14 de dezembro de 2014

Tom Cavalcante volta às organizações Globo após dez anos

Dez anos após deixar a TV Globo, Tom Cavalcante está de volta ao grupo. "Agora tenho mais cabelo branco, mais experiência e talvez esteja mais engraçado", brincou ele, que irá comandar uma atração no canal pago das organizações Globo.
"O Multishow se consolidou como um canal de humor e tocar esse projeto lá é um enorme prazer para mim. Vou ter um programa gravado em São Paulo, com auditório, bem roteirizado e com outros atores comigo. É o que posso adiantar", contou ele sobre a nova atração, ainda sem data de estreia e nome definido.
Questionado sobre o futuro nas novelas, ele foi enfático. "Todo humorista sabe fazer drama. Toparia um trabalho desses, estou à disposição para os canais abertos também porque meu contrato não é de exclusividade”. Tom, no entanto, descartou trabalhar no SBT, emissora com a qual flertou em 2014. "Essa ideia azedou, não foi adiante e não vou para lá", resumiu.
gente.ig.com

A conta de luz aumentou de repente. Saiba o que houve

O reajuste da conta de energia elétrica no Ceará acontece anualmente no dia 22 de abril e a cada cinco anos há uma revisão tarifária. No entanto, os mais de 3,5 milhões de clientes da Coelce sentiram um aumento considerável em suas contas de novembro. A inflação da energia residencial no mês alcançou 10,18% na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), crescimento mais expressivo do País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano até novembro, a expansão é de 26,95%.
A majoração na conta não tem relação direta com a utilização das termelétricas e a baixa dos reservatórios de hidrelétricas, que deverá gerar novos aumentos no próximo ano com as bandeiras tarifárias. O motivo apontado é a incidência de dois impostos federais contidos na conta de energia e legislados pelo Ministério da Fazenda / Receita Federal: o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Juntos os tributos representam em média 5% do valor da conta.
Em outubro, a alíquota efetiva cobrada pelos impostos à Coelce chegou a 11,08% e foi repassada para o consumidor na fatura seguinte, depois de marcar 1,42% em setembro. Para os dois últimos meses do ano o cenário é mais animador (4,89% e 1,44%, respectivamente). A Coelce confirmou por meio de nota que “as alterações percebidas nas faturas dos clientes estão relacionadas a encargos e tributos, a exemplo do PIS/Cofins, que sofrem variações mensalmente”.
Na prática, a distribuidora, no caso a Coelce, repassa os custos com impostos cobrados pelo Governo para o consumidor. E esse valor não aguarda o reajuste do ano seguinte, mas pode ser repassado imediatamente. A cobrança dos impostos recai sobre a receita bruta da distribuidora, que é o faturamento total das vendas da empresa, sem separar o que é lucro e o que são as despesas. Mas são deduzidos os créditos (PIS e Cofins que incidiu na energia adquirida, por exemplo).
A Receita Operacional Bruta da Coelce registrada no terceiro trimestre deste ano foi de R$ 1.076 milhões, um incremento de 16,8% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 922 milhões). No entanto, a empresa teve um prejuízo líquido de R$ 3 milhões no trimestre passado.
O superintendente da 3ª Região da Receita Federal, Moacyr Mondardo Júnior, destacou que embora não tenha havido mudança na legislação destes tributos federais recentemente, a própria sistemática de cobrança dos impostos permite que haja variações. Ele explicou que a alíquota média dos tributos varia com o volume de créditos apurados mensalmente pelas concessionárias e com o PIS e a Cofins pagos sobre custos e despesas no mesmo período, tais como a energia adquirida para revenda ao consumidor.

Diferença
O professor Araújo Júnior, 27, conta que sentiu o aumento na conta de novembro, mas diz que falta uma explicação do que acontece. “Na realidade, acho que são taxas que subiram, ou a motivação da inflação. Eles sempre usam isso como justificativa”. De acordo com ele, falta um acompanhamento mais detalhado da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O presidente do Conselho de Consumidores da Coelce (Conerge), Antonio Erildo Lemos Pontes, explicou que o aumento nos valores das contas acontece porque as distribuidoras de energia podem repassar os custos com diferença de até dois meses. “Hoje a lei permite que se cobre em outubro o valor referente a PIS/Cofins de agosto”.
Os tributos já foram embutidos nas tarifas de energia elétrica, tinham alíquotas fixas (PIS/Pasep 0,65% e Cofins 3%) e eram reajustados juntamente com o reajuste das tarifas.
No entanto, a Aneel autorizou mudanças na forma de cobrança dos impostos, que foram retirados das tarifas de energia e passam a ser discriminados na fatura, da mesma forma como ocorre com o ICMS. A Agência informou que não regula diretamente a cobrança dos impostos, mas autorizou as distribuidoras, como a Coelce, a acrescentar os valores na conta.
O Povo

