6 de fevereiro de 2017

Como protesto iniciado por oito mulheres paralisa a PM do Espírito Santo há três dias



Mulheres capixabas protestam diante de batalhão da PM no ESDireito de imagemDIVULGAÇÃO MOVIMENTO DAS FAMÍLIAS PMES
Image caption'Decidimos protestar a favor deles, porque eles não têm voz', diz uma das manifestantes

Aos 32 anos, casada com um policial militar e sem filhos ("só não temos ainda porque não cabe no orçamento", diz), a capixaba tentava se recuperar da dor de cabeça em casa quando recebeu a ligação de uma amiga falando sobre um protesto que oito mulheres, também casadas com agentes de segurança, e quatro de suas crianças faziam diante do 2ª Companhia do 6º Batalhão da PM em Serra, na Grande Vitória.
"Assim que soube, me passaram o link de um grupo que formaram no Facebook com todas as mulheres de policiais militares do Estado. E me colocaram em um grupo de WhatsApp. Eu logo comecei a me mobilizar e formei o grupo que iria para o batalhão do meu marido", disse à BBC Brasil.
"Há anos guardamos isso dentro de casa, fica do portão para dentro. Agora, elas explodiram e, como a gente sofre da mesma coisa, todas as outras se mobilizaram pela mesma causa."
Seu marido foi comunicado pelo telefone do que estava prestes a ocorrer: "Eu liguei para ele e avisei que estava indo protestar. Ele me disse 'você não vai', mas eu vim mesmo assim".
Graziela agora é porta-voz oficial do Movimento das Famílias PMES, que protesta diante de todos os 19 batalhões e mais 10 companhias independentes da PM do Espírito Santo e impede, há três dias, a saída de viaturas para fazer o policiamento das ruas do Estado.
Mesmo responsável por falar com a imprensa, ela não divulga o sobrenome, temendo represálias a seu marido. "Pode colocar que meu nome é Graziela Família PMES. Esse é o meu sobrenome agora", afirma.
Os policiais militares são proibidos pelo Código Penal Militar de fazer greves ou paralisações. A pena por fazê-lo pode chegar a dois anos.
Desde que o bloqueio começou, o Espírito Santo vive dias de caos, com aumentos de mais de 1000% nos índices de homicídios e crimes contra a propriedade, segundo o vice-presidente do Sindicato da Polícia Civil, Humberto Mileip.
O governador em exercício do Estado, César Colnago - o titular, Paulo Hartung, está internado em São Paulo -, afirmou que o governo federal autorizou o envio imediato de 200 homens da Força Nacional para fazer o policiamento ostensivo nas cidades. As Forças Armadas também serão mobilizadas.
"De forma alguma vamos aceitar esse tipo de atitude que é deixar a população desguarnecida de um serviço que é essencial, o da segurança pública."
Em entrevista coletiva no fim da tarde, o ministro da Defesa, Raul Jugmann, afirmou que a Força Nacional já está nas ruas de Vitória.


Mulheres em Feu Rosa, onde começou a mobilizaçãoDireito de imagemDIVULGAÇÃO MOVIMENTO DAS FAMÍLIAS PMES
Image captionMovimento começou em município da periferia da Grande Vitória e, em menos de 12 horas, se espalhou pelo Estado

