14 de março de 2011

FUTEBOL - TABELA DO BRASILEIRÃO 2011 OS JOGOS DO FLUZÃO.

Brasileirão 2011: confira a tabela do Fluminense

Fluminense começa contra o São Paulo a luta pelo Tetra / Foto de Wallace Texeira (Photocamera)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, nesta segunda-feira, a tabela do Brasileirão 2011. O Fluminense inicia a luta pelo Tetra contra o São Paulo, em 21 de maio, domingo, no Estádio João Havelange (Engenhão). Na última rodada, que terá clássicos estaduais, o Fluzão enfrenta o Botafogo, no dia 3 de dezembro. Confira a tabela completa do Tricolor do Campeonato Brasileiro:

PRIMEIRO TURNO

1ª rodada - 21/22 de maio
Fluminense x São Paulo

2ª rodada - 28/29 de maio
Atlético-GO x
Fluminense

3ª rodada - 04/05 de junho
Fluminense x Cruzeiro
4ª rodada - 11/12 de junho
Corinthians x Fluminense
5ª rodada - 18/19 de junho
Fluminense x Bahia
6ª rodada - 25/26 de junho
Avaí x Fluminense
7ª rodada - 29/30 de junho
Fluminense x Atlético-PR
8ª rodada - 06/07 de julho
Santos x Fluminense
9ª rodada - 09/10 de julho
Fluminense x Flamengo
10ª rodada - 16/17 de julho
Coritiba x Fluminense
11ª rodada - 23/24 de julho
Fluminense x Palmeiras
12ª rodada - 27/28 de julho
Atlético-MG x Fluminense
13ª rodada - 30/31 de julho
Fluminense x Ceará
14ª rodada - 03/04 de agosto
Fluminense x Internacional
15ª rodada - 06/07 de agosto
América-MG x Fluminense
16ª rodada - 13/14 de agosto
Grêmio x Fluminense
17ª rodada - 17/18 de agosto
Fluminense x Figueirense
18ª rodada - 20/21 de agosto
Vasco x Fluminense
19ª rodada - 27/28 de agosto
Fluminense x Botafogo

Torcida Tricolor será, mais uma vez, decisiva para o sucesso do Flu / Foto de Wallace Teixeira (Photocamera)

SEGUNDO TURNO

20ª rodada - 31 de agosto e 1° de setembro
São Paulo x
Fluminense

21ª rodada - 03/04 de setembro
Fluminense x Atlético-GO
22ª rodada - 07/08 de setembro
Cruzeiro x Fluminense
23ª rodada - 10/11 de setembro
Fluminense x Corinthians
24ª rodada - 17/18 de setembro
Bahia x Fluminense
25ª rodada - 21/22 de setembro
Fluminense x Avaí
26ª rodada - 24/25 de setembro
Atlético-PR x Fluminense
27ª rodada - 1º/02 de outubro
Fluminense x Santos
28ª rodada - 08/09 de outubro
Flamengo x Fluminense
29ª rodada - 12/13 de outubro
Fluminense x Coritiba
30ª rodada - 15/16 de outubro
Palmeiras x Fluminense
31ª rodada - 22/23 de outubro
Fluminense x Atlético-MG
32ª rodada - 29/30 de outubro
Ceará x Fluminense
33ª rodada - 05/06 de novembro
Internacional x Fluminense
34ª rodada - 12/13 de novembro

Fluminense x América-MG
35ª rodada - 16/17 de novembro

Fluminense x Grêmio
36ª rodada - 19/20 de novembro
Figueirense x Fluminense
37ª rodada - 26/27 de novembro
Fluminense
x Vasco

38ª rodada - 03/04 de dezembro

Botafogo x Fluminense


Fonte: fluminense.com

POLÍTICA - DEPUTADO REGUFFE CORTA GASTOS E ESTREIA COM GABINETE ENXUTO.



No começo da legislatura, Reguffe (PDT-DF) abriu mão de salários extras e reduziu o número de assessores de 25 para nove.

         Pense em começar um novo emprego junto com 512 colegas e logo de imediato receber um salário de R$ 26.763,13. Agora imagine você, sozinho, devolvendo o dinheiro. Foi isso que fez o deputado José Antônio Reguffe (PDT-DF) ao tomar posse em fevereiro deste ano. Devolveu o décimo quarto salário, que no começo do mandato funciona como uma espécie de ajuda de custo.
Mas não parou por aí. Reguffe também abriu mão do décimo quinto salário, pago no fim do ano. Reduziu a cota de atividade parlamentar de R$ 23.030 para R$ 4.600. Chamada de “cotão”, a verba de origem indenizatória, já foi alvo de uma série de denúncias sobre fraudes. Em 2009, após o escândalo das passagens aéreas decidiu-se criar uma cota única para todas despesas
Os valores do cotão variam entre R$ 23.030 e R$ 34.000 mensais, dependendo do Estado do deputado. O dinheiro serve para pagamento de passagens aéreas, combustível, aluguel de veículos, selos, telefone e pagamentos de consultoria. “Não há sentido contratar consultoria se você tiver uma boa equipe de assessores no gabinete”, afirmou Reguffe.
O deputado, porém, achou que poderia ir mais longe: reduziu de 25 para nove o número de assessores no seu gabinete. Com isso, baixou de R$ 60.000 para R$ 48.000 a verba de gabinete. Reguffe está provando que é possível trabalhar com uma equipe mais enxuta. “Até porque não cabe todo mundo na minha sala”, disse Reguffe.
Além do “cotão”, dos salários extras e do número de funcionários, Reguffe também abriu mão do auxílio-moradia. Mesmo morando em Brasília, ele teria direito à verba de R$ 3.000 caso não tivesse imóvel registrado em seu nome na cidade.

