9 de junho de 2018

A corrida contra o relógio dos partidos de centro para enfrentar Bolsonaro e Ciro

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Não depende do que as próximas pesquisas eleitorais apontarem. Seja qual for o resultado, ao menos sete partidos de centro-esquerda e centro-direita terão uma luta inglória até o fim de junho: desistir de suas candidaturas próprias ao Planalto e definir apoio a algum nome viável. O mais difícil nessa equação não seria a desistência em si, mas, sim, a escolha de um candidato competitivo. Com exceção de Jair Bolsonaro (PSL, que tem até 25%) e Ciro Gomes (PDT, que chega aos 12%), nenhum outro concorrente atingiu os dois dígitos nas pesquisas eleitorais - nem mesmo nos cenários pesquisados sem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que dificilmente terá sua candidatura aceita por estar preso e condenado em segunda instância por corrupção.

Bolsonaro em Salvador, no dia 24 de maio.Bolsonaro em Salvador, no dia 24 de maio.  REUTERS

O cálculo feito por um grupo de 32 deputados, senadores, cientistas políticos e intelectuais é o de que a difusão de candidaturas só beneficia o que eles caracterizaram como extremos: Bolsonaro, pela extrema direita, e Ciro, pela esquerda. “Se não nos unirmos, teremos de escolher entre a catástrofe e o desastre. A catástrofe é o Bolsonaro. O desastre, o Ciro”, criticou o senador Cristóvam Buarque (PPS-DF), um dos articuladores do movimento denominado Polo Democrático e Reformista. Segundo esse parlamentar, o grupo busca um candidato que seja “responsável fiscalmente, progressista socialmente e democrata politicamente”. Nenhum dos que lideram as pesquisas, em sua opinião, tem essas três características. Esse é o segundo momento dessa discussão. O primeiro, ocorreu em abril, como registrou o EL PAÍS.

Assim que o novo manifesto do grupo foi lançado, o primeiro sinal que se deu foi o de que o documento seria um apoio ao nome de Geraldo Alckmin (PSDB) para a presidência. Mas três políticos procurados pela reportagem negaram esse fato. E foram além: analisaram que quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) topou encabeçar o movimento, acabou enfraquecendo ainda mais a campanha de Alckmin.

Cardoso chegou até a cogitar um apoio à Marina Silva (REDE). Mas ao disputar sua terceira eleição presidencial consecutiva, Marina disse que não foi procurada por ninguém e que continuará sendo independente. “Desde 2010 que, em consonância com o desejo de mudança que perpassa diversos setores da sociedade brasileira, venho fazendo o esforço de quebrar a polarização que levou o país a essa grave crise”, disse.

E, sem o tucano, qual seria o candidato? Eis a questão. “É um processo que ainda vai decantar”, explica o deputado federal por Minas Gerais e secretário nacional do PSDB, Marcus Pestana. A sua análise coincide com o que vem sendo discutido por dezenas de especialistas. Com tantos candidatos (hoje há entre 14 e 19 pretensos concorrentes ao Planalto), quem chegar aos 15% ou 16% de votos válidos estará no segundo turno.

Ciro Gomes, do PDT.Ciro Gomes, do PDT.  REUTERS

É algo parecido com o que ocorreu em 1989, quando o primeiro colocado, Fernando Collor (então no PRN), teve 30%, e o segundo, Lula (PT), atingiu 17%. “Tínhamos cinco candidatos de uma mesma ideologia. O melhor colocado deles foi Mário Covas, com 11%. Os outros, juntos, somaram 12%. Se estivéssemos unidos, estaríamos no segundo turno”, afirmou Pestana.

Essa corrida contra o relógio é fundamental para os políticos desse grupo. Entre 20 de julho e 5 de agosto, ocorrem as convenções que escolherão os candidatos. Antes, disso, contudo, os acordos já têm de estar selados. Desde que apresentaram o manifesto na terça-feira passada, outros 20 deputados e senadores se comprometeram a assiná-lo. Se o ritmo de adesões não aumentar, dificilmente terão sucesso. “Trouxemos o assunto para o debate. Agora, depende do diálogo entre os candidatos. É óbvio que todo candidato acha que vai ganhar. Mas eles têm de pensar mais no país que neles mesmos”, completou Pestana.