Violência

Durante o fim de semana, relatos de capixabas nas redes sociais falavam em saques, arrastões, queima de ônibus e tiroteios nas ruas, a maioria deles com a hashtag #ESpedesocorro.
Na segunda-feira, escolas, postos e saúde, estabelecimentos comerciais e órgãos públicos em Vitória e em outros municípios fecharam as portas. A circulação de ônibus foi interrompida às 16h.
"Vi até homicídio em plena luz do dia nas redes sociais", disse o leitor da BBC Brasil Juka Alvez no Facebook.
"Guarapari também está toda parada, muitos comércios fechados, (nas) escolas as aulas foram suspensas. Lojas saqueadas, vez em quando se ouve tiros... Tá tenso!", afirmou a leitora Claudia Buzzulini.
Entre o início da paralisação e as 17h desta segunda-feira, foram registrados a 58 homicídios no Estado, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo.
Segundo o vice-presidente do sindicato, Humberto Mileip, o número é mais de 1100% mais alto do que a média de homicídios por fim de semana no mês de janeiro - foram cerca de cinco em cada um deles.
"A informação sobre os homicídios é oficial e registrada, conferimos no Departamento Médico Legal (DML). A grande maioria deles são relativos a disputas de áreas por gangues de tráfico de drogas", disse à BBC Brasil.
"Não sei te dizer a estatística de crimes patrimoniais, mas se eu te disser que houve aumento entre 800 e 1000% seria pouco. Em todos os municípios da grande Vitória e muitos do interior não há uma viatura sequer nas ruas e a bandidagem está solta fazendo saques, colocando fogo em ônibus. Eu diria que temos mais de 10 municípios em Estado de calamidade aqui."
Para o advogado Clécio Lemos, professor de Direito Penal e criminologia na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e coordenador estadual do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, o momento é inédito na história do Estado e evidencia a fragilidade da segurança local.
"Isso nunca tinha acontecido em Vitória, essa selvageria à luz do dia. Vivemos uma guerra civil silenciosa em que, no primeiro descuido, alguém te ataca. Como isso é paz?", disse à BBC Brasil.
"É inegável que os policiais ganham mal e passam por uma insegurança absurda. Eu não gostaria de trabalhar um dia da minha vida como policial. Mas também precisamos nos perguntar que tipo de sociedade é essa que precisamos vigiar tanto."


Moradores diante de loja saqueada em Vitória, ES, no dia 6 de fevereiroDireito de imagemREUTERS
Image captionFotos e vídeos de saques, homicídios, arrastões e queima de ônibus foram compartilhados por capixabas nas redes sociais

'Passando fome'

Nas faixas que confeccionou na tarde de sexta, Graziela escreveu: "Pior salário do Brasil", "Mais dignidade para os nossos PMs" e "Se eles não podem, eu posso".
As frases resumem o discurso dos familiares que, por sua vez, ecoa as reclamações do major Rogério Fernandes Lima, presidente da Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Espírito Santo.
"Nosso soldado ganha por volta de R$ 2.640, mas a média nacional é R$ 3.989. Nossa defasagem salarial tem mais de 7 anos e nos últimos 3 anos não tivemos nem a revisão geral anual. As perdas que acumulamos em relação à inflação ultrapassam 43%", disse à BBC Brasil.
"Nosso policial militar está passando fome. Não adianta o governo pregar que o Espírito Santo está fazendo austeridade fiscal enquanto o policial é sacrificado."
Lima afirma que as associações e sindicatos de policiais não articularam os protestos, que "nasceram espontaneamente de esposas, familiares e amigos dos PMs".
"As associações de classe não são irresponsáveis, mas nos solidarizamos com essas mulheres. Estamos há anos tentando negociar com um representante do Estado e nunca há solução."
A BBC Brasil tentou contato com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil até a publicação desta reportagem, sem sucesso.


Major Rogério LimaDireito de imagemARQUIVO PESSOAL
Image caption'Nosso policial está passando fome', diz presidente da Associação dos Oficiais Militares do ES

Em vídeo na página do governo do Espírito Santo no Facebook, César Colnago diz ter suspendido as negociações com as manifestantes "até o retorno da normalidade".
Ele disse ainda que "a crise fiscal nesse país é violenta, fruto da crise econômica" e que mantém em dia o pagamento dos servidores "a duras penas".
Segundo o major, faltam coletes à prova de balas para os policiais e a frota de viaturas está em más condições de uso, sem renovação desde 2013. O hospital da PM, diz, também está "sucateado".
Uma liminar do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, que considerou ilegal a paralisação, fixou uma multa diária de R$ 100 mil caso as associações de policiais militares não cumpram a ordem.
Na decisão, o desembargador Robson Luiz Albanez diz que é a mobilização é uma greve "velada" da PM, e afirma que "um piquete realizado por familiares e amigos não pode impedir a saída e entrada de viaturas nas unidades policiais, muito menos pode motivar o seu aquartelamento sob o argumento de que estão impossibilitados de exercerem suas atividades".
O major Lima, no entanto, diz que a sugestão é "leviana". "O Estado mostra intransigência que tem em negociar com seus servidores."

