19 de fevereiro de 2022

Buscando manter a liderança de seu grupo, Fortaleza recebe o Bahia na Copa do Nordeste

O Fortaleza recebe o Bahia neste sábado, às 17h45 (de Brasília), pela sexta rodada da Copa do Nordeste. Na Arena Castelão, os cearenses buscam manter a liderança do grupo A e a invencibilidade no torneio.

Apesar de ainda não ter perdido na competição, o Leão do Pici venceu apenas duas partidas até aqui. Além disso, foram três empates em cinco confrontos, totalizando nove pontos.

Já os baianos fazem uma campanha oscilante neste início de temporada. Em quatro jogos disputados, a equipe acumula um empate, uma derrota e duas vitórias.

Na última rodada do campeonato, o Esquadrão de Aço ficou no empate contra o CSA, em 1 a 1, caindo para a quarta posição do grupo B, com sete pontos. O Fortaleza também vem de um empate diante do Botafogo, de Paraíba.

O técnico Guto Ferreira não terá à disposição o zagueiro Luiz Otávio, suspenso. O colombiano Rodallega, com uma entrose, é dúvida para o duelo.

O último confronto entre as equipes ocorreu em dezembro do último ano. Na oportunidade, o Fortaleza saiu vitorioso por 2 a 1 e decretou o rebaixamento do Bahia para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Confira outros jogos da rodada da Copa do Nordeste:

Sábado

Atlético de Alagoinhas x Ceará

Campinense x Sousa

Domingo

CSA x Náutico

Globo x Altos

Sampaio Corrêa x Floresta

Sergipe x CRB

Com informações da Gazeta Esportiva

Países buscam ampliar o português e o espanhol na produção científica

Reforçar a presença do português e do espanhol no contexto global e, com isso, ampliar a influência nos campos da ciência, da cultura e da inovação tecnológica. Esses foram os temas debatidos ao longo desta semana na 2ª Conferência Internacional das Línguas Portuguesa e Espanhola (Cilpe), realizada em Brasília. 

O evento, que é um iniciativa da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), começou na quarta-feira (16) e foi até sexta-feira (18), reunindo autoridades, acadêmicos e especialistas de 23 países ibero-americanos que falam um dos dois idiomas. 

Estima-se que a população falante de português e espanhol seja de mais de 850 milhões de pessoas na atualidade, e que deve atingir 1,2 bilhão ainda neste século, de acordo com projeções da Organização das Nações Unidas (ONU).

Apesar de serem expressões da identidade dos povos, as línguas também são formas de poder que repercutem na economia, na ciência, na cultura, na tecnologia, no posicionamento geopolítico e nos mecanismos de cooperação. É por isso que os países integrantes da OEI decidiram criar a conferência, em 2019, para pensar formas de expandir essa presença internacional. 

A primeira edição do evento ocorreu em Lisboa. Após a edição no Brasil, a conferência ocorrerá novamente no ano que vem, desta vez no Paraguai. 

"O primeiro objetivo dessa conferência é demonstrar a relevância e a capacidade de difusão que essas duas línguas possuem, trazendo ao conhecimento público a grande potência que elas são nas artes, na cultura, na ciência. Também queremos reforçar a capacidade de compreensão mútua entre os dois idiomas. São línguas que facilitam a comunicação e a compreensão mútua, por isso essa atuação articulada", analisa Raphael Callou, diretor da OEI no Brasil. 

Mesmo sendo considerados idiomas globais, português e espanhol, juntos, somam cerca de 15,8% das publicações científicas internacionais, um número considerado aquém da potencialidade das duas línguas. Para se ter uma ideia, o inglês sozinho representa cerca de 84% da produção intelectual publicada em revistas e periódicos científicos, apesar de ser falado por uma população de 1,34 bilhão de pessoas.  

Durante a conferência, especialistas lançaram do site Línguas em Números, que traça um ranking de como diversos idiomas estão distribuídas pelo mundo levando em consideração não apenas o número de falantes, mas fatores como a presença desses idiomas na internet, redes sociais e o número de artigos científicos e produção cultural.

Dados do Real Instituto Elcano, da Espanha, apontam a evolução da quantidade de publicações científicas na Web of Science (WOS), maior plataforma de informação científica do mundo. Segundo o levantamento, as línguas mais usadas em pesquisas são inglês, com mais de 153 mil estudos assinados; seguido do espanhol, com 17 mil estudos; e do português, que tem pouco mais de 11 mil. Apesar disso, a transformação digital no planeta, acelerada pelas mudanças estruturais promovidas pela pandemia, demandará um esforço ainda maior para fazer com que português e espanhol continuem sendo idiomas globais.  

“Ainda temos muito caminho a percorrer porque se não estivermos fortes na tecnologia, na inovação e ciência, se não implementarmos os pilares da CPLP, se não tivermos essa presença digital, mais qualificação dos cidadãos dessas línguas, podemos ter um grande número de falantes, mas não conseguiremos ser uma língua global”, alertou Ana Paula Laborinho, diretora geral de Bilinguismo e Difusão da Língua Portuguesa da Secretaria geral da OEI, na atividade que marcou o lançamento do site.

Segundo Raphael Callou, após a segunda edição da conferência, a OEI deverá sistematizar um relatório com recomendações para que os países-membros da organização adotem  políticas públicas de promoção do espanhol e do português em diferentes áreas, incluindo a ciência. Uma das propostas em estudo é justamente a criação de mecanismos que valorizem o reconhecimento de periódicos e publicações científicas que publiquem nesses idiomas. Isso porque a própria OEI já vem detectando um aumento nas publicações em inglês por parte de pesquisadores que têm como língua materna o português ou o espanhol.  

