13 de dezembro de 2012

Aposentado desde 2004, jogador volta para ajudar time tradicional que caiu para a segunda divisão.


Rincon (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Freddy Rincón voltará a jogar profissionalmente em
2013 para salvar o América de Cali (Marcos Ribolli)
Ao perder para o Cúcuta, em um mata-mata disputado na última terça-feira, o América de Cali teve de se resignar com mais um ano longe da elite do Campeonato Colombiano. Freddy Rincón, no entanto, não gostou nada da notícia e anunciou de forma surpreendente o seu retorno aos gramados após oito anos de aposentadoria. Em 2013, sua missão será tentar salvar o tradicional clube da Segundona.
Aos 46 anos, Rincón não atua profissionalmente desde 2004, quando acumulou sua segunda passagem pelo Corinthians, onde se tornou ídolo ao conquistar o Mundial de Clubes de 2000 e os Campeonatos Brasileiros de 1998 e 1999. O meio-campista sabe que a tarefa não é das mais simples.
- É um desafio, não será fácil. Não sou um perdedor, então vou me preparar para jogar. Tenho a minha cabeça tranquila e, desde o primeiro momento que começarei a treinar, vou querer jogar. Mas agora, desejo um mês de dezembro tranquilo - disse, em entrevista ao "Diario MÍO".
Rincón revelou inclusive ter entrado em contato com Diego Umaña, treinador do América em 2013.
- Disse a Umaña que ia voltar a jogar. Não faço isso por necessidade, mas para meus filhos. O menor não me viu jogar e o maior é torcedor do América, então, está sofrendo muito, porque a equipe não levantou a cabeça - contou.
Rincón, que também atuou pelo Palmeiras, defendeu o América de Cali entre 1990 e 1993. Nos últimos anos ele se aventurou como técnico no Brasil, tendo inclusive passado pela base do Corinthians. Ele jogou três Copas do Mundo: 1990, 1994 e 1998.
globoesporte.com

Guarani contrata Niel. Angelim deve decidir acerto no final de semana


Niel (Foto: Agência Diário)Niel assinou com o Guaraju (Foto: Agência Diário)
O atacante Niel, que se destacou pelo Icasa na Série C do Brasileirão, foi contratado pelo Guarani de Juazeiro para a próxima temporada. O atacante assinou contrato pelos para os próximos dois anos.
O atacante de 28 anos esteve presente nas principais conquistas recentes do Leão do Mercado: o título do interior e o vice estadual e, este ano, a Taça Fares Lopes, assegurando a vaga inédita na Copa do Brasil do ano que vem. O jogador tinha proposta de renovação com o Icasa, mas a oferta alviverde foi inferior à proposta do Guarani.
Sobre a contratação do zagueiro Ronaldo Angelim, o diretor de futebol, Luciano Basílio, afirmou que o caso será resolvido no final de semana. Caso o time não acerte com o zagueiro, Basílio afirmou que o Guaraju vai em busca de um zagueiro argentino.
- Se não der com o Angelim, vamos atrás de um argentino campeão do mundo com o Boca Juniors - pontuou.
globoesporte.com/ce

Hoje é um dia especial para os nordestinos. Neste 13 de dezembro, comemora-se o centenário de nascimento do nosso 'Rei do Baião', o eterno Luiz Gonzaga.


O pernambucano, ícone da nossa cultura, deixou um legado de canções inesquecíveis para o Brasil. Para homenageá-lo, foi criada uma Lei instituindo hoje como o "Dia Nacional do Forró". A mãe de Luiz Gonzaga lhe deu este nome por hoje ser, para os católicos, "Dia de Santa Luzia". Como a santa é a protetora dos olhos, hoje também é "Dia do Oftalmologista" E "Dia do Deficiente Visual".

Fica aqui nossa pequena homenagem ao Mestre Lua.


DN

Guarany anuncia Alencar Mota como técnico para o Estadual 2013



A diretoria do Guarany de Sobral confirmou essa semana o treinador que comandará a equipe no Campeonato Cearense de 2013: Alencar Mota.
O técnico estava no Guarani de Juazeiro e terminou a temporada como campeão da Taça Fares Lopes. 