Revezamento

Desde o início do protesto, grupos de 20 a 50 mulheres se revezam dia e noite diante dos batalhões da PM no Estado.
Mariana, de 25 anos, é uma das que organiza o contingente de familiares - que inclui, ocasionalmente, crianças e alguns idosos - nos locais, para garantir que haverá pessoas suficientes para impedir a saída dos agentes de segurança.
"Ficamos sentadas na porta do batalhão, observando os movimentos dos que entram para o trabalho e impedindo a saída, porque diversas vezes eles tentam sair. Já fizemos corrente humana, já conversamos com comandantes, majores que tentaram negociar para que fossem liberadas algumas viaturas para fazer o policiamento das ruas. Mas queremos conversar com quem vai resolver o problema", diz.
"A ocupação pegou muitas pessoas de surpresa, inclusive a mim. Quando soube do protesto, fiquei em estado de choque. Depois, veio uma compulsão de fazer parte e mostrar para a população o que a gente passa."


Esposas e familiares protestam diante de batalhão da PDireito de imagemDIVULGAÇÃO MOVIMENTO DAS FAMÍLIAS PMES
Image captionCom doações de tendas, alimentos e água, familiares se mantêm dia e noite diante de batalhões

Na sexta-feira, quando começaram a se mobilizar, as mulheres chegaram a ficar na chuva, mas ganharam tendas de comerciantes locais.
"Também temos recebido muita doação de alimentação e água dos que apoiam a nossa causa e estão sentindo na pele o que é ficar sem o policiamento", afirma Mariana.
Mesmo com as negociações suspensas pelo governo, ela diz, o objetivo é ficar até serem ouvidas.
"Essa euforia não é só minha, é de todas as mulheres que fazem parte do ato. Vimos mulheres grávidas e com recém-nascidos nas portas dos batalhões. Algumas precisam trabalhar ou levar os filhos na escola, mas voltam para cá."
"Ouço muita gente dizer que os familiares não estão preocupados, porque os PMs fazem nossa segurança. Mas o marginal sabe onde o policial mora, ele atenta contra as famílias dos policiais. Para nós, o local mais seguro é a porta do Batalhão."

Secretário André Costa recebe o deputado estadual Wagner Sousa e o vereador soldado Noélio


O secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Costa, recebeu, na tarde desta segunda-feira (06), o deputado estadual capitão Wagner Sousa e o vereador soldado Noélio, na sede da SSPDS. O objetivo do encontro foi ouvir as demandas apresentadas pelos parlamentares e informá-los sobre os direcionamentos que a SSPDS deve seguir na atual gestão.

Assim como havia adiantado em reunião com entidades representativas dos profissionais de segurança, o titular da SSPDS afirmou para os parlamentares que está sendo criada uma comissão de acompanhamento das ocorrências em que servidores da segurança pública figurem como vítimas. “Os nomes para compor essa comissão já foram indicados e temos representatividade de todas as categorias. A partir do diagnóstico de cada caso que eles analisarem, os membros terão autonomia para apresentar sugestões. Essa comissão analisará caso a caso”, explicou.

O secretário André Costa frisou ainda que continuará ouvindo as demandas dos servidores do Sistema de Segurança. “Quem sabe o que o policial precisa é o próprio policial. Assim como nas nossas outras categorias”, ressaltou, completando que tem buscado as melhorias para os profissionais dentro que é possível para o Estado. Também foram discutidos assuntos relativos a concursos, média salarial do Nordeste, treinamento de servidores, armamentos, entre outros. 

O deputado Wagner Sousa desejou boa sorte ao titular da SSPDS e se colocou como parceiro para colaborar. O secretário André Costa agradeceu a visita e frisou que acredita que todos têm um objetivo em comum que é melhorar a segurança pública do Ceará.



Com informações da  SSPDS CE

Erasmo Forte assume Guarany de Sobral após saída de Júnior Cearense

Erasmo Forte comanda o Tiradentes em 2012 (Foto: Diego Morais / Globoesporte.com)Erasmo Forte comanda o Guarany de Sobral em 2017 (Foto: Diego Morais / Globoesporte.com)
Depois da goleada sofrida pelo Guarany de Sobral, o técnico Júnior Cearense não aguentou a pressão e acabou deixando o clube. A diretoria do clube foi rápida e e já contratou um substituto: é Erasmo Forte, que se apresenta já nesta segunda-feira (6) e comanda o time contra o Fortaleza, no Estádio do Junco, nesta quarta-feira (8).
Erasmo Forte tem 51 anos e já foi técnico do Cacique do Vale em outros momentos. Em 2016, ele trinou o Itapajé. O treinador já passou também por Porto-PE, Serra Talhada-PE, Bacabal-MA e Potiguar de Mossoró. Além de outros clubes cearenses, como Horizonte, Tiradentes e Uniclinic.

