22 de setembro de 2021
Senado aprova PEC que flexibiliza gastos na educação em 2020 e 2021
Lava do Cumbre Vieja corre a 300 metros por hora e já atinge espessura de 15 metros.
A erupção do vulcão Cumbre Vieja, na ilha espanhola de La Palma (arquipélago das Canárias), arrasou 154 hectares e destruiu 320 edificações, informou o sistema de medição geoespacial europeu Copernicus nesta quarta-feira (22). Um aumento, na comparação com o boletim anterior que trazia 185 edificações e 103 hectares destruídos.
Segundo as autoridades de La Palma, os números continuarão aumentando nas próximas horas, à medida que a lava avança para o mar. Em um primeiro momento, era esperada para acontecer na segunda-feira (20) o encontro do magma com o oceano, mas a velocidade de deslocamento reduziu.
Este é um encontro que preocupa, porque pode gerar explosões, ondas de água fervente, ou mesmo nuvens tóxicas, explica a página do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
– Nas últimas horas, se desacelerou muito. Agora está se movendo a 300 metros por hora, talvez menos, porque está chegando a uma zona muito plana. [...] O que está fazendo é ganhar altura. Há áreas, nas quais já tem 15 metros de espessura – afirma o porta-voz do Instituto Vulcanológico das Ilhas Canárias (Involcan), David Calvo.
A Involcan estimou, nesta quarta-feira (22), que a erupção pode durar "entre 24 e 84 dias, com uma média geométrica da ordem de 55 dias".
Primeira erupção do Cumbre Vieja desde 1971 nesta ilha de 85 mil habitantes, o fenômeno provocou a retirada de 6,1 mil pessoas, entre elas 400 turistas. As outras 5,7 mil, moradores locais, viram-se obrigadas a deixar suas casas, às vezes, em questão de minutos.
Até o momento, não há informações sobre vítimas.
– Têm sido dias realmente duros – tuitou o presidente da Câmara Municipal de La Palma, Mariano Hernández Zapata. – Ouvir quem perdeu tudo e quem sabe que vai perder é frustrante – desabafou.
Com informações do gauchazh.com
Nível do mar continua a subir em ritmo alarmante, alerta relatório
O nível dos oceanos continua a subir em ritmo alarmante de 3,1 milímetros (mm) por ano, devido ao aquecimento global e ao derretimento do gelo na Terra, informou hoje (22) o Serviço de Monitoramento do Meio Marinho do programa Copernicus.
A extensão do gelo marinho do Ártico tem diminuído constantemente. Entre 1979 e 2020 perdeu o equivalente a seis vezes o tamanho da Alemanha, de acordo com o relatório divulgado nesta quarta-feira.
A extrema variação entre períodos de frio e ondas de calor no Mar do Norte está relacionada com mudanças na captura de linguado, lagosta europeia, robalo, salmonete e caranguejos.
A poluição causada pelas atividades em terra, como a agricultura e a indústria, tem impacto nos ecossistemas marinhos, reforçaram os especialistas na quinta edição do relatório sobre o estado dos oceanos.
O aquecimento dos oceanos e o aumento de salinidade intensificaram-se no Mediterrâneo na última década.
"Estima-se que o aquecimento do Oceano Ártico contribua com quase 4% para o aquecimento global dos oceanos", diz o relatório.
Mais de 150 cientistas, de cerca de 30 instituições europeias, colaboraram no trabalho. De acordo com as conclusões, o oceano passa por "mudanças sem precedentes", o que terá enorme impacto no bem-estar humano e nos ambientes marinhos.
"As temperaturas da superfície e subsuperfície do mar aumentam em todo o mundo e os níveis do mar continuam a subir a taxas alarmantes: 2,5 mm por ano no Mediterrâneo e até 3,1 mm por ano globalmente", afirmaram os peritos.
O documento é apresentado como uma referência para a comunidade científica, líderes mundiais e o público em geral.
A combinação desses fatores pode causar "eventos extremos" em áreas mais vulneráveis, como Veneza, onde em 2019 uma subida do nível das águas fora do comum, uma forte maré e condições climáticas extremas na região provocaram a chamada "Acqua Alta" - quando o nível da água subiu para um máximo de 1,89 metros.
"Esse foi o nível de água mais alto registado desde 1966 e mais de 50% da cidade foram inundados", lembram os autores do documento.
Os cientistas explicaram que a poluição por nutrientes oriundos de atividades terrestres, como a agricultura e a indústria, tem "efeito devastador na qualidade da água" do oceano.
