7 de março de 2014

Estado do Ceará é um dos focos de tensão entre PMDB e PT

Principal porta-voz dos governistas insatisfeitos com o Planalto, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), afirmou que os problemas nas alianças estaduais com o PT não estão restritos ao Rio de Janeiro. “Ledo engano, acharem que essa discussão da aliança está restrita aos problemas do Rio. A coisa é muito mais complexa”, afirmou o líder, pelo Twitter.
Os principais focos de tensão estão nas montagens das candidaturas estaduais, especialmente no Rio e Ceará, mas há reclamações na Bahia, Maranhão, Paraná e outros redutos eleitorais.
Os insatisfeitos somam mais de 50% dos 742 votos da convenção do PMDB, que pode ser antecipada para o fim do mês para pressionar o governo. O Rio de Janeiro reúne 74 votos; Maranhão e Amapá de Sarney, 50 votos; Ceará de Eunício, 51 votos; Bahia de Geddel, 28 votos; Paraná de Requião, 52 votos.
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou que o PMDB é um partido com relação “tensa” com o governo e com posições “diferentes”, “divergentes” e “conflitantes”. Mas diz apostar na continuidade da aliança.
A confiança de Carvalho se deve principalmente ao vice, Michel Temer (PMDB). “O PMDB não é um aliado, ele é um copartícipe do governo, ele tem o vice-presidente Michel Temer, que, aliás, tem desempenhado um papel muito importante pra nós.”
A crise começou após o jornal “O Dia” informar que o presidente do PT Nacional, Rui Falcão, atribuiu a ameaça de peemedebistas em apoiar o senador Aécio Neves (PSDB) aos pedidos de cargo pelos peemedebista.
Em resposta, Cunha defendeu que o PMDB antecipe sua convenção e não apoie a reeleição da presidente. Segundo o líder do PMDB na Câmara, a sigla “não é respeitada pelo PT”.
A insatisfação foi um dos temas discutidos ontem entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo interlocutores de Lula, o ex-presidente avalia que Dilma não está sendo hábil na relação.
“Pilantra”
Cunha rebateu o presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, que o criticou, afirmando que ele faz parte “banda podre” do PMDB. O líder do PMDB na Câmara afirmou que o petista é um “pilantra”.
O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), reforçou a troca de ataques. O petista cobrou lealdade dos aliados afirmando que “nenhum partido da base do governo pode ter duas caras”. 
agências de notícias

A Segunda Guerra Fria.

