22 de maio de 2017

“Nunca recebi um centavo da JBS”, diz Cid Gomes após ser citado em delação

O ex-governador Cid Gomes (PDT) rebateu agora há pouco acusações de Wesley Batista, um dos donos da JBS e agora delator da Lava Jato, contra ele em delação. Em nota enviada à imprensa, Cid disse “repudiar” as referências ao seu nome e disse nunca ter recebido “um centavo” da empresa comandada pelo empresário.
“Repudio referências em delação que atribuem a mim o recebimento de dinheiro. Nunca recebi um centavo da JBS”, diz Cid. O ex-governador afirma ainda que todo o seu patrimônio, “de R$ 782 mil”, foi conquistado após 34 anos de trabalho. “Tendo sido duas vezes deputado, duas vezes prefeito e duas vezes governador”, disse.
Em acordo de delação premiada, o empresário Wesley Batista, um dos donos da JBS, acusa o ex-governador de ter pedido propinas da empresa para a campanha de Camilo Santana (PT) ao governo do Ceará em 2014. O recurso teria sido liberado após o estado liberar créditos de ICMS para a empresa em R$ 110,4 milhões.
Com informações do Jornal O Povo

TV NBR terá nova sintonia com mais qualidade de imagem e som

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As recepções satelitais da TV NBR terão um novo parâmetro de sintonia. A mudança, segundo a Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vai melhorar a qualidade da imagem e do som.

O posicionamento da antiga sintonia oferecia uma condição técnica que tornava a recepção mais difícil, com a qualidade mais precária, o que gerava uma qualidade de imagem e som não tão boa. Na nova, a condição para receber o sinal de imagem e som terá mais qualidade, oferecendo ao telespectador uma imagem e áudio melhores.

De acordo com Nilson Roberto da Silva, da Gerência de Relacionamento de Rede da EBC, as retransmissões do sinal por satélite são feitas a partir da identificação da igualdade de frequências entre dois sistemas, indicando onde a NBR pode ser sintonizada.

“As retransmissões do nosso sinal por satélite são feitas a partir de uma identificação que indica onde podemos ser sintonizados. Esta posição (identificação no satélite) é um serviço que a EBC contrata para disponibilizar para a sociedade o nosso sinal da NBR”, explicou.

Até o dia 25 de maio, a frequência programada da TV NBR é a 3632 MHz. Depois disso, as recepções satelitais da TV NBR deverão ser reprogramadas para a nova sintonia: 3753 MHz.

Com informações da Agência Brasil

Fortaleza anuncia a contratação do atacante Jô, ex-Londrina e São José-RS

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O Fortaleza anunciou a contratação do atacante Jô, de 27 anos, para as disputas da Série C do Campeonato Brasileiro. O acerto se deu nesta segunda-feira (22) e vai até o fim da temporada. Jonathan Oliveira da Silva nasceu em Porto Alegre e começou no Cruzeiro-RS, em 2009. Passou ainda por Vila Nova, Luverdense, Chapecoense, Paysandu, Juventude e Londrina. Seu último clube foi o São José-RS.

O atacante vestiu a camisa do clube paranaense no ano passado, na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Atuou em 31 jogos e marcou três gols. No Campeonato Gaúcho deste ano, passou em branco pelo São José em 12 partidas.

Jô deve se apresentar ao Leão do Pici nesta terça-feira (23) para avaliações clínicas e físicas e já começar a trabalhar com o elenco tricolor.

O atacante é o sexto reforço tricolor para a Série C. Já chegaram o zagueiro Edimar, o volante Wellington Reis, o meia Adenilson e os atacantes Hiago e Leandro Cearense. O meia Nathan voltou à equipe após empréstimo.