Getúlio Vargas: Do auge ao suicídio. Morrer ou suportar a maior humilhação de sua vida. Entenda como o presidente mais adorado de nossa história chegou a esse impasse dramático

Getúlio Vargas chegou ao poder em 1930, depois de liderar uma revolução. Foi eleito em 1934. Em 1937, fechou o Congresso e se transformou em ditador. Mesmo assim, era adorado pelas massas, que acompanhavam, empolgadas, a transformação do Brasil em um país com grandes indústrias e leis trabalhistas justas – foi ele quem criou o salário mínimo, por exemplo. Ao final da Segunda Guerra, em 1945, quando a ditadura dos alemães e dos italianos foi derrotada pelas democracias da Europa e dos Estados Unidos, não fazia mais sentido ter um ditador no poder. Getúlio convocou eleições e voltou para São Borja, no Rio Grande do Sul. Mas em 1951 ele voltou à capital, o Rio de Janeiro, reeleito, em grande estilo. Em 1954, Getúlio foi pressionado a deixar o poder. Parecia que ele não tinha escolha, a não ser renunciar. Mas ele tinha, sim. Às 8h30 da manhã do dia 24 de agosto, pegou seu Colt calibre 32 com cabo de madrepérola e, sentado na cama, de pijamas, apontou contra o próprio peito e atirou. Como é possível que um ditador tão popular que consegue se eleger de novo termine desse jeito?
A frase mais famosa da carta-testamento explica: “Saio da vida para entrar para a história”. Era isso mesmo. Se vivesse, Getúlio e sua família teriam que enfrentar uma humilhação pública tão grande que acabaria com a imagem que ele demorou a vida toda para construir. Ao se matar, escapou de tudo isso e virou um grande mito. Para entender por que ele estava tão perto da humilhação, basta pensar na madrugada de 5 de agosto, 20 dias antes de ter se matado. Era pouco depois da meia-noite, e o maior inimigo de Getúlio, o empresário e político Carlos Lacerda, entrava em sua casa, na rua Toneleros, em Copacabana. Alguém atirou contra ele, e dois disparos mataram o homem que o acompanhava, o major da Aeronáutica Rubens Vaz. Um projétil acertou o pé de Lacerda.
Muita gente não estava satisfeita com Getúlio. Um grupo de militares e empresários dizia que, com suas medidas populistas, o presidente queria levar o país para o comunismo. Aliás, essas mesmas pessoas disseram a mesma coisa quando, em 1964, derrubaram o presidente João Goulart. Nenhum adversário pegava tão pesado quanto Carlos Lacerda. Todas as evidências apontavam para o envolvimento de Getúlio e sua turma no atentado.
Evidências concretas
Parecia difícil provar a participação do governo nos tiros que mataram o major Vaz. Mas não era. Assim que as investigações começaram, no dia 6, um motorista de táxi apareceu na polícia dizendo que tinha levado um membro da guarda presidencial, Climério de Almeida, para o local do crime. Em vez de se explicar, Climério desapareceu. No dia 13, o pistoleiro Alcino do Nascimento foi preso e confessou ter atirado em Lacerda por ordem de Climério. O caldo engrossou de vez quando Alcino disse à polícia que Climério estava agindo sob o comando de Lutero Vargas, filho de Getúlio. No dia 18, Climério foi preso. Com ele estavam 35 mil cruzeiros, e as notas eram da mesma série que já tinham sido encontradas com Alcino e com Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente. No dia 21, o vice-presidente, Café Filho, sugeriu que os dois renunciassem. No dia 22, um grupo de brigadeiros do Exército publicou um manifesto pedindo a mesma coisa. Getúlio disse que jamais faria isso.
À meia-noite do dia 24 de agosto, os comandantes militares mandaram avisar o presidente que não havia mais volta. Se ele não deixasse o cargo por bem, seria deposto pela força. Exausto, Getúlio disse que marcaria uma reunião ministerial no dia seguinte. O general Mascarenhas de Morais, que ainda se mantinha ao lado do presidente, insistiu em fazer o encontro imediatamente. Às 4 da manhã, enquanto os ministros discutiam sem chegar a nenhuma conclusão, Getúlio abriu a agenda pessoal e rabiscou assim: “Determino que os ministros militares mantenham a ordem pública. Se a ordem for mantida, entrarei com um pedido de licença”.
O fim
Depois da reunião, sozinho em seu quarto no Palácio do Catete, Getúlio não conseguiu pregar o olho. Foi procurado pela mulher e os filhos pelo menos três vezes entre o final da madrugada e o começo da manhã. O ministro da Justiça, Tancredo Neves, mandou para ele uma nota oficial em que o presidente se licenciava até que as investigações terminassem. Era só assinar, mas Getúlio nem quis ler. Quando soube que seu filho mais novo, Benjamin, seria preso por participar do atentado, ele se trancou em seu quarto. Às 8h30, um tiro ecoou pelo palácio.
“Getúlio tinha consciência de seu significado histórico. Seu último gesto precisa ser entendido dentro dessa dimensão”, afirma o historiador Jaime Pinsky, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Entre renunciar e encarar um longo processo na Justiça, ele preferiu virar mártir. Sua última artimanha política deu certo. Menos de um mês depois de sua morte, o caso do atentado foi encerrado e seus dois filhos suspeitos, Benjamin e Lutero, acabaram inocentados..
E assim Getúlio salvou sua imagem para sempre. Assim que souberam da morte, multidões saíram às ruas em todo o país. Enfurecidos, manifestantes destruíram a Tribuna da Imprensa, o jornal de Carlos Lacerda. Uma massa humana de 100 mil pessoas, a maioria chorando compulsivamente, acompanhou o caixão do presidente. Cerca de 3 mil pessoas sofreram desmaios, mal-estares e crises nervosas. Velado no palácio onde vivia, o presidente cumpria, assim, a promessa feita dias antes: “Só morto sairei do Catete”.

