (Foto: )Estádio: Vail Chaves

Destaque: Poti (GOL), Emerson (ZAG) e Matheus Ortigoza (ATA)

Quem sou eu: Tradicional clube do interior paulista, o Mogi Mirim viveu seu auge no início da década de 90, quando Oswaldo Alvarez, o Vadão (atual treinador do Guarani) montou o chamado "Carrossel Caipira". Naquele time surgiram nomes como o pentacampeão Rivaldo.

Momento: O Sapo foi rebaixado da Série A2 (segunda divisão) para a Série A3 do Paulista. A atual administração acumula três rebaixamentos em quase dois anos no comando do clube.

Análise GE: As incertezas que rondam o Mogi Mirim fazem do time um dos candidatos ao rebaixamento na Série C. Existe a possibilidade de uma parceria com o Audax, clube de Osasco, mas ainda não há nada oficial.


São Bento - Sorocaba (SP)
 (Foto: )Estádio: Municipal Walter Ribeiro Destaque: Rodrigo Viana (GOL), Marcelo Cordeiro (LAE)

Quem sou eu: Um dos mais tradicionais times do interior de São Paulo. O clube ficou por 29 anos consecutivos na elite do futebol paulista, mas no início da década de 1990 passou por problemas financeiros e quase declarou falência. De volta à primeira divisão em 2015, o São Bento busca voltar a ser uma das principais forças do interior paulista.

Momento: O desempenho no estadual ficou muito abaixo do que foi esperado por todos no clube, que contratou jogadores badalados como Morais e Ricardo Bueno. A permanência na elite veio apenas na última rodada.

Análise GE: Sem o mesmo investimento do Campeonato Paulista, o São Bento perdeu praticamente todo o time que disputou o estadual, ficando apenas sete jogadores. Com projeção de gastar R$ 100 mil/mês com a folha salarial, a perspectiva é de manter-se na Série C.


Tombense - Tombos (MG)
 (Foto: )Estádio: Antônio Guimarães de Almeida/Almeidão
Destaque: Anderson (ZAG), Coutinho (VOL) e João Paulo (MEI)

Quem sou eu: Um clube-empresa, presidido por Lane Gaviolle, que é sócio do empresário Eduardo Uram na empresa Brasil Soccer. No futebol profissional desde 2001, o Tombense tem 102 anos de fundação (completa 103 em 7 de setembro). Campeão da série D do Brasileiro em 2014, o Gavião carcará chegou às semifinais do Campeonato Mineiro em 2013, seu primeiro ano na elite estadual, e 2015. É uma das forças do interior.

Momento: O Tombense fez um bom Estadual, ficando na sétima colocação, com 14 pontos. Porém, o time viveu a frustração de perder a classificação para a semifinal na última rodada, quando perdeu por 2 a 0 para a URT, no Almeidão, em casa.

Análise GE: O Tombense briga pelo acesso. O técnico Raul Cabral fez um bom Campeonato Mineiro e tem um bom elenco nas mãos para a Série C. A continuidade do trabalho e a manutenção da espinha dorsal podem render frutos para o time, que disputa pela terceira vez a Série C, e nunca passou da primeira fase.


Tupi - Juiz de Fora (MG)

 (Foto: )Estádio: Municipal Radialista Mário Helênio/Helenão

Destaque: Leandro Ferreira (VOL) e Marcel (VOL)

Quem sou eu: As maiores conquistas do clube são a Taça Minas Gerais de 2008 e a Série D do Campeonato Brasileiro, em 2011. Na elite do Campeonato Mineiro em sequência desde 2006, o alvinegro acumula títulos do Interior – tradicionais em Minas Gerais – e ostenta o apelido de “Fantasma do Mineirão”, por ter vencido Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG no estádio em 1966. Em 2015, subiu para a Série B, mas retornou à Série C com o rebaixamento no ano seguinte.


Momento: O Tupi passa por um momento ruim. No Campeonato Mineiro o time brigou para não cair e terminou a competição na nona posição. Sem dinheiro, o time perdeu os atacantes Flávio Caça-Rato e Jajá, e tenta repor as saídas com jogadores emprestados por outros clubes.



Análise GE: A equipe briga para permanecer na Série C. O técnico Aílton Ferraz é um bom treinador, faz bom trabalho, mas tem poucas peças para escalar a equipe e não tem reposição à altura. Há alguns atletas jovens, com certa qualidade. Porém, são muito inexperientes.

Volta Redonda - Volta Redonda (RJ)
 (Foto: )Estádio: Raulino de OliveiraDestaque: Dija Baiano (ATA), João Cleriston (VOL) e Marcelo (VOL)

Quem sou eu: Em seus 41 anos de história, um vice-campeonato carioca era o maior feito do clube, até o título da Série D, no ano passado, que colocou uma estrela no uniforme pela primeira vez. Tem como trunfo o Raulino de Oliveira, estádio com capacidade para cerca de 20 mil pessoas. Sofre com a preferência dos moradores da cidade pelos quatro grandes do Rio, e não consegue ocupar nem 10% das arquibancadas durante seus jogos.

