9 de outubro de 2013

Sem atendimento, mulher dá à luz em pátio de hospital no México

Mulher de origem indígena deu à luz em gramado de hospital no México (Foto: Reprodução/Facebook/Eloy Pacheco López )Mulher de origem indígena deu à luz em gramado
de hospital no México (Foto: Reprodução/Facebook/
Eloy Pacheco López )
Uma mulher de origem indígena deu à luz no gramado de do Centro de Saúde de San Felipe Jalapa de Diaz, no México, após ter seu atendimento negado pelos médicos do hospital, segundo a imprensa local. O caso aconteceu no dia 2 de outubro, e é investigado pelas autoridades, segundo o jornal “La Razón”.
De acordo com testemunhas citadas pela publicação, Irma López Aurelio, de 28 anos, foi ao hospital durante a madrugada do dia 2 após perceber que estava em trabalho de parto. Inicialmente, os funcionários informaram que havia pouco pessoal para o atendimento aos pacientes, devido a uma greve parcial, e que não poderiam admiti-la.
Sem falar espanhol (Irma é índia de origem mazateca, e segundo o "La Razón", nem ela nem o marido sabem falar o idioma espanhol), a mulher não conseguiu explicar sua situação, e não foi atendida. Ela e o marido ainda continuaram por algumas horas no hospital, aguardando que ocorresse a troca de turno de enfermeiros e médicos, na esperança de que alguém os atendesse.
Já pela manhã, Irma percebeu que o nascimento de seu terceiro filho de aproximava. Segundo o "La Razón", ainda sem atendimento, ela foi para o pátio do hospital e deu à luz na grama, ajoelhada. A criança caiu no solo, sem ninguém para ampará-la.
O jornal relata que apenas após o nascimento os funcionários do hospital se mobilizaram e atenderam a indígena e seu filho, que foram levados para dentro do centro de saúde. A criança é um menino, que nasceu saudável e passa bem.
Autoridades locais investigam o caso. Funcionários da clínica sugeriram que a barreira linguística dificultou a comunicação e levou a uma confusão e à falta de atendimento, segundo o jornal mexicano.
O secretário de saúde do estado de Oaxaca German Tenorio, disse que a dificuldade de comunicação não justifica a negligência médica.
Ainda de acordo com o “La Razón”, pelo menos outros dois casos semelhantes já foram registrados no centro de saúde.
Do G1, em São Paulo

Federação argentina proíbe Boca de utilizar camisa rosa no domingo

Imagem de divulgação dos uniformes do Boca para a temporada mostram camisa rosa como alternativa ao clássico azul e amarelo
Imagem de divulgação dos uniformes do Boca para a temporada mostram camisa rosa como alternativa ao clássico azul e amarelo / Crédito
O Boca Juniors tentou inovar nesta temporada ao lançar, entre seus uniformes de jogo, uma camisa rosa. Criou polêmica entre torcedores xeneizes e rivais e agora até a Associação de Futebol da Argentina entrou na história. Os mandatários do futebol argentino querem proibir que o time utilize o uniforme alternativo.
Segundo o diário Olé, a AFA publicará uma boletim especial em que determinará que o Boca utilize sua tradicional camisa azul e amarela na partida deste domingo, contra o Rosario Central, pela 11ª rodada do Campeonato Argentino. A ideia dos dirigentes xeneizes era estrear a camisa rosa justamente neste jogo, mas terão que pagar multa caso o façam, em uma inédita decisão da federação.
A polêmica com o uniforme se criou em torno da cor escolhida pelo clube, já que o rosa é tradicionalmente associado às mulheres. O uniforme azul e amarelo só surgiu em 1906, um ano depois da fundação dos xeneizes. E, segundo o clube, o tom da primeira camisa usada pelo Boca na sua história teria sido o rosa. A justificativa, no entanto, foi contestada por historiadores. Segundo os especialistas, não havia rosa no primeiro uniforme da equipe, como divulgado na época do lançamento das camisas 2013/14.
Nas redes sociais, torcedores do Boca reclamaram da escolha do rosa e rivais do River Plate criaram diversas imagens de gozação com os xeneizes. Entre as brincadeiras, uma saia rosa ao lado de uma versão baby look do uniforme deixa claro o tom das piadas.
A AFA não informou o motivo da decisão.
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