Antes de acertar com Erasmo Forte, o Guarany de Sobral tentou Filinto Holanda, mas o acerto com o Maracanã impediu a negociação.
O Guarany de Sobral vai a campo na próxima quarta-feira (8), às 21h30, no Estádio do Junco, pela fase classificatória do Campeonato Cearense.
Por Sobral, CE

Temer indica Alexandre de Moraes para vaga no STF

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O presidente Michel Temer indicou nesta segunda-feira (6) o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito há pouco pelo Palácio do Planalto por meio do porta-voz da Presidência, Alexandre Parola.

De acordo com Parola, o presidente decidiu submeter o nome de Moraes à aprovação do Senado tendo como base o seu currículo. "As sólidas credenciais acadêmicas e profissionais do dr. Alexandre de Moraes o qualificam para essa elevada responsabilidade no cargo de ministro da Suprema Corte no Brasil", disse o porta-voz.

Com a indicação, Moraes é o nome do governo para substituir o ministro Teori Zavascki, que morreu em um acidente aéreo em Paraty (RJ) no último dia 19 de janeiro. Para assumir a vaga, ele precisa antes ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, depois, aprovado pelos senadores.

Nesse fim de semana, Temer se dedicou às últimas conversas com amigos e auxiliares sobre a escolha do nome. De acordo com pessoas com acesso aos gabinetes da Corte, Moraes foi apoiado pelo ministro Gilmar Mendes, que chegou a trabalhar informalmente pela sua indicação junto ao presidente.

Carreira
Moraes está à frente do ministério desde maio de 2016, quando Michel Temer assumiu interinamente a presidência da República durante o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Advogado e jurista, ele é autor de dezenas de livros sobre Direito Constitucional e livre docente da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), instituição na qual se graduou, em 1990, e se tornou doutor, em 2000.

Antes de ser ministro, Moraes foi secretário de Segurança Pública de São Paulo, cargo para o qual foi nomeado pelo governador Geraldo Alckmin em dezembro de 2015. Antes, entre 2002 e 2005, na gestão anterior de Alckmin, ele ocupou a Secretaria de Justiça, Defesa e Cidadania paulista .

Além dos cargos no governo estadual, Moraes ficou conhecido como “supersecretário” da gestão de Gilberto Kassab na prefeitura de São Paulo, quando acumulou, entre 2007 e 2010, os cargos de secretário municipal de Transportes e de Serviços, tendo presidido, na mesma época, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a SPTrans, empresa de transportes públicos da capital paulista.

Herança
Se for aprovado pelo Senado, Moraes deve assumir o acervo de 7,5 mil processos que estavam no gabinete de Teori Zavascki, exceto as ações da Operação Lava Jato. Entre as ações estão pautas como a descriminalização das drogas, a validade de decisões judiciais que determinam a entrega de remédios de alto custo para a população e a constitucionalidade da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Moraes deverá ser o revisor dos processos da Lava Jato no plenário do STF e ocupará a Primeira Turma, composta pelos ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e Marco Aurélio.

Para que não haja mistura com as questões do Ministério, ministro se afastará até a sabatina do Senado. Em seu lugar, ficará o secretário-executivo, José Levi

Licença
No início da noite, o ministro Alexandre de Moraes anunciou que vai tirar uma licença de 30 dias do cargo. Segundo ele, a intenção é não juntar temas do Ministério à sua indicação para o posto de ministro do STF.

O ministro pretende se manter afastado do Ministério até após a sabatina do Senado Federal, que aprovará ou não sua indicação. No lugar de Alexandre de Moraes, assume o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, José Levi.


Com informações da Agência Brasil

Caixa inicia amanhã programa de demissão voluntária

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O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, anunciou que o processo de adesão ao programa de demissão voluntária (PDV) dos funcionários do bancos será aberto nesta terça-feira (7). Segundo Occhi, o objetivo é alcançar no máximo 10 mil funcionários, dentre os cerca de 30 mil que trabalham atualmente na empresa.