Com informações do  GloboEsporte.com 
Fortaleza, CE

Assisinho acerta com Guarani de Juazeiro e já deve estrear na próxima rodada da Série D

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O atacante  Assisinho acertou com o Guarani de Juazeiro para as disputas da Série D do Campeonato Brasileiro. Recentemente, o jogador esteve no Ferroviário, onde foi vice-campeão cearense deste ano, perdendo a decisão para o Ceará. Com contrato assinado, ele já se apresenta nesta segunda-feira e deve ficar à disposição do técnico Washington Luís para a segunda partida pela 4ª divisão, contra o Globo-RN, no domingo (28).

Com 29 anos, Assisinho iniciou a carreira nas categorias de base do próprio Guarani de Juazeiro. Em seguida, atuou pelo Crato, onde conseguiu acesso à 1ª divisão do estadual, em 2009, sendo artilheiro da equipe. Com isso, foi parar no Icasa. Após boas atuações, teve passagens por Botafogo-SP, Guarani e Oeste. Como seguiu bem nas equipes, foi jogar no Fortaleza por duas temporadas. Após esse tempo, jogou por dois anos no Ceará.

Em 2016, Assisinho jogou pelo CRB na Série B do Brasileiro. E neste ano, voltou ao futebol cearense para jogar pelo Ferrão no estadual.

Com informações do GloboEsporte.com,
Juazeiro do Norte, CE

Os deputados e senadores financiados pela JBS, de acordo com a delação

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Senadores
* Valores não informados
Deputados

