2 de dezembro de 2014

Conheça o histórico de Jorge Mota, novo presidente do Leão de Aço do Brasil.

Presidente do Fortaleza vai assumir o clube pela terceira vez (Foto: Diário do Nordeste)
Presidente do Fortaleza vai assumir o clube pela terceira vez (Foto: Diário do Nordeste)
No final de 1999, o então presidente, Leonel Alencar, pediu licença do cargo por três meses e depois renunciou. O vice, na época, era Jorge Mota, que assumiu o Fortaleza.
Mota foi eleito em 2000 para comandar o clube de 2001 a 2002, depois foi reeleito em 2002 para seguir à frente até o fim de 2004. No entanto, acabou renunciando no início de 2004.
Tempos depois, em outras administrações, foi chamado para ser diretor jurídico, diretor de futebol e também comandou o Conselho Deliberativo.
Nessa segunda-feira, 01, Jorge Mota foi eleito novamente presidente do Fortaleza com quase o dobro de votos do segundo colocado.
Creio que mais do que relembrar e aprender com passado (quando conseguiu êxito em conquistar títulos e acesso à Série A do Brasileiro e também insucessos ao cair para a Série B e perder o estadual de 2002) Jorge Mota deve administrar o presente e saber planejar o futuro do Fortaleza.
Com uma junta diretiva de empresários por trás (ou à frente) da sua gestão, o atual presidente tricolor vai precisar de muita humildade e sabedoria para driblar a desconfiança e reconquistar o apoio dos torcedores, que sofrem com o flagelo da Série C.
Receita para sair vitorioso há os montes. Dinheiro no caixa, elenco forte, treinador com pulso firme, diretoria participativa, jogador bilheteria etc… Na teoria tudo é simples e para alguns fácil, mas é necessário muito trabalho. E ainda ressalte-se que no futebol há  espaço para o imponderável, para a falha de um jogador ou de um árbitro e até omissão da própria diretoria.
Mais do que isso, Jorge Mota e o Fortaleza precisam saber onde estão. Um clube que não ganha um Estadual há quatro anos, que não vence um jogo do maior rival há mais de mil dias e que vai para o sexto ano disputar a terceira divisão nacional.
O Fortaleza da década passada, justamente o da gestão Jorge Mota, era outro. O futebol e o mundo eram outros. Ou senta, escuta, debate e age ou o risco de padecer por mais um ano é grande.
Humildade e pés no chão, quando se está querendo se reerguer, só ajuda. E o Fortaleza precisa mais do que nunca de ajuda e de se reerguer, hora de ir atrás da humildade.
Blog do Kempes

PT fará reunião para decidir futuro dos “infiéis”. Na lista, gente ligada a Luizianne Lins

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O Diretório Estadual do PT no Ceará terá reunião no próximo dia 18 para tratar de casos de infidelidade partidária durante eleição deste ano. Durante a campanha eleitoral, alguns petistas fizeram campanha para candidatos adversários de Camilo Santana (PT). Segundo o presidente da legenda, De Assis Diniz, serão “tomadas medidas” contra correligionários que não seguiram posições aprovadas pelo partido para o pleito.
Sem citar nomes ou casos específicos, De Assis afirma que foi feito levantamento da situação do partido em diversos municípios, que deverá ser analisado pelo grupo no dia 18. “O Diretório vai se posicionar. Temos municípios que passarão por readequação, temos dirigentes que estão pedindo para sair. Vamos aguardar essas questões, mas medidas serão tomadas”.
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Em outubro deste ano, De Assis disse que expulsão de infiéis era cogitada. Entre petistas, pelo menos o deputado federal Eudes Xavier e Luiza Lins, mãe da ex-prefeita Luizianne Lins, fizeram demonstrações públicas de apoio à candidatura de Eunício Oliveira (PMDB).
“Vamos acionar a comissão de ética para enquadrar por infidelidade partidária”, disse, à época, De Assis Diniz.”
(POVO Online)
Blog do Eliomar de Lima

