8 de abril de 2011

SEGURANÇA - SARGENTO ALVES E A PEC 300.


Sargento Alves e a PEC 300


Sargento Alves, policial militar há 18 anos, no dia 7 de abril de 2011 impediu que a tragédia em uma escola de Realengo, Rio de Janeiro, tomasse dimensões sem limites. Sua ação rápida e eficaz tirou de circulação um maníaco descontrolado, poupando muitas vidas de inocentes.

 

         O fatídico 7 de abril de 2011 será lembrado para sempre como o dia em que um maníaco tirou a vida de inocentes estudantes. Todo o ano a imprensa brasileira fará menção ao episódio que banhou de sangue uma escola do Rio de Janeiro.

Em virtude desse fato não posso deixar de mencionar que a tragédia poderia ter sido muito maior e por isso quero fazer referência a um policial militar, o sargento Márcio Alexandre Alves, do Batalhão de Policiamento Rodoviário. A imprensa escreve que ele “se transformou em herói”.

Ele sempre foi herói. Se ocorressem mil ações em que vidas estivessem na iminência de se esvaírem ele entregaria a dele para resgatá-las. E nesse dantesco 7 de abril coube a um famélico policial, garantidor da liberdade dos cariocas, essa atuação renomada de tirar de circulação um louco que tinha o objetivo de eliminar quantas crianças fosse possível.

Foi uma tragédia sem precedentes, que jamais será esquecida por nós brasileiros e por todo o mundo. Mas essa tormenta poderia ter sido muito maior. A ação desprendida do Sargento Alves, que já nasceu herói, ao neutralizar para sempre um atormentado mental, evitou que essa angústia fosse de dimensões muito maiores, talvez triplicadas. O que estava em jogo não era a sua vida mas a de indefesas crianças. Deus protegeu a vida do policial.

Dentro em breve, as pessoas esquecerão esse momento de dor. Agora, a cada ano, homenagens justas serão feitas aos infantes adormecidos. Sargento Alves será esquecido. Um bravo que já nasceu herói, como todos os profissionais da segurança pública que como ele lutam diariamente para sobreviver, dia após dia, diante da inércia do estado que os abandona ao léu, remunerando-os com um salário de fome.

E foi justamente pelas mãos do Sargento Alves, policial militar há 18 anos, da Corporação que tem um dos mais baixos salários do Brasil, que a dor dos brasileiros deixou de ser maior. Um policial que sonha e merece ter o piso salarial nacional (PEC 300) como uma realidade em sua vida. Ele faz jus e merece ser enaltecido pelo trabalho heróico que desenvolve. Como todos os demais.

Só os governos não querem ver a magnitude do trabalho desses heróis anônimos reconhecida. Uma senhora, Giudete de Vasconcelos, que tem três netas naquela escola, falou pessoalmente ao Sargento Alves: ‘Em uma hora dessas, temos que dar valor a esses profissionais. O meu neto poderia ter sido atingido, mas ele está bem em casa. Ele é um herói’.

Alves, envolvido pela dor das crianças assassinadas, desabafou: ‘tenho tristeza por essas crianças, tenho filhos, mas também tenho um sentimento de dever cumprido. A tristeza não vai sair fácil da nossa memória, mas cumpri a minha parte. Se eu tivesse chegado 5 minutos antes, talvez tivesse evitado muita coisa’.

O governador Sérgio Cabral, administrador de um dos mais ricos estados do Brasil, como sempre, se resumiu em dizer que o nosso Sargento Alves foi um herói. Ele sempre foi herói. Pelas suas ações, por esta do dia 7 e pela abnegada atitude em servir a um estado que deixa à míngua os seus valentes.

Falta ir além, governador. Policial sente fome. Tem família. Quer dignidade. Vá além das palavras. O piso salarial nacional dos bombeiros e policiais, a PEC 300, está travada na Câmara dos Deputados. Movimente-se para aprová-la. Saia da inércia, Sérgio Cabral. O nosso Sargento Alves, policial brasileiro, merece a PEC 300.

Fonte; Capitão Assumção

POLÍTICA - HEITOR FÉRRER ELOGIA DECISÃO DO STF SOBRE PISO SALARIAL DOS PROFESSORES.