tropas russasO brasileiro que se desligou do mundo e caiu na folia durante o Carnaval tem motivos para um certo déjà vu ao voltar à realidade nesta quarta-feira de Cinzas. Em um lugar de nome esquisito e bem longe do Brasil, Estados Unidos e Rússia travam uma batalha diplomática que corre o risco de descambar para as armas. Aliados a forças locais distintas de um país em ebulição, Moscou e Washington lutam para que o poder caia nas mãos de um governo alinhado. E parece não haver meio termo: ou se está afinado com um lado ou com o outro. A Guerra Fria ressuscitou?
A crise na Ucrânia, aguçada com a queda do presidente pró-Rússia Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro, tem muitos dos ingredientes da disputa “capitalistas x comunistas” que rachou o globo após a II Guerra Mundial. No sábado 1°, o parlamento russo autorizou o presidente Vladimir Putin a enviar tropas à Ucrânia para defender instalações militares e cidadãos russos naquele país, cuja parte leste tem forte identidade com Moscou. Na terça-feira 4, Putin chamou de “golpe de Estado” a queda de Yanukovich e admitiu usar a autorização parlamentar. No mesmo dia, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, foi à Ucrânia manifestar o apoio de Washington ao governo de transição e acenar com 1 bilhão de dólares de ajuda.
Estes lances encaixam-se no que se poderia chamar de uma “segunda guerra fria”. À diferença do conflito original do século XX, porém, não se alimenta de ideologia, mas de interesses estratégicos dos EUA. O fenômeno foi descrito no livro “A Segunda Guerra Fria”, lançado no ano passado pelo cientista político, historiador e professor aposentado de política exterior do Brasil Luiz Alberto Moniz Bandeira.
Desde os anos 90, diz o livro, os EUA dão importância crescente à Eurásia, região onde está a Ucrânia. Em 1994, o Departamento de Energia norte-americano identificou o Mar Cáspio, próximo da Ucrânia, como uma das maiores fontes de petróleo do globo. Uma baita descoberta para quem não sobrevive sem petróleo importado. E mais ainda porque a principal fonte conhecida, o Golfo Pérsico, é um caldeirão de antiamericanismo islâmico. Dali em diante, diz Moniz Bandeira, a prioridade geopolítica dos EUA consistiu em atrair os governos de países da região do Cáucaso, alguns dos quais pertenciam à ex-URSS. Washington fez isso inclusive mediante o envolvimento militar e uma política de regime change, ou seja, desestabilizando governos eleitos.
Na década passada, houve uma leva de vitoriosas “revoluções coloridas” contra regimes na região do Cáucaso: a Rosa na Georgia (2003), a Lilás no Quirquistão (2005) e a Laranja na Ucrânia (2004/2005). As três, diz Moniz Bandeira, foram incentivadas pelos EUA com um modus operandi batizado de “guerra fria revolucionária”: ONGs defensoras dos valores norte-americanos instigaram as populações locais contra os governos e as estimularam a ir às ruas, tudo descrito pela mídia internacional como revoltas espontâneas e democráticas.
O que acontece agora na Ucrânia, diz Moniz Bandeira, é uma reedição da “Revolução Laranja” de dez anos atrás. O problema – não só no caso da Ucrânia como nas demais revoluções coloridas - é que as turbulências ocorrem muito perto das fronteiras da Rússia. Um país que, sob Putin, superou a crise econômica decorrente do colapso da URSS e voltou a pensar-se como superpotência.
A seguir, o leitor confere os principais trechos da entrevista concedida por e-mail por Moniz Bandeira, que mora na Alemanha.
CartaCapital: Os EUA estão por trás das turbulências na Ucrânia?
Moniz Bandeira: Essa participação na subversão dos regimes na Eurásia é comprovadamente antiga. Na edição de 24 de novembro de 2003, o Wall Street Journal atribuiu o movimento contra o regime na Georgia a operações de um grande número de “organizações não-governamentais (...) apoiadas por fundações americanas e por outras fundações ocidentais”. E não pode haver maior evidência agora do que a participação aberta de dois senadores americanos - John McCain (Partido Republicano) e Christopher Murphy (Partido Democrata) - como líderes nas manifestações em Kiev. O economista Paul Craig Roberts, que foi secretário assistente do Tesouro no governo Reagan (1981-1989), escreveu que "a Ucrânia ou a parte ocidental do país está cheia de ONGs mantidas por Washington cujo objetivo é entregar a Ucrânia às garras da União Europeia, para que os bancos da União Europeia e dos Estados Unidos possam saquear o país como saquearam, por exemplo, a Letônia; e simultaneamente enfraquecer a Rússia, roubando-lhe uma parte tradicional e convertendo esta área em área reservada para bases militares de Estados Unidos-OTAN".
CC: Que interesses norte-americanos o governo deposto da Ucrânia ameaçaria? Que evidências disso o sr. apontaria?
MB: Não se trata de "ameaça". Nenhum país, evidentemente, ameaça os EUA. O problema é que o governo da Ucrânia não atende e não se submete aos interesses econômicos, geopolíticos e estratégicos de Washington. O presidente Viktor Yanukovych recusou-se a aderir à União Europeia e tendia a incorporar-se à União Econômica Eurasiana, cujo tratado o presidente Putin, como um grande estadista, está a negociar com as antigas repúblicas soviéticas. Esse tratado permitirá à Rússia conquistar dimensão estratégica e geopolítica de igual dimensão à da extinta União Soviética e voltar a constituir outro polo de poder internacional. O problema é a rivalidade dos EUA com a Rússia. A questão não é ideológica. É geoestratégica. 

CC: Diria que a crise na Ucrânia é um prolongamento da Revolução Laranja?