Livro faz o registro da história de Trairi

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Município de Trairi possui algumas das mais belas praias do Litoral Oeste do Estado do Ceará
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Toda cidade tem seus fatos, causos e lendas contados pelo povo. Trairi, município localizado no Litoral Oeste do Estado, não foge à regra. A diferença é que boa parte dessa história agora está registrada no livro "Trairi: a vida e o saber do povo".
A publicação foi idealizada pelo produtor cultural Raphael Ribeiro e foi organizada e escrita pela jornalista e documentarista Carolina Coral, mestre em estudos Latino-Americanos. As ilustrações são de Ricardo Manhães.
Segundo Raphael Ribeiro, "o projeto surgiu da necessidade do registro da história da Cidade, já que o único livro encontrado pelo produtor foi o de Maria Pia Salles, professora trairiense que escreveu, sob uma ótica poética, sobre as origens de Trairi".
A partir dessa constatação, Raphael se viu diante um novo desafio: o de retratar a história oral que é repassada de geração a geração de maneira espontânea, em prosa e verso, sem um registro escrito. "Foi aí que surgiu a ideia do livro, uma publicação por meio da Lei Rouanet (Lei de Incentivo à Cultura), com o patrocínio da Tractebel Energia".
Conforme Raphael, "uma das primeiras entidades a demonstrar interesse em apoiar o projeto foi a Comunidade Educacional Padre Anchieta. Depois dela, algumas das famílias de Trairi cederam seus arquivos e fotos que eram digitalizados na própria moradia onde as histórias e os casos eram contados".
Colaboradores
Já a autora Carolina Coral revela que o maior desafio foi o de dar voz às pessoas que já estão há muitos anos movimentando a cultura de Trairi. "O meu trabalho foi de colher as 'sementinhas' e formar uma 'árvore linda' que resultou na obra literária".
Carolina destacou que primou por dar a todos os colaboradores o mesmo espaço e grau de importância no momento de compor o livro.
Alexandre Thiele, gerente da Regional Eólicas da Trectebel Energia, lembrou que a história não é só o passado, mas o que acontece a todo o momento. "O livro retrata a história das pessoas que ainda estão aqui. A Trectebel, em todos os seus empreendimentos, sempre procura valorizar a cultura da região onde suas usinas são implantadas. Temos aprendido muito com a comunidade. Somos parceiros e viemos para somar".
História
O povoamento de Trairi foi iniciado, segundo relato do pesquisador João Batista de Santiago, constante no livro, com a chegada do sertanista e colonizador português João Verônica de Moura, em data com registro histórico ainda não determinado, na segunda metade do século XVIII.
Informes orais transmitidos pelos antepassados descendentes dos fundadores e que chegaram até os dias atuais, indicam que João Verônica chegou às nossas terras no ano de 1760.
A publicação, cujo download pode ser conseguido gratuitamente no endereço virtual abaixo, traz valiosas informações sobre o modo de vida e as tradições do povo de Trairi.
Mais informações
Trairi: a vida e o saber do povo
Autora: Carolina Coral
Ilustrações: Ricardo Manhães
Endereço virtual para obter o livro: www.historiadetrairi.com.br

Diário do Nordeste

A pior seca dos últimos 60 anos no Nordeste pode ser mais severa ainda se os prognósticos se confirmarem