O deputado Heitor Férrer (PDT) elogiou, durante a sessão plenária desta quinta-feira (07/04), a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o piso salarial dos professores da rede pública de ensino. Heitor ressaltou que o STF considerou constitucional a fixação do piso, que deve ser composto apenas pelo vencimento básico, sem levar em consideração os benefícios adicionais, como vale-refeição e gratificações.
Ele salientou que governadores de alguns estados, entre eles o do Ceará, haviam questionado, por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), o piso do magistério. “O que os governadores fizeram foi uma atrocidade com os professores, desde o dia que impetraram a ação até o dia do julgamento, quando se sabe que o termo piso salarial é o vencimento básico”, comentou.
Heitor disse, ainda, que o Governo do Estado questionou essa matéria “mas vive exaltando que arrecada muito”. O pedetista lembrou que o Executivo “se vangloria de ter dinheiro em caixa e que tem investido em obras de grande porte, como a reforma do Castelão, que custará mais de R$ 500 milhões, chegando a mais de R$ 1 bi, com seu entorno, quando for concluída”.
O parlamentar pontuou que o Governo também gastará R$ 250 milhões com a construção do Acquário Ceará; R$ 380 milhões com o novo Centro de Feiras e Eventos, e gastou R$ 25 milhões com a reforma no Palácio da Abolição. “Esses são números que mostram como Governo do Estado arrecada bem”, frisou, acrescentando que, com esses números, “é contraditório o Governo questionar um salário de R$ 950,00 para professor”.
Para Heitor, “houve uma grande vitória dessa Lei Nacional do Piso, embora ainda seja muito baixo para a categoria”.
O deputado Roberto Mesquita (PV) taxou de “maldade” a Adin impetrada no STF pelos governadores. “O que mais estranho é que a iniciativa não foi repudiada pelo PT. Ser professor, hoje, é sacrifício. Muitos estão saindo do magistério devido aos baixos salários”, ressaltou.


Fonte: heitorferrer.com

POLÍTICA - HEITOR PEDE AO GOVERNO LIBERAÇÃO DE RECURSOS PARA UECE.


O deputado Heitor Férrer pediu ao Governo do Estado que libere verbas para o laboratório de Bioquímica da Universidade Estadual do Ceará (Uece) dar continuidade às pesquisas de formulação de uma vacina tetravalente contra a dengue. Os trabalhos existem desde 2003 e, segundo dirigentes do órgão, a falta de investimentos compromete o avanço dos estudos. Estimativas indicam necessidade de recursos da ordem de R$ 500 mil. “O que isto custa pro Governo? Quase nada. E seria a descoberta de uma vacina contra essa doença mortal que vai matar muito mais. Eles trabalham em condições precárias”, denunciou.


Fonte: heitorferrer.com

POLÍTICA - HEITOR FÉRRER RESPONSABILIZA GOVERNANTES PELAS MORTES NAS ESTRADAS DO ESTADO.


O deputado Heitor Férrer afirmou, na sessão plenária desta quarta-feira (06/04) da Assembleia Legislativa, que as inúmeras mortes registradas anualmente nas estradas do Ceará são crimes patrocinados pelos governantes. Segundo ele, as ocorrências resultam de obras mal executadas e vias sem serviços de manutenção.
Heitor avaliou as estradas do Estado como as piores do Nordeste. “Qualquer motorista, de olhos fechados, sabe quando sai das nossas divisas. Ele sente que melhorou; que saiu da buraqueira e entrou nos tapetes da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Estamos muito aquém”, disse. Ele lembrou da colisão no último dia 4, quando três pessoas foram esmagadas por um caminhão.
Para o parlamentar, há desvio de verba durante a construção das CEs e BRs. Além disso, os serviços de fiscalização não atuariam a contento. Algo que Férrer classificou como “um grande negócio para os donos de empreiteiras”. Conforme o pedetista, as negociatas começariam antes das eleições, durante a recepção de patrocínios.
“Não vejo ninguém dar R$ 2 milhões para campanha por causa dos olhos bonitos do governante. Todos querem devolução com juro e correção monetária. E a melhor maneira de se roubar é construindo estrada”, observou. Ele pediu ações mais enérgicas de fiscalização por parte do Tribunal de Contas da União (TCU).
Em aparte, o líder do PSDB na AL, deputado Moésio Loiola, denunciou as péssimas condições da estrada de acesso ao município de Canindé. Conforme o tucano, em oito anos, a via precisou ser restaurada duas vezes, quando o tempo de durabilidade deveria ser de pelo menos 12 anos. “A que liga Fortaleza a Sobral também é uma vergonha. Falta critério! Tem que se fazer um movimento de paralização das estradas por algumas horas para ver se chama atenção e resolve o problema”, citou.



Fonte: heitorferrer.com