MB: Claro que é uma nova Revolução Laranja. E não terminou. A Ucrânia está na órbita de gravitação da Rússia. E o governo que substitua o de Yushchenko não terá condições de resistir à sua vis attractiva [força atrativa], principalmente porque os EUA e a União Européia não têm condições de bancar financeiramente os problemas da Ucrânia e ainda por cima pagar a conta do gás que o país recebe da Rússia, com a qual tem enorme débito. Yushchenko era a favor do Ocidente quando assumiu a presidência da Ucrânia, porém, tal como seu antecessor, Leonid Kuchma, que solicitara adesão à OTAN em 2002, teve de mudar sua posição, diante da realidade geopolítica. A queda de Yushchenko seria certa se ele consumasse a adesão à OTAN. A Rússia não vai admitir a integração da Ucrânia na União Europeia. Ela possui uma base naval em Sebastobol e mais um porto em Odessa desde o reinado de Catarina, a Grande (1762 e 1796). A frota russa, baseada na península da Crimeia, controla o Mar Negro e as comunicações de importantes zonas energéticas (de reservas de gás e petróleo) através dos estreitos de Bósforo e Dardanelos com o Mar Mediterrâneo. A Criméia pertenceu à Rússia até 1954, e o povo em Kiev, com a queda de Yushchenko, está a demandar a secessão. A Rússia, decerto, não apoiará, abertamente, o separatismo. Porém, milhares de pessoas já estão nas ruas de Sebastopol a clamar "Rússia, Rússia, Rússia" com a bandeira russa e a gritar "Não nos renderemos a esse fascistas". A Crimeia tem cerca de 2 milhões de habitantes etnicamente russos, que não se submeterão ao governo dos fascistas em Kiev, apoiado pelo Ocidente. Em Simferopol, capital da Crimeia, com cerca de 350 mil habitantes, já estão sendo organizadas milícias para resistir a qualquer força de Kiev.
CC: O sr. parece identificar um padrão de intervenção não-violenta por parte dos EUA no pós-guerra fria. Um padrão a combinar a ação de ONGs e de líderes oposicionistas financiados por Washington com propaganda midiática. Diria que esta combinação está presente hoje na Ucrânia?
MB: Não há nenhum padrão de intervenção não-violenta dos EUA no pós-Guerra Fria. Os EUA intervém militarmente, de forma unilateral ou sob o manto da OTAN, quando podem. Intervieram na Líbia, mas não tiveram condições de fazê-lo na Síria, devido à oposição da Rússia e da China, embora continuem a financiar os rebeldes - na realidade, terroristas de Al Qa'ida e organizações similares. A guerra fria, portanto, continua, em uma etapa histórica superior, como demonstram os acontecimentos na Ucrânia, na Síria e nos demais países do Oriente Médio. Os EUA não deixaram de perceber a Rússia como seu principal adversário. De fato, a Rússia não perdeu, militarmente, nenhuma guerra. O que lá ocorreu foi a implosão de um regime socialista autárquico, inserido em uma economia internacional de mercado capitalista, da qual dependia e não podia desprender-se. Como sucessora jurídica da URSS, a Rússia herdou todo o seu potencial militar: cerca de 1.800 ogivas nucleares estratégicas operacionais e reservas de 2.700 ogivas, contra 1.950 ogivas operacionais e 2.500 ogivas de reserva dos EUA. O poderio militar das duas potências era equivalente. Após a dura crise econômica e política que atravessou nos anos 1990, a Rússia recuperou-se economicamente sob o governo Putin. E outra guerra fria, assim, recomeçou, uma vez que os EUA se empenham em implantar o full spectrum dominance [domínio de espectro total]. Na Ucrânia, um dos teatros onde as ONGs ocidentais impulsaram a cold revolutionary war em 2004-2005, a guerra fria reacendeu em 2013, uma vez que o governo recuou nas negociações para incorporar o país à União Europeia, o que podia abrir as portas para o estacionamento de tropas da OTAN dentro do seu território, conforme os EUA pretendem.
CC: Quais as ONGs vinculadas a Washington que mais se destacam na desestabilização de governos não-alinhados com os EUA?
MB: Essas ONGs, que promovem a política de export of democracy [exportação de democracia], são muito variadas, assumem nomes diferentes, embora os patrocinadores sejam virtualmente os mesmos: National Endowment for Democracy (NED), CIA e entidades civis, entre as quais Freedom House, a USAID [United States Agency for Cooperation International], o Open Society Institute (renomeado Open Society Foundations em 2011) do megainvestidor George Soros. Estas e outras organizações não-governamentais são uma fachada para promover mudança de governo sem que pareça golpe de Estado. Na Ucrânia, operam ONGs financiadas pela União Europeia.
CC: A crise na Ucrânia teria o mesmo peso e a mesma importância sem a cobertura dada pelas mídias locais e pela mídia mundial? Por quê?
MB: A Ucrânia é um país econômica e financeiramente muito debilitado. Seu governo, por diversos fatores e em distintas circunstâncias, cometeu muitos erros. E Washington trata de aproveitar as forças domésticas de oposição para fazer avançar seus interesses econômicos e geoestratégicos, através de ONGs financiadas pela NED, USAID, CIA e outras instituições públicas e privadas. Elas representam a mão invisível Washington nessas crises. Consciente ou inconscientemente, a mídia internacional serve como instrumento de psychological warfare [guerra psicológica], ao repetir e reproduzir como se tudo fossem demonstrações de massas e revoltas espontâneas. Isso vale particularmente para a BBC, a CNN e a Fox News. O fato é que o governo Obama continua a implementar uma estratégia para consolidar o full spectrum dominance estabelecido desde o  governo George H. W. Bush. No atual contexto, isto significa que não interessa a Washington que a Ucrânia integre a União Econômica Eurasiana promovida pela Rússia.
CC: É possível para governos de países como a Ucrânia resistir à ofensiva da "guerra fria revolucionária" patrocinada por Washington? Por quê?
MB: Tudo depende das circunstâncias. É difícil prever. Apesar da decadência, os EUA são e serão uma superpotência por muitas décadas, enquanto o dólar for a moeda de reserva internacional. Militarmente, sem dúvida, os EUA nunca seriam derrotados. Mas uma superpotência devedora, cuja dívida pública se iguala ou mesmo supera sua produção de bens e serviços, uma superpotência que depende das importações, inclusive de capitais de outros países, para financiar guerras, sem as quais sua indústria bélica e toda a cadeia produtiva de tecnologia podem quebrar, não poder sustentar indefinidamente um sistema assim. Um dia, certamente, entrará em colapso. Certamente não mais estarei vivo. Mas o Império Americano, como todos os impérios, perecerá.
CC: Que desfecho considera mais provável para a crise na Ucrânia?
MB: Grande parte da oposição na Ucrânia é composta por elementos notoriamente fascistas. Eles são muito bem armados, muito bem organizados militarmente em companhias, patrulham as ruas em grupos de combate de dez pessoas, com capacetes e armas, alguns usando capacetes da divisão SS Galicia [região no Oeste da Ucrânia], que lutou ao lado dos nazistas alemães contra os soviéticos entre 1943 e 1945. Eles pertencem ao partido Svoboda, chefiado por Oleg Tiagnibog, forte especialmente no leste da Galícia, reduto da extrema-direita. Os chamados "ativistas" e "democratas" que fomentaram as demonstrações pro-União Europeia pertencem, em larga medida, a comandos do Svoboda e de outras tendências neonazistas e não escondem suas tendências xenófobas, racistas, anti-semitas e contra a Rússia. E foram com eles que os senadores americanos John McCain e Christopher Murphy se misturaram nas demonstrações contra o governo Yanukovych, democraticamente eleito e derrubado por um golpe, sob os aplausos dos EUA e da União Europeia. É muito provável que tais grupos neonazistas intentem a captura do poder em Kiev. Porém será difícil submeter a Crimeia.
CC: A Rússia jogou tudo o que podia diplomática e politicamente na atual crise na Ucrânia?
MB: A Rússia não jogou todas as suas cartas. O presidente Putin, que se revela o maior estadista da atualidade, sabe muito bem como dispor e lançar as pedras no xadrez da política internacional. Formado na KGB e havendo servido durante muitos anos na Alemanha Oriental, principal teatro do conflito Leste-Oeste, conhece muito bem como funciona a guerra nas sombras. A Ucrânia continuará ainda como cenário da segunda guerra fria e certamente a Rússia não aceitará, passivamente, que se integre na União Europeia. Haverá negociações ou derramamento de sangue. Quem viver verá.
por André Barrocal
CartaCapital

