13 de maio de 2020

Como os pacientes recuperados de Covid-19 devem agir para evitar recaídas e a propagação do vírus






A chegada do novo coronavírus (Sars-Cov-2) trouxe novos hábitos de higiene para todos: limpeza minuciosa das mãos, máscaras de proteção, evitar andar dentro de casa com o mesmo calçado. Mas, ao contrário do que se pensa, quem já se recuperou clinicamente da Covid-19 deve manter as medidas sanitárias para evitar a propagação do vírus. A incerteza sobre a reinfecção também é um fator que deve ser considerado.

“Ainda não está 100% claro. Na China, algumas pessoas que já tinham melhorado voltaram a apresentar piora dos sintomas. Mas não se sabe se é reinfecção ou a doença que não tinha sarado tudo e voltou. A doença é muito nova. De qualquer forma, só vamos ter mais respostas caso aconteça uma segunda onda por lá, para avaliar” explica o infectologista Keny Colares, médico do Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ). 
Observar a recuperação também é importante até duas semanas após o aparecimento do primeiro sintoma. “A pessoa precisa manter os cuidados de isolamento durante esses 14 dias de observação. Manter máscara e higienização dos objetos tocados”, recomenda o médico. 
Saídas da residência só devem ser feitas passados três dias de manifestação do último sintoma. “E mesmo assim, tomando todos os cuidados, como uso de máscaras e limpeza das mãos”, salienta Colares. 
Cuidados com a higiene
A limpeza das mãos é fundamental para proteger a si e a família, de acordo com o infectologista Anastácio Queiroz, professor do departamento de Medicina Clínica da Universidade Federal do Ceará (UFC). Apesar de não estar mais na fase aguda da doença, sem carga viral suficiente para transmissão, o curado pode continuar infectando se não tomar as medidas sanitárias. 
“As mãos não estão imunes”, reforça Anastácio, “Mesmo que você esteja curado, ainda é capaz de ‘levar o vírus’ ao entrar em contato com superfície contaminada e, em seguida, com alguém”. 
Por isso, os recuperados devem permanecer com a medidas para circular em ambientes movimentados, como supermercados: lavar as mãos antes e depois de qualquer contato.
Anastácio defende ainda a manutenção do uso de máscaras. A medida é necessária em especial para aqueles que estiveram internados e voltaram para casa recentemente. "Permanecer fazendo isolamento social em casa, em um quarto à parte, e ao andar por ambientes comuns usar a máscara", recomenda o infectologista.   
Retorno à rotina 
Antes de voltar à ativa, a pessoa curada precisa verificar se está recomposta totalmente “Quanto mais frágil a pessoa e mais grave a doença tenha sido, recomendamos que o retorno aconteça paulatinamente, tanto para o trabalho quanto para atividades físicas”, aconselha Keny Colares.
O ritmo de melhora pode ser diferente para cada pessoa e é preciso ter paciência. Os mais velhos, por exemplo, tendem a se recuperar de maneira mais lenta. “É normal. Cada organismo se recupera de um jeito diferente. É preciso saber que o corpo ainda não está recuperado e respeitar, ir dentro dos limites”, completa o médico. 
Para Anastácio Queiroz, o paciente precisa atentar para alterações respiratórias.
“É importante ficar atento a sintomas respiratórios. Aqueles que já tinham uma rotina de exercício físico podem voltar normalmente a fazer atividades se não sentirem mudanças”, avalia Anastácio Queiroz.
O cuidado se estende também aqueles com doenças crônicas e que se recuperam da infecção. “Continuar com os cuidados da doença, saber se ela está controlada. Prestar atenção na alimentação e na prática de atividades”, acrescenta o médico. 
Quem está 'curado'?
De acordo com Anastácio, é considerado curado o paciente que, após 14 dias dos últimos sintomas, não voltou a apresentar nenhum outro indicador da infecção. "As pessoas que tiveram a doença leve e não precisam se internar, no 14° quarto dia apos a doença são consideradas não infectantes. O mesmo vale para pessoas com a doença grave, que demoram muito a sair do hospital", explica o infectologista.  
Com informações do Diário do Nordeste

Exames entregues por Bolsonaro à Justiça apontam resultado negativo para coronavírus

Nesta quarta, o presidente Bolsonaro esteve no STF participando de uma audiência

O presidente Jair Bolsonaro teve três resultados negativos em exames para o novo coronavírus, segundo laudos entregues pela Advocacia-Geral da União (AGU) à Justiça.