Quanto custa um deputado
NormalReguffe
 Salário mensal26.723,13 26.723,13 
 Cota de Atividade Parlamentar34.000,00  4.600,00
Verba para contratar assessores 60.000,00 48.000,00 
Auxílio-moradia 3.000,00 0,00 
 Total mensal123.723,13 79.323,13 
 Total anual1.484.677,56 951.877,56
 13º Salário 26.723,1326.723,13 
 14º e 15º Salários53.446,26 0,00 
 Total anual com salários extras 1.564.846,95978.600,69 
 Total em 4 anos de mandato6.259.387,80 3.914.402,76 
 Economia0,00 - 2.344.985,04 
 Fonte: iG e Câmara dos Deputados

Só com o corte de despesas no gabinete de Reguffe, a economia para os cofres públicos será de aproxidamente R$ 2,4 milhões nos próximos quatro anos. Se os demais deputados seguissem seu exemplo, as contas do governo evitariam um gasto de R$ 1,2 bilhão no mesmo período.
Reguffe recebeu a reportagem do iG do seu gabinete quinta-feira passada. Ele explicou por que resolveu cortar despesas do seu mandato. “Fiz isso quando fui deputado distrital e consegui trabalhar. No final, as pessoas tiveram orgulho do meu mandato”, disse. "O resultado foi minha eleição para deputado federal".
Aos 38 anos, Reguffe foi o deputado federal mais votado do País em números proporcionais. Quase 19% dos eleitores do Distrito Federal registraram o número dele na urna. Em números absolutos, foram 266.465 votos. Reguffe lembrou ainda que sua campanha custou R$ 143,8 mil. Valor baixíssimo perto das campanhas milionárias da eleição de 2010.

Fonte: Último Segundo



POLÍTICA - REGUFFE, UM TIRIRICA ‘ÉTICO’.

Os repórteres Adriana Nicacio, Hugo Marques e Sérgio Pardellas, da ‘Isto É’, entrevistaram essa semana o economista José Antônio Reguffe, de 38 anos, eleito deputado federal pelo PDT de Brasília, com a maior votação proporcional do País – 18,95% dos votos válidos (266.465 mil).
Para terem uma idéia, isso corresponde três vezes a eleição de Tiririca.
Ele “caiu no gosto do eleitorado graças às posturas éticas adotadas como deputado distrital - explica a reportagem. Seus futuros colegas na Câmara dos Deputados que se preparem. Na Câmara Legislativa de Brasília, o político desagradou aos próprios pares ao abrir mão dos salários extras, de 14 dos 23 assessores e da verba indenizatória, economizando cerca de R$ 3 milhões em quatro anos. A partir de 2011, Reguffe pretende repetir a dose, mesmo ciente de que seu exemplo saneador vai contrariar a maioria dos 513 deputados federais. Promete não usar um único centavo da cota de passagens, dispensar o 14º e 15º salários, o auxílio-moradia e reduzir de R$ 13 mil para R$ 10 mil a cota de gabinete. “O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos”.


Eis a entrevista:

- O sr. esperava ter quase 270 mil votos?


- Nem no meu melhor sonho eu poderia imaginar isso. O resultado foi completamente inesperado. Foi um reconhecimento ao mandato que fiz como deputado distrital. Cumpri todos os meus compromissos de campanha. Enfrentei a maioria e cheguei a votar sozinho na Câmara Legislativa.

- O que foi diferente na sua campanha para gerar uma votação recorde?

- A campanha foi muito simples, gastei apenas R$ 143,8 mil. Não teve nenhuma pessoa remunerada, não teve um comitê, carro de som, nenhum centavo de empresários. Posso dizer isso alto e bom som. Foi uma campanha idealista, da forma que acho que deveria ser a política. Perfeito ninguém é. Mas honesta toda pessoa de bem tem a obrigação de ser. Não existe meio-termo nisso. Enfrentei uma campanha muito desigual. Só me elegi pelo trabalho como deputado distrital.

- O que o sr. fez como deputado distrital?

- Abri mão dos salários extras que os deputados recebem, reduzi minha verba de gabinete, eliminei 14 vagas de assessores de gabinete. Por mês, consegui economizar mais de R$ 53 mil aos cofres públicos, um dinheiro que deveria estar na educação, na saúde e na segurança pública. Com as outras economias, que incluem verba indenizatória e cota postal, ao final de quatro anos, a economia foi de R$ 3 milhões. Se todos os 24 deputados distritais fizessem o mesmo, teríamos economia de R$ 72 milhões.

- O sr. pretende abrir mão de todos os benefícios também na Câmara Federal?

- Na campanha, assumi alguns compromissos de redução de gastos. Na Câmara, vou abrir mão dos salários extras de deputados, como o 14º e o 15º, que a população não recebe e não faz sentido um representante dessa população receber. Não vou usar um único centavo da cota de passagens aéreas, porque sou um deputado do DF. Não vou usar um único centavo do auxílio-moradia. É um absurdo um deputado federal de Brasília ter direito ao auxílio-moradia. Vou reduzir a cota interna do gabinete, o “cotão”, e não vou gastar mais de R$ 10 mil por mês.

- Com essa atitude na Câmara Legislativa, o sr. recebeu uma pressão dos colegas. Não teme sofrer as mesmas pressões na Câmara Federal?

- É verdade. Eu fui investigado, pressionado. Mas não quero ser mais realista que o rei, sou um ser humano como qualquer outro, erro, falho, mas quero cumprir os compromissos com as pessoas que votaram em mim. Uma pessoa que se propõe a ser representante da população tem que cumprir sua palavra. O mau político vai me odiar. Eu sei que é difícil trabalhar num lugar onde a maioria o odeia. Quero provar que é possível exercer o mandato parlamentar gastando bem menos e desperdiçando menos dinheiro dos cofres públicos.

- Quando houve a crise do mensalão do DEM em Brasília o sr. realmente pensou em abandonar a política?

- Houve alguns momentos em meu mandato que pensei em não ser candidato a nada, por uma decepção muito grande com a classe política. E uma decepção quanto à forma como a sociedade enxerga a política, da sociedade achar que todo político é corrupto.

- O sr. já tem projetos para o seu mandato? A reforma política é um deles?

- Sim. Vou apresentar uma proposta de reforma política em cinco pontos. A população não se considera representada pela classe política e é preciso modificar isso. O primeiro ponto é o fim da reeleição para cargos majoritários, como prefeito e governador, e o limite de uma única reeleição para cargos legislativos. Tem gente que é deputado há 40 anos. Mas a política deve ser um serviço e não uma profissão.

- E os outros quatros pontos?