Uma das parlamentares que analisaram o documento, mas não foram convidadas a se juntar ao grupo, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) diz concordar com a tese defendida por seus colegas. No entanto, acha que a teoria é mais real do que a prática, neste momento. “Não consigo visualizar na prática nenhum possível pré-candidato desistindo num ato talvez até de desprendimento em busca de uma alternativa única de centro”, afirmou Tebet, que é a líder de seu partido no Senado.

Conforme ela, o MDB dificilmente abrirá mão da candidatura do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ao menos por enquanto. “Ele nos mostrou pesquisas qualitativas que nos animaram. Mas temos de esperar as próximas semanas”.

Líder do Governo na Câmara e um dos caciques do PP, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) também diz que a proposta de unificação é interessante. Mas chega tarde. “Teremos uma campanha curta. Se começarmos a discutir nome agora, vamos acabar escolhendo alguém que ainda terá de se firmar. O tempo está findando”. Ribeiro diz ainda que, naturalmente, os partidos retirarão as candidaturas para evitar derrotas acachapantes nas urnas. “O próprio dia a dia vai forçar os próprios partidos a se posicionarem”.

Enquanto não há definição, os defensores de um enxugamento nas candidaturas se deparam com uma onda que pode atrapalhar seus planos. No PSD, uma pré-candidatura que era dúvida está se consolidando, a do ex-ministro Guilherme Afif Domingos. Seu empecilho seria o presidente da legenda, o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, que prefere um acordo com Geraldo Alckmin. No PR, o empresário Josué Alencar, filho do ex-vice-presidente José Alencar, tenta se apresentar como uma alternativa.

Além disso, entre os emedebistas, voltou a se especular o nome de Nelson Jobim como concorrente. Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, ex-deputado federal, ex-ministro da Justiça e da Defesa, Jobim é apontado como um político experiente que poderia costurar alianças importantes. Mas nem ele mesmo ainda demonstrou interesse na disputa. As próximas semanas, serão cruciais para saber o número aproximado de concorrentes ao principal cargo da República brasileira.

Por Afonso Benites
Com informações do El País

Estes são os oito vulcões mais perigosos da América Latina

A erupção do Vulcão de Fogo na Guatemala é uma das mais graves dos últimos anos na América Latina. As últimas décadas se caracterizaram na região por uma forte atividade vulcânica. O país centro-americano é parte do chamado Cinturão de Fogo do Pacífico, a área com a maior concentração de vulcões ativos do planeta. Canadá, Estados Unidos, México, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Bolívia, Peru, Equador, Argentina e Chile também fazem parte dos países na borda leste do Cinturão de Fogo, que chega até as costas da Ásia.

Segundo Lilia Arana, vulcanóloga da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), estes são alguns dos vulcões mais perigosos da América Latina. Não só por seu potencial explosivo como também pela sua proximidade com assentamentos humanos.

Popocatépetl (México)

Estes são os oito vulcões mais perigosos da América Latina

Este estratovulcão é o segundo mais alto do México. Com 5.426 metros de altura, o Popocatépetl (“montanha que fumega”) é um vulcão ativo localizado a 72 quilômetros da Cidade do México, no estado de Puebla. É geologicamente jovem, e um dos mais ativos do país.

Em 1994 uma erupção com gases e cinzas a altas temperaturas provocou a desocupação do povoado vizinho. Calcula-se que 25 milhões de pessoas vivam a menos de 100 quilômetros do Popo. A última erupção registrada foi em 2000, quando o vulcão lançou grandes quantidades de material incandescente, com uma forte coluna de fumaça e cinzas.

Santa María (Guatemala)

Estes são os oito vulcões mais perigosos da América Latina

Situado no departamento de Quetzaltenango, na Guatemala, este vulcão tem 3.772 metros de altitude. Também é um estratovulcão – como aliás a maioria deles, formados por múltiplas camadas de lava e piroclastos endurecidos que se acumulam a grandes alturas. Em 1902 teve uma das maiores erupções do século XX, depois de 500 anos adormecido. Estima-se que durante a erupção, na qual 6.000 pessoas morreram, Quetzaltenango ficou coberta por mais de meio metro de cinzas, e a coluna de fumaça alcançou os 30 quilômetros de altura. Na língua k’ich’e, seu nome significa “vulcão nu”.