O aumento do crescimento das plantas pode levar à redução dos níveis de oxigênio na água do mar e até mesmo bloquear a luz natural, "com efeitos potencialmente graves" nos ambientes costeiros e na biodiversidade marinha.
No Mar Negro, por exemplo, o percentual de oxigénio tem diminuído desde o início das medições, em 1955.
O aquecimento da água do mar faz com que algumas espécies de peixes migrem para águas mais frias, levando à introdução de espécies não nativas num determinado habitat, como aconteceu em 2019 quando o peixe-leão migrou do Canal do Suez para o Mar Jónico, devido ao aumento das temperaturas na Bacia do Mediterrâneo.
Segundo o relatório, o gelo marinho do Ártico continua muito abaixo da média e diminui em ritmo alarmante.
Nos últimos 30 anos, o gelo marinho do Ártico diminuiu continuamente em extensão e espessura. Desde 1979, a cobertura de gelo em setembro reduziu 12,89% por década, com mínimos recordes nos últimos dois anos.
A perda contínua do gelo marinho do Ártico pode contribuir para o aquecimento regional, a erosão das costas árticas e as mudanças nos padrões climáticos globais.
Por RTP - Lisboa
Com informações da Agência Brasil
Marcelo Chamusca deixa o Náutico um mês após assumir o comando do clube
O Náutico decidiu encerrar o vínculo com técnico Marcelo Chamusca nesta quarta-feira, um dia após a derrota para o Londrina, em casa, na 25ª rodada da Série B. A informação foi confirmada nas redes sociais do clube, que afirmou que a rescisão se deu "em comum acordo". O profissional, anunciado no dia 18 de agosto, ficou nos Aflitos pouco mais de um mês.
O resultado ruim diante do Londrina se somou a outros reveses de Chamusca, que não conseguiu fazer o Náutico retomar o bom momento na Série B, quando ainda era dirigido por Hélio dos Anjos e liderou a competição durante boa parte do primeiro turno.
Sob o comando de Chamusca, o Náutico fez seis jogos. Ganhou um (o primeiro, contra o CSA), empatou dois e perdeu três. O aproveitamento é de 28% dos pontos disputados, com oito gols sofridos e cinco marcados.
Os maus resultados, a distância para o G-4 (agora a nove pontos do Timbu) e o desempenho do time foram determinantes para a queda do treinador.
Com a saída dele, o Náutico já inicia a busca por um novo técnico, o terceiro da temporada. Para o jogo da próxima sexta-feira, contra o Remo, na 26ª rodada da Série B, o Timbu deve ter um interino à beira do gramado.
Por Rômulo Alcoforado
Com informações do ge - Recife - PE
Definidos os mandos de campo das semifinais da Copa do Brasil 2021
Nesta quarta-feira (22), um sorteio definiu os mandos de campo dos confrontos das semifinais da Copa do Brasil 2021. O sorteio foi realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Athletico-PR x Flamengo (Ida) / Flamengo x Athletico-PR (Volta)
Atlético-MG x Fortaleza (Ida) / Fortaleza x Atlético-MG (Volta)
Os duelos da semifinal da Copa do Brasil estão previstos para os dias 20 (ida) e 27 (volta) de outubro.
Trajetória dos clubes
O Athletico chegou à semifinal após eliminar o Santos com vitórias por 1 a 0. O Fla aplicou 6 a 0 no agregado contra o Grêmio (4 a 0 e 2 a 0). O Galo também venceu as duas contra o Fluminense (2 a 1 e 1 a 0). E o Fortaleza ganhou do São Paulo por 3 a 1 após 2 a 2 na ida.
Fortaleza, Atlético-MG, Ederson, Hulk — Foto: Thiago Gadelha / SVMAthletico, Atlético-MG e Flamengo já garantiram R$ 15,1 milhões só em premiação na Copa do Brasil. O Fortaleza recebeu um pouco mais, R$ 17,2 milhões, porque ele é o único semifinalista que vem desde a primeira fase da Copa do Brasil.
Quem avançar receberá quanto?
Quem avançar para a decisão vai garantir, pelo menos, mais R$ 23 milhões - esse é o valor dado ao vice-campeão. Quem conquistar a Copa do Brasil vai abocanhar mais R$ 56 milhões.
Athletico-PR, Atlético-MG e Flamengo podem receber, ao todo, R$ 71,1 milhões em caso de título. Prêmio do Fortaleza chegaria a R$ 73,2 milhões.
Com informações do ge - Fortaleza - CE