- Vou propor o fim do voto obrigatório. A eleição do Tiririca, em São Paulo, é o resultado do que ocorre quando se obriga a população a votar. Ela vota em qualquer um. O terceiro ponto é o voto distrital. A quarta proposta é um sistema de revogabilidade de mandato, no qual o eleitor poderia pedir o mandato do candidato eleito, caso ele não cumpra seus compromissos. Por fim, defendo o financiamento público de campanha.

- Nos moldes do que tramita no Congresso?

- Não. Minha proposta é totalmente diferente. Se der dinheiro ao político, ficará pior do que está, porque vai ter gente virando candidato só para ganhar dinheiro. Na minha proposta, a Justiça Eleitoral faria uma licitação e a gráfica que ganhasse imprimiria o panfleto de todos os candidatos, padronizado e em igual quantidade para todos. A pessoa teria que ganhar no conteúdo. O TSE pagaria a gráfica. A produtora que ganhasse gravaria programas na tevê para todos os candidatos. A campanha ficaria mais chata, mas acabaria a promiscuidade entre público e privado.

- Como o sr. vê as propostas que aumentam o número de deputados e vereadores?

- É importante a existência de um Legislativo forte. Mas as casas legislativas no Brasil são muito gordas e deveriam ser bem mais enxutas. A Câmara não precisa de 513 deputados, bastariam 250.

- O mesmo vale para o Senado?

- Deveria ser como era antes, com apenas dois senadores por Estado. Assim sobrará mais dinheiro para a educação, a saúde, a segurança pública e os serviços públicos essenciais. É muito difícil aprovar essa mudança, mas não é por isso que deixarei de lutar por minhas ideias.

- Como será seu comportamento diante das propostas do Executivo?

- Os parlamentares que votam sempre sim ou sempre não, porque são da base do governo ou da oposição, não têm a menor consciência de suas responsabilidades. Eu tenho. Vou agir da mesma forma como agi na Câmara Legislativa, vou analisar o mérito do projeto e algumas vezes votar contra o meu partido. Ideias a gente debate ao extremo, mas a pessoa de bem não pode transigir com princípios. Ceder um milímetro em matéria de princípio é o primeiro passo para ceder um quilômetro.

- O sr. não teme se tornar um personagem folclórico ao apresentar propostas que dificilmente terão apoio dos outros 512 deputados?

- A primeira tentativa é de folclorizar quem enfrenta o sistema, quem luta pelo que pensa e quer sair dessa prática da política convencional. Eu faço a minha parte. Não assumi o compromisso com nenhum eleitor meu de que vou conseguir aprovar os meus projetos. Mas assumi o compromisso com todos os meus eleitores de que vou fazer a minha parte e disso eu não vou arredar um milímetro. As pessoas fazem uma série de confusões na política. Uma delas é acreditar que governabilidade é sinônimo de fisiologismo. É trocar votos por cargos ou por liberação de emendas. É claro que existem outros 512. Se eu for minoria, fui, mas vou votar como acho que é certo.

- O PDT hoje tem o Ministério do Trabalho na mão, o sr. concorda com isso? O sr. acha que os partidos devem ter indicações no governo?

- Como cidadão eu gostaria de ver uma nova forma de fazer política, um novo conceito de administração pública. O partido deveria ter uma atitude de independência. Eu respeito a decisão da maioria. Mas a contribuição à sociedade seria maior se fosse independente, elogiando o que é correto e criticando o que é errado.

- No primeiro turno, o sr. foi contra o PDT e votou na Marina Silva. E no segundo turno? Vai liberar seus eleitores?

- Ainda tenho que ouvi-los. Mas, a princípio, sinto que estão muito divididos. Tive votos em todas as cidades do Distrito Federal, nos mais diferentes perfis de escolaridade e renda. Onde eu tive mais votos foi na classe média.

- Quais são seus outros projetos?

- Quero criar a disciplina cidadania nas escolas. Tão importante quanto ensinar matemática e português é ensinar a criança a ser cidadã. O aluno precisa aprender os princípios básicos da Constituição Federal. Uma população que não conhece seus direitos não tem como exigi-los. As pessoas não sabem qual é a função de um deputado. Isso é muito grave. A gente constrói um novo país investindo na educação.

- O sr. é a favor da Lei dos Fichas Sujas já nesta eleição?

- Sou. Eu sou favorável a tudo que for para moralizar a atividade política.

- Mesmo contrariando a Constituição? Dentro do STF há quem diga que a lei não deveria retroagir.

- A Constituição é que deveria, há muito tempo, vetar pessoas sem estatura moral para representar a sociedade.

- A Câmara e o Senado têm um orçamento que ultrapassa R$ 5 bilhões. O sr. tem algum projeto para reduzir esse valor?

- Tudo aquilo que eu fizer também vou apresentar como proposta. Quero, pelo menos, provocar a discussão.

- O País inteiro ficou impressionado com a votação da mulher do Roriz, que conseguiu um terço dos votos. Há quem a chame até de mulher laranja. Como o sr. viu o resultado em Brasília?
   - Estou apoiando o Agnelo. Mas o voto do eleitor a gente tem que respeitar, mesmo quando não gosta desse voto. Eu respeito.


Fonte: istoé.
       

POLÍTICA - DEPUTADO FEDERAL JOSÉ ANTÔNIO MACHADO REGUFFE.


REGUFFE - PDT/DF
José Antônio Machado Reguffe

Nascimento:
5/9/1972
Naturalidade:
Rio de Janeiro, RJ
Profissões:
Economista e Jornalista
Filiação:
Luiz Paulo Aguiar Reguffe e Silvia Helena Machado ReguffeGabinete: 372, Anexo 3, Telefone: 3215-5372, Fax: 3215-2372
Mandatos (na Câmara dos Deputados):
Deputado Federal, 2011-2015, DF, PDT. Dt. Posse: 01/02/2011.
 
Filiações Partidárias:
PDT, 2005-.
 
Mandatos Externos:
 
Deputado Distrital, DF, Partido: PDT, Período: 2007 a 2010
 
Estudos e Cursos Diversos:
 
Economia, Universidade de Brasília - UNB, Brasília, DF, Brasil; Jornalismo, Instituto de Educação Superior de Brasília - IESB, Brasília, DF, Brasil.
 
Fonte: camarafederal

POLÍTICA - DEPUTADO FEDERAL JOSÉ ANTÔNIO MACHADO REGUFFE.

