28 de janeiro de 2015

Como Tarcísio Meira ajudou a popularizar a moto no Brasil

Tarcísio Meira em Cavalo de Aço
No comecinho de 1973, em plena ditadura militar, estreou no horário nobre da Rede Globo a novela “Cavalo de Aço”. O protagonista era o galã Tarcísio Meira, então no auge do sucesso, que na trama se dividia entre três paixões: a mocinha Glória Menezes, a louquinha Betty Faria e a inesquecível Honda CB 750 Four.

Naquela época, ainda não existia a indústria brasileira de motocicletas, e todas as vendas no país eram fruto de importação. Vivíamos o obscurantismo da ditadura militar, que inclusive interferiu no roteiro da novela proibindo temáticas “desconfortáveis”, como reforma agrária e uso de drogas, segundo informações do siteMemória Globo. Mas estávamos num momento relativamente feliz em termos econômicos. Eram os anos do chamado “milagre”, período de certa estabilidade econômica que logo seria abalada pela crise do petróleo, o que fez o preço do barril subir até 400% no final de 1973.

Porém, antes desse chacoalhão, o mundo parecia mais cor de rosa. Ou dourado, como a bela CB 750 Four de Tarcísio, que custava então cerca de CR$ 26.000,00 (quase 90 salários mínimos à época). Com o valor, era possível comprar um Ford Corcel GT ou, com um pouco mais, ícones esportivos nacionais de então, o Volkswagen SP-2 e o Puma GTE. Mas é a lendária Four que nos interessa, pois naquele momento ela representou o símbolo de uma nova era para o motociclismo brasileiro e mundial.

Tarcísio Meira em Cavalo de Aço
O modelo é reconhecido mundialmente por ter feito a Honda dar o golpe de misericórdia na indústria motociclística europeia, que desde o começo dos anos 1960 se mostrava incapaz de conter a escalada tecnológica oferecida pelas motos nipônicas. Ao chegar ao Brasil, essa nova safra de motocicletas definiu uma mudança comportamental: antes vistas apenas como alternativas de transporte ou “mania” de alguns poucos usuários exóticos, as motos viraram moda nos anos 1970.

Tarcisião era o mocinho, e o fato de ele usar uma motocicleta evidenciava que o veículo era coisa de gente “barra limpa”, um cara legal, “do bem”, na gíria da época. Fora isso, as novas motos não quebravam, não vazavam óleo, não deixavam as pessoas a pé no meio dos passeios e, especialmente, não exigiam que seus donos fossem experts em mecânica. Brutalmente eficiente do ponto de vista do desempenho, os 67 cavalos do motor da CB 750 Four a levavam a lamber os 200 km/h de velocidade máxima, enquanto os carros esportivos de preço equivalente à época, como os já citados Corcel GT, VW SP-2 e Puma, sofriam para chegar aos 150 km/h.

Honda CB 750 Four
A CB 750 Four que Tarcísio usou na novela era um modelo K3, praticamente idêntica à primeira CB 750 Four lançada em 1969. Acessórios como a capa de tanque de courvin ou os faróis auxiliares “cebolão” instalados no “mata-cachorro” a caracterizavam como motocicleta de um usuário ferrenho, moto “pau para toda obra”, adequada ao personagem nada “mauricinho”, mas sim um fazendeiro em busca de justiça e felicidade, que escolheu a motocicleta como seu veículo. A Four era boa para a estrada, boa para a cidade e… Boa para compor o estilo do conquistador de corações. 

Aliás, foi isso mesmo que a motocicleta fez no Brasil no começo dos anos 1970: conquistou os corações da juventude. Fosse a exclusiva e cara 750 ou as mais abordáveis cinquentinhas, ter motocicleta no Brasil de então era algo muito legal. Uma novidade que serviu para congregar as pessoas que, ao se cruzarem nas ruas, costumavam se saudar com uma buzinadinha, uma piscadinha de farol ou um aceno com a cabeça, que nunca estava com capacete pois a lei não obrigava o uso. Os motociclistas viraram uma confraria simpática.