Congresso em Foco está com espaço para esclarecimento dos parlamentares citados acima. Todos foram contatados por email. Os esclarecimentos serão atualizados assim que as respostas chegarem.
Confira as íntegras enviadas pelos parlamentares:
Senadora Fátima Bezerra
“Em respeito à população do Rio Grande do Norte, a senadora Fátima Bezerra esclarece e reafirma, mais uma vez, o que se segue:
Eu não fiz contato, não recebi diretores, não conheço os proprietários do grupo JBS. Minha prestação de contas, entregue e devidamente aprovada pela Justiça Eleitoral, é clara:
Nossa campanha recebeu uma doação de R$ 500 mil, via Direção Estadual do PSD do RN (CNPJ 14.862.435/0001-50), em 18/07/2014, cujo doador originário foi a empresa JBS S/A. Ou seja, quem recebeu da empresa foi o PSD e não nossa campanha.
Posteriormente, em 10/09/2014 e 15/09/2014, a Direção Nacional do PT (CNPJ 00.676.262/0001-70) fez duas outras doações à nossa campanha, nos valores de R$ 190 mil e R$ 475 mil respectivamente. Mais uma vez, nosso doador direto foi o PT e não a JBS.
Naquele ano, a legislação vigente permitia o financiamento privado de campanhas e essas doações foram legais, tanto que estão devidamente informadas à Justiça Eleitoral.
Há uma confusão, não sabemos se por desconhecimento ou se de forma proposital, acerca das doações privadas das campanhas passadas no Rio Grande do Norte e no país. A população precisa ser informada sim, mais do que nunca! Mas é necessário responsabilidade com a verdade.
Eu jamais esconderia o nome de qualquer empresário que contribuísse com o financiamento de minhas campanhas, até porque eu faço política com honradez, não a utilizo como moeda de troca.
Para maiores informações, é possível consultar ainda o site do TSE.”
Senador Fernando Bezerra
“A defesa do senador, representada pelo advogado André Luiz Callegari, afirma que todas as doações para a campanha de Fernando Bezerra Coelho ao Senado foram devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral. A defesa do parlamentar repudia as declarações unilaterais divulgadas e ratifica que elas não correspondem à verdade.”
Senadora Ana Amélia
“A senadora Ana Amélia recebeu, na campanha ao governo do Estado do RS, em 2014, no dia 02 de outubro, doação de R$ 300 mil feita pelo diretório nacional do Partido Progressista, o qual recebeu a doação da empresa JBS.
Essa doação está devidamente registrada no Tribunal Regional Eleitoral com a prestação de contas aprovada, sem ressalvas, e consta no portal da transparência do Tribunal Superior Eleitoral.
O número do recibo eleitoral junto ao TSE é 000110300000RS000087
É importante deixar bem claro na matéria que a doação está registrada e foi feita conforme a lei, e não através de Caixa 2, para não gerar interpretações equivocadas por parte da sociedade.”
Senador José Agripino
“O senador José Agripino (RN) não foi candidato no ano de 2014 e, portanto, em nenhum momento recebeu doações diretamente em seu nome. Como presidente nacional do Democratas, cabia a ele buscar doações oficiais para a legenda, como a lei permitia, e todas foram devidamente registradas junto à Justiça Eleitoral. Em relação a JBS, o Democratas, como partido político, recebeu doações oficiais da referida empresa e as repassou para seus candidatos e aliados em 2014. Assim como todas as doações feitas ao DEM, essas também foram devidamente registradas e encontram-se na prestação de contas do partido ao Tribunal Superior Eleitoral.”
Deputada Alice Portugal
“A Deputada Federal Alice Portugal, líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, sob a luz da legislação em vigor em 2014, recebeu doação de campanha, oriunda da Direção Nacional do PCdoB, feita para sua conta oficial de campanha. No recibo de doação veio grafada a fonte de captação legal, realizada por aquela direção nacional, junto à JBS.
A doação da Direção Nacional foi realizada para todos os candidatos da legenda na Bahia e igual conduta adotada em relação a demais estados.
As contas de campanha da Deputada foram devidamente analisadas e aprovadas pelo TRE-Bahia.”
Senador Antonio Anastasia
“A campanha do senador Antonio Anastasia recebeu doação eleitoral lícita da empresa JBS S.A (CNPJ 02.916.265/0001-60), devidamente registrada junto à Justiça Eleitoral (N° 004560500000MG000285; N° 004560500000MG000447; e N° 004560500000MG000006).
A prestação de contas eleitorais, com os dados acima, pode ser conferida por qualquer cidadão por meio do http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2014/prestacao-de-contas-eleicoes-2014/divulgacao-da-prestacao-de-contas-eleicoes-2014
Deputado João Paulo Kleinübing