José Antônio Machado Reguffe
José Antônio Machado Reguffe
Foto: Luiz Alves/Agência Câmara
Deputado Distrital de  Distrito Federal
Mandato:1º de fevereiro de 2007
até 31 de janeiro de 2011
Deputado Federal pelo  Distrito Federal
Mandato:1º de fevereiro de 2011
até atualidade

Nascimento:5 de setembro de 1972 (38 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Partido:PDT (2005 até atualidade)
Profissão:Jornalista e economista


José Antônio Machado Reguffe (Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1972) é um político brasileiro. Possui formação de bacharel em Jornalismo na Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e em Economia na Universidade de Brasília.
Elegeu-se pela primeira vez como Deputado Distrital no Distrito Federal, pelo PDT, na legislatura de 2007 a 2010, com 25.805 votos, sendo o terceiro mais votado para o cargo naquelas eleições.  Em seu mandato foi Ouvidor da Câmara Legislativa (2007-2008), membro titular da Comissão de Defesa do Consumidor, membro titular da Comissão de Segurança e líder do PDT na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Em 2010, elegeu-se Deputado Federel, pelo PDT, representando o DF. Com 266.465 votos, que representam 18,95% dos votos válidos,  foi o deputado federal mais votado, proporcionalmente, no Brasil.


Fonte; Wikipédia

ECONOMIA - CHINA BUSCA ÁREAS DE CULTIVO NO BRASIL.


          Principal grupo agrícola chinês vai arrendar 200 mil hectares para cultivo em países latino-americanos, como o Brasil, Rússia, Filipinas e Austrália


            O principal grupo agrícola da China, Heilongjiang Beidahuang Nongken Group, anunciou nesta segunda-feira (14/03) que vai adquir ou arrendará 200 mil hectares de cultivo em países latino-americanos como o Brasil, assim como em Rússia, Filipinas, Austrália e Zimbábue, informou o jornal oficial "China Daily".
O presidente do grupo, Sui Fengfu, afirmou à publicação que as aquisições serão feitas ao longo deste ano.
A empresa estatal investiu mais de US$ 38 milhões entre 2005 e 2010 em uma expansão global cuja estratégia varia de acordo com cada país-alvo, explicou Sui.
"Na Venezuela e no Zimbábue, o grupo fornecerá principalmente maquinaria e mão de obra, e em troca ficará com 20% da colheita", disse.
"Na Austrália, normalmente adquirimos terra de cultivo local. Já no Brasil e na Argentina, o modelo de negócio envolve o arrendamento das terras", acrescentou.
A China, país de maior população de todo o planeta, com 1,34 bilhão de habitantes, sofre um déficit agrícola que levou as autoridades a buscarem áreas de cultivo fora do território chinês.
"Países como os da América Latina, por exemplo, têm terrenos cultiváveis e necessitam de nossa tecnologia e investimento. Nossas companhias são bem-vindas por lá, é uma solução que faz as duas partes saírem ganhando", afirmou Wang Yunkun, subdiretor do Comitê Agrícola do legislativo chinês.
O "China Daily" também destacou que alguns países, como a Argentina, restringem suas exportações, enquanto o Brasil adotou normas em 2010 que limitam o investimento estrangeiro em agricultura.


Fonte; Época

ENTRETENIMENTO - MICROSOFT LANÇA NOVA VERSÃO DO INTERNET EXPLORER.

                

              A partir de hoje, segunda-feira, 14 de março, às 17 horas(Horário de Brasília) a Microsoft disponibilizará para download a nova versão do Internet Explorer 9, após seis meses passando por testes agora sim a Microsoft libera a nova versão do IE 9.
Como em matéria publicada no dia 12 de março neste site, as novidades da nova versão do IE 9, vem com interface modificada e moderna, sistema de buscas integrados ao navegador, maior rapidez na exibição das páginas, integração com Windows Seven e gerenciamento de downloads.
Conforme a Microsoft, os recursos implantados irão criar maior segurança durante navegação, além de downloads, também traz junto consigo suporte a linguagens avançadas, como HTML 5. Essas novidades são necessárias segundo a Microsoft para que o IE não perca mais espaço para seus concorrentes, entre eles o Chrome, navegador desenvolvido pelo Google.
Sendo assim, para quem gosta do navegador da Microsoft, poderá então a partir das 17 horas(Horário de Brasília) fazer a atualização do seu navegador na página da Microsoft; http://www.microsoft.com/.


Fonte: correiodoestado

ENTRETENIMENTO - PAPA JOÃO PAULO II GANHA PÁGINA OFICIAL NO FACEBOOK E CANAL NO YOUTUBE.


Na rede social, é possível ver fotos, vídeos e mensagens do papa polonês, que deve ser beatificado no dia 1º de maio.


         O Vaticano lançou nesta segunda-feira (14/03) a página oficial do papa João Paulo II no Facebook e um canal do pontífice no YouTube.
Mais de 3.300 pessoas já curtiram a página na rede social, que traz fotos, vídeos e mensagens. Já o canal no YouTube conta com imagens cedidas pelo arquivo do centro de rádio e TV do Vaticano.
Morto em 2005, João Paulo II deve ser beatificado no dia 1º de maio. O corpo do Papa polonês está exposto para veneração na Basílica de São Pedro, no Vaticano.


Fonte; Época

ENTRETENIMENTO - CQC REESTREIA NESTA SEGUNDA DIA (14) COM QUADROS NOVOS.



Atração ganha outro integrante e Marcelo Tas novamente encarna professor na TV


          No comando da atração, ainda estão Marcelo Tas, Rafinha Bastos e Marco Luque. Além de liderar a bancada do CQC, Tas vai dar uma de “Professor Tibúrcio” (personagem que o apresentador interpretou no infantil Rá-Tim-Bum, na TV Cultura).

No quadro Grupo Escolar Custe o que Custar, confirmado para a estreia, ele será um professor que tenta explicar o noticiário para crianças entre oito e dez anos. “Para que serve um deputador federal?” será o primeiro tema.

O quadro de denúncias Proteste Já agora terá o repórter Oscar Filho, conhecido como “Pequeno Pônei”, no comando. Além disso, o CQC estreia um quadro sobre diferenças regionais no Brasil, o Norte Sul.