Dia 24 - As últimas horas do presidente

0h - O minidtro da Guerra, general Zenóbio da Costa, chega ao Palácio do Catete. Traz um ultimato assinado por 27 generais, exigindo a renúncia
0h30 - Da sala de despachos, Getúlio manda chamar os ministros. Pega em uma gaveta uma folha datilografada, assina-a a aguarda no bolso. Os demais não sabiam, mas era a carta-testamento. O presidente sobe ao quarto
1h - Ao redor do Catete, barricadas e soldados armados a postos para evitar uma invasão. Getúlio, fumando seu indefectível charuto, desce à sala de despachos, pega a caneta-tinteiro que estava sobre sua mesa de trabalho e a entrega ao ministro da Justiça, Tancredo Neves, pedindo que ele a guarde como lembrança daqueles dias
3h - Getúlio reúne o ministério. (Dos 12 ministros, um - Vicente Rao, das Relações Exteriores - não compareceu.) Além deles, estavam presentes a filha do presidente, Alzira, a esposa Darcy e os filhos Lureto e Manuel Antônio. Lá fora, aviões da Aeronáutica davam rasantes sobre o Catete
4h - Os ministros não chegam a um consenso. Getúlio anota em sua agenda: "Já que o ministério não chegou em uma conclusão, eu vou decidir: (...) entrarei com um pedido de licença
4h20 - Zenóbio sai com pressa para anunciar a decisão de Getúlio aos militares. O presidente sobe ao quarto para dormir, enquanto Tancredo escreve uma nota para a população.
4h45 - O ministro Oswaldo Aranha, Alzira e o próprio Tancredo sobem ao quarto para mostrar a nota a Getúlio. O presidente os recebe de pijama de mangas compridas, na ante-sala de seu quarto. O país é comunicado, pelo rádio, da decisão presidencial.
6h - Dois oficiais chegam ao Catete, com uma intimação para Benjamin Vargas, irmão de Getúlio. Ele é acusado de planejar o atentado contra Lacerda. Ele se recusa e deixar o palácio. Sobe ao quarto do irmão, o acorda e conta o que aconteceu.
7h - O telefone toca. É o general Armando de Morais Âncora, que diz a Benjamin que o pedido de licença não era suficiente. Os militares querem o afastamento imediato do presidente.
7h30 - Benjamin vai ao quarto e comunica a reação dos militares. Getúlio diz que a situação é grave.
8h05 - Contra seu costume, o presidente sai do quarto de pijama e desce até o gabinete de trabalho. Um assistente percebe que ele volta com algo volumoso no bolso: é um revólver Colt calibre 32.
8h15 - Como fazia todas as manhãs, o barbeiro Barbosa entra no quarto. O presidente o dispensa. O filho Lutero descansa em um sofá da ante-sala do quarto.
8h30 - O presidente senta na cama, põe o revólver na altura do peito e puxa o gatilho. O tiro acorda Lutero, que é o primeiro a entrar no quarto. Depois entram dona Darcy e o médico Flávio Miguez de Mello. Getúlio tem meio corpo para fora da cama e está morrendo.
8h35 - A arma ficou sobre a cama. Na mesinha de cabeceira, a carta-testamento. Ele morreria deitado, minutos depois.