Avião da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo 'perde contato'

Um avião da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo, que seguia para Pequim, perdeu contato com o controle de tráfego aéreo depois de deixar a capital malaia, Kuala Lumpur, informou a companhia.
Em nota, a empresa declarou que o voo MH370 desapareceu às 2h40 de sábado, horário local (15h40 de sexta em Brasília). O avião, um Boeing 777-200, deixou Kuala Lumpur logo após a meia-noite de sexta-feira, com previsão de chegada a seu destino às 6h30 de sábado, no horário local (19h30 de sexta, em Brasília).
"No momento, a Malaysia Airlines está trabalhando com as autoridades, que ativaram suas equipes de busca e de resgate para localizar a aeronave", acrescentou a empresa. A porta-voz da companhia declarou que ainda não há mais informações.
Os aviões da Malaysia Airlines (MAS) têm registro de poucos acidentes.
Um dos pequenos Twin Otter, operado pela MASwings, caiu no estado malaio de Sabah, na ilha de Bornéus, em outubro passado. Morreram o copiloto e um passageiro. Em 1977, um jato se acidentou no sul da Malásia. Todos os 93 passageiros e sete tripulantes morreram.
AFP

PRF deve lançar edital de concurso de nível médio este mês; salário é de R$ 3,6 mil

Imagem ilustrativa
O edital do concurso público da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para cargos de nível médio deve ser publicado ainda neste mês. A seleção vai ofertar 216 vagas para o cargo de agente administrativo, com remuneração de R$3.689,77, incluindo os R$373 referentes ao auxílio-alimentação. A carga horária de 40 horas semanais. O órgão ainda não informou a organizadora que ficará a frente da seleção.
As ofertas serão dividas por todas as capitais do país, tendo a distribuição de vagas baseada na necessidade da demanda de cada estado. O cálculo, portanto, será feito a partir do levantamento que está sendo realizado sobre a demanda de pessoal nos estados e também no resultado do concurso de remoção interna dos atuais servidores do departamento, que será promovido.
No ano passado, quando a Polícia Rodoviária Federal ofertou 260 vagas para o mesmo cargo, a seleção exigiu conhecimentos da Língua Portuguesa, Ética e Conduta Pública, Legislação à PRF, Noções de Informática, de Matemática, de Direito Constitucional, de Direito Administrativo e de Estatística.
portalcorreio

Jornal espanhol detona o Brasil e diz que estádio da Copa está entre favelas

Duas semanas após a presidente da República, Dilma Rousseff, ter inaugurado oficialmente o Beira-Rio, o jornal espanhol ‘Sport’ publicou nesta sexta-feira um artigo criticando o atraso nas obras dos estádios Internacional, que irá receber cinco jogos da Copa do Mundo.
O texto afirma que “o Brasil não é só alegria e Carnaval”. “Hoje, o Brasil mostra a sua cara desenhado entre ruas escuras e maltratadas, rodeado em uma combinação de edifícios de luxo e vilas repletas de favelas”, diz parte do artigo.
A moderníssima Arena do Grêmio não passou batida. O diário catalão afirma que a nova casa do Tricolor Gaúcho também foi erguida entre cortiços e ruínas.
Artigo publicado pelo jornal 'Sport' faz duras críticas ao Beira-Rio
Artigo publicado pelo jornal ‘Sport’ faz duras críticas ao Beira-Rio
A publicação também recorda o alto índice de pobreza e insegurança que assola o Brasil. Os problemas de logística, infraestrutura e as estruturas temporárias do Beira-Rio também foram lembrados.
A reforma do Beira-Rio, que deveria ter sido finalizada há um ano, durou cerca de 24 meses e custou R$ 330 milhões, sendo R$ 275 milhões de financiamento federal. O estádio colorado será palco de cinco partidas do Mundial de 2014: França x Honduras (no dia 15 de junho), Austrália x Holanda (18/06), Coreia do Sul x Argélia (22/06), Nigéria x Argentina (25/06), além de uma oitavas de final (30/06).
Por Augusto Zaupa
torcedores.com