"Isso é para ilustrar como estados nacionais podem cada vez mais estruturar ações que tenham como foco a valorização dessas línguas a partir de uma política de indução", diz Callou. 

Por Pedro Rafael Vilela

Com informações da Agência Brasil 

O que está em jogo na última rodada da 1ª Fase do Campeonato Cearense

Legenda: O Caucaia foi o grande campeão da 1ª Fase do Estadual, garantindo vaga na Copa do Brasil de 2023, além de ir direto para as semifinais do Estadual
Foto: Divulgação / Caucaia EC

A 1ª Fase do Campeonato Cearense 2022 termina neste sábado (19), com 3 partidas e apenas dois clubes com objetivos para a rodada final.  Com o Caucaia garantido na liderança e Ferroviário como vice-líder, ambos já classificados para as semifinais, além do Pacajus para as quartas de finais, apenas uma vaga no G4 está em disputa, entre Iguatu e Maracanã. Até os rebaixados já estão definidos: Atlético e Crato.

Originalmente, a 14ª rodada teria 4 jogos, mas na partida entre Ferroviário e Crato  foi decretada vitória do Tubarão da Barra por W.O devido à suspensão do Crato Esporte Clube por determinação do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Ceará (TJDF-CE). 

Com o W.O decretado, o clube coral garantiu a vice-liderança com 26 pontos e vaga na semifinal. Assim, o Pacajus, em 3º com 20 pontos, não pode mais lutar com os corais pela vice-liderança, mas está garantido nas quartas de finais.

SÓ DEPENDE DE SI

Iguatu e Icasa duelam no Morenão, às 15 horas. O Azulão ocupa a 4ª posição com 18 pontos e se empatar garantirá a classificação para a 2ª Fase. Isso porque, com 18 pontos, chegará a 19 e mesmo se o Maracanã vencer, terá uma vitoria a mais (5 a 4). O Verdão do Cariri está em 6º lugar com 15 pontos e não tem chances de classificação.

VENCER E SECAR

No Domingão, o Maracanã recebe o Caucaia, também às 15 horas. O Alviceleste está na 5ª posição com 16 pontos e precisa vencer para entrar no G-4 e torce para que o Iguatu perca seu jogo. É a única combinação possível de classificação para o Maracanã. A Raposa é a líder com 29 pontos, faz uma campanha espetacular e já está garantida na semifinal do certame e na Copa do Brasil de 2023. Uma das motivações do Caucaia para o duelo e manter a invencibilidade do Estadual.

"QUASE" AMISTOSO

Pacajus e Atlético se enfrentam no João Ronaldo às 15 horas. O Índio aparece na 3ª posição com 20 pontos e já está garantido na 2ª Fase da competição, mas pode ser 3º ou 4º. O Ìndio ainda pode ser ultrapassado pelo Iguatu e terminar em 4º, o que mudaria apenas seu adversário nas quartas de finais.

Após sorteio antes do Estadual iniciar, o 3º colocado enfrentará o Fortaleza, e o 4º pega o Ceará. Portanto, o Pacajus joga apenas para saber quem será seu adversário nas quartas de finais. A Águia da Precabura é a 7ª colocada com dez pontos e já está rebaixada para a segunda divisão estadual.

 Por Vladimir Marques

Com informações do Diário do Nordeste

Primeira transmissão em cores na TV completa 50 anos


Há 50 anos – em 19 de fevereiro de 1972 – era realizada, pela Rede Globo, a primeira transmissão de um programa a cores pela TV brasileira. Com imagens da TV Difusora de Porto Alegre, a Globo transmitiu a Festa da Uva de Caxias do Sul (RS) com narração de Cid Moreira, famoso jornalista e locutor. Em 31 de março daquele ano, o novo padrão de transmissão em cores, chamado PAL-M, foi oficializado. O advento das cores elevou a televisão a um outro patamar, dando mais emoção ao telespectador.

A história da televisão no Brasil, entretanto, começou quase 20 anos antes da “chegada das cores”. Ainda na primeira metade do século 20 já eram realizadas transmissões experimentais pelo país. Mas foi só em 18 de setembro de 1950 que foi inaugurada, por Assis Chateaubriand, a TV Tupi de São Paulo, a primeira emissora brasileira e a primeira da América do Sul. Com programações em preto e branco e ao vivo, a emissora transmitia programas educativos, informativos, pronunciamentos do presidente e apresentações musicais.

O primeiro telejornal brasileiro foi ao ar no dia 19 de setembro daquele mesmo ano. 

Veja mais sobre a história da TV:


Os anos 1960 foram marcados pela expansão das emissoras por todo país. Com a inauguração da nova capital, Brasília, foi realizada, em 21 de abril de 1960, a primeira transmissão em rede pela TV Tupi. A chegada do ex-presidente Juscelino Kubitschek com a sua comitiva a Brasília também foi transmitida.

Também nessa década, por meio da tecnologia do videoteipe, as gravações passam a tomar conta das programações. Os programas de auditório, com a ascensão de figuras como Silvio Santos e Hebe Camargo, fazem a população se aproximar cada vez mais da TV.

Na década de 70, com a chegada das transmissões a cores, a importância da televisão como meio de entretenimento e informação cresce e a TV começa a se firmar no gosto do brasileiro.

Passados 50 anos da transmissão da Festa da Uva de Caxias do Sul (RS), as inovações na TV são inúmeras, desde o streaming até aparelhos ultra modernos, mostrando que a caixinha com imagens veio realmente para ficar.

Por Thiago Guimarães

Com informações da Agência Brasil