Com o objetivo de cortar gastos, a saída dos servidores do banco pode gerar uma economia de cerca de R$ 1,8 bilhão somente no ano de 2018. De acordo com Occhi, porém, esse valor só será atingido se o limite de 10 mil funcionários for alcançado.

"À medida que forem sendo feitas as inscrições, vamos enquadrá-los [os funcionários] em todas as regras. O limite é 10 mil, pode ser 6 mil, 7 mil, mas nosso limite é 10 mil de um público, um universo de cerca de 30 mil", disse.

Segundo o presidente da Caixa, a orientação do ministério do Planejamento é fazer a escolha com base em critérios. Ele informou que, até o fim do dia. uma nota à imprensa será divulgada com mais detalhes do plano, mas adiantou que, entre os "elegíveis", estão "aposentados ou não", com, no mínimo, 15 anos de casa".

Com informações da Agência Brasil

Famílias com renda de até R$ 9 mil poderão ter acesso ao Minha Casa, Minha Vida

Famílias com renda de até R$ 9 mil poderão ter acesso aos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida. Atualmente, o limite para participar do programa é R$ 6,5 mil. As faixas de renda do programa habitacional tiveram os limites reajustados em 7,69%, equivalente à variação da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que encerrou o ano passado em 6,57%, mais 1,12 ponto percentual. O programa tem condições de financiamento mais vantajosas que o crédito imobiliário tradicional. 

A ampliação atinge as faixas 1,5; 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida. Com a mudança, o limite para a faixa 1,5 passará de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil por família. Para a faixa 2, a renda de enquadramento passou de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil e para a faixa 3, de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil.

O valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo Minha Casa, Minha Vida também subiu, e varia de acordo com a localidade. No Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro, o teto passará de R$ 225 mil para 240 mil. Nas capitais do Norte e do Nordeste, o limite subirá de R$ 170 mil para R$ 180 mil. O último reajuste tinha ocorrido em 2015, no lançamento da terceira etapa do programa.

“O que vemos hoje é uma combinação virtuosa de estímulo ao setor com fortalecimento de um programa social da maior relevância, que é o Minha Casa, Minha Vida”, afirmou hoje (6) o presidente Michel Temer, durante o anúncio das mudanças, no Palácio do Planalto. Segundo ele, a preocupação do governo reúne as necessidades da iniciativa privada e a responsabilidade social com a geração de empregos.

Em seu discurso, Temer voltou a dizer que “há sinais” de que o crescimento econômico do Brasil seja retomado “já no começo do ano”.

“Tenho certeza que, com a valiosa contribuição de todos, o país vai derrotar a recessão, retomar crescimento e gerar emprego. As condições para a revirada estão [postas]. O governo tem coerência, povo tem força e o Brasil tem rumo”, disse o presidente.

De acordo com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, os novos limites do Minha Casa, Minha Vida são resultados de um “pacto” entre o governo e o setor da construção civil, mediante o que classificou como “revigoração” do programa habitacional.

“Tenho certeza que o governo espera que com essa iniciativa possa ser incrementado o número participações de imóveis, [a geração de] emprego, renda e permitir que centenas de milhares de famílias brasileiras terem acesso ao sonho da casa própria”, afirmou.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, informou que as mudanças foram aprovadas nesta manhã de forma unânime pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Construção Civil
Durante o evento, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, elogiou as medidas. “Nos últimos tempos o setor perdeu muito empregos e agora começamos a estimular [novamente a expansão por meio da construção].”

O governo também anunciou a meta de contatar o financiamento de 610 mil unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida para este ano. O número inclui todas as faixas do programa habitacional. Desse total, 170 mil moradias serão contratadas na faixa 1, para famílias com renda mensal bruta de R$ 1,8 mil; 40 mil imóveis para a faixa 1,5 do programa e 400 mil para as faixas 2 e 3.