Momotombo (Nicarágua)

Estes são os oito vulcões mais perigosos da América Latina

Este vulcão nicaraguense de 1.258 metros de altura fica no departamento de León, perto do lago Manágua (ou Xolotlán), e seu nome significa “grande cúpula fumegante”. Os especialistas o qualificam como um vulcão relativamente jovem, com 4.500 anos de idade. A última erupção deste estratovulcão começou em 2 de dezembro de 2015 e continua até hoje, após 110 anos de silêncio. A coluna de gases e cinzas que lançou chegou aos 8 quilômetros de altura e afetou várias comunidades de seus arredores.

Arenal (Costa Rica)

Estes são os oito vulcões mais perigosos da América Latina

Seu atual período de atividade começou em 1968 e não cessou desde então. Com 1.633 metros de altura, é um dos vulcões mais famosos e o mais jovem da Costa Rica – estima-se que tenha 7.500 anos. Até 50 anos atrás, considerava-se que o Arenal estava extinto, mas então seu repentino despertar acabou com a vida de 87 pessoas e destruiu os povoados do Tabacón, Pueblo Nuevo e San Luis. Durante sua erupção, lançou grandes quantidades de lava, cinza e rochas que chegaram a distâncias de mais de um quilômetro, com velocidades de 600 metros por segundo.

Nevado del Ruiz (Colômbia)

Estes são os oito vulcões mais perigosos da América Latina

A 140 quilômetros de Bogotá ergue-se o Nevado del Ruiz, um vulcão de 5.321 metros que faz parte da Cordilheira dos Andes. Sua parte superior se caracteriza por abrigar geleiras, apesar de ficar a apenas 500 quilômetros do equador terrestre. Na época pré-colombiana, os povos originários o chamavam de Tama (que significava “pai maior”), Cumanday (“monte branco”) e Tabuchía (“vela”). Suas erupções se caracterizam pela geração de lahares (água e lama com partículas suspensas de rochas e material piroclástico, que arrasa tudo que encontra à sua passagem). Esse fenômeno aconteceu em 1985, quando a erupção do Nevado derreteu a camada de gelo. A lama causou a morte de 23.000 pessoas e sepultou por completo a cidade de Armero.

Villarrica (Chile)

Estes são os oito vulcões mais perigosos da América Latina

Trata-se de um dos vulcões com mais registros de erupções na América do Sul. Fica perto dos lagos Villarica, Calafquén e da cidade de Pucón. Com seus 2.840 metros de altura, é parte da cordilheira dos Andes meridionais. Em 1971, os lahares causados por uma violenta erupção deixou 25 mortos e vários desaparecidos. Em 1984, dois rios de lava obrigaram a retirar a população da região, mas sem que houvesse prejuízos humanos ou materiais. A última erupção registrada ocorreu em março de 2015.

Reventador (Equador)

Estes são os oito vulcões mais perigosos da América Latina

Fica a 90 quilômetros de Quito, capital do Equador. Este estratovulcão teve, segundo os especialistas, pelo menos 16 períodos eruptivos desde 1541. A atividade atual começou em 2002, com uma fase explosiva e uma coluna de fumaça que se elevou a 16 quilômetros. Tem 3.562 metros de altura, e sua última erupção ocorreu em dezembro de 2017.

Misti (Peru)

Estes são os oito vulcões mais perigosos da América Latina

É de um dos sete vulcões ativos do Peru. Está a 17 quilômetros do centro da cidade de Arequipa, no sul do país. Tem 5.822 metros de altura, e sua última erupção teve lugar em 1985. Os especialistas o consideram o vulcão mais perigoso do país andino, por estar muito próximo a um núcleo urbano importante. Arequipa é a segunda maior cidade peruana, atrás apenas de Lima, a capital.

