1 de julho de 2013

América Latina continua sendo a região mais desigual do mundo.

A América Latina e o Caribe continua sendo a região mais desigual do mundo, apesar de ter reduzido à metade a porcentagem de pessoas que vivem em extrema pobreza desde 1990, uma das metas dos Objetivos do Milênio (ODM) para 2015, segundo o relatório da ONU divulgado nesta segunda-feira, 1.
"A proporção de pessoas que vivem na região com menos de 1,25 dólar por dia diminuiu de 12% em 1990 a 6% em 2010", indica o texto intitulado "Objetivos do Milênio. Relatório 2013", divulgado de forma simultânea em várias partes do planeta, entre elas na Cidade do México.
"A região está a caminho de cumprir a meta de reduzir à metade para 2015 a proporção da população que passa fome. A proporção de pessoas desnutridas do total da população caiu de 15% em 1990-1992 a 8% em 2010-2012", acrescenta.
A nível mundial, a China lidera os países que mais reduziu sua pobreza extrema ao passar de 60% nessa categoria em 1990 a apenas 12% em 2010. Em todo o mundo ainda há 1,2 bilhão de pessoas nessa categoria.
Contudo, a desigualdade continua sendo a grande característica da América Latina e do Caribe, disse em coletiva na capital mexicana, Hugo Beteta, diretor da sede sub-regional da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Um fator que alimenta a desigualdade é a baixa qualidade educacional.
"Em termos de educação a origem é destino; um filho de pais pobres analfabetos tem grandes possibilidades de replicar esse padrão e isso tem que ser interrompido", acrescentou.
De acordo com o relatório da ONU, "foi ampliado o acesso ao ensino primário" na região, onde as taxas de matrícula aumentaram de 88% em 1990 a 95% em 2011.
Diana Alarcón, especialista do departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, afirmou que, de 1990 até hoje, a região foi a única no mundo que "conseguiu reduzir a desigualdade nesses últimos anos, apesar de não ser o suficiente para deixar de ser a região (com) mais desigualdade".


AFP

Junho de 2013 é o 3º mês de junho mais chuvoso em 23 anos no Ceará


O mês de junho deste ano foi o terceiro mais chuvoso do período em 23 anos, segundo o boletim da Fundação de Meteorologia do
 Ceará (Funceme) divulgado nesta segunda-feira (1º). A seca de 2013 foi classificada pelo órgão como a 9ª pior dos últimos 60 anos, mas junho teve 71 milímetros de chuva, 90% acima da média para o mês.
De acordo com os meteorologias, a explicação está no fenômeno chamado ondas de leste. As nuvens que chegaram ao Ceará são as mesmas que estão sobre os estados da Paraíba e Pernambuco, onde a estação chuvosa ocorre neste agora. “Em anos como estes, esse sistema alcança o nosso litoral e, por vezes, também o estado, principalmente a região jaguaribana e o Sertão Central”,  explica  a meteorologista Meyre Sakamoto
A quadra chuvosa do Ceará, de fevereiro a maio, terminou abaixo da média histórica pelo segundo ano consecutivo. Boa parte da safra se perdeu, mas o sexto mês do ano trouxe confiança para muitos agricultores.
Em junho, o município de Pindoretama, a 41 km de Fortaleza, registrou 71 milímetros em apenas um dia. Agricultores  da região aproveitaram para ampliar as áreas plantadas, como por exemplo, de mandioca. O produtor Izidoro tem áreas plantadas om feijão, batata e cana-de-açúçar e acredita que ainda terá mais chuvas. “Se Deus quiser, para nos ajudar”.
Mesmo com a chuva de junho, a situação dos açudes pouco de alterou. De acordo com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), o nível dos reservatórios permanece em 40% e deve cair até o fim do ano.
G1CE

Croácia se torna oficialmente o 28º membro da UE.


A Croácia se tornou oficialmente nesta segunda-feira o 28º membro da União Europeia (UE), concluindo uma campanha de quase dez anos para sua adesão ao bloco. Essa é a primeira expansão do grupo desde o começo de 2007, quando Bulgária e Romênia entraram para o clube. Os fundamentos econômicos do país não são animadores. A taxa de desemprego está perto de 18%, a economia está contraindo desde a crise financeira de 2009 e só deve voltar a crescer no ano que vem e o déficit orçamentário está acima de 4,5% do PIB. O único indicador relativamente positivo é a dívida pública, próxima de 60% do PIB. Ao mesmo tempo, um dos maiores benefícios da adesão à UE, o livre trânsito da força de trabalho, só passará a valer daqui a sete anos. Com sua própria moeda, o kuna, a Croácia poderia promover uma desvalorização para aumentar a competitividade da sua economia, mas em meio à luta para manter a inflação sob controle, o banco central parece determinado a manter a moeda atrelada ao euro. Em um discurso em Zagreb à meia-noite local desta segunda-feira, o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, gritou para a multidão: "bem-vindos à nossa união!". "O que quer que estejam dizendo sobre nós, vocês deveriam saber que nós somos um país de pessoas racionais, que são realistas sobre si mesmas e sobre seu país, além do papel do nosso país na Europa e no mundo", afirmou o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic. O país de 4,4 milhões de habitantes tem rating em grau especulativo (junk) das principais agências e é conhecido pela corrupção endêmica no sistema político. Em novembro do ano passado o ex-primeiro-ministro Ivo Sanader foi condenado a dez anos de prisão por ter aceitado propina de empresas estrangeiras. Fonte: Dow Jones Newswires.


Agência Estado