Um baixinho vaidoso

Quando o gaúcho Getúlio Vargas nasceu, em 1882, dom Pedro II ainda governava o país. Quando morreu, em 1954, o Brasil era uma república industrializada. Em seus 72 anos de vida, Getúlio ainda foi deputado e governador do Rio Grande do Sul. Ninguém ficou tanto tempo na presidência quanto ele, 28 anos. Carismático, ele cuidada muito bem de sua imagem. Os fotógrafos tinham ordem de retratá-lo sempre de baixo para cima, para disfarçar sua altura. Ele só tinha 1,60 m, tinha um rosto redondo e era barrigudo. Mas era vaidoso. Nunca viajava sem uma maleta com cremes, loção de barba e meias de seda. Seu charuto virou marca registrada. Além disso, Getúlio era um grande conquistador. Sua amante mais famosa foi a vedete Virginia Lane, que era conhecida por ter as pernas mais bonitas do Brasil.

Saiba mais

• O Segundo Governo Vargas: 1951-1954, Maria Celina Soares de Araújo, Zahar, 1982. Ajuda a entender a crise de agosto de 1954.
• A Era Vargas, José Augusto Ribeiro, Casa Jorge Editorial, 2001. São três volumes que contam a vida do presidente, da chegada ao poder ao suicídio