A princípio, Teco-Teco (funcionário do clube há vários anos, treinador da base e interino em muitas oportunidades) seria o treinador da equipe, mas, em virtude de problemas de saúde ficou impossibilitado de assumir o cargo. 

Alencar Mota já começou a trabalhar e comandou os primeiros treinos no estádio do Junco. 

O Guarany de Sobral faz sua estreia no Esatadual no dia 8 de janeiro, contra o Crato, em Sobral.
opovo.com.br

Brasil comemora o centenário do maior sanfoneiro de todos os tempos


No dia 13 de dezembro de 1912, uma sexta-feira, nascia em Exu (PE) o segundo dos nove filhos do casal Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus, que, na pia batismal da igreja matriz da cidade recebeu o nome de Luiz Gonzaga Nascimento.

Foto: Divulgação
Com apenas 8 anos de idade, ele substitui um sanfoneiro em festa tradicional na Fazenda Caiçara, no Araripe, Exu, a pedido de amigos do pai. Canta e toca a noite inteira e, pela primeira vez, recebe o que hoje se chamaria cachê. O dinheiro, 20 mil réis, "amolece" o espírito da mãe, que não o queria sanfoneiro.
A partir daí, os convites para animar festas - ou sambas, como se dizia na época - tornam-se frequentes. Antes mesmo de completar 16 anos, Luiz de Januário, Lula ou Luiz Gonzaga já é nome conhecido no Araripe e em toda a redondeza, como Canoa Brava, Viração, Bodocó e Rancharia.
Um século depois, muitas são as histórias que seus companheiros têm para contar desse homem que fez o povo brasileiro conhecer a dureza da vida no sertão, mas também levou muita alegria com sua sanfona para todo o país.
DN

Luiz Gonzaga prestou serviço ao Exército no Ceará por nove anos


Em plena revolução de 1930, que culminou com o golpe de Estado, aos 17 anos, Luiz Gonzaga do Nascimento se alistou no 23º Batalhão de Caçadores, em Fortaleza, depois de deixar o Exu fugido por conta de uma história de amor mal resolvida que resultou na maior surra já recebida pela sua mãe Santana.

O sanfoneiro chegou à capital cearense, após um longo percurso a pé, de cerca de 60 quilômetros, entre a sua terra natal e o município do Crato, no interior daquele estado. De lá, pegou o trem até a capital do Ceará, depois de conseguir vender o único bem que possuía: uma sanfona branca.

Esperto que só ele, como a idade mínima para o alistamento era de 21 anos, o menino Gonzaga mentiu sobre o seu ano de nascimento. Entrou para as forças armadas, sendo conhecido pelos colegas de farda como “Recruta 122”. Lá, não tardou para o pobre exuense encontrar suas origens no Exército. Entrou para a banda como corneteiro, o que lhe rendeu depois o apelido de “bico de aço”. Ao quartel dedicou quase dez anos de sua vida.

“Gonzaguinha sabia que eu era muito pelos militares. Eu tinha sido soldado durante nove anos e eu sentia naquele meio um engrandecimento muito grande para com a minha pessoa. Eles me chamavam para cantar para eles e eu me apresentava diante de vinte, trinta generais, cantando coisas do sertão, porque militar gosta muito de música que decanta o trabalho, a força, a coragem, a capacidade de desenvolver a terra, tudo que minha música cantava. Uma vez eu cantei para Castello Branco numa festa grande que houve em Fortaleza. No final, ele me cumprimentou e disse: ‘gosto muito de você, Luiz’”, narrou Luiz Gonzaga, no livro da jornalista Regina Echeverria, Gonzaguinha e Gonzagão, Uma História Brasileira.

Em seu livro “Luiz Gonzaga, o Rei do Baião”, o autor José de Jesus Ferreira relata alguns trechos marcantes da passagem do sanfoneiro pelo Exército. “Sua permanência nas foi pontilhada de constantes movimentações. Nos princípios de julho de 1930, ainda com as insígnias da unidade cearense cingidas na túnica, participou, sob o comando do coronel Pedro Ângelo, de algumas incursões a municípios sertanejos, como Princesa e Cajazeiras, na Paraíba, e Cariri, no Ceará. A partir de outubro daquele ano, com a explosão do movimento revolucionário, liderada pelos Estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba, e a consequente deposição do presidente Washington Luís pelos chefes das Forças Armadas, o pracinha Gonzaga, já militarmente aprimorado e com seu gordinho ordenado de 57 mil-réis, deixou as fronteiras cearenses para servir em Minas Gerais”, contou.