Os resultados negativos indicam os nomes de Airton Guedes, Rafael Ferraz e, no terceiro, "Paciente 05", solicitado pelo Lacen DF, o laboratório público do Distrito Federal. Os documentos foram divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo.


Ao Supremo Tribunal Federal (STF), a AGU justificou que o governo adotou "medidas de segurança em relação aos exames, com o intuito de preservação da imagem e privacidade do presidente da República".


Os testes foram realizados nos dias 12, 17 e 18 de março e entregues, na terça-feira (12), ao ministro Ricardo Lewandowski, do STF, relator da ação em que o jornal O Estado de S. Paulo pedia para o magistrado obrigar o presidente a divulgar os exames.


Nesta quarta-feira (13), o ministro determinou a juntada dos laudos ao processo e declarou a ação prejudicada por ter perdido o objeto após a entrega dos exames pela AGU.

"De toda a sorte, a União, ao submeter os laudos dos exames a que se sujeitou o Presidente da República, para a eventual detecção da Covid-19, acabou por atender o pleito que a reclamante formulou no bojo da mencionada Ação Ordinária ainda em tramitação na primeira instância, dando, assim, integral cumprimento à tutela antecipada concedida pelo juízo de origem", decidiu.

Em primeira instância, a juíza federal Ana Lúcia Petri Betto, da 14ª Vara Cível Federal de São Paulo, havia determinado que o governo fornecesse os laudos médicos feitos pelo presidente para a detecção da Covid-19.

A AGU recorreu ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região e não conseguiu rever a decisão.

No Superior Tribunal de Justiça (STJ), porém, o presidente da corte, ministro João Otávio de Noronha, permitiu que Bolsonaro não entregasse o resultados dos testes que fez.

O presidente realizou exames para a doença depois de vários de seus assessores terem retornado com ele de viagem presidencial aos Estados Unidos com a doença.

Entre membros da comitiva oficial e pessoas que estiveram com Bolsonaro, ao menos 25 pessoas contraíram a doença.

Entre eles, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS); o diplomata Nestor Forster, indicado para o cargo de embaixador do Brasil em Washington; a advogada Karina Kufa, tesoureira do Aliança pelo Brasil; o número 2 da Secom, Samy Liberman; o chefe de cerimonial do Ministério das Relações Exteriores, Alan Coelho de Séllos; e o presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações), Sergio Segovia.

Dois ministros do governo já receberam teste positivo para o novo coronavírus: o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).

Com informações do Diário do Nordeste

Receita paga restituição do IR neste mês; consulta ao primeiro lote deve sair no dia 22

Receita paga restituição do IR neste mês; consulta ao primeiro ...
A Receita Federal começa a pagar, neste mês, a restituição do Imposto de Renda 2020. O dinheiro cai na conta de quem é obrigado a declarar o IR ano-base 2019 e tem dinheiro para receber do fisco.

A liberação do primeiro lote será em 29 de maio. Segundo Joaquim Adir, supervisor nacional do IR, a consulta para saber quem receberá o dinheiro está prevista para ser aberta no dia 22 de maio. "Por volta de 22 de maio deve sair a consulta", disse à reportagem.

Entram no primeiro lote de restituições os contribuintes considerados prioritários pela Receita Federal, como idosos a partir dos 60 anos de idade, deficientes físicos ou mentais ou portadores de doenças graves e profissionais cuja principal fonte de renda seja o magistério. Porém, para receber, é preciso que o contribuinte atenda todas essas regras, tenha enviado a declaração nos primeiros dias do prazo e não tenha caído na malha fina.