Reportagem Lira Neto

Guia do Estudante

O impacto geopolítico da queda do preço do petróleo

A nova era do petróleo: descobertas e avanços tecnológicos abrem espaço para expansão da oferta
Petróleo: queda do preço do barril pode beneficiar EUA e prejudicar Venezuela e Rússia (Viktor Veres/AFP/VEJA)
O preço do petróleo teve uma queda de mais de 25% nos últimos cinco meses, para menos de 80 dólares o barril. Se o preço permanecer neste nível, haverá implicações importantes – algumas boas, outras ruins – para muitos países ao redor do mundo. Se cair mais, como parece provável, as consequências geopolíticas em alguns países produtores de petróleo podem ser dramáticas.
Em qualquer momento, o preço do petróleo depende das expectativas do mercado sobre procura e oferta futuras. O papel das expectativas torna o mercado de petróleo muito diferente da maioria. No mercado de vegetais frescos, por exemplo, os preços devem equilibrar oferta e procura para a safra em curso. Em contraste, os produtores de petróleo e outros agentes da indústria podem retirar a oferta do mercado se acharem que o seu preço vai aumentar depois, ou introduzir uma oferta suplementar se acharem que o preço vai cair.
Companhias de petróleo em todo mundo retiram a oferta do mercado reduzindo a quantidade de óleo extraído. Produtores de petróleo também podem restringir a oferta guardando seus estoques em navios petroleiros ou outros locais de armazenamento. Por outro lado, os produtores podem introduzir mais petróleo no mercado aumentando a produção ou revisando seus estoques.
As expectativas do mercado refletidas no preço atual mostram procura mais baixa e oferta em alta no futuro. Uma procura mais baixa reflete tanto a atual fragilidade da atividade econômica, particularmente na Europa e na China, quanto, o que é mais importante, as mudanças de longo prazo na tecnologia, que irão aumentar a eficiência dos combustíveis e induzir o uso de energia solar e outras fontes de energia alternativas. O aumento da potencial oferta futura de petróleo reflete os novos resultados de produção ocasionados pelo rastreamento, pela exploração canadense do óleo de xisto, além da recente decisão do México de permitir que companhias estrangeiras de petróleo desenvolvam as fontes de energia do país.
As mudanças na oferta e na procura sugerem que o preço do petróleo no futuro será mais baixo do que os agentes da indústria esperavam até poucos meses atrás. Algumas das recentes mudanças nas expectativas sobre oferta e demanda futuras podiam ter sido antecipadas mais precocemente. Mas não há como saber quando atitudes e expectativas irão mudar. A volatilidade histórica do preço do petróleo reflete essas mudanças psicológicas, assim como mudanças na realidade objetiva.
O preço atual do petróleo também está ligado às expectativas quanto às futuras taxas de juros. Mais especificamente, os produtores de petróleo devem fazer uma escolha de investimento: podem aumentar a produção agora, vendendo o petróleo adicional pelo preço de hoje e investindo os lucros sob a taxa de juros de longo prazo, ou podem deixar de extrair o petróleo e deixá-lo no subsolo como investimento.
Uma taxa de juros baixa encoraja os produtores a deixar o petróleo no subsolo. Quando a atual taxa de juros de longo prazo, que está mais baixa que o normal, aumentar nos próximos anos, será mais atraente para os produtores aumentar também a oferta de petróleo e investir os rendimentos resultantes sob uma taxa mais alta. A menos que mudem as expectativas sobre as bases de oferta e demanda futuras, o aumento da taxa de juros fará o preço do petróleo cair ainda mais.
O preço do petróleo em queda é uma boa notícia para a economia dos Estados Unidos, porque implica num aumento da renda real para os consumidores americanos. Dentro do país, o preço mais baixo transfere a renda real dos produtores de petróleo para os lares americanos. Pelo mesmo motivo, o preço mais baixo também ajuda a aumentar a demanda agregada na Europa, Ásia e outras regiões importadoras de petróleo.
Os grandes perdedores com a queda do preço do petróleo incluem diversos países que não são amigos dos Estados Unidos e seus aliados, como Venezuela, Irã e Rússia. Esses países são profundamente dependentes das receitas de petróleo para sustentar os gastos de seus governos – especialmente programas de transferência de renda. Mesmo com o barril a 80 dólares ou 75 dólares, esses governos terão dificuldades para financiar os programas populistas de que precisam para continuarem tendo apoio popular.
Embora a Arábia Saudita e diversos países do Golfo também sejam grandes exportadores de petróleo, eles diferem de outros produtores em dois aspectos importantes. Primeiro, o custo para extraírem petróleo é extremamente baixo, o que significa que eles irão conseguir produzir de forma lucrativa com o preço corrente – ou mesmo até com um preço muito mais baixo. Segundo, as suas enormes reservas financeiras lhes permitem financiar suas atividades domésticas e internacionais por um longo período de tempo, à medida que buscam transformar suas economias para reduzir sua dependência das receitas do petróleo.
Uma maior queda do preço do petróleo poderia ter repercussões geopolíticas graves. Um preço de 60 dólares o galão criaria problemas severos para a Rússia em particular. O presidente Vladimir Putin não poderia mais manter os programas de transferência de renda que atualmente sustentam o seu apoio popular. Haveria consequências similares no Irã e na Venezuela.
Não está claro se os atuais regimes desses países poderiam sobreviver a uma futura queda substancial e sustentada do preço do petróleo. Em contraste, é óbvio que os países importadores de petróleo se beneficiariam enormemente – como já vêm se beneficiando. 
Martin Feldstein é professor de Economia em Harvard e presidente emérito do National Bureau for Economic Research dos Estados Unidos. Também foi presidente do Conselho de Assessores de Economia de Ronald Reagan.
© Project Syndicate 2014
(Tradução: Roseli Honório)
Revista Veja