A única integrante mulher da atração traz novidades no seu figurino. Quando não estiver em Brasília, Monica Iozzi vestirá uma saia preta de cintura alta.

- No Planalto, prefiro continuar com calça social e tênis. A maior atração deste ano será a minha saia.

No entanto, o mais aguardado no programa será o novo integrante da trupe. Os candidatos passaram por uma fase de testes e o escolhido vai refrescar o humor dos CQCs.

O programa vai ao ar às 22h15 e Marcelo Tas publicou em seu blog que logo no comecinho, o programa reserva uma surpresa.


Fonte: R7

FUTEBOL - TREM BALA NA VELOCIDADE DA TV.


 (Rafael Cavalcante) 



 Alan Neto estreiou, nesta segunda-feira, o "Trem Bala" na TV O POVO, canal 48, às 12 horas



          “E o Trem Bala não para, não para, não para...nem a pau e nem a bala”. É difícil saber quem, na área esportiva, ainda não ouviu esta vinheta. Ao meio-dia, o Trem Bala, do jornalista Alan Neto, tem saída obrigatória da estação da TV O POVO, canal 48. Do sucesso do rádio, o Trem Bala chega na tevê. “Será um programa dinâmico, com a mesma velocidade que procuramos dar para a notícia no rádio”, revelou Alan.

Veterano na análise do futebol, Alan Neto procura se renovar a cada dia. Seja no rádio, seja na televisão. São 42 anos de convivência diária com dirigentes e jogadores. “Quero acabar com essa história de mesas redondas com assuntos modorrentos e análises exaustivas”, definiu.
A ideia é que o âncora e os debatedores façam comentários de cada vez, que não superem a um minuto. “Temos de provocar os entrevistados. Sair das perguntas comuns”, acrescentou o apresentador do Trem Bala.



Uma das caraterísticas do Trem Bala na TV O POVO é a possibilidade de o torcedor interagir com o apresentador e com os debatedores. A participação poderá ser feita pela internet ou pelo telefone. “Queremos o torcedor opinando e ajudando a fazer o programa”, sugeriu Alan Neto.

O Trem Bala na TV O POVO será apresentado de segunda a sexta-feira, das 12 às 13 horas. Mas Alan Neto não vai deixar o rádio. O Trem Bala na Rádio O POVO/CBN (1010khz) segue de segunda a sexta-feira, a partir das 17 horas. “Um vai complementar o outro”, reforçou Alan.



Fonte: OPOVO
Interação com o torcedor

FUTEBOL - NADA MUDA NO REGULAMENTO DA SÉRIE C. E QUINTA DIVISÃO ESTÁ DESCARTADA.




           As informações do título do post foram dadas pelo diretor da CBF, Virgílio Elísio, ao jornalista Sérgio Ponte, da rádio e TV O POVO.
Assim, continuam quatro grupos regionalizados de cinco equipes na terceira divisão.
São cinco clubes do Nordeste (América-RN, CRB, Campinense, Fortaleza e Guarany de Sobral) e, teoricamente, o grupo está pronto.
Ocorre que são apenas quatro clubes da região Norte (Araguaína, Paysandu, Águia e Rio Branco) e será preciso a inclusão de mais um participante. A diretoria do Guarany de Sobral quer ficar no grupo do Norte (alega que será prejudicada pela arbitragens se estiver no grupo do Nordeste) e vai fazer o pedido para a Federação Cearense, na esperança que a CBF aceite.
A CBF, de qualquer maneira, terá que fazer uma ginástica porque a região Sudeste tem cinco times (Ipatinga, Macaé, Madureira, Marília e Santo André), mas a região Sul tem apenas quatro (Brasil, Caxias, Joinville, Chapecoense ) e a Centro-Oeste tem dois ( Brasiliense e Luverdense).
Colocar um time do Centro-Oeste no grupo do Norte seria a lógica, mas colocar o outro no grupo do Sul seria bastante injusto.
Outra informação importante é que a Série C deve ser transmitida pela TV. Assim, passagens e hospedagens estarão disponíveis aos clubes, diferente do que ocorria.

Em relação a quinta divisão, assunto aparentemente encerrado.


TV OPOVO.

FUTEBOL - COPA DO BRASIL.





 Nesta quarta-feira, ás 21h50, pela segunda fase da
Copa do Brasil.

ESTÁDIO CASTELÃO.

FORTALEZA X FLAMENGO




POLÍTICA - PARA ANALISTAS, DISCRIÇÃO E ESTILO 'GERENTE' MARCAM O INÍCIO DA ERA DILMA.

Foto: Antonio Cruz/ABr

Para especialistas, presidente se volta para questões internas de governo
A postura discreta e a atenção a questões internas e administrativas são as principais marcas do início do governo da presidente Dilma Rousseff, segundo a opinião de especialistas ouvidos pela BBC Brasil.


         Para o cientista político da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Geraldo Tadeu Monteiro, o governo Dilma se caracteriza, até agora, por ser mais "institucional" e "organizacional" do que político.
"Dilma é uma liderança mais voltada para o interior do Estado do que para o exterior", diz Monteiro. Em sua opinião, a presidente aparentemente prefere a cobrança aos ministros à exposição pública por meio de discursos e eventos que marcou a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre suas primeiras medidas de caráter administrativo, Dilma transferiu a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Casa Civil para o Ministério do Planejamento.
Além disso, a presidente anunciou um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento de 2011, em uma tentativa de conter os gastos públicos.
O especialista também prevê que, devido a seu perfil, as primeiras medições de popularidade de Dilma mostrarão uma queda em relação aos números de Lula, que tinha, segundo ele, mais familiaridade no contato com o povo.
A última pesquisa CNT/Sensus do governo Lula, divulgada no fim de dezembro, apontava uma aprovação de 87% para o então presidente.
Embora os institutos de pesquisa Sensus e Ibope ainda não tenham publicado levantamentos sobre o novo governo, uma pesquisa do instituto Análise aponta popularidade de 50% para Dilma em seus primeiros 45 dias no Planalto.