Por Almudena Barragán
Com informações do El País

Sem celular até os 15 anos: França quer lei para proibir telefone nas escolas

Garota francesa consulta seu celular na sala de aula.Garota francesa consulta seu celular na sala de aula. AFP
A mudança na redação da lei é sutil e a discussão, bizantina, mas o simbolismo é forte: a França quer proteger a escola da onipresença das telas.
A Assembleia Nacional adotou nesta quinta-feira uma emenda para proibir nas salas de aula, no pátio e nas atividades extracurriculares o uso de telefones celulares a partir do próximo ano letivo. A proibição se aplica às escolas do nível fundamental (primário e intermediário), até os 15 anos, e não inclui o ensino médio. Deixa margem a cada estabelecimento para regular a aplicação da norma: onde guardar os telefones (em um armário ou na carteira escolar) ou como punir os que desobedecerem. E permite exceções para o uso pedagógico dos aparelhos.
A lei responde a uma promessa eleitoral do presidente Emmanuel Macron. Traduz na prática a filosofia educativa do ministro da área, Jean-Michel Blanquer, partidário do regresso aos fundamentos tradicionais e convencido de que a sala de aula é “uma pequena república, onde se aprende a escutar, a entender um ao outro, a cooperar e saber o que está em jogo na vida coletiva”, como escreve em seu último livro, Construisons Ensemble L’École de la Confiance (Construamos juntos a escola da confiança, sem tradução no Brasil).
A lei, que ainda depende de votação no Senado, foi aprovada com os votos da maioria presidencial. A proposta consiste em modificar o artigo 515 do Código da Educação, adotado em 2010. O texto original dizia: “Nas escolas maternais, nas escolas elementares e nos colégios, a utilização durante a atividade de ensino e nos lugares previstos pelo regulamento interno, por parte de um aluno, de um telefone celular está proibida”. O novo texto corrige: “Com exceção dos locais onde, nas condições em que for preciso, o regulamento interno o autorize expressamente, o uso de um telefone celular por parte de um aluno está proibido nas escolas maternais, nas escolas elementares e nos colégios”.
Captar a diferença entre as duas leis exige um desses exercícios de análise de texto que constituem um código de identidade do sistema educacional francês. Segundo a oposição, a lei é uma “operação de comunicação”, pura gestualidade política sem efeitos tangíveis. A metade das unidades já aplicava a proibição. A maioria presidencial argumenta que o novo texto fornece uma base jurídica mais sólida para enfrentar um problema que a legislação atual deixou sem resolver. Um total de 93% dos menores entre 12 e 17 anos na França tem telefone celular. Os legisladores alegam que os celulares favorecem o assédio na Internet e expõem os alunos a imagens de violência e pornografia, além de reduzirem a concentração. O problema, acrescentam, não é apenas sua presença nas classes, mas no pátio, onde “pode se tornar nefasto ao reduzir a atividade física e limitar as interações sociais entre os alunos”.
Blanquer explica em seu livro o objetivo da lei, mais ambiciosa do que o texto deixa entrever. Trata-se, escreve, de “recuperar o uso razoável do aparelho [...] e propor a nossos filhos uma experiência de vida na qual a tela não seja o centro”. A lição vale para os alunos e para os adultos.
Com informações do Jornal El País

Receita libera R$ 118 milhões para 54.258 contribuintes no primeiro lote de restituições 2018 no Ceará

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A Receita Federal libera nesta sexta-feira (8) a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda de 2018. No Ceará, o montante a ser restituído a 54.258 contribuintes pessoa física é de R$ 118,049 milhões no primeiro lote de restituições do imposto de renda.

Conforme a Receita Federal, foram beneficiados no primeiro lote os contribuintes com idade acima de 60 anos ou com alguma deficiência física, mental ou doença grave.

No total, a Receita vai creditar R$ 119, 81 milhões na sexta-feira (15) nas contas de 54.627 cearenses, considerando restituições relativas a declarações entregues entre os anos de 2011 e 2017 que também serão pagas neste lote.

A Receita informou que a restituição fica disponível no banco por um ano. O contribuinte que não fizer o resgate no prazo deve solicitar o pedido de pagamento pela internet, no site do órgão.

Consultas
O contribuinte pode consultar se restituição foi liberada na página da Receita Federal na internet; pelo 'Receitafone' 146; ou cadastrar na página da Receita um celular para envio gratuito de mensagem SMS com indicação da data de pagamento.

Caso o valor não seja creditado, o beneficiário poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 0800-729-0001 e 0800-729-0088.

Com informações do G1 CE

Ceará tem 19 cidades com risco de surto de dengue, zika e chikungunya

Aedes aegypti possui o corpo preto e com manchas brancas (Foto: Pixabay/Divulgação)Aedes aegypti possui o corpo preto e com manchas brancas (Foto: Pixabay/Divulgação)

O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) indica que 19 dos 184 municípios cearenses (10,3%) apresentaram um alto índice de infestação, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya.

Esses municípios têm índice de infestação predial (IIP) acima de 4%, o que representa risco de surto das três doenças. O LIRAa indica ainda alerta para surto em outros 64 municípios (34,8) entre eles, está Fortaleza. Nestas cidades, o Índice de Infestação Predial (IPP) está entre 1% e 3,9%.