Momento: Foi abaixo das expectativas durante o Campeonato Carioca, sem conseguir avançar a uma semifinal de turno e terminando na sétima colocação. Na Copa do Brasil, teve o Cruzeiro pela frente logo na primeira fase e acabou sendo eliminado.

Análise GE: É um clube com os pés no chão, que se organiza para ser ambicioso. Quer se consolidar no futebol nacional e em seu retorno à Série C já chega se colocando entre os candidatos a subir de divisão. Para isso, trouxe de volta nomes importantes na campanha do acesso, como o treinador Felipe Surian e o atacante Dija Baiano. É financeiramente equilibrado e não faz loucuras que comprometem o orçamento. A preparação vem sendo feita com muito cuidado. Pode dar trabalho.


Ypiranga - Erechim (RS)
 (Foto: )Estádio: Colosso da LagoaDestaque: Talles Cunha (MEI)

Quem sou eu: Dono do maior estádio do Interior do Rio Grande do Sul, o Ypiranga garantiu vaga na Série C em 2016, depois de ser um dos quatro melhores da D no ano anterior, quando disputou a competição apenas pela segunda vez. Foi campeão gaúcho do Interior em 2009.

Momento: Começou muito mal o ano. Arrancou no Gauchão 2017 com quatro derrotas seguidas, trocou de treinador e, quando parecia estar encontrando um esboço de time, não havia mais tempo para recuperação. Foi rebaixado com a segunda pior campanha do Estadual, com duas vitórias, três empates e seis derrotas – a única vantagem sobre o lanterna foram dois gols a mais de saldo, que terminou negativo: menos 7.

Análise GE: A principal queixa de torcedores é a falta de uma base. Neste ano, a diretoria resolveu trocar quase todo o time, inclusive a comissão técnica. Foram 18 novos jogadores em um elenco de 29 para disputar o Gauchão. No meio do campeonato, saíram atletas que tinham sido contratados para serem destaque, como Diego Torres. Com o fim do Estadual, o time se desfez de novo. Pelo menos 10 jogadores saíram e ainda não há um elenco pronto. A falta de amistosos antes do Gauchão é usada até hoje como desculpa pela direção para não ter enxergado as deficiências do time. Isso, contudo, se repete agora. A nova equipe fez apenas um amistoso, contra o Juventude, e perdeu.



Com informações do GloboEsporte.com
Rio de Janeiro

Campeões estaduais, CRB e Ceará estreiam na Série B do Brasileiro

Vai rolar a bola na Série B do Campeonato Brasileiro. O jogo de abertura será entre dois campeões estaduais. Na primeira rodada, CRB e Ceará abrem as portas para a Segundona nacional. A bola rola às 19h15 no estádio Rei Pelé, em Alagoas. 
Rei Pelé - CSA x CRB (Foto: Augusto Oliveira/GloboEsporte.com)
O CRB foi campeão estadual no último domingo. Ou melhor, tricampeão estadual. Para manter o sucesso do início da temporada na competição nacional, o time alagoano quer a vitória para começar com o pé direito. O técnico, Léo Condé, recebeu reforços para a Série B, mas deve manter a base do time para a estreia do Brasileiro. Por enquanto, o único reforço regularizado é o meia Rodolfo-ex Mirassol.
Givanildo Oliveira terá problemas para montar o Ceará na linha de frente. Sem Magno Alves e Lelê, ambos lesionados, o treinador deve promover Wallace Pernambucano ao posto de atacante, sendo a referência do Vovô na frente. Ele faria companhia a Alex Amado e Roberto no trio ofensivo do Alvinegro. No meio-campo, Pedro Ken deve ser a novidade. O restante do time é o mesmo que conquistou o título estadual.

Ficha técnica da partida
Jogo: CRB x Ceará
Rodada: 1ª
Local: Estádio Rei Pelé
Horário: 19h15
Provável CRB: Juliano; Marcos Martins, Flávio Boaventura, Gabriel e Diego; Adriano, Yuri, Edson Ratinho e Chico; Mailson e Neto Baiano.
Provável Ceará: Éverson, Cametá, Luiz Otávio, Rafael Pereira, Romário; Raul, Richardson, Pedro Ken, Roberto, Alex Amado e Wallace Pernambucano.
Arbitragem: Marcelo Aparecido de Souza (SP) será o árbitro principal. Ele será auxiliado por Vitor Carmona Metestaine (SP) e Fabrício Porfírio de Moura (SP).

Com informações do GloboEsporte.com 
Maceió, AL