Prefeito Átila Câmara de Maranguape. “Não sou Prefeito para agradar meia duzia de barões no centro da cidade”


MPETV

Proposta concede bolsa de estudo para todos os profissionais da educação

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Sandra Rosado: ampliação do conjunto de beneficiários vai elevar a qualidade da educação.
A concessão de bolsa de estudos e de pesquisa para formação de professores da educação básica poderá ser estendida a todos os profissionais da área, caso a Câmara dos Deputados aprove o Projeto de Lei 6477/13, da deputada Sandra Rosado (PSB-RN).
A proposta altera a Lei 11.273/06, que autorizou o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) a dar bolsas para formação inicial de professores da educação básica que ainda não possuem títulos, em nível médio ou superior. Essas bolsas também podem ser usadas para formação continuada e participação em projetos de pesquisa.
Para Sandra Rosado, “faz sentido ampliar o conjunto de beneficiários do programa de bolsas já existentes, para impulsionar a elevação dos padrões de funcionamento dos sistemas de ensino e, por consequência, da qualidade da educação”.
Ela lembra que o Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão na Câmara (PL8035/10), ressalta a necessidade de investimento na formação e aperfeiçoamento dos demais profissionais da educação, “tanto do magistério (especialmente no âmbito da gestão educacional), quanto daqueles que se dedicam às atividades técnicas e administrativas, indispensáveis ao bom funcionamento dos sistemas de ensino”. 

Proposta semelhante (PL 1172/03), da ex-deputada Professora Raquel Teixeira, foi arquivada ao final da legislatura passada, após ser aprovada na Comissão de Educação e Cultura, em 2008, e receber parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Marcos Rossi
Edição – Natalia Doederlein

Zagueiro Genilson chegou ontem à noite e já treinou com bola nesta manhã.

Genilson chegou ontem à noite e já treinou com bola nesta manhã. Jogador foi destaque do Potiguar de Mossoró, que fez bela campanha no Campeonato do Nordeste. (Fotos: Nodge Nogueira)

O Fortaleza realizou na manhã desta sexta feira, um treino técnico no Estádio Arena Castelão, palco do Clássico Rei de domingo (09), pela segunda fase do Campeonato Cearense 2014. Na ocasião o técnico Marcelo Chamusca trabalhou várias situações de jogo.

O ensaio foi desenvolvido com acesso restrito a membros da Comissão Técnica e Diretoria. A partir das 10 horas o treino foi liberado para a imprensa, quando acontecia apenas um trabalho de bola parada. 

Alguns jogadores não participaram da atividade desta manhã, casos de Waldison, Edinho e Danilo Rios, que foram poupados. Sobre a definição do time, Chamusca ainda espera um parecer do Departamento Médico, que passará um relatório sobre as condições dos atletas que se encontram em tratamento. 

A novidade da prática foi o zagueiro Genilson, contratado junto ao Potiguar de Mossoró, que se apresentou ontem à noite, assinou contrato e já treinou com bola com os novos companheiros. 

Hoje à tarde o grupo permanece em repouso, não havendo nenhuma atividade no Pici. Já no sábado pela manhã o elenco do Leão participa do tradicional rachão no Parque dos Campeonatos, quando serão encerrados os preparativos para o confronto contra o Ceará. 

Assessoria de Imprensa do FEC
Jornalistas: Nodge Nogueira/Raissa Feijó
 



Cratera de seis metros de largura causa medo no norte do Tocantins

Por pouco um caminhão não foi engolido pela cratera, na TO-201, no norte do Tocantins (Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)Por pouco um caminhão não foi engolido pela cratera, na TO-201, no norte do Tocantins
(Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)
Uma cratera, de cerca de seis metros de largura e seis de profundidade, abriu na cabeceira de uma das pontes da TO-201, entre os municípios de Axixá do Tocantins e Sítio Novo do Tocantins, norte do estado, está causando medo nos motoristas que trafegam pelo local. A erosão pode ter sido provocada pela forte chuva que caiu na região nos últimos dias. Por causa do rompimento do solo, o tráfego está interrompido e os motoristas estão tendo que passar por uma estrada vicinal, o que aumenta o percurso em 30 km.
O motorista do caminhão levou um susto quando o veículo quase caiu na cratera, na TO-201 (Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)O motorista do caminhão levou um susto quando
o veículo quase caiu na cratera, na TO-201
(Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)
Por pouco um caminhão não foi engolido pela cratera. Segundo o dono da empresa responsável pelo veículo, o empresário Airle Heringer Júnior, o motorista seguia de Sítio Novo do Tocantins com destino a Axixá do Tocantins na madrugada desta sexta-feira (7). O condutor percebeu que tinha dois cones e uma fita de isolamento na pista, pensou que fosse uma tentativa de assalto, mas resolveu prosseguir.
Alguns metros depois, ele percebeu o buraco. "Ele freiou, mas as rodas dianteiras ficaram suspensas". O empresário conta que o carro só foi retirado na manhã desta sexta-feira. A empresa teve que acionar um caminhão com guindaste para a retirada do veículo.
Como alternativa, os motoristas estão tendo que seguir viagem por uma estrada vicinal, que passa pelos povoados de Juverlândia, Sumaúma, Santa Luzia e Morada Nova. Segundo o cabo Ângelo da Polícia Militar de Sítio Novo, o desvio aumenta o percurso em mais de 30 km. "Muitos veículos que seguiram viagem pela estrada vicinal ficaram atolados por causa da chuva. A estrada está muito movimentada".
Os moradores da região se arriscam passando por cima da mureta da ponte, na TO-201 (Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)Os moradores da região se arriscam passando por
cima da mureta da ponte, na TO-201
(Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)
A Agência de Máquinas e Transportes do Tocantins (Agetrans) informa que o tráfego está interrompido. Uma equipe esteve no local para uma avaliação do problema e os serviços de reparos já iniciaram, com previsão de uma semana para o término.
A Agetrans afirmou ainda que os reparos dependem de uma trégua das fortes chuvas que ocorrem na região. A agência sinalizou o trecho para orientar os condutores sobre a interrupção temporária e o perigo na rodovia.
A cratera que abriu na TO-201 tem seis metros de largura e seis de profundidade (Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)A cratera que abriu na TO-201 tem seis metros de largura e seis de profundidade
(Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)