Dilma comemora aniversário de 67 anos em Porto Alegre

Dilma comemora aniversário de 67 anos em Porto Alegre
A presidente Dilma Roussef escolheu a casa do ex-marido, o advogado e ativista Carlos Araújo, para celebrar o aniversário de 67 anos, neste domingo (14), em Porto Alegre. A informação é da assessoria do Palácio do Planato. A comemoração ocorreu sem holofotes, após seguranças despistarem a imprensa com reforço na vigilância e cortinas no salão de festas do prédio onde ela possui um apartamento, em outro ponto da capital gaúcha.
Localizada às margens do Guaíba, no bairro Assunção, a residência de Araújo é normalmente usada por Dilma como refúgio em dias de descanso. Segundo assessores da presidência, ela se deslocou ao terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho e embarcou por volta de 16h40 em um voo rumo a Brasília.
Cortinas brancas dão clima reservado a prédio na Zona Sul de Porto Alegre (Foto: Marcos Pacheco/RBS TV)Cortinas brancas em salão de festas despistartam
imprensa (Foto: Marcos Pacheco/RBS TV)
O próximo compromisso oficial está previsto para as 15 h de segunda-feira (14), quando a presidente irá receber representantes do MST no Palácio do Planalto. Além disso, ela irá participar, no mesmo dia, da posse da nova diretoria da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
No ano passado, Dilma havia optado pelo apartamento dela para receber amigos e familiares na celebração dos 66 anos. Na ocasião, Araújo também ofereceu um jantar para ela na Zona Sul de Porto Alegre. O evento contou com a participação dos músicos nativistas Pedro Missioneiro e Lucas Santos, que ficaram cerca de 30 minutos no local. Além disso, moradores trouxeram presentes e homenagens entregues a seguranças da Presidência.
Já em 2012, a presidente não pôde comemorar no Rio Grande do Sul porque estava em viagem oficial à Rússia. Naquele dia, ela jantou em um restaurante sofisticado de Moscou, com ministros e a filha, Paula.
Do G1 RS

Policiais fazem protesto na Praia da Copacabana contra a violência

Policiais civis e militares fizeram uma manifestação na manhã deste domingo (14) na orla da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, contra a violência. Além disso, eles fizeram uma homenagem aos colegas mortos por criminosos. Como mostrou a GloboNews, somente no ano de 2014, mais de 80 agentes foram mortos em serviço ou de folga e 280 foram baleados.

O ato também contava com a participação de representantes da Polícia Rodoviária Federal e  integrantes do movimento “Rio de Paz”. A Associação de Mães de Policiais, que também participou do ato, propôs um abaixo-assinado para tornar hediondo crime contra a integridade física dos policiais e de seus familiares quando for comprovado que a motivação foi represália.

Nas areias de Copacabana, foram fincadas cruzes com fotos dos agentes mortos. Muitos familiares destes policiais estavam no local e o clima era de comoção.

Protesto contra a violência em Copacabana (Foto: Alex Ribeiro/Estadão Conteúdo)Protesto contra a violência em Copacabana (Foto: Alex Ribeiro/Estadão Conteúdo)
Mais um PM morto

O policial militar, Ari Rodrigues Pestana Júnior, lotado no 41° BPM (Irajá), morto no início da noite da sexta-feira (12) na Rua Eça de Queiroz, em Olaria, no Subúrbio do Rio, vai ser enterrado neste domingo (14), como mostrou a GloboNews. Desde 2013, já passa de 150 o número de policiais mortos no Rio de Janeiro.

De acordo com a Polícia Militar, Ari Pestana era filho de um coronel da PM e estava lavando o próprio carro na porta de casa, quando um veículo com homens aramados efetuaram disparos contra ele. Ainda segundo a polícia, no local foram encontradas cápsulas de calibre 380.

Na noite de quinta, o PM Adelson Conceição Júnior, de 32 anos, – que estava de folga, acompanhado pela pela mulher, a filha e sobrinhas – foi assassinado. Ele reagiu a uma tentativa de assalto em Nova Iguaçu, foi baleado e morreu. A mulher dele foi atingida no ombro e socorrida no Hospital Geral de Nova Iguaçu, no bairro da Posse.

Um dos criminosos, Israel Campos Ângelo Júnior, foi baleado no olho e levado sob custódia para o mesmo hospital. Um adolescente de 15 anos, que é suspeito de ter trocado tiros com o policial, tentou fugir, mas foi apreendido em menos de cinco minutos por militares do Batalhão de Nova Iguaçu com uma pistola.