“É muito importante novamente esclarecer que jamais recebi doações em dinheiro ou qualquer outro recurso da JBS para a campanha eleitoral de 2014. O que aconteceu, na realidade, é que a JBS realizou uma doação oficial e declarada ao Diretório Estadual do Partido Social Democrático, o PSD e, esses recursos, foram usados para o pagamento dos programas de rádio e televisão.
Desta forma, o custo equivalente aos programas dos candidatos a deputado federal foi rateado igualitariamente entre todos os candidatos e este valor, declarado como doação do Diretório Estadual aos candidatos, na modalidade doação estimada, quando não há doação de recursos e sim serviços.
Assim sendo, recebi uma doação declarada através do Diretório Estadual do PSD para minha campanha no valor de R$ 7,5mil, valor referente ao rateio dos custos de produção conforme explicado acima.
Portanto, reafirmo que é exatamente isso o que consta na minha prestação de contas: uma doação estimada feita e declarada pelo próprio partido.
Aproveito a oportunidade para enviar cópia do recibo eleitoral aprovado junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde constam as informações. Coloco-me a disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
João Paulo Kleinübing
Deputado Federal / Santa Catarina.”
O deputado também enviou à reportagem uma cópia do recibo da doação.
Deputado Ronaldo Fonseca
“Boa tarde.
Informo que não recebi dinheiro da JBS. Recebi do Diretório Nacional do Partido. O recibo eleitoral que assinei é do Diretório Nacional do Partido. Eu não assinei recibo eleitoral para a JBS. Portanto, não recebi nenhum dinheiro da JBS. Se o partido recebeu, é outra coisa.”
Deputado Celso Russomanno
“Informamos que toda doação recebida foi devidamente declarada.”
A assessoria do deputado esclareceu que as doações foram feitas ao partido enviou à reportagem comprovante do TSE e os recibos das doações ao partido.
Deputado Adelmo Leão
“Conforme consta em nossa prestação de contas apresentada no TSE, o deputado Adelmo Carneiro Leão (PT/MG) não recebeu nenhum recurso advindo da JBS.”
Deputado Domingos Neto
Em reposta por telefone à reportagem, o deputado Domingos Neto informou que não recebeu recursos diretamente. O que houve foi um repasse da doação feita à campanha do governador Camilo para o deputado. Trata-se de um recurso indireto e foi declarado.
Deputado Mauro Mariani
“Todas as doações às campanhas eleitorais do deputado federal Mauro Mariani ocorreram de forma oficial e legal e foram declaradas à Justiça Eleitoral.”
Deputado Dagoberto
“Conforme a prestação de contas constante no site do TSE, resta claro que em nenhum momento o Deputado Dagoberto Nogueira PDT-MS, recebeu qualquer doação direta para sua campanha.
Insta mencionar que a Empresa JBS fez uma doação para o Diretório Nacional do PDT, que por sua vez, transferiu ao Deputado Dagoberto respectivamente os valores de R$ 100.000,000 e R$ 70.000,000, aos quais foram devidamente declarados na prestação de contas do referido parlamentar ao Tribunal Superior Eleitoral.
Inclusive à época dos fatos o deputado sequer exercia qualquer mandato parlamentar, de modo que não se torna razoável a alegação de qualquer contato do mesmo com a referida empresa.
Ressalta-se que o próprio TSE, deixa explicito que as doações que aparecem com o CNPJ -Repasse-, foram doações realizadas a um candidato e este repassou a doação para o candidato em questão. Sendo assim, NÃO NECESSARIAMENTE O DOADOR ORIGINAL sabe que a sua doação foi repassada a outro candidato.
Segue abaixo o link da prestação de contas do parlamentar junto ao TSE.
Dep. Beto Mansur
Em resposta por telefone, o deputado afirmou à reportagem que a doação estimada em R$ 6500,00 foi indireta, em forma de adesivos. Trata-se de um valor doado ao comitê financeiro único do partido que teve como doador originário a empresa JBS. O deputado reafirma que não teve relação ou recebeu nada da JBS, que a doação foi feita legalmente e e se colocou à disposição para fornecer documentos para provar.
Dep. Beto Rosado
“Sobre a notícia que faz referência à doação da JBS à campanha do deputado federal Beto Rosado, esclarecemos que não há nenhuma irregularidade: os recursos foram doados ao diretório nacional do PP, que repassou para as campanhas dos candidatos do partido em todo o País. A doação foi legal e devidamente registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Destacamos ainda que o deputado não tem qualquer proximidade com a empresa e nenhum ato da sua atividade parlamentar beneficiou a JBS.”
Dep. Iracema Portella
“A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) afirmou que todas doações de campanha foram declaradas e aprovadas pelo TRE.”
Senador José Serra
“Por solicitação do Senador José Serra, esclareço que a JBS S./A. fez doações para o Comitê Financeiro Estadual para Senador da República no total de R$ 446.360,68. Todos os procedimentos seguiram as determinações da legislação eleitoral.”