O índice de infestação predial (IIP) com taxas inferiores a 1% são consideradas satisfatórias. De 1% a 3,9%, há situação de alerta. Quando a taxa é igual ou maior a 4%, há risco de surto de doenças transmitidas pelo Aedes, segundo o Ministério da Saúde.

"O resultado do levantamento indica que é necessário dar mais atenção nas ações de combate ao mosquito. A prevenção não pode ser interrompida", alerta o Ministério da Saúde.

Casos no Ceará
De acordo com Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), com registros até 2 de junho, foram confirmados 2.444 casos das três doenças: dengue, zika e chikungunya. Foram 1.605 casos de dengue, 15 de dengue grave, que resultou em nove mortes; 22 casos de zika, dos quais três em gestantes; e 802 casos de chikungunya. As três doenças têm o mosquito Aedes aegypti como vetor.

Segundo o Ministério da Saúde, para 2018, a previsão é que o orçamento de vigilância em saúde para os estados chegue a R$ 1,9 bilhão. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya. O recurso é repassado mensalmente a estados e municípios.

Cidades com risco de infestação

Pereiro, Crateús, Pacoti, Boa Viagem, Aracoiaba, Quixadá, Baturité, Parambu, Chaval, Farias Brito, São Luís do Curu, Itatira, Viçosa do Ceará, Ererê, Itapiúna, Canindé, Quixeramobim, Capistrano e Campos Sales.

Cidades em situação de alerta
Icó, Barreira, Granja, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Pindoretama, Reriutaba, São Gonçalo do Amarante, Senador Sá, Tabuleiro do Norte, Baixio, Cedro, Guaiúba, Ipaumirim, Itapagé, Redenção, Saboeiro, Salitre, Assaré, Barroquinha, Fortaleza, Pedra Branca, Uruburetama, Horizonte, Ipu, Monsenhor Tabosa, Pacatuba, Ararendá, Hidrolândia, Jucás, Tejuçuoca, Maracanaú, Ipaporanga, Pacajus, Solonópole, Caririaçu, Granjeiro, Ocara, Pentecoste, Marco, Varjota, Martinópole, Mulungu, Alto Santo, Itaitinga, Moraújo, Caridade, Maranguape, Novo Oriente, Tianguá, Mucambo, Tauá, Caucaia, Acarape, Senador Pompeu, Barbalha, Choró, Chorozinho, Jaguaretama, Milhã, Altaneira, Catarina, Ibicuitinga e Crato.

Com informações do G1 CE

Morre Maria Esther Bueno, maior tenista brasileira

Rio de Janeiro -  A ex-tenista Maria Esther Bueno durante a divulgação do uniforme e de seu nome como participante do revezamento da tocha olímpica no Comitê Rio 2016, na Cidade Nova, centro do Rio.

Morreu nesta sexta-feira (8), aos 78 anos, Maria Esther Bueno, considerada a maior tenista do país. Ela estava internada, desde maio, no Hospital 9 de Julho, em São Paulo, para tratar um câncer que se espalhou no organismo. Nos últimos dias, o estado de saúde dela agravou-se. O hospital não forneceu mais informações. 
Paulista, Maria Esther Bueno começou a jogar tênis na infância. Junto com os pais e o irmão frequentou desde cedo o Clube Tietê, na capital paulista, onde o tênis era o principal passatempo da família.
Aos 14 anos, se tornou campeã brasileira. E chamou a atenção do mundo ao conquistar o tradicional Torneio de Wimbledon, em 1959, quando tinha 19 anos. A vitória inédita de uma brasileira valeu desfile em carro aberto pelas ruas de São Paulo, homenagem do presidente Juscelino Kubitschek e um selo comemorativo dos Correios.
No total, venceu sete vezes o torneio de Forest Hills, nos Estados Unidos, e Wimbledon, na Inglaterra. Primeira tenista de fora dos Estados Unidos a ganhar os torneios de Wimbledon e U.S. Nationals no mesmo ano, Maria Esther foi uma das oito atletas que venceram três vezes os torneios britânico e americano.
Foi a 12ª tenista mais vitoriosa nas disputas individuais em Grand Slams, com sete títulos individuais e 12 em duplas femininas e duplas mistas. Com tantas vitórias, ocupou o primeiro lugar no ranking internacional em  1959, 1960, 1964, e 1966.
>> Veja entrevista que Maria Esther Bueno concedeu à Agência Brasil em 2016
Em seu perfil no Hall da Fama, Maria Esther destacou que o maior momento de sua carreira foi a primeira vitória em Wimbledon. "Foi um pouco inesperado, por eu ser muito nova, por vir do Brasil, onde só tínhamos quadras de saibro, não tínhamos tido a chance de jogar na grama. Então, vencer foi uma grande surpresa."
Na época em que ela se destacou no esporte, o tênis não era uma modalidade olímpica – saiu dos Jogos em 1924 e só retornou em 1988. Em 1968, ano em que a brasileira sofreu com contusões, já na fase final da carreira, o tênis participou da Olimpíada da Cidade do México, mas apenas como demonstração.
* Colaborou Leonardo Zanon Catto, da TV Brasil
Por Camila Boehm e Renata Giraldi 
Com informações da Agência Brasil

