5 de dezembro de 2017

Quase 1 bilhão de pessoas no mundo vivem sem eletricidade, diz a ONU

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Quase 1 bilhão de pessoas no mundo todo vivem sem eletricidade atualmente e estima-se que cerca de 780 milhões delas podem permanecer fora da rede elétrica até 2030, alertaram hoje (5) as Nações Unidas durante a Assembleia Ambiental (UN Environment Assembly - UNEA-3), realizada em Nairóbi, no Quênia.  A informação é da agência EFE,

A ONU afirmou que nos últimos anos a situação melhorou porque se proliferaram pequenos sistemas de energia solar distribuída a clientes de baixa renda na África e na Ásia, onde vivem pelo menos 95% da população mundial sem eletricidade. Também houve avanços significativos ultimamente, como implementações bem-sucedidas de produtos solares com baterias melhoradas, menores custos de capital, financiamento acessível e fácil acesso a esquemas de pagamento por uso.

Com as políticas e regulações corretas, a energia solar descentralizada pode ser fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentado sobre acesso universal a serviços de energia moderna, acessível e confiável, e a erradicação da pobreza, destacou o relatório Fronteiras, apresentado hoje na UNEA-3 a líderes políticos e da sociedade civil de todo o mundo, que se reúnem até amanhã em Nairóbi com o objetivo de conseguir um acordo para uma "poluição zero".

O compromisso da UNEA-3 é criar consciência e encontrar soluções para o impacto que a poluição tem sobre a vida do ser humano. A ONU convoca os líderes ambientais para prevenir um dano que ainda é reparável, mas que precisa de ações "urgentes".

Com informações da Agência Brasil

Responsável político da ONU visita Coreia do Norte pela primeira vez em 7 anos

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O responsável de Assuntos Políticos da Organização das Nações Unidas (ONU), Jeffrey Feltman, iniciou nesta terça-feira (5) viagem de quatro dias à Coreia do Norte, onde vai se reunir com representantes do regime. É a primeira visita dessa representação ao isolado país em mais de sete anos. A informação é da Agência EFE.

Segundo a agência sul-coreana Yonhap, a chegada de Feltman, que partiu hoje do aeroporto de Pequim rumo a Pyongyang, a capital norte-coreana, ocorre apenas uma semana depois de a Coreia do Norte lançar seu míssil intercontinental mais sofisticado até o momento, ação que pode acarretar novas sanções do Conselho de Segurança.

O secretário-geral adjunto de Assuntos Políticos da ONU deve se reunir com o chanceler norte-coreano, Ri Yong-ho, e outros representantes do regime para tratar de "temas de interesse e preocupações mútuas", segundo informaram as Nações Unidas sem oferecer mais detalhes.

Também se reunirá com diplomatas credenciados em Pyongyang e com a equipe da ONU na Coreia do Norte, onde funcionam seis agências da organização, com 50 funcionários.

Trata-se da primeira viagem de um responsável de Assuntos Políticos da ONU à Coreia do Norte desde a realizada por seu predecessor, o também americano Lynn Pascoe, em fevereiro de 2010.

A última vez que um alto representante do organismo visitou o país asiático foi em meados de outubro de 2011 (apenas dois meses antes da morte do líder norte-coreano Kim Jong-il), quando a britânica Valerie Amos esteve no país na qualidade de secretária-geral adjunta para Assuntos Humanitários.

Em 2015, o então secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki Moon, esteve a ponto de visitar a cidade de Kaesong, na fronteira com a Coreia do Sul, mas o regime de Kim Jong-un cancelou a permissão no último momento.

Embora a viagem de Feltman responda, segundo as Nações Unidas, a um convite de Pyongyang pendente há longo tempo, sua visita acontece em um momento marcado pelo persistente desafio nuclear de Pyongyang. Alguns analistas acreditam que ela pode contribuir para que o regime cogite voltar à mesa de negociação.

O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores sul-coreano, Noh Kyu-duk, disse hoje, em entrevista coletiva, que espera que a viagem sirva para transmitir a preocupação da comunidade internacional sobre o programa nuclear e de mísseis norte-coreano e sua vontade de solucionar a crise de maneira diplomática.

Com informações da Agência Brasil

Lula é o padrinho da aliança do governador Camilo Santana com o senador Eunício Oliveira