Dep. Gorete Pereira
“Esclareço que os recursos arrecadados para a campanha de Deputada Federal no pleito de 2014, no tocante à JBS, foram doados à minha campanha diretamente pela Direção Nacional do Partido da República, conforme prestação de contas declarada e aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Ressalto que nunca recebi nenhum valor da JBS e que a única referência que tinha da empresa era o ator Tony Ramos.”
Deputado Zé Silva
“A citação de meu nome na delação da JBS foi, no mínimo, caluniosa. Em sua fala o diretor da empresa afirma ter doado, em meu nome, R$ 200 mil reais, em espécie, a alguém que não sabe dizer quem.
Destaco que nunca autorizei quem quer que seja a pedir ou receber doação em meu nome de forma não oficial.
Gostaria de lembrar que em 2014 as doações oficiais por empresas eram permitidas e todas as doações por mim recebidas constam em minha prestação de contas aprovada pela Tribunal Eleitoral.
Declarei, oficialmente, a doação feita pela empresa JBS, por meio do partido Solidariedade no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). (É possível confirmar consultando o site do TSE)
Compartilho diariamente com meus eleitores minhas ações e trabalhos. Jamais deixarei de informar sobre assuntos que envolvem meu nome, ainda que de maneira vaga e irresponsável.
Tenho 25 de anos de vida pública honrada em prol da agricultura familiar e relevantes resultados apresentados a centenas de municípios mineiros.”
Deputado Alfredo Nascimento
“As doações recebidas pelo deputado federal Alfredo Nascimento (PR/AM) foram repassadas pelo Diretório Nacional do PR e todas foram declaradas e aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O parlamentar não teve contato com a empresa doadora e considera as acusações infundadas, já que tem o respaldo legal na utilização dos recursos.”
Deputado Chico D’Angelo
“Recebi recursos provindos do Diretório Nacional do PT e todos estão devidamente registrados no TSE, conforme manda a Lei Eleitoral.”
Deputado Pauderney Avelino
“A doação que recebeu foi do Diretório Nacional do Democratas, como consta, inclusive, na prestação de contas dele. É o partido, portanto, que precisa responder sobre isso. E que não pediu ‘atestado de procedência’ dos recursos. Esses dados constam na prestação de contas. Ele nunca teve contato com ninguém da JBS.”
Deputado Sergio Vidigal
“A assessoria de imprensa do deputado federal Sérgio Vidigal informa que ele recebeu doações repassadas pelo PDT Nacional, recursos que posteriormente veio a saber que foram empresa JBS. A doação para a campanha de 2014 foi feita de forma oficial e consta na prestação de contas do deputado federal, aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O deputado federal Sérgio Vidigal faz questão de reafirmar sua responsabilidade com o dinheiro público, o respeito à legislação brasileira e ressalta seu empenho no combate à corrupção, expresso em sua atuação na Câmara dos Deputados e em toda sua vida pública.
Vale ressaltar que na CPI do BNDES, o deputado federal Sergio Vidigal foi a favor da convocação da JBS para prestar esclarecimentos sobre os empréstimos concedidos pelo BNDES.”
Deputado Eduardo Barbosa
“Não recebi recursos da JBS na minha campanha eleitoral de 2014.
Dos fatos:
A candidata a deputada estadual Arlete Magalhães, por iniciativa própria e sem prévia autorização, confeccionou santinhos usando o meu nome, como se verifica na documentação anexa constante de minha prestação de contas e aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
De acordo com o material enviado pela então candidata, cópia anexa, que discrimina o valor e a quantidade confeccionados, apurou-se o valor da doação estimada em R$ 84,00 (oitenta e quatro reais) correspondente a 50% do valor total do material, conforme prevê a legislação eleitoral.
Depreende-se da documentação anexada, que a doação realizada pela JBS S/A foi feita diretamente para a campanha da deputada estadual Arlete Magalhães, e não para a minha campanha. No caso, ao utilizar, sem consentimento, o meu nome e número, configurou-se uma doação estimada daquela à minha campanha. E quem doa é obrigado a mencionar a origem do recurso arrecado.
A confecção de material de campanha da referida candidata, hoje deputada estadual Arlete Magalhães, sem minha prévia autorização, teve como intuito exclusivo a sua distribuição na sua própria campanha e não obedece ao layout da minha campanha à deputado federal, pois a mesma não o tinha em seu poder.
A referida doação da candidata Arlete Magalhães está declarada. Qualquer atitude ou contato com a empresa se deu exclusivamente pela candidata Arlete Magalhães, autora do procedimento acima mencionado.
Atenciosamente,
EDUARDO BARBOSA
Deputado Federal”