Receita libera consulta a primeiro lote de restituição do IR 2018

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Será liberada hoje (8), a partir das 9h, a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2018. O lote contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017, informou a Receita Federal.

O crédito bancário para 2.482.638 contribuintes será feito no dia 15 de junho, totalizando R$ 4,8 bilhões. Terão prioridade para receber a restituição 228.921 idosos acima de 80 anos, 2.100.461 contribuintes entre 60 e 79 anos e 153.256 com alguma deficiência física ou mental ou doença grave.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora, orientou a Receita.

Há ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não resgatar nesse prazo, deverá fazer um requerimento, pela internet, utilizando o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Com informações da Agência Brasil

São Bento recebe o Fortaleza em duelo dos invictos na Série B

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São Bento e Fortaleza se enfrentam neste sábado pela 10ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro num duelo que coloca frente a frente as duas equipes que ainda estão invictas na competição. Porém, mesmo com os dois clubes ainda não sabendo o que é ser derrotada na competição, as situações na tabela são bastantes distintas.
Pelo lado do mandante, o Azulão pode até não ter sido derrotado na competição, mas a campanha com apenas duas vitórias e sete empates não deixa a equipe paulista numa situação tão boa na tabela. Com 13 pontos conquistados, os paulistas aparecem apenas na nona colocação. Mesmo assim, a situação pode melhorar com apenas um resultado, já que no caso de uma rodada com resultados do interesse do clube, a equipe pode até mesmo entrar no G4.
Dentro de campo, o técnico Paulo Roberto só tem uma dúvida na hora de escolher um lateral esquerdo para a sua equipe. Isso porque as três primeiras opções do treinador não estão disponíveis por motivos diferentes. Dessa forma, a expectativa é de que o treinador improvise o atacante Marquinhos, que já atuou na posição na época de base no Santos.
Já pelo lado do Fortaleza a situação é mais tranquila. Líder isolado da competição, a equipe de Rogério Ceni deseja manter o nível alto de atuação e seguir com resultados positivos para aumentar ainda mais o recorde já batido de melhor início de uma equipe na história da competição.
Com 23 pontos conquistado em nove jogos, a equipe cearense já está com oito pontos de vantagem em relação ao primeiro clube fora da zona de classificação para o acesso a primeira divisão, e cinco à frente do segundo colocado.
Como desfalque, o Tricolor de Aço terá apenas o seu treinador, Rogério Ceni, que cumpre suspensão automática após ser expulso no empate da última rodada contra o Vila Nova. Apesar de comandar a equipe nos treinamentos durante a semana, o comandante não poderá ficar à frente da equipe durante a partida.
FICHA TÉCNICA
SÃO BENTO x FORTALEZA 

Local: Estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba (SP)
Data: 09 de Junho de 2018, sábado
Horário: 16h30 (Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (FIFA – MT)
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (FIFA – BA) e Eduardo Goncalves da Cruz (MS)

SÃO BENTO: Rodrigo Viana; Lucas Farias, João Paulo, Douglas Assis e Marquinhos (Maicon Souza); Doriva, Dudu Vieira e Rodolfo; Lucas Crispim, Everaldo e Ronaldo.
Técnico: Paulo Roberto

FORTALEZA: Marcelo Boeck; Tinga, Diego Jussani, Ligger e Bruno Melo; Jean Patrick, Derley, Marlon, Dodô e Edinho; Gustavo
Técnico: Rogério Ceni

Com informações da Gazeta Esportiva