O solo cedeu na cabeceira de uma pontes que fica na TO-201, entre os municípios de Axixá do TO e Sítio Novo do TO (Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)O solo cedeu na cabeceira de uma pontes que fica na TO-201, entre os municípios de Axixá do TO e Sítio Novo do TO (Foto: Airle Heringer Júnior/Arquivo Pessoal)

Jesana de JesusDo G1 TO

‘Você foi meu herói’, diz filha de PM morto no Alemão em mensagem escrita para o Pai

Rodrigo e a filha Foto: / Reprodução do Facebook
A filha do soldado Rodrigo de Souza Paes Leme postou, em seu perfil no Facebook, uma mensagem emocionada para o pai. A menina, de 12 anos, começa o texto chamando o pai de “Herói”. Ela também pede desculpas pelo que considerou um erro seu: “Me desculpa por ter, tantas vezes, deixado de dizer que o amava por orgulho de dizer mas, agora, eu daria tudo para poder olhar em seus olhos e dizer que eu amo você. Faria o impossível para segurar sua mão de novo.” Para a adolescente, Rodrigo virou “um anjo”

A garota diz ainda que não tem mais motivos para viver: “Sabe, não tenho mais forças para viver, ou motivos. (...) O pior foi perceber isso só agora, perceber que o motivo da minha vida é, e sempre foi você. Não tenho mais vontade de fazer nada, muito menos de sorrir.”
O perfil da menina
O perfil da menina Foto: Reprodução do Facebook
A página do perfil da menina no Facebook traz uma mensagem de luto. A foto principal é de Rodrigo, fardado, abraçado à filha. Os dois estão em frente a um quartel da Polícia Militar.

Rodrigo foi morto quando fazia um patrulhamento na Favela Nova Brasília, que integra o Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Ele era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade. Segundo colegas de farda do soldado, as últimas palavras dele, antes de morrer, foram um recado para a filha: “Manda um beijo para minha filha, que não vai dar mais não, parceiro”.

Rodrigo foi enterrado às 15h30m desta sexta-feira no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O velório foi na capela C. Por meio de nota, a assessoria de imprensa das UPPs informou que o policiamento no Complexo do Alemão está reforçado com homens de outras unidades pacificadoras. Rodrigo foi o quarto PM de UPP morto em serviço num intervalo de apenas cinco meses.

Leia a íntegra da mensagem da adolescente:

“Assim como na música, pai, você foi meu herói. E você sempre vai ser. Sempre vai ser o meu amor. O meu melhor amigo. Aquele que brincou comigo Me chamava de "Bebezona" . Dizia que homem nenhum me roubaria de ti, me levaria de ti, e eu sempre repetia: “Não se preocupa papai, eu vou viver com vocês pra sempre”. O tempo foi passando, eu entrei para o primeiro ano na escola, fiz amiguinhos, mas mesmo assim, continuava sendo a princesinha do papai. Você foi aquele que esteve ali até quando pôde, para ver a sua menininha virar uma mulher. Me desculpa pai, se tantas vezes eu falhei. Me desculpa por brigar contigo. Me desculpa por ter, tantas vezes, deixado de dizer que o amava por orgulho de dizer mas, agora, eu daria tudo para poder olhar em seus olhos e dizer que eu amo você. Faria o impossível para segurar sua mão de novo. Daria minha vida por você, pai. Me perdoa por não ter feito mais, me perdoa por, tantas vezes ter pensado e feito tanta besteira mas, foi coisa de menina. Coisa boba que fiz por não ter escutado quando você avisou. Você sempre dizia que estava com saudades de mim. E agora quem esta sentindo saudade sou eu, de você meu anjo. Porque agora, acredito que é isso que você é. Um anjo. Aquela estrela mais brilhante do céu que, de onde quer que esteja vai estar cuidando sempre de mim. Eu queria ter dito tantas coisas pai, me perdoa, por favor. Esteja onde estiver, saiba que a saudade aqui dentro só aumenta a cada dia e eu nunca, nunca vou esquecer nada que nós passamos. Nenhum dos dias, pai. Nunca. Me perdoa por só pensar na minha dor e querer você aqui comigo. Você foi forte até o ultimo momento, você lutou sempre, mas porque não viver só mais uns anos. Era só isso que eu precisava. De você aqui só mais uns 50 anos, comigo. Não era tanto assim, era? Eu só queria que você estivesse comigo. Nós dois juntos, pai. Como sempre foi. Eu e você, você e eu. Mesmo distante mais sempre juntos. Nunca se esqueça o quanto essa menina, essa garotinha que se diz mulher, que se diz forte, ama você. Nunca, pai. Sabe, não tenho mais forças para viver, ou motivos. Se alguém me desse apenas um motivo para viver já estava suficiente, mas não tem. O pior foi perceber isso só agora, perceber que o motivo da minha vida é, e sempre foi você. Não tenho mais vontade de fazer nada, muito menos de sorrir. Cada sorriso, cada risada que dei são falsas. Não consigo estar feliz sabendo que a pessoa que mais amo não está aqui pra cuidar de mim, pra me proteger. Eu podia ter te dado mais orgulho, ter sido uma filha melhor, sei que podia. Mas sei também que de onde você está, se é que está em algum lugar, você vê o quanto estou sofrendo. E peço que me perdoe, sei que estou fazendo tudo errado. Sei que essa não é a maneira certa de esquecer, de amenizar a dor, mas foi o único jeito que eu consegui. Sempre quando me lembrar disso, eu sei que as lágrimas vão aparecer exatamente como agora mas, não tem problema. É só saudade, é só saudade, meu pai, saudade de você. Saudade daquele por quem eu daria a vida para estar junto pra sempre. Agora já foi. Peço força, pra que eu me torne o que você quis que eu me tornasse. Que por uma única vez, eu me torne o seu orgulho. Que eu alcance meus objetivos na vida. Por você, não por mim. E jamais esqueça, pai, eu te amo. Sempre vou amar, porque você nunca vai deixar de ser o meu paizinho, meu super herói, minha vida. Eu te amo. Eu te amo pra sempre.”

Extra

Elayne Moreno deixa o Forró Estourado


Durou muito pouco. A cantora Elayne Moreno não faz mais parte do Forró Estourado. A morena alegou motivos pessoais para deixar a banda liderada por Romim Mata. O anúncio aconteceu nesta quinta(06) pela própria Elayne, em seu perfil oficial no Facebook. Ainda no comunicado, Elayne informou que logo logo estará de volta aos palcos, mas não deu detalhes. 


A cantora estreou no Forró Estourado no último dia 31 de janeiro, na Feira de São Cristóvão, no Rio. A notícia de sua saída pegou todos de surpresa. Leia abaixo a publicação:

"Venho aqui, oficialmente falar pra todos vcs, que por motivos pessoais não faço mais parte da Banda Forro Estourado. Agradeço aos meus fãs, aos meus amigos que sempre me acompanham. Logo, logo, estarei de volta! Conto com todos vcs ao meu lado! #Obrigada #DeusNoComandoDaMinhaVida #BaixibhaDosDenguinhos #AmoVoCês".

Por: Jeferson Diego
Blog Mais Forró 

Cantor potiguar Chico Forrozeiro é o novo contratado do Forró do Muido


E o entra e sai no mundo do forró continua. E dessa vez tem novidade no Forró do Muido. Demorou, mas a banda está com novo cantor. Trata-se do potiguar Chico Forrozeiro. Dono de uma voz forte e com um grande talento. Chico já passou pelas bandas Garotões do Forró, Forró da Moda, entre outras.

A informação foi divulgada na noite desta sexta-feira(07) através de uma nota postada na internet. Chico agradeceu á todos que colaboraram com seus projetos anteriores e ressaltou que agora é da TN Produções, empresa que gerencia a carreira do Forró do Muido. 

O cantor deverá estrear em breve e dar sequência aos trabalhos do Muido ao lado de Naty Calasans. 

Por: Jeferson Diego
Blog Mais Forró

Definidos os árbitros para o Clássico-Rei e o Clássico do Cariri de domingo (9)

Em sorteio realizado na tarde desta quinta-feira na sede da Federação Cearense de Futebol (FCF), o árbitro Cleuton Lima foi o escolhido para comandar a  arbitragem do primeiro Clássico-Rei entre Fortaleza e Ceará em 2014 pelo Campeonato Cearense. O jogo está marcado para o próximo domingo (9), às 16h, na Arena Castelão com mando Tricolor.
Além de contar com o apoio dos bandeirinhas e do quarto árbitro, Cleuton será auxiliado por mais dois assistentes extras,  que irão trabalhar na linha de fundo para ajudá-lo em lances duvidosos.
Domingo, 09 de Março
Fortaleza x Ceará – 16h - Arena Castelão

Árb: Cleuton Lima
Ass1: Marcos Brígido
Ass2: Samuel Oliveira
ADC1: Hélber Vieira
ADC2: Juceando Sousa

No clássico do Cariri entre Icasa e Guarani de Juazeiro, Luzimar Siqueira será o responsável pelo trio de arbitragem no Romeirão, domingo, às 16h. Abrindo a 4ª rodada no sábado, às 16h, Guarany de Sobral e Horizonte terá o apito de Edson Galvão.