Perfil diferente

Na opinião do cientista político Ricardo Ismael, da PUC-Rio, é normal para Dilma adotar certa discrição no início do governo. Para ele, a presidente tem um estilo de intervir nos problemas e de mostrar que está atenta, cobrando respostas da equipe.
"Como a agenda do Lula era mais voltada para fora do Planalto, ele às vezes demorava a responder aos fatos, evitava entrar em atritos", diz Ismael. "O estilo de gerente da Dilma traz esta postura de cobrar responsabilidades, que é um perfil diferente."
Em termos políticos, Tadeu Monteiro vê como uma diferença entre Lula e Dilma o fato de a atual presidente não se manifestar publicamente sobre os assuntos, evitando assim antecipar posições e colocando as pautas a cargo de sua equipe de articulação.
"Quando Lula se manifestava sobre determinados temas, ele estabelecia parâmetros e tornava pública a posição do governo", diz. "Já Dilma evita comentar e coloca os termos da negociação para dentro do seu staff de negociação."
Ricardo Ismael avalia que a recente aprovação do salário mínimo de R$ 545 na Câmara, considerada por muitos a primeira vitória política de Dilma, reaproximou PT e PMDB, mas a relação entre ambos no futuro tende a ser conflituosa pela natureza dos partidos, que querem conquistar espaços, constituindo assim um potencial desafio para a articulação política da presidente.

Política externa

A postura mais discreta da presidente também é uma das principais diferenças do governo Dilma em relação à Era Lula em termos de política externa, na avaliação de especialistas em relações internacionais ouvidos pela BBC Brasil, que também apontam a adoção de uma agenda mais voltada para os direitos humanos.
O professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Eduardo Viola afirma que o novo governo - tanto por parte da presidente como do chanceler, Antonio Patriota - trocou o "personalismo" por uma atitude mais "institucional".
Viola diz que considera Dilma e Patriota mais pragmáticos do que Lula e o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, com uma atuação, segundo ele, mais voltada para resultados concretos e menos carregada de retórica e de componentes ideológicos.
Para Viola, a vinda ao Brasil do presidente americano, Barack Obama, marcada para março, é reflexo desta mudança de orientação. O professor avalia que Obama se afastou de Lula devido à aproximação do brasileiro com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
Na opinião de Viola, o governo Lula priorizava a troca de apoio para uma candidatura a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, sem condenar violações dos direitos humanos nos países com os quais se relacionava.
O especialista em Relações Internacionais da USP Christian Lohbauer também observa um estilo mais contido por parte de Dilma. Ele elogia a presidente por ter realizado poucos discursos desde a posse, além de ter indicado uma orientação mais voltada aos direitos humanos.
Exemplo disso, segundo Lohbauer, foi a condenação pública feita por Dilma à punição por apedrejamento adotada pelo regime iraniano, em entrevista ao jornal americano Washington Post, em dezembro passado.
Já Antonio Patriota, para Lohbauer, é um ministro com uma orientação bastante próxima de Celso Amorim, de quem foi vice-chanceler, mas com um perfil bem mais discreto, sem buscar ser um protagonista.


BBC Brasil

POLÍTICA - DILMA ROUSSEFF QUER QUE POPULAÇÃO DENUNCIE.

                  


Foto: Divulgação
             Nesta segunda-feira,  a presidente Dilma Rousseff afirmou que está preocupada com os índices de violência contra as mulheres no Brasil, e classificou a situação como "inaceitável". Em declaração feita em seu programa semanal de rádio, "Café com a Presidenta", ela pediu que a população denuncie o ato.

Dilma reforçou o compromisso feito em campanha para garantir que a Lei Maria da Penha seja rigorosamente cumprida e afirmou que os profissionais de saúde da rede pública e privada devem notificar casos de agressões em mulheres, que de acordo com ela, "quem não notificar está sujeito à punição administrativa e corre o risco de ser punido por seu conselho profissional".

A presidente também citou o lançamento da "Rede Cegonha", entretanto não informou a previsão para o início do programa, que tem o objetivo de trabalhar o atendimento integral de gestantes e crianças, desde a gravidez até o desenvolvimento do bebê.

"Nenhuma mulher trabalha tranquila se seus filhos não estiverem protegidos e bem cuidados", disse Dilma referindo-se a entrega de creches e pré-escolas. O governo prevê que até 2014, cerca de 6 mil unidades sejam construídas em todo o país. "Todo mundo sabe que as crianças de zero a 5 anos, que recebem atenção social e pedagógica, higiene e alimentação adequados, entram na vida escolar em condições muito melhores, daí o programa de creches", explicou.


Fonte: SRZD

POLÍTICA - LULA DIZ QUE CRISE NO ORIENTE MÉDIO E UM BEM PARA A DEMOCRACIA.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Doha (Foto: Mohsin Ali)
           

            O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista exclusiva à BBC Brasil, que as rebeliões que sacodem o Oriente Médio são "um bem para a democracia".


             Na opinião de Lula, que participou do fórum "O mundo árabe em transição: o futuro chegou?", promovido pela rede de TV Al Jazeera em Doha, no Catar, os protestos devem promover mudanças na região como o aumento da preocupação com a população jovem e com a distribuição de renda.
"Uma fruta, por mais gostosa que seja, quando fica no pé e você não a colhe no tempo certo, apodrece e cai. O mesmo acontece com os governantes. Na medida em que vai passando o tempo, na medida em que a juventude começa a perder a esperança, acontece o que está acontecendo", disse Lula, recorrendo a uma de suas famosas metáforas, ao comentar as rebeliões no Oriente Médio.
O ex-presidente negou ter sido sondado pela Venezuela para liderar uma comissão de mediação da crise na região, mas defendeu a aproximação do Brasil com países do Oriente Médio e disse que isso aumenta a independência tanto do Brasil como da região em relação aos Estados Unidos.
"O Brasil não quer pedir licença, o Brasil quer ser respeitado, ser tratado como adulto", afirmou Lula, ao comentar a ambição brasileira de exercer um papel de liderança no cenário internacional.
O ex-presidente também abordou sua relação com a presidente Dilma Rousseff ao dizer que mantém contato próximo com ela e que não há divergências entre eles: "O dia em que tiver divergência entre eu e ela, ela terá razão".
Lula disse ainda que está feliz na condição de ex-presidente, que ter deixado o poder com 85% de aprovação o deixa com "a sensação de dever cumprido" e que ainda é cedo para dizer o que fará no futuro - se voltará para a política no Brasil ou se tentará ocupar algum cargo internacional.
Leia abaixo a entrevista do ex-presidente Lula à BBC Brasil.