Essa época romântica de nosso motociclismo e as boas vendas provavelmente incentivaram as grandes marcas mundiais a se instalarem no país. Em 1974, a Yamaha começaria a produzir a sua RD 50 em Guarulhos, SP. Dois anos depois seria a vez da Honda fabricar a Honda CG 125 em Manaus. Atender aos apaixonados brasileiros, fanáticos por motos, foi como sabemos um objetivo plenamente alcançado, e boa parte disso se deve à aura de fascínio, de exclusividade e de ineditismo da motocicleta, cujo ícone perfeito foi encarnado por Tarcísio Meira montado na Honda CB 750 Four.
Abaixo, em cena da novela "Cavalo de Aço", o ator aparece com um Harley-Davidson Flathead:
Tarcísio Meira viveu motociclista na novela Cavalo de Aço
Fotos: Cedoc/TV Globo; Divulgação/Hondaworldwide.com

Por Roberto Agresti
G1.com

Açude cearense socorre a Paraíba

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Água atende mais de 20 cidades, que mais estão sofrendo com os anos seguidos de seca
FOTO: HONÓRIO BARBOSA
 Diariamente, 50 caminhões pipa oriundos da Paraíba percorrem em média 200 km para captar água no Açude Lima Campos, localizado no município de Icó, na região Centro-Sul do Ceará. Essa situação ocorre quando o sertão nordestino enfrenta uma das maiores crises de abastecimento dos últimos 50 anos e, com isso, reservatórios e poços estão secando.
A partir do próximo mês, o número de caminhões da Operação Pipa, coordenada pelo Exército, na Paraíba, que faz a captação de água no Ceará, deve ser acrescido em mais 70 veículos. No total, serão 120.
Pelo menos essa é a informação repassada pelos motoristas dos caminhões pipa (pipeiros) que desde novembro do ano passado começaram a vir pegar água no açude Lima Campos, reservatório administrado pelo Departamento Nacional de Obras e Combate à Seca (Dnocs).
O vai-e-vem de caminhões é intenso na margem do Açude Lima Campos. O serviço começa pela madrugada, por volta das 4 horas. A maioria faz duas viagens diariamente para socorrer milhares de famílias que enfrentam escassez de água no sertão paraibano, percorrendo mais de 400km. São cerca de 20 municípios atendidos, dentre eles: Uiraúna, Triunfo, Bernardino Batista, Poço Dantas, Cajazeiras, Souza, Aparecida, São João do Rio do Peixe, Marizopólis, São José de Piranhas, Diamante e centenas de localidades no Vale do Piancó.
Gravidade
"A situação das famílias é grave e depende dessa água", disse o pipeiro Jurandir Lacerda, que há seis anos trabalha como motorista de caminhão pipa, na região de Uiraúna. "Os açudes secaram, não tem mais água nos poços e o jeito que o Exército encontrou foi pegar água aqui no Ceará que está salvando a Paraíba", disse. "A gente coloca água numa cisterna e as famílias próximas vêm buscar com baldes".
Na manhã de ontem, o pipeiro José Duarte de Aquino contou que quando o caminhão chega às comunidades rurais, centenas de moradores se aglomeram e disputam uma lata de água. "Cercam o caminhão e se a gente não tiver cuidado pode atropelar as pessoas", disse. Há um ano que Aquino faz o transporte de água para o abastecimento de famílias no município de Triunfo e há quatro meses começou a viajar para o Ceará. "Esse açude é a nossa salvação", afirmou.
O sistema de abastecimento dos caminhões é simples e improvisado nas margens do Açude Lima Campos. Há dois motores movidos a óleo diesel que fazem o bombeamento para os tanques por meio de canos instalados em forquilhas de troncos de árvores nativas. Em 20 minutos, o caminhão fica cheio. Outros veículos têm sistema de bombeamento próprio. O encarregado local, Kenedy Alves, confirmou que a partir de fevereiro o movimento deve aumentar e serão 120 veículos vindos da Paraíba.
Preocupação
Nas primeiras semanas da chegada dos caminhões os moradores de Lima Campos ficaram preocupados, temendo a perda de água. "Sei que eles estão sofrendo, mas se o açude secar a gente vai sofrer também", disse a dona de casa Francisca Souza. O agricultor aposentado Raimundo Leandro da Silva gosta de acompanhar o movimento dos veículos e mostrou ser favorável ao abastecimento. "Acho certo porque eles precisam e todos são nossos irmãos", disse. O reservatório Lima Campos, construído em 1932, um dos mais antigos do Nordeste, acumula 55% de sua capacidade e é reabastecido pelo Orós, o segundo com maior volume do Ceará.
Além de afetar o abastecimento rural, o baixo nível dos reservatórios no sertão da Paraíba já atingiu áreas de produção de banana e de coco em perímetros irrigados, desde 2013, reduzindo a produção em 90%. Em Souza, o coqueiral no perímetro irrigado de São Gonçalo foi drasticamente atingido. O mesmo ocorreu em Cajazeiras, em núcleos de produção de banana irrigada.
O coordenador da Operação Pipa, no município de Uiraúna, Lindon Johnson Figueiredo, confirmou a gravidade da crise de abastecimento de água em cidades da região: Triunfo, Joca Claudino, Poço Dantas, Vieirópolis, Bernardino Batista e Uiraúna. "Temos 10 caminhões que atendem a 1500 famílias", disse Figueiredo. "Até agora nada de chuva e parece que em 2015 a situação vai piorar".
De acordo com dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), 28 açudes, dos 124 monitorados pelo órgão, estão com menos de 5% da capacidade armazenamento. Outros 20 mananciais já apresentam volume morto.