O também enviou uma nota fiscal e o santinho.
Deputado Silvio Torres
“A propósito da divulgação de lista de candidatos que receberam recursos da JBS para campanhas eleitorais, esclareço:
1) em todas as eleições que participei jamais recebi recursos da JBS, com a qual nunca tive relação de qualquer natureza;
2) a inclusão de meu nome na referida lista se deve a um repasse de 100 mil reais que me foram destinados pelo Comitê Financeiro do PSB (Partido Socialista Brasileiro) o qual estava coligado com o PSDB no estado de SP;
3) tal procedimento encontra-se totalmente dentro da lei,uma vez que fiz campanha em dobrada com candidatos a deputado estadual da coligação;
4) a transferência do PSB está devidamente declarada à Justiça Eleitoral e publicada no site do TSE.”
A assessoria do deputado também enviou o link para a prestação de contas e uma imagem da doação.
Deputado Luiz Carlos Heinze
“As doações ao deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS), que somam R$ 500 mil, foram feitas pela Direção Nacional do Partido Progressista – PP – e todas devidamente declaradas à Justiça Eleitoral conforme detalhado abaixo. Importante que se afirme que o nome do deputado Heinze não consta em lista de delação e, sim, em um relatório dos valores repassados aos partidos políticos destacados no Anexo 36 do colaborador Ricardo Saud. O parlamentar não recebeu qualquer centavo diretamente da JBS.”
DoadorCPF/CNPJDoador OriginárioCPF/CNPJ OriginárioDataN° Recibo EleitoralValor R$
Direção Nacional00.887.169/0001-05JBS S/A02.916.265/0001-6002/10/2014011440600000RS000153R$ 200.000,00
Direção Nacional00.887.169/0001-05JBS S/A02.916.265/0001-6001/10/2014011440600000RS000149R$ 100.000,00
Direção Nacional00.887.169/0001-05JBS S/A02.916.265/0001-6017/09/2014011440600000RS000100R$ 200.000,00