Em relação à faixa 1, o Ministério das Cidades informou que 35 mil imóveis devem atender à modalidade entidade rural; 35 mil para a modalidade entidades urbanas e 100 mil por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Com informações da Agência Brasil

Chega de saudade! André está de volta ao Sport Recife!

andré sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Chega de saudade! André está de volta ao Sport. Neste domingo (05), a diretoria rubro-negra acertou junto ao Sporting, de Portugal, e ao Corinthians, o retorno do atleta à Ilha do Retiro. Agora, o Leão é dono de 70% (setenta por cento) dos direitos do jogador, que assinou um pré-contrato para o vínculo de cinco anos.
Com sua chegada ao Recife - inicialmente e a ser confirmada - prevista para segunda-feira (06), André, enfim, reencontrará a nação leonina que tanto aguardava seu retorno. A expectativa justifica-se pelo histórico do jogador no Leão. Em 2015, quando vestiu a camisa rubro-negra, o atacante marcou 14 gols em 34 jogos. Naquele ano, o jogador ajudou o Leão a alcançar a 6ª colocação no Brasileirão, melhor campanha da história do Clube na era dos pontos corridos da Série A. 
A data da apresentação oficial deverá ser na terça-feira (07). Posteriormente serão divulgados detalhes. 
André Felipe Ribeiro de Souza
Nascimento: 27 de setembro de 1990 (26 anos)
Naturalidade: Cabo Frio (RJ)
Altura: 1,84 m
Peso: 77 kg
Clubes por onde passou: Santos, Dínamo de Kiev (UKR), Bordeaux (FRA), Atlético-MG, Vasco, Sport, Corinthians e Sporting (POR).

Com informações do site oficial do Clube sportrecife.com

Meia Eloir é apresentado no Maranhão para a disputa do Estadual

Quase um mês após iniciar as negociações com o Maranhão, o meia Eloir enfim foi apresentado pelo Quadricolor. Aos 29 anos, o jogador retomará a carreira após ficar parado por um ano e meio, pois havia anunciado a aposentadoria pouco tempo após chegar ao Ceará em 2015.

Em sua primeira entrevista como jogador do MAC, Eloir reconheceu que terá uma dificuldade durante o Campeonato Maranhense, por causa do longo tempo longe dos gramados.

Eloir Maranhão (Foto: Divulgação / Maranhão)Eloir foi apresentado no Maranhão (Foto: Divulgação / Maranhão)

- Estou feliz pela confiança da diretoria do MAC e optado por minha contratação. Houveram muitos contratempos e muita conversa, mas não dependia só de mim. Estou feliz que hoje tudo se resolveu. Hoje eu defendo o Maranhão. Hoje é o terceiro treino, já tive uma conversa com o treinador. Sei da dificuldade que será o campeonato, porque eu estava há um bom tempo parado. A cada dia tentarei dar o meu máximo. Estou animado e espero corresponder a expectativa da torcida - disse Eloir.

O acerto entre MAC e Eloir acontece após o meia chegar a ser apresentado pelo Moto, mas não haver um acordo para seu acerto com o Rubro-Negro, por causa da liberação de seu empresário. No Maranhão, o jogador assinou um contrato até o fim de 2017 e caso tenha alguma proposta durante a temporada, há um acordo para que o jogador tenha liberdade para negociar.

No Maranhão, Eloir deverá disputar a titularidade com Kleber e ser uma das opções como volante no Quadricolor. O meia iniciou os treinos com o elenco na última sexta-feira e caso tenha condições físicas de jogo, poderá fazer a estreia contra o Moto, no dia 15 de fevereiro, pela terceira rodada do Campeonato Maranhense. 

Por São Luís

Após goleada, técnico Júnior Cearense deixa o comando do Guarany de Sobral

Júnior Cearense deixa o time na Zona Rebaixamento, com quatro pontos somados em cinco jogos no Estadual 2017
Júnior Cearense não resistiu a mais um resultado negativo do Guarany de Sobral no Campeonato Cearense. Após a goleada de 5x2 para o Guarani de Juazeiro, neste domingo, no estádio Romeirão, a direoria e o treinador se reuniram e chegaram a um acordo pelo término do trabalho. A informação foi confirmada em nota oficial divulgada á imprensa. 

No comando do Guarassol desde 2015, Júnior Cearense foi campeão da Taça Fares Lopes em seu primeiro ano como técnico e, em 2016, levou o clube à disputa das semifinais do Campeonato Cearense. Este ano, o treinador não repetiu o êxito das temporadas anteriores. 