Adir explica que já é possível ter ideia se o contribuinte vai receber o dinheiro ou não, fazendo a consulta pela internet, por meio do portal e-CAC, que é o centro de atendimento virtual da Receita. O acesso é pelo site receita.economia.gov.br. Segundo ele, se estiver escrito "processada" na declaração e o contribuinte atender às regras, deverá receber.

De acordo com a Receita Federal, o lote está em fase de processamento. "A restituição do IR tem como regra geral o pagamento das restituições de acordo com a data de entrega da DIRPF, excetuando as regras do Estatuto do Idoso", informa o fisco.

A pandemia de coronavírus alterou as datas para a entrega da declaração, mas nada mudou no calendário de restituição, que foi mantido conforme divulgado neste ano. Este calendário já tinha modificações na comparação com os anteriores. Antes, pagavam-se sete lotes de restituição, agora, serão cinco.

No entanto, nos dois primeiros lotes, pagos em maio e junho, não haverá correção dos valores pela taxa básica de juros da economia (Selic). Somente a partir de julho é que terá 1% de correção. Agora, a nova data-limite para enviar o IR é 30 de junho. Antes, era 30 de abril.

Também foram alterados os prazos de pagamento do Darf (Documento de Arrecadação Fiscal) para quem tem imposto a pagar. A primeira cota ou cota única deve ser quitada até 30 de junho. Quem vai colocar em débito automático pode parcelar a partir da primeira cota ou pagar a cota única por débito se declarar até 10 de junho. Caso a declaração seja transmitida no período entre 11 e 30 de junho, somente será possível solicitar o débito automático a partir da segunda cota.

Com informações do Diário do Nordeste

Estudo aponta pico de infecções por coronavírus no Ceará na 2ª metade de maio

Campinas confirma segunda morte por coronavírus - Jornal TodoDia
Um estudo da Universidade Federal do Ceará (UFC) prevê que o pico das infecções por coronavírus no Ceará na segunda quinzena de maio. O cenário considera dados de isolamento social, disponibilidade da rede de saúde e testes realizados.
O Ceará tem 18.688 casos confirmados de coronavírus e 1,3 mil óbitos registrados até esta quarta-feira (13). O nível de letalidade da doença no Estado é de 7,1%. Os hospitais públicos e privados de Fortaleza, cidade que concentra a maior parte dos casos no Ceará, estão lotados ou próximos da capacidade máxima.

A data da segunda quinzena se confirma pelo modelo criado pelo pesquisador André Lima Férrer de Almeida, do departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI), levando em conta apenas os casos confirmados.

São incluídos no modelo também a disponibilidade de leitos, casos assintomáticos e o impacto da subnotificação. A hipótese considera também a possibilidade de colapso das unidades de saúde. O sistema usa a janela temporal de 35 dias, partindo do dia 15 de março até dia 20 de abril para calcular as datas do pico.

Bairros mais afetados
Em outra pesquisa também desenvolvida por cientistas da UFC, foram estudados aspectos de densidade populacional, uso e ocupação do solo e índice de desenvolvimento humano (IDH) para analisar quais territórios de Fortaleza poderiam ser os mais atingidos pela pandemia de Covid-19.

Além das variáveis socioespaciais, foram examinados fatores como precipitação, umidade, temperatura e velocidade dos ventos.

Os bairros que se mostraram mais possivelmente atingidos pela pandemia são Aldeota, Cais do Porto, Vicente Pinzón, Praia do Futuro, Moura Brasil, Barra do Ceará, Canindezinho, Centro, Cristo Redentor, Edson Queiroz, José de Alencar, Presidente Kennedy, Papicu e Vila Velha. A pesquisa, coordenada pelo professor Antonio Paulo Cavalcante, do departamento de Integração Acadêmica e Tecnológica, pode ajudar na formulação de estratégias de ações sanitárias nos locais.