Deputado Lazaro Botelho
“Deve haver algum equívoco quanto a possível citação do meu nome em tal lista, pois não possuo nenhum tipo de relação com diretores da J&F ou de qualquer uma das suas controladas, como também não houve qualquer tipo de doação dessas empresas à minha campanha em 2014.
Conforme demonstrativo que envio anexo, emitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as únicas doações em dinheiro que recebi na minha campanha, foram feitas pelo Diretório Nacional do Partido Progressista.
Pela legislação eleitoral vigente em 2014, eram permitidas doações de empresas aos partidos e o PP, que tem notória e histórica atuação na defesa do agronegócio nacional, recebeu doações de diversas empresas do setor, inclusive da JBS.
Ao realizar doações para os candidatos do partido, a Direção Nacional do PP, a seu critério, utilizou recursos originários do Fundo Partidário e recebidos por doadores diversos. Os candidatos não possuíam nenhum controle sobre esses critérios, que eram legítimos e legais.
Aproveito a oportunidade para reforçar meu compromisso com a transparência de todos os atos públicos e me coloco à disposição desse respeitado veículo de comunicação e de todos os cidadãos, para o esclarecimento de qualquer dúvida que possa surgir.”
Deputado Bilac Pinto
“Desde que ingressei na vida pública sempre pautei-a pela transparência e integridade de meus atos, qualidades primordiais para qualquer figura pública que zele pela ética, idoneidade e compromisso junto aos seus eleitores.
No caso das doações das Empresas Seara Alimentos LTDA. e JBS S.A, os valores foram depositados na minha conta de campanha através do Diretório Nacional do Partido da República, movimentações que foram devidamente declaradas na minha prestação de contas, minuciosamente analisadas e aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Vale ressaltar que nunca tive contato com nenhum executivo do Grupo JBS, e que entre os anos de 2011 e 2014 me encontrava afastado do Congresso Nacional, após honrosamente aceitar o convite do até então Governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, para assumir o cargo de Secretário de Desenvolvimento Urbano de Minas Gerais.
Desde já agradeço o contato do Congresso em Foco, reiterando mais uma vez meu compromisso com a verdade, colocando meu gabinete a inteira disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
Respeitosamente,
Bilac Pinto
Deputado Federal”
Deputada Ana Perugini
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
A deputada federal Ana Perugini (PT/SP) vem a público esclarecer que:
No processo eleitoral de 2014 recebeu, a título de doação, R$ 700 (Setecentos Reais), do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores. Conforme norma eleitoral, os valores doados por partidos devem ser registados, de forma que “permita a clara identificação da origem dos valores e a identidade do doador originário”.
Neste caso específico, o doador originário é a JBS, que fez doação ao partido político, conforme informações prestadas à Justiça Eleitoral em prestação de contas, por meio do recibo eleitoral número 013210600000SP000042.
Por fim, observando o respeito à opinião pública, a deputada reitera seu total apoio às investigações ao trabalho das instituições de Estado e manifesta seu desejo de que o Brasil, em sintonia com a vontade popular, possa retomar a estabilidade e seu ritmo de crescimento, com qualidade de vida e justiça social.”
Deputado Marco Antonio Cabral
“Em sua campanha, o deputado federal Marco Antônio Cabral cumpriu todos os requisitos legais e teve as suas contas aprovadas pela unanimidade dos desembargares do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.”
Deputado Renato Andrade
“Quero deixar claro que essas doações foram feitas de forma oficial através do Diretório Nacional do Partido, e não de Caixa 2, inclusive essas informações podem ser consultadas e confirmadas na prestação de contas da campanha, que foram averiguadas, examinadas e APROVADAS pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), recibo 011000600000MG000102. É importante ressaltar que nessa época nem deputado eu era e desconheço qualquer pessoa ligada a JBS. Reprovo qualquer conduta fora da legalidade. Sou favorável que todos aqueles que erraram paguem pelos prejuízos causados ao nosso país”.
Deputada Rosinha da Adefal
“Todos os recursos recebidos foram declarados na minha prestação de contas, tendo sido inclusive aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral. O recurso em questão foi recebido via Coligação (COM O POVO PRA ALAGOAS MUDAR: PV / PT do B / PMDB / PROS / PC do B / PSC / PHS / PTB / PSD / PDT / PT), oriundo do diretório estadual do PMDB, e está registrado no site do TSE.
Att,
Deputada Rosinha da Adefal”
Deputado Carlos Zarattini
“Recebi R$ 190 mil doados via Partido dos Trabalhadores, mas os recursos tiveram como fonte a JBS. Nunca tive nenhum contato com dirigentes da empresa JBS. Os recursos foram solicitados ao Partido e a doação foi declarada junto ao Tribunal Regional Eleitoral conforme legislação vigente”, deputado Carlos Zarattini (PT/SP).
Deputado Daniel Vilela
