14 de julho de 2019

Para Tasso Jereissati é grande a chance de incluir estados na reforma

Daniel Ferreira/Metrópoles
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), provável relator da reforma da Previdência no Senado, vê clima favorável para a inclusão de estados e municípios na tramitação final do projeto.
Em entrevista ao jornal O Globo após a aprovação do texto em primeiro turno na Câmara, o senador prevê que a reforma será aprovada com mais rapidez no Senado, até setembro.
Para o tucano, o Congresso assumiu a liderança da agenda econômica, numa espécie de “semiparlamentarismo” em meio às dificuldades de articulação e de execução que avalia estarem presentes no governo Bolsonaro. Tasso também critica o ministro da Economia, Paulo Guedes. Diz que ele “não tem experiência na coisa pública” e que é “um homem inteligente, sabe o que quer, mas não sabe executar”.
O senador, no entanto, avalia que as mudanças feitas no texto em sua tramitação na Câmara dos Deputados, não reduziram demais as economias previstas com o projeto do governo. “É uma reforma muito difícil, mas a perspectiva ainda é muito positiva. É claro que as mudanças que ocorreram podem abrir caminho para a manutenção de privilégios, sobretudo em relação aos policiais militares nos estados, quando o texto vier para o Senado. Já prevemos muita pressão das categorias”, disse.
Mesmo com o Legislativo tendo demonstrado protagonismo na aprovação da reforma da Previdência, Tasso acredita que é possível que o presidente acabe lucrando politicamente com os resultados positivos que as reformas podem ter na economia.
“É provável que isso aconteça. Mas temos de olhar o seguinte: tivemos um início de governo em que a relação do Executivo com o Congresso foi horrorosa, para não dizer inexistente. E começou a nascer uma preocupação em relação ao futuro do país, considerando que algumas declarações foram preocupantes quanto à estabilidade política e outras demonstraram falta de apreço pelo Congresso. Acho que, numa reação espontânea e não articulada (do Legislativo), houve a necessidade de dar um rumo ao país. Ao mesmo tempo, houve a consciência de que não caberia nenhuma interrupção do governo Bolsonaro, que foi eleito, e que, apesar de todo aquele ambiente e aquelas suspeitas, ele tinha de ir até o fim e nós teríamos a responsabilidade de dar estabilidade ao país”, concluiu.
Com informações do Metrópoles 

Vídeo: mulher empurra padre Marcelo Rossi de palco durante missa em SP

Reprodução/Facebook
O padre Marcelo Rossi, 52 anos, foi empurrado e caiu do palco onde celebrava uma missa, na comunidade católica Canção Nova (SP), neste domingo (14/07/2019). Segundo informações preliminares, o religiosos não teve ferimentos graves e, após ser socorrido, continuou o sermão. Em vídeos que circulam pela internet é possível ver o exato momento em que uma mulher se aproxima do padre e o empurra pelas costas. A acusada teria furado o esquema de segurança, invadido o palco e cometido o atentado. Veja o vídeo:
A mulher, que não teve a identidade revelada, foi contida pela Polícia Militar de Cachoeira Paulista, município paulista onde fica a comunidade religiosa, e levada para a delegacia de Lorena, cidade vizinha. Até a última atualização desta reportagem, ela seguia detida. Amigos afirmam que ela sofre de problemas psiquiátricos.

No momento da queda, pelo menos 50 mil pessoas participavam da celebração. Em nota, a comunidade se manifestou dizendo que “lamenta” o fato. “A Canção Nova lamenta o incidente ocorrido com o padre Marcelo Rossi durante a missa que ele presidia neste domingo, 14, em Cachoeira Paulista (SP). O sacerdote passa bem, conforme vídeo abaixo. Ele foi atendido pela equipe médica do evento e presidiu a celebração até o fim”, dizia o documento.
Minutos após o incidente, o padre divulgou um vídeo, onde afirma que “Maria passou na frente”. Que está com algumas dores, mas que não foi nada grave e que está bem. Veja o vídeo:

Com informações do Metrópoles