Em cinco partidas à frente da equipe sobralense, o time conquistou apenas 4 pontos em 5 jogos, com a campanha de 1 vitória, 1 empate e 3 derrotas, retrospecto que deixa a equipe, no momento, na Zona de Rebaixamento, ocupando a 9° colocação entre 10 times na disputa. 

Em nota, a diretoria do Guarany agradeceu os serviços prestados pelo treinador e informou que já está em busca de um substituto, que pode ser anunciado a qualquer momento, para dar sequência ao trabalho no clube neste Estadual. 

O Guarany de Sobral volta a campo na próxima quarta-feira (8) para enfrentar o Fortaleza, em jogo marcado para as 21h30min, no estádio do Junco, na cidade de Sobral. O jogo é válido pela 6ª rodada do Campeonato Cearense. 

Com informações do Jornal O Povo

Governo anuncia reajuste de policiais e bombeiros militares

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O Governo do Estado vai enviar à Assembleia Legislativa (Alepe), na próxima segunda-feira, o projeto de lei complementar que prevê o reajuste salarial de policiais e bombeiros militares. A proposta é de um aumento entre 20% a 40%, parcelado em três vezes até dezembro de 2018, a depender do posto dos servidores. A Associação de Cabos e Soldados (ACS-PE) reagiu mal aos valores, anunciados na noite desta sexta-feira (3).

Pela proposta, um soldado, que atualmente ganha R$ 3.219,88, passará a ganhar R$ 4.104,88 no fim do próximo ano. Já o soldo de um coronel passará de R$ 16.576,08 para R$ 23.238 nesse mesmo período. A primeira parte começa a ser paga a partir de maio de 2017, e a segunda, em abril de 2018.

De acordo com o Governo do Estado, os valores visam "o incentivo à carreira militar, com uma estruturação que levará à criação de 300 novas vagas de subtenente (200 em 2017 e 100 em 2018) e 18 vagas de coronéis (12 em 2017 e 6 em 2018)". O topo da carreira dos graduados (subtenente) e dos oficiais (coronel) terá um reajuste médio de 25%.

Ainda segundo o Governo, a proposta foi fechada após 17 reuniões entre os comandantes-gerais da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros e outros representantes da gestão estadual. Representará um acréscimo de R$ 303 milhões à folha de pagamento de 2017. 

O Palácio do Campo das Princesas ainda afirmou, em nota, que o reajuste é "um grande esforço financeiro para os cofres estaduais, no maior acordo de valorização funcional da história de Pernambuco, no momento em que o Brasil passa pela maior crise financeira da história, da qual o nosso Estado não está imune" e que "Pernambuco será um dos primeiros estados do Brasil a priorizar a equiparação entre as corporações militares e a Polícia Civil, que será atingida no final de 2018".

Subcomandante da PM, o coronel Adalberto Freitas afirmou que a proposta representa "conquistas positivas" e que espera que os servidores a recebam dessa maneira. "A tropa vai tomar conhecimento e ver que é algo muito positivo.

Creio que nossas corporações vão estudar a fundo o que está sendo proposto e acreditamos na retomada das atividades normais", falou, quando questionado sobre a possibilidade de manutenção da operação-padrão iniciada pelos policiais em 6 de dezembro de 2016 e que vem tendo impacto negativo nos indicadores da segurança pública. 

Críticas
Em vídeo publicado na internet logo após a divulgação dos percentuais de aumento, o presidente da ACS-PE, Alberisson Carlos, criticou a medida. Os principais questionamentos foram quanto à esperada paridade com os salários da Polícia Civil, que, segundo ele, só será obtida, em dezembro de 2018, por subtenentes e coronéis. "O inativo não vai se enquadrar nessa proposta. A nossa indignação é muito grande", declarou.

No comunicado, o representante disse que, por ora, a decretação de uma greve está descartada e pregou a manutenção da operação padrão. "O Carnaval vem aí e a carga horária de cada um deve ser respeitada. Se trabalha 12 horas, tem que folgar 36. Se trabalha oito horas, tem que folgar 24. Se trabalha seis, tem que folgar 18. Ninguém é obrigado a trabalhar na sua folga. Vamos manter a operação padrão e a entrega do PJES (Programa de Jornada Extra de Segurança). Não vamos aceitar esse aumento", completou.


Com informações da Folha de Pernambuco