BBC Brasil - Qual a sensação de, depois de dois mandatos, deixar o governo com mais de 85% de aprovação?

Luiz Inácio Lula da Silva - É uma sensação de dever cumprido. Quando eu disputei (as eleições para) o primeiro e o segundo mandato, nós tínhamos traçado o objetivo de construir um Brasil diferente, com inclusão social, distribuição de renda, geração de empregos. Da volta do desenvolvimento do Brasil. E também tínhamos estabelecido a ideia de fazer com que o Brasil tivesse uma inserção no mundo mais importante. E nós atingimos o objetivo. Nós superamos as expectativas até de gente nossa. Eu sinto hoje o prazer de ter valido a pena ter perdido três eleições, de ter tido paciência e de ter esperado para ganhar as eleições e provar que nós éramos capazes de fazer mais do que aqueles que tinham governado antes de nós. E também o prazer de saber que a presidente Dilma Rousseff pegou um país muito mais estruturado, com muito mais investimento no setor produtivo, muito mais possibilidade de avançar do que eu peguei. Estou feliz de estar nessa nova função de ex-presidente.

BBC Brasil - Há alguma coisa que o senhor gostaria de ter resolvido no Brasil em seus dois mandatos como presidente e que não conseguiu?

Lula - Deve ter muita coisa. Tem muita coisa que começamos e que não terminamos, que vai terminar agora. Agora temos uma preocupação extraordinária: vamos ter a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos no Rio em 2016. Sempre há pessimistas que dizem que vai ter problema. Nós não teremos problemas com aeroportos, com segurança. Eu sou muito otimista. Se você me perguntasse: "o que falta fazer no Brasil?", eu diria: "muita coisa". Certamente vamos descobrindo ao longo do tempo. O tempo vai se encarregar de dizer, e nossos adversários também vão descobrir. Agora vamos torcer para que a companheira Dilma faça tudo aquilo que falta fazer.


BBC Brasil - E qual é a sua avaliação desses quase cem dias de governo Dilma?

Lula - Posso te dizer que foram muito mais tranquilos do que os meus primeiros cem dias. Porque a Dilma hoje praticamente não tem problemas. Ela tem, coordenado por ela mesma, a contratação de 1 milhão de casas do programa Minha Casa, Minha Vida número 1, e agora começa a contratar 2 milhões de casas para o programa número 2. Ela tem praticamente R$ 995 bilhões de investimentos no PAC 2, ela tem, só da Petrobras, US$ 224 bilhões em investimentos até 2014, uma quantidade enorme de coisas para inaugurar, 46 escolas técnicas que estão em fase de término. Já deu um aumento para o Bolsa Família, que foi uma coisa importantíssima. Está trabalhando em um projeto para acabar definitivamente com a miséria no Brasil. Não houve nenhuma grande realização nesses cem primeiros dias de governo, porque não é possível ter. Um filho leva nove meses para ser gerado, você imagina uma grande obra? Mas ela tem o Brasil na cabeça, tem os projetos prontos. Eu acho que a Dilma vai fazer um governo excepcional para o Brasil.

BBC Brasil - E como é atualmente a relação do senhor com a presidente? Vocês mantêm contato frequente?

Lula - Mantemos, conversamos sempre. Nos encontramos quatro vezes depois que eu deixei a Presidência. De vez em quando, querem dizer que existem divergências entre eu e a Dilma. Não vai existir nunca divergência entre eu e a Dilma, porque o dia em que tiver divergência entre eu e ela, ela terá razão.
É preciso que o presidente líbio, Muamar Khadafi, se disponha a negociar com as pessoas que estão lutando, porque não pode continuar havendo violência.
Luiz Inácio Lula da Silva


BBC Brasil - Como o senhor avalia a atual situação no Oriente Médio e qual papel o Brasil pode desempenhar nessa crise, principalmente na Líbia?

Lula - É preciso ter cuidado para não tentarmos dar palpite equivocado em um processo ainda em construção. Até agora, alguns governos foram derrubados. O que vai acontecer depois, ainda é mais dúvida do que certeza. Que tipo de Constituição vai existir em cada país? Que tipo de gente vai ser eleita? Porque se a derrubada desses governos se deu sem uma organização estruturada do ponto de vista político, é muito difícil você montar governo e construir instituições sólidas. Uma fruta, por mais gostosa que seja, quando fica no pé e você não a colhe no tempo certo, apodrece e cai. O mesmo acontece com os governantes. Na medida em que vai passando o tempo, na medida em que a juventude começa a perder a esperança, acontece o que está acontecendo.
Eu acho que é um bem para a democracia. É preciso que o presidente líbio, Muamar Khadafi, se disponha a negociar com as pessoas que estão lutando, porque não pode continuar havendo violência. É preciso que ele se disponha a conversar ou que convoque uma eleição, um referendo, alguma coisa, para que seja possível medir o tamanho do desejo do povo da saída (de Khadafi do governo). Mas eu acho que esse é um processo normal, que aconteceu no Brasil, por ocasião do regime militar, em 1983 e 1984, durante a campanha para eleições diretas, aconteceu na Argentina, no Chile, no Uruguai, no Paraguai, e agora é a vez do Oriente Médio. Eu acho que esse processo é bom. Depois disso, poderemos colher a sensação de um Oriente Médio renovado, mais preocupado com a juventude, com a distribuição de renda, mais preocupado com a democracia.

BBC Brasil - Foram divulgadas notícias sobre um pedido da Venezuela para que o senhor liderasse uma comissão internacional para mediar a crise na Líbia.

Lula - Isso é um boato falso. O próprio ministro de Exteriores da Venezuela desmentiu.

BBC Brasil - Durante seus dois mandatos, foi aberta a embaixada palestina no Brasil, foi criada a Cúpula América do Sul-Países Árabes, o senhor fez inúmeras viagens ao Oriente Médio. Qual é a importância das relações entre o Brasil e o Oriente Médio hoje?