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No sábado, a direção do PT e o vereador Guilherme Sampaio, mandaram correspondências para os jornais e alguns jornalistas dando conta de uma reunião da direção estadual do partido, naquele dias, em que foi aprovada mais uma resolução sobre as eleições do próximo ano.
As duas notas eram para afirmar que o partido no Ceará quer ter um candidato ao Senado na coligação do governador Camilo Santana, além de afirmar que não fará coligação na disputa proporcional para deputado estadual.
O ex-presidente Lula, quando esteve no Ceará, recentemente, mais precisamente em Quixadá, conversou com o governador Camilo Santana sobre a aliança com o senador Eunício Oliveira. Uma parte da conversa foi ouvida pelos petistas Ilário Marques, prefeito do Município de Quixadá, e o deputado federal José Guimarães. Uma terceira pessoa que ouviu a mesma conversa foi o deputado estadual Osmar Baquit (PSD), apresentado ao ex-presidente como aliado e amigo do governador.
A conversa se deu dentro de um carro. O governador Camilo Santana estava dirigindo o veículo com Lula ao lado. O deputado José Guimarães ficou atrás do Lula, Osmar Baquit ao centro, e Ilário Marques atrás do governador, ouviram tudo calado.
Quando Camilo Santana e o prefeito Roberto Cláudio tiveram a primeira conversa com Eunício já estava “o meio de campo estruturado”. O deputado federal Aníbal Gomes e o ex-deputado Pinheiro Landim foram os intermediários da primeira conversa ao acertarem o encontro de Camilo, Roberto Cláudio e Eunício, reservadamente, tendo como tema central as ações do senador para destravar projetos de interesse do Ceará junto ao Governo Federal.
Leia a nota do PT distribuída no sábado:
PT Ceará aprova resolução sobre eleições 2018
Durante reunião do diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores do Ceará neste sábado, 2 de dezembro, foi definido como será a atuação do partido nas eleições em 2018.
Foi definido que o PT Ceará terá chapa própria de candidatos(as) a deputado(a) estadual para as eleições de 2018, com o objetivo de estimular suas lideranças nas diversas regiões do estado a se candidatarem, num esforço coletivo de afirmação do protagonismo do PT na sustentação e defesa do futuro governo Lula e do próximo governo Camilo, explica a resolução.
Em âmbito Federal, o alinhamento de coligação, ou não, será feito em parceria com a direção nacional, bem como discussão com os atuais parlamentares e pré-candidatos.
Para o Senado o PT reivindicará a manutenção de sua vaga.
Atualmente, o PT Ceará possui um senador, um governador, 3 deputados Federais e 4 deputados Estaduais.
Otimista
A nota do vereador Guilherme Sampaio vai no mesmo tom, embora mais enfática com relação a questão da senatória, e muito otimista quanto à perspectiva de eleição da bancada estadual do partido. Ele admite que cinco petistas serão eleitos para a Assembleia Legislativa.

Por Edison Silva
Com informações do Diário do Nordeste

Quase metade dos municípios decretou emergência ou calamidade de 2003 a 2016

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Entre os anos de 2003 e 2016, praticamente metade dos 5.570 municípios do país foi obrigada a decretar, pelo menos uma vez em sete anos diferentes, situação de emergência ou estado de calamidade pública em virtude de secas e estiagens. De acordo com o relatório pleno de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil 2017, divulgado hoje (4) pela Agência Nacional de Águas (ANA), do total de cidades afetadas por longos períodos sem chuva, 1.794 são da Região Nordeste.

No mesmo período, de acordo com o relatório, 48 milhões de pessoas foram afetadas por secas (duradoura) ou estiagens (passageiras) no Brasil. Ao todo, foram registrados 4.824 eventos de seca com danos humanos. Somente no ano passado, 18 milhões de habitantes do país foram afetados por fenômenos climáticos que provocaram escassez hídrica. Desse total, 84% viviam na Região Nordeste.

Ainda conforme o relatório, o Nordeste registrou 83% dos 5.154 eventos de secas registrados no país entre os anos de 2003 e 2016, que prejudicam a oferta de água para abastecimento público, geração hidrelétrica, irrigação, produção industrial e navegação.

Em sua terceira edição, o relatório pleno de Conjuntura dos Recursos Hídricos é composto por dados de mais de 50 instituições parceiras da ANA e faz uma radiografia da situação das águas do país.

Conforme o levantamento, secas e cheias representaram 84% dos quase 39 mil desastres naturais entre 1991 e 2012, afetando cerca de 127 milhões de brasileiros. No período de 1995 a 2014, as perdas decorrentes desses problemas chegaram a R$ 182,7 bilhões. Em media, os prejuízos são de R$ 9 bilhões por ano ou aproximadamente R$ 800 milhões por mês.

Enxurradas
Se a seca causou impacto nas cidades nordestinas, o relatório mostra que as fortes chuvas e as cheias atingiram especialmente municípios do Sul do país. Entre 2003 e 2016, 47,5% dos municípios do país declararam situação de emergência ou estado de calamidade pelo menos uma vez por causa de cheias. Desses, 55% (1.435) ficam no Sudeste ou no Sul.

“Ao contabilizar eventos de cheia, o Conjuntura informa que entre 2013 e 2016 um total de 7,7 milhões de brasileiros sofreram com os impactos dos diferentes tipos de cheias: alagamentos, enxurradas e inundações. Apenas em 2016, cerca de 1,3 milhão de habitantes sofreram com a água em excesso” diz trecho do relatório.
No período, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul tiveram 44% dos registros de eventos de cheias associados a danos para pessoas no país.

Consumo
De acordo com o relatório, em média, por ano, do total de água retirada dos rios, córregos, lagoas, lagos e reservatórios no país, 46,2% vão para irrigação, 23,3% para abastecimento urbano, 10,3% para termoelétricas, 9,2% para a indústria, 7,9% para abastecimento animal, 1,6% para abastecimento rural e o mesmo percentual para mineração.

Do total de água consumida no país, 67,2% são utilizadas para irrigação, 11,1% no abastecimento animal, 9,5% na indústria, 8,8% no abastecimento urbano, 2,4% no abastecimento rural, 0,8% na mineração e 0,3% nas termoelétricas.

Segundo o estudo, a demanda por uso de água no Brasil é crescente, com aumento estimado de aproximadamente 80% no total retirado de água nas últimas duas décadas. “Até 2030, a previsão é de que a retirada aumente em 30%”, mostra o relatório. De acordo com a ANA, a evolução do uso da água está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e ao processo de urbanização do país.

Com informações da Agência Brasil