Com informações do G1 CE

Coronavírus já circulava no Ceará em janeiro sem ser detectado, confirma Secretaria da Saúde

Ceará registrou mais de 1,2 mil óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia — Foto: Fotos Públicas
Ceará registrou mais de 1,2 mil óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia — Foto: Fotos Públicas

O novo coronavírus começou a circular do Ceará, pelo menos, 56 dias antes da data em que houve a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil pelo Ministério da Saúde, segundo informou a Secretaria Estadual da Saúde. Em janeiro, o vírus já circulava no Ceará sem ser detectado pelas autoridades de saúde. Somente no dia 15 de março, o estado constatou oficialmente primeiras ocorrências da doença.

O número de casos confirmados da doença no Ceará já passa de 18 mil. Até esta quarta-feira, mais de 1,2 mil pessoas já morreram em decorrência da doença no estado.

A secretária executiva de Vigilância e Regulação da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Magda Almeida, garante que a pasta hoje tem ciência do tempo de circulação do vírus e que essa constatação ocorreu a partir do acesso e avaliação por parte da Sesa a dados retroativos, sobretudo, de casos atendidos pela rede privada no Estado. O IntegraSUS, plataforma da Sesa, registra que em janeiro e fevereiro já havia 166 casos da doença em 11 cidades. O início ocorreu por Fortaleza.

Se levada em conta a data de início dos sintomas, dados do IntegraSUS, apontam que, o Ceará teve caso de Covid-19 no dia 1º de janeiro. Mas, se considerado o resultado dos exames, a data de registro de ocorrências da doença é dia 20 de janeiro.

Em janeiro, a Sesa aponta que havia casos em Fortaleza, Caucaia, Eusébio, Itaitinga, Horizonte e Sobral. Em fevereiro, além dessas cidades, há dados sobre ocorrências também em Itapipoca, Maracanaú, Pacajus, Quixadá e Sobral.

Para chegar a essa estimativa, a Sesa se baseia em pelo menos dois indicadores, conforme explica Magda: um é o relato feito pelos próprios pacientes e registrados no prontuário de notificação dos possíveis casos. Na rede privada, segundo ela, as pessoas contaminadas pelo vírus (ainda em janeiro, quando não se sabia da circulação no Brasil) já alegavam, terem sintomas que hoje já sabe-se que são característicos da Covid-19.

Outro são os testes cuja notificação junto à Sesa foi feita pela rede privada de forma atrasada. Magda relata que é preciso considerar que em janeiro, além da demora nos testes cujos resultados demoravam semanas para sair, não havia a ideia de que o vírus já circulava no Brasil, portanto, as pessoas buscavam a rede hospitalar acreditando estarem acometidas por outras enfermidades.

A secretária executiva diz que diversos dados desse tipo não haviam sido reportados à Sesa e só entraram no sistema de informações da pasta recentemente, quando o Ceará já estava passando pelo surto.

"A gente teve duas coisas importantes. Esses primeiros casos ocorreram principalmente na iniciativa privada, fazendo a restrospectiva. A gente tem algumas dificuldades com a notificação da iniciativa privada. Então, eram casos que a gente não estava nem sabendo como Secretaria do Estado. Alguns deles (pacientes) tinham sido internados por outros motivos. Outra questão é que os exames de Covid ainda não tinham chegado aqui. Em janeiro e fevereiro, não tinha exames para Covid no Ceará. Então, essas pessoas foram internadas, provavelmente, por outros motivos".

"As pessoas já tinham coronavírus desde janeiro, que foi quando o vírus começou a circular aqui. Mas, não significa que a gente sabia disso. Porque a gente só conseguiu confirmar o primeiro caso em março", esclarece ela e acrescenta que dados sobre casos ocorridos ainda em janeiro ou fevereiro continuam sendo investigados e, à medida que os laboratórios vão informado à Sesa os resultados de exames passados, os dsdos vão sendo atualizados no IntegraSUS.