Em 27 de março de 1939, entretanto, recebeu a sua baixa no Exército, depois que foi sancionada uma lei que impedia o reengajamento de cabos e soldados com mais de dez anos de atuação. Por conta disso, partiu rumo ao Rio de Janeiro, com a intenção de poder voltar para casa.

Já no Rio, Gonzaga ficou alojado no Batalhão de Guardas esperando o navio que o levaria de volta ao Recife. Foi lá, enquanto limpava a sua sanfona de 80 baixos, que havia comprado no período que servia ao Exército, que conheceu um rapaz em suas mesmas condições, o qual lhe contou sobre um local, ali perto, onde poderia tocar para ganhar um pouco de dinheiro.

O bar ficava no bairro do Mangue e era conhecido pelo nome de “Bar do Espanhol”. Gonzaga, que nutria o sonho de ser um sanfoneiro famoso, não pensou duas vezes e adiou sua volta à terra natal depois da prosa com o seu novo amigo.
1.folhape.com.br

Mestre do baião, Luiz Gonzaga completaria 100 anos nesta quinta


Luiz Gonzaga completaria cem anos de idade se estivesse vivo Foto: Reprodução

Autor de sucessos como Asa Branca, Baião de Dois e Qui Nem Jiló, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, completaria 100 anos nesta quinta-feira (13). Considerado um dos compositores mais importantes da música popular brasileira, Gonzagão, que morreu em agosto de 1989, aos 76 anos, ganhou filme contando sua história de vida para comemorar a data.Gonzaga - De Pai Pra Filho, que chegou aos cinemas em outubro, mostra a biografia de Luiz Gonzaga e retrata, ao mesmo tempo, como era a relação entre ele e o filho Gonzaguinha.

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, no povoado de Araripe, extremo oeste do estado de Pernambuco, a 700 km do Recife. Seu pai trabalhava na roça e nas horas vagas tocava acordeão. Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocar o instrumento. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai.
Antes dos 18 anos, Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser felizes juntos. Mas, sem o apoio da família e revoltado por não poder se casar com a moça, fugiu de casa e ingressou no exército.

Deixou o exército em 1939 e passou a se dedicar à música. Em 1941, foi aplaudido de pé no programa de Ary Barroso ao tocar Vira e Mexe, o que lhe rendeu a contratação com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, Dança Mariquinha.

Também em 1945, uma cantora de coro com quem o artista mantinha um caso deu à luz um menino. Apesar de não ser o pai biológico da criança, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade e deu seu nome ao enteado.

A relação com Léia foi cheia de brigas e eles resolveram se separar com menos de 2 anos de convivência. Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não tiveram filhos biológicos, porque Helena não podia engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.

Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, e o filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou. Sem ver saída, o cantor entregou o filho para os padrinhhos, mas deu assistência financeira e ia visitá-lo com frequência.

A relação entre eles esfriou nos anos seguintes e Gonzaguinha se recusou a ir morar com o pai durante sua adolescência. Aos 14 anos, o menino contraiu tuberculose e quase morreu. Luiz resolveu criá-lo a força, mas por ser muito autoritário e a mulher destratar o garoto, acabou mandando o adolescente para um internado. 

Ao crescer, a relação ficou ainda mais tumultuada, com Gonzaguinha se tornando viciado em bebidas alcoólicas. Mas, com o passar do tempo, Gonzaguinha resolveu se tratar, concluiu a universidade, e se tornou músico como o pai. Os dois ficaram mais unidos quando em 1979 viajaram pelo Brasil juntos, e o filho compôs algumas músicas para o pai.

Luiz Gonzaga sofria de osteoporose e morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória no dia 2 de agosto de 1989, no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e enterrado em seu município natal

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