“O deputado federal Daniel Vilela confirma que recebeu da JBS R$ 250 mil em doação de campanha eleitoral em 2014, valor declarado na prestação de contas à Justiça Eleitoral. O deputado ressalta que sua relação era com José Batista Júnior, irmão de Joesley Batista e conhecido em Goiás como Júnior Friboi, de quem era aliado político. Como é de conhecimento público, Daniel apoiou a pré-candidatura de Júnior Friboi a governador pelo PMDB naquele ano, projeto que acabou não se consolidando. Foi por meio dele que recebeu a referida quantia, declarada conforme determina o TSE. Daniel Vilela jamais teve contato com Joesley e Wesley Batista, que são os controladores da JBS, e nem com membros da diretoria do grupo.”
Deputado Luiz Sérgio
“A referida doação de campanha foi recebida através do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores e devidamente declarada à Justiça Eleitoral conforme determina a lei”
Deputado Saraiva Felipe
“Instado que fui a explicar doação para a Campanha Eleitoral de 2014, no que tange a doações feitas pela empresa JBS, verifiquei, após a consulta a prestação de contas junto ao TRE/MG, que:
01-Não houve doação da JBS em dinheiro para minha campanha eleitoral em 2014
02-Não houve doação da empresa diretamente para a minha campanha
03-As doações recebidas, via comitê financeiro único chapa PT (CPNJ 20.609.045/0001-75- Razão Social: Eleição 2014, comitê financeiro único PT)  foram recebidas como material de propaganda eleitoral da coligação, com o valor estimado em dinheiro, totalizando R$ 6.783,83 ( seis mil setecentos oitenta e três  reais e oitenta e três  centavos). Este material, elaborado pela campanha majoritária, era composto pelos candidatos majoritários associados aos candidatos às eleições proporcionais (Deputados Federais e Estaduais).
04-Afirmo que não conheço e não tive nenhum contato profissional, pessoal e político com representantes da empresa acima referida.
Anexo o que retiramos da prestação de contas junto ao TRE/MG, referente à mencionada doação da JBS.
Coloco-me à disposição para sanar quaisquer outras dúvidas.
Atenciosamente,
Saraiva Felipe
Deputado Federal / PMDB / MG”
Deputado Dimas Fabiano
“O Deputado Federal Dimas Fabiano não tem qualquer relacionamento com a JBS e sequer conhece seus diretores e acionistas.
Todas as doações recebidas para a campanha de Deputado Federal em 2014 – diretas ou mediante repasse do seu partido no interesse da legenda – foram integralmente contabilizadas e registradas no Tribunal Regional Eleitoral, que aprovou sem qualquer ressalva as contas apresentadas pelo candidato. Na prestação de contas não há qualquer doação do Grupo JBS.”
Deputado Elizeu Dionizio
“Eu não recebi nenhuma doação direta do grupo JBS, eu recebi doação da direção do Partido Solidariedade.  O recibo de doação que eu tenho é do Solidariedade. Eu não tive e nem tenho nenhum vínculo com o grupo JBS e seus diretores, e não recebi qualquer doação para campanha de forma ilegal deste grupo e de nenhum outro grupo empresarial
Deputado Elizeu Dionizio”
Deputado Goulart
“Nota de Esclarecimento
Referente ao questionamento sobre doação eleitoral recebida no pleito de 2014:
- Recebi a referida doação do Diretório Estadual do Partido Social Democrático PSD-SP, ao qual sou filiado; através de Cheque Nominal do Partido à minha Candidatura e declarada em minha Prestação de Contas.
- A Prestação de Contas foi apresentada à Justiça Eleitoral e devidamente aprovada, por atender todos os parâmetros legais vigentes.
Deputado Goulart (PSD-SP)”
Deputado Valtenir Pereira
“Sobre o questionamento do Congresso em Foco, cumpre informar o seguinte:
A doação da JBS foi feita ao partido PROS e não ao deputado Valtenir Pereira. Foi uma articulação da executiva nacional do PROS, sem nenhuma participação do deputado. O partido, por sua vez, doou para diversos candidatos em todo o Brasil.
Por ocasião da doação, em outubro de 2014, o partido, através de sua executiva nacional, se dispôs a ajudar os candidatos a resolver, ainda que parcialmente, eventuais pendências de campanha, oportunidade em que houve o depósito de R$ 50 mil reais.
O informado à época seria que a doação ocorreria utilizando-se de recursos do Fundo Partidário nacional, e não por meio de recursos de terceira pessoa.
Apesar da informação sobre o doador originário ter constado no recibo eleitoral, somente agora, o deputado Valtenir, via imprensa, ficou sabendo que o recurso não veio do fundo partidário, como havia prometido a executiva nacional. Isso é explicado porque a prestação de contas é feita pelo comitê financeiro da campanha, vez que o candidato fica inteiramente envolvido com o pleito, na busca dos votos.
De todo modo, importante assinalar que a doação, feita pelo partido, foi devidamente contabilizada e constou da prestação pública de contas apresentada e aprovada pela Justiça Eleitoral.”
Deputado Andres Sanchez
“Na condição de Advogado do Dep Federal Andres Sanchez, venho afirmar q Andres não recebeu qualquer contribuição da JBS para a sua campanha política,  conforme está informado em sua prestação de contas. Passou que  o PT repassou a Andres um valor com origem em contribuição oficial da JBS, com quem o Dep não possui relação. Atenciosamente, João dos Santos Gomes Filho.  Advogado.”
Com informações do Congresso em Foco