A nova análise da Sesa estabelece um novo marco temporal para circulação do vírus no Estado, mas segundo Magda não tem grandes impactos nas atuais ações de combate ao vírus: "ela fica mais para o histórico, para fazermos a retrospectiva. Ela hoje em dia não tem mais tanto impacto. Mostra para a gente que, durante dois meses, o vírus circulava já aqui e sem ser surto, em casos restritos".

Além disso, a representante da Sesa garante que não se pode dizer que "eram casos com sintomas leves, pois sabemos que tiveram pessoas internadas, mas a gente não tinha o exame aqui no Ceará. São pessoas que demoravam, às vezes, mais de 2 semanas para chegar os exames".

No final de janeiro, conta Magda, o Ceará começou a coletar exames e enviar para serem testados em outros Estados. Segundo ela, por mais de um mês, após esse início das testagens, a Sesa insistiu junto às unidades hospitalares privadas sobre a importância das notificações.

Hoje, avalia, a realidade tem mudado e há um "canal de comunicação muito bom com os laboratórios e hospitais privados". "Mas era uma coisa que não existia antes de se instaurar a epidemia aqui. A gente correu depois que esses exames foram confirmados, para depois ir ajustando todo esse processo de trabalho", conclui.

Casos confirmados em janeiro por cidade:
  • Fortaleza: 108
  • Caucaia: 1
  • Eusébio: 1
  • Horizonte: 1
  • Itaitinga: 1
  • Sobral: 1
  • Sem informação: 26

Casos confirmados em fevereiro por cidade:
  • Fortaleza: 129
  • Caucaia: 2
  • Crateus: 1
  • Eusébio: 1
  • Horizonte: 1
  • Itaitinga: 1
  • Itapipoca: 1
  • Maracanau: 1
  • Pacajus: 1
  • Quixadá: 1
  • Sobral: 1
  • Sem informação: 26

Por Thatiany Nascimento
Com informações do G1 CE

Ceará apresenta casos de Covid-19 antes do que se imaginava, apontam registros

Foto: Lucas Moura/ O Estado Ce

O novo coronavírus já está circulando no Ceará antes do que se imaginava, é o que acredita a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Secretaria da Saúde do Estado(Sesa), Magda Almeida. “A pasta hoje tem ciência que o tempo de circulação do vírus antecede em mais de dois meses a data em que o Ceará conseguiu confirmar os primeiros casos da doença, em 15 de março” garante Magda.

O Ministério da Saúde detectou o primeiro registro oficial de Covid-19 em 26 de fevereiro, na cidade de São Paulo. Entre tanto, Magda esclarece que a descoberta se deve a partir do acesso e avaliação por parte da Sesa a outros dados, ressaltando casos atendidos na rede privada. O IntegraSUS (plataforma da Sesa, criada para deixar mais transparente o número de casos do novo coronavírus no Ceará) tem  registros de que em janeiro e fevereiro já haviam pelo ao menos 166 casos da doença em 11 cidades do Estado, sendo Fortaleza o ínicio das infecções.
Segundo a Sesa, são vários fatores determinantes para o atraso da detecção e registro desses casos, entre eles a demora de notificação feita pela rede privada, além de não se ter ideia do número de infecções na época, as pessoas procuravam assistência médica acreditando estarem com outras enfermidades. Esses dados não haviam sido reportados à Pasta, vindo acontecer somente após o Ceará já se encontrando em meio ao surto. 
Um estudo feito pela Fiocruz, realizado por pesquisadores do Brasil e Uruguai, publicada na revista Memórias do IOC, apontam circulações de Sars-Cov-2 no Brasil, até quatro semanas antes dos primeiros  casos virem a ser registrados em países da Europa e Américas. Então muito antes do que se imagina, a transmissão comunitária já encontrava-se em curso, é o que aponta o Estudo.
Com informações do Jornal oestadoce.com