Estiagem
O primeiro dia do último mês do ano trouxe uma notícia nada alentadora para o sertanejo. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulgou a previsão climática para o acumulado de chuvas nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, com maior probabilidade de precipitações abaixo da média no total do trimestre (42%). O percentual de que se atinja a média é de 33%. Acima dela é de apenas 25%.
A Funceme ressalta que essa previsão não corresponde ao prognóstico da estação chuvosa do próximo ano, compreendida entre os meses de fevereiro e maio, por se tratar de um período diferente.
Conforme vem enfatizando nos últimos meses, somente na segunda quinzena de janeiro próximo é que essa previsão será estabelecida. Entretanto, os meteorologistas afirmam que a influência do fenômeno El Niño (aquecimento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial) é um fator que pode influenciar negativamente as chuvas nos próximos três meses e adiantam que o fenômeno deve permanecer atuando no primeiro semestre do próximo ano.
A meteorologista Dayse Moraes ressalta que regiões como o Sertão Central, o Litoral e Jaguaribe ficarão dentro da média. "Isso não chega a ser significativo, principalmente pelo fato de estarmos vivendo o terceiro ano de seca. Para que houvesse uma recuperação em termos de recarga dos açudes, por exemplo, seria necessário chover bem acima do que está sendo previsto".
O que faz com que a previsão fique abaixo da média é o prognóstico em relação às regiões da Ibiapaba, Litoral Norte, Cariri e Sul do sertão Central. Em todas elas, a previsão é de precipitações abaixo da média.
Em relação às chuvas que têm caído ultimamente, Dayse Moraes explica que são "chuvas de brisas", que não podem ser consideradas "significativas pois são insuficientes para abastecer os reservatórios, principalmente na condição atual".
Baixa previsibilidade
A previsão divulgada ontem faz referência a um período em que atuam sistemas atmosféricos chamados transientes, como Cavados de Altos Níveis e Vórtices Ciclônicos. "Estes sistemas, característicos da pré-estação chuvosa são de baixa previsibilidade a longo prazo. Por isso, é importante para os usuários acompanharem a previsão diária do tempo no site da Funceme", explica Meire Sakamoto, chefe do núcleo de Meteorologia da Fundação. Para Meyre, "mesmo com o El Niño sendo um fator que influencia na redução da quantidade de chuvas no Ceará, para elaborar o prognóstico oficial, que será emitido em janeiro, é muito importante avaliar também as condições do Oceano Atlântico.
"As temperaturas do Atlântico influenciam diretamente o posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), sistema que começa a atuar no Ceará normalmente na segunda quinzena de fevereiro e que é o principal indutor de chuvas durante a quadra chuvosa".
Média
Conforme levantamentos históricos da Funceme, é a seguinte a média acumulada do período que vai da pré-estação chuvosa (dezembro e janeiro) ao primeiro mês da quadra chuvosa: dezembro (29,2 mm); janeiro (98,7mm); fevereiro (127 mm); acumulado 255 mm. O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, durante encontro do Comitê para Combate à Seca, realizado em Fortaleza, no último dia 24 de novembro, revelou que essa já é a pior seca enfrentada pela região nordestina nos últimos 60 anos.
O titular da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, no mesmo encontro, já se mostrava cético e dizia que o Estado "já trabalha com o pior cenário em termos de estiagem com vistas a 2015.
Medidas
Nelson Martins garante que o Estado vai manter as ações que já vêm sendo executadas para enfrentar a estiagem prolongada. "Vamos ampliar todos os nossos programas. Aliás, já estamos fazendo isso. Na última sexta-feira, por exemplo, autorizamos mais 192 obras de sistemas de abastecimento d'água pelo Água para Todos em 58 municípios. As obras custarão aproximadamente R$ 33,08 milhões", assegura o secretário
Dentre outros programas que ajudam o sertanejo a conviver com as adversidades climáticas do Semiárido, com longos períodos de estiagem, Nelson Martins ressalta também que "no Estado já foram instaladas 130.146 mil cisternas de placas e polietileno e 6.541 cisternas cilíndricas e de enxurrada. Além disso, já temos recursos para instalar mais 21.970 mil cisternas de placas e 14.592 mil cisternas de polietileno", garante.

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Funceme
Avenida Rui Barbosa, 1246, Aldeota - Fortaleza-CE
Fone: (85) 3101-1088 funceme@funceme.br

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