Icasa x Guarani (J) 16h – Romeirão
Árb: Luzimar Siqueira
Ass1: Thiago Brígido
Ass2: Roberto Pereira


Time de Fora
Diário do Nordeste

Icasa x Guarani – Quatro jogadores não disputarão o clássico de domingo

Cada equipe possui dois jogadores suspensos (Foto: Agência Miséria)
Quatro jogadores ficaram de fora da disputa do Clássico do Cariri do próximo domingo entre Icasa x Guarani. São dois de cada lado que deverão cumprir suspensão.

No Verdão, o zagueiro Preto Costa e o volante Jonathan Lima receberam o terceiro cartão amarelo e ficam de fora. No Leão do Mercado o zagueiro Lucas e o lateral esquerdo Thiaguinho estão na mesma situação.

O time rubro-negro ainda poderá não contar com o lateral direito Roberto Baiano. Ele deixou a última partida logo aos 3 minutos de jogo sentindo lesão. No treinamento desta quinta-feira o defensor voltou a sentir desconforto e continua sendo dúvida.

Experiente, o zagueiro Preto Costa lamentou não poder disputar o duelo contra o maior rival icasiano, explicando que tentou não receber o terceiro cartão amarelo na partida contra o Ceará.

“É chato isso. Eu procurei segurar o máximo que eu pude, mas infelizmente no futebol a posição que a gente joga isso é meio complicado. Mas quem entrar vai dar o seu melhor e espero que ele possa ajudar a equipe a vencer dentro de casa”.

Robson Roque
Agência Miséria

Nike e Adidas inovam ao lançarem chuteiras 'diferentes'

As concorrentes Nike e Adidas apresentaram ao mesmo tempo as chuteiras que prometem 'revolucionar' o cenário do futebol mundial. Os modelos se assemelham à botas e trazem a meia acoplada, o que confere maior estabilidade aos atletas. 
A empresa norte-americana aposta na 'Magista ,cuja meia vai até a altura dos tornozelos e utilizou Iniesta e David Luiz, como garotos-propaganda. Enquanto, a marca alemã, que já havia lançado uma chuteira de tricô, traz a Primeknit FS, modelo híbrido com meião até as canelas. Resta saber se a novidade dará certo pelos gramados do mundo. E ai gostou?
Confira os modelos:
Chuteira Magista da Nike já foi testada por David Luiz e Iniesta
Chuteira Magista da Nike já foi testada por David Luiz e Iniesta / Crédito: 
Divulgação

Chuteira Primeknit FS da Adidas traz meião até a altura das canelas
Chuteira Primeknit FS da Adidas traz meião até a altura das canelas / Crédito: 
Divulgação
Placar

'Pede pra minha esposa cuidar da nossa filha', disse PM antes de morrer

O soldado Rodrigo Paes Leme, 33 anos, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Nova Brasília, foi morto ontem à noite após ser atacado por traficantes do Complexo do Alemão. Mesmo de colete, ele levou dois tiros no peito. Ferido, o soldado Paes Leme fez seu último pedido a um colega que o levava para Unidade de Pronto Atendimento na Estrada do Itararé: “Manda um beijo para a minha esposa e pede para ela tomar conta da nossa filhinha (6 anos)”, disse a vítima, segundo o relato do colega. Em seguida, ele deu o último suspiro. A viúva é policial militar recém-formada.

Rodrigo Paes Leme deixa mulher, duas filhas e um filho de apenas dois meses de vida
Foto:  Divulgação

Debaixo de intenso tiroteio, colegas de farda tiveram dificuldades para socorrê-lo, e foi preciso pedir reforço a equipes do 16º BPM (Olaria) para conseguir tirá-lo da favela. Desde terça-feira, criminosos atacaram policiais de cinco UPPs. 

O confronto ocorreu na Rua 2, na descida para localidade conhecida como Chuveirinho, próximo ao Largo da Alvorada — a poucos metros da sede da UPP Nova Brasília e da 45ª DP (Complexo do Alemão). Há três anos na corporação, o soldado Paes Leme deixa mulher, duas filhas e um filho de apenas dois meses de vida. 

No último dia 9 de fevereiro, uma semana após a morte da soldado Alda Rafael Castilho, 27, também baleada na Nova Brasília, a mulher do PM Rodrigo Paes, Luana Pilar, postou em seu Facebook: 

“Para o Estado, somos apenas um número; para a sociedade, um objeto que não precisa de direitos; para nossas famílias, somos imortais. Nenhum deles tem razão, infelizmente.” Horas antes, policiais da UPP Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, ficaram encurralados na localidade conhecida como Vietnã. Em Manguinhos, na noite de quarta-feira, a sede da UPP foi atacada a tiros, pedras e morteiros. Na terça, ataques aconteceram na Rocinha (com dos PMs feridos) e Arará.

Reportagem de Roberta Trindade

O DIA