arte
Honório Barbosa
Colaborador

Regional 
Diário do Nordeste

Fortaleza e Quixadá se enfrentam nesta quarta-feira (28), às 20h20, no Estádio Presidente Vargas

A equipe do Fortaleza não tem outra opção logo mais à noite, que não seja partir pra cima do Quixadá, em jogo válido pela 5ª Rodada do Grupo A1. Leão precisa vencer para encaminhar a classificação. O confronto será no PV, a partir das 20h20min.
E pra voltar a vencer, o técnico Nedo Xavier promove as estreias do volante Vinícius Hess e do lateral esquerdo Wanderson. Ambos treinaram entre os titulares no coletivo de ontem à tarde e devem começar jogando contra o Canarinho do Sertão. 

Com os resultados da rodada passada o jogo de hoje tomou ares de decisão, principalmente para o time do interior, que aparece na quarta colocação do grupo, um ponto atrás do Fortaleza, que em vencendo o seu oponente de logo mais no PV, passa a brigar pela primeira posição da chave, hoje ocupada pelo Horizonte. 

O único desfalque de hoje é o zagueiro Adalberto, que cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Como ele atuou no jogo passado como lateral esquerdo, seu substituto passa a ser Wanderson. 

Para conseguir voltar a vencer o Fortaleza convoca o seu torcedor a comparecer ao Estádio Presidente Vargas, levando seu incondicional apoio ao time, que está em formação e tende a crescer de produção com o decorrer da competição, tendo em vista a qualidade dos jogadores contratados, e que paulatinamente estão entrando na equipe. 

A arbitragem do jogo contará com César Magalhães no apito, com as assistências de Armando Lopes e Francisco Weber. Sousa Filho será o quarto árbitro. 

Os ingressos para o jogo diante do Quixadá seguem à venda no Pici e nos pontos credenciados, ao preço de R$ 30,00 (trinta reais) – arquibancada, e R$ 100,00 (cem reais) para as Sociais, com a meia entrada custando 50% dos respectivos valores. 

ASSESSORIA DE IMPRENSA DO FORTALEZA
Jornalistas Nodge Nogueira e Raissa Feijó
 

O Deputado Federal Cabo Sabino, convida a todos os seus eleitores e simpatizantes a acompanharem a sua posse em Brasília que acontecerá no dia 01/02 as 10 horas da manhã.

O Deputado Federal Cabo Sabino, convida a todos os seus eleitores e simpatizantes a acompanharem a sua posse em Brasília que acontecerá no dia 01/02 as 10 horas da manhã.
Para acompanhar a posse ao vivo veja pelo site da TV Câmara:http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/


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