Lula - Quanto mais forte for a relação do Brasil com o Oriente Médio, do ponto de vista comercial, político, econômico e cultural, menos o Oriente Médio será dependente da Europa e dos Estados Unidos, e menos o Brasil será dependente da Europa e dos Estados Unidos. Nós diversificamos as nossas relações. Durante séculos, nós estivemos afastados, e eu diria que por interesses econômicos das grandes potências. Não há motivo para governantes brasileiros passarem um século e meio sem ir a países do Oriente Médio. Acho que essas relações tendem a continuar crescendo.
O Brasil tem uma maior inserção no mundo e tem a obrigação de fazer mais, de trabalhar mais e de propor mais coisas.
Luiz Inácio Lula da Silva

BBC Brasil - E quais são o objetivos dessa política voltada não só para países árabes, mas também africanos e sul-americanos?

Lula - A ideia fundamental é tentar socializar as experiências bem sucedidas que nós tivemos no Brasil. Nem nós ainda temos noção do resultado de tudo que nós fizemos. Quando terminou meu segundo mandato, fiz questão, no dia 15 de dezembro (de 2010), de que todos os ministros registrassem em cartório tudo o que fizemos, porque daqui para frente é que vamos nos dar conta do que fizemos. Porque tirar 36 milhões de pessoas da pobreza e levar para a classe média, e tirar 28 milhões da pobreza extrema é resultado de um trabalho extraordinário de microcrédito, de financiamento, de distribuição de renda, de aumento de salário.
E eu quero mostrar essas coisas para outros países e ver se a gente consegue arrumar recursos para financiar essas coisas naqueles países. Não é possível que as pessoas não compreendam que quanto mais melhorar a África, melhora a Alemanha, melhoram os Estados Unidos, melhora o Brasil. Porque aumentam as relações entre os países, aumenta o poder de consumo, melhora a qualidade de vida das pessoas. Eu fiz uma boa amizade com os presidentes africanos, visitei 29 países. Eu, sozinho, visitei mais que (todos os presidentes de) toda a história da República do Brasil. Se eu puder ajudar Cabo Verde, Senegal, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, eu tenho que ajudar. E estou disposto a fazer esse esforço.

BBC Brasil - E qual é a importância do Brasil hoje em dia como uma espécie de líder nas relações Sul-Sul?


Lula - A palavra líder é muito delicada, porque a gente só lidera quem pede para ser liderado. E ninguém pediu para o Brasil liderar as relações Sul-Sul. O que tem que se levar em conta é que o Brasil é a maior economia, tem a maior população (da América Latina), e, portanto, é quase que normal que o país tenha um papel importante nessas relações. Mas qualquer um dos quatro países do Mercosul pode fala pelo Mercosul, qualquer um da Unasul pode falar em nome da Unasul. O Brasil tem uma maior inserção no mundo e tem a obrigação de fazer mais, de trabalhar mais e de propor mais coisas. Eu acho extraordinário que os países da América do Sul comecem a ser percebidos pelo mundo.
Acho que o Brasil começa a ser respeitado e ouvido, o mundo começa a perceber que nós temos o que propor. Isso é bom, porque houve o fim de uma bipolaridade, em que duas grandes potências diziam ao mundo o que fazer. Depois do fim da bipolaridade, ficou quase que uma posição única. No fundo, mandavam quase que só a União Europeia e os Estados Unidos. O Brasil não quer pedir licença, o Brasil quer ser respeitado, quer ser tratado como um adulto, que tem o que falar, que tem o fazer, que tem o que propor, que sabe negociar. Acho que a tendência daqui para frente é o Brasil se fortalecer muito mais na sua política externa, porque isso foi muito bom para o país e para o povo brasileiro.
Há dez anos, os brasileiros viajavam para o exterior e tinham vergonha de mostrar o passaporte, de dizer que eram brasileiros. Hoje os brasileiros têm orgulho, em qualquer lugar do mundo, de dizer "sou brasileiro". As pessoas já não conhecem mais o Brasil só pelo carnaval, pela violência, pelas favelas e pelo futebol. Elas conhecem o Brasil pelo acerto em sua política econômica, pelo acerto no tratamento da crise, pela descoberta do pré-sal, pela distribuição de renda, pela ascensão da classe pobre à classe média, por nossa política ambiental.

BBC Brasil - E o que o senhor tem feito? Quais são os planos para o futuro? O senhor pretende se candidatar a algum cargo internacional? Voltar para a política brasileira?

Lula - Tudo o que eu falar agora será precipitado. Eu tenho descansado, tenho trabalhado, feito palestras. No mês de março, eu vou a Portugal receber um título da Universidade de Coimbra, vou ao Paraguai em uma reunião sobre educação, vou ao Uruguai para a comemoração dos 40 anos da Frente Ampla. Vou no dia 5 de abril para Washington, para um debate promovido pela Microsoft, depois eu vou para Acapulco, no México, para Madri e para Londres.

BBC Brasil

BRASIL - BRASIL TEM SITUAÇÃO GEOGRÁFICA PRIVILEGIADA DIZ SISMÓLOGO SOBRE RISCOS DE TERREMOTO.



             O técnico em sismologia do Instituto de Astronomia Geofisica e Ciências Atmosféricas - Grupo de Sismologia - (IAG) da USP (universidade de São Paulo), José Roberto Barbosa, explicou e tranquilizou os brasileiros ao dizer que dificilmente o país sofrerá algo parecido.


           "O terremoto foi muito forte, teve energia liberada superior a 30 bilhões de dinamites. Felizmente o epicentro foi a cerca de 130km de distância do continente e 24km de profundidade. A quantidade de energia liberada a essa profundidade chega à superfície forte, tanto é que o tremor foi sentido em todo o país. Em alguns lugares mais e em outros menos".

Os riscos de o Brasil sofrer um forte terremoto são pequenos, conforme informou José Roberto. "O Brasil tem uma situação geográfica privilegiada. Na história só tivemos dois terremotos de magnitude superior e 6 graus. Apesar de ser difícil, a ocorrência de terremotos aqui não é descartada. O que pode acontecer é um tsunami chegar aqui em consequência de um terremoto em algum lugar do mundo, como aconteceu em 2004, quando foi registrado aumento do nível do mar no Rio de Janeiro, ondas mais fortes".


Fonte: SRZD