Filho de PM participa de protesto no Rio contra a morte de policiais (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)Filho de PM participa de protesto no Rio contra a
morte de policiais (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Policiais mortos recentemente
Na terça-feira (9), policiais militares já tinham se organizado para protestar contra a crescente morte de colegas. Nas areias da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, foram fincadas 152 cruzes pretas, número que corresponde à soma dos policiais militares mortos entre 2013 e 2014.

Entre os casos mais recentes estão o do soldado Geraldo Luiz da Silva, de 27 anos, estava de folga e lavava o seu carro perto da comunidade Cosme e Damião, em Sulacap, na Zona Oeste.  Ele, que era lotado na UPP da Vila Kennedy, foi morto no último sábado (6).
Outro soldado da UPP Vila Kennedy, Ryan Procópio, que também estava de folga foi torturado e morto. O corpo foi encontrado dentro de seu próprio carro, em Bangu, na Zona Oeste, em 25 de novembro.

No dia 29 de novembro, o subtenente Jorge Henrique Xavier, que era lotado no 16º BPM (Olaria), teria sido morto a tiros numa suposta tentativa de assalto em Magé, na Baixada Fluminense.

No mesmo dia outros dois policiais foram mortos: o subtenente Jorge da Costa Serrão, do 21º BPM (São João de Meriti), que estava com o filho no carro, foi morto numa tentativa de assalto em Rocha Miranda, no Subúrbio. Em Vilar dos Teles, na Baixada Fluminense, Diego Santos de Oliveira, da UPP do Morro do Turano, foi morto junto com seu irmão quando perseguiam suspeitos de assalto perto de onde moravam.

Em 14 de novembro o sargento Douvair Martins de Vasconcellos, que trabalhava no Serviço Reservado (P2) do 12º BPM (Niterói), foi morto dentro de casa, em Maricá, na Região dos Lagos.

Do G1 Rio

Viva o Forró! Viva Luiz Gonzaga!

Luiz Gonzaga
♪ Minha vida é andar por este país

  Pra ver se um dia descanso feliz
  Guardando as recordações
  Das terras onde passei
  Andando pelos sertões e dos amigos que lá deixei ♪

A data para comemorar o dia do Forró não poderia ser mais emblemática. O dia 13 de dezembro foi escolhido para homenagear Luiz Gonzaga, que hoje faria 102 anos se estivesse vivo. É muito difícil encontrar um nordestino que não tenha escutado alguma canção do Rei do Baião e assimilar, automaticamente, a figura dele aos nossos costumes e as nossas tradições.
Forró ganhando o Brasil
Imagina o Forró estourado em todo o Brasil e sendo um dos principais ritmos do país? Pois bem, isso aconteceu na década de 1950, graças a parceria de sucesso entre ‘Seu Lua’ e seu compositor Humberto Teixeira, que emplacaram um sucesso atrás do outro. Porém, o declínio do Forró veio na década seguinte. Saiu de cena a sanfona e entrou o banquinho e o violão da Bossa Nova, e posteriormente, a Jovem Guarda.
Luiz Gonzaga sabia que tinha público certo e cativo. Voltou para o Nordeste e por aqui ficou. O certo é que o Baião de Luiz Gonzaga teve influência em determinadas épocas da MPB. Já dizia um dos ícones do Rock Nacional, Raul Seixas:
♪ Tenho 48 quilo certo 48 quilo de baião

Num vou cantar como a cigarra canta
Mas desse meu canto eu não lhe abro mão
Num vou cantar como a cigarra canta
Mas desse meu canto eu não lhe abro mão ♪

Neste dia do Forró vale também destacar nomes que ajudaram a disseminar o nosso ritmo para os quatro quantos do país. São exemplos: Jackson do PandeiroMarinêsGenival Lacerda,Dominguinhos e tantos outros.
Forró Eletrônico
É fato que o Forró já não é o mesmo. Desde a morte de Luiz Gonzaga (✻ 13.12.1912 / † 02.08.1989), o estilo sofreu modificações. Instrumentos foram adicionados a zabumba, triângulo e a sanfona. O ritmo ganhou a alcunha de forró eletrônico, com uma pegada romântica forte e palavras de duplo sentido (infelizmente). Tradicional ou não, renovado ou não, o Forró está ai. Parabéns Forrozeiros!
Homenagem em Fortaleza
O musical “Gonzagão – A Lenda” vai comemorar o aniversário de nascimento de Luiz Gonzaga na Capital Cearense. O espetáculo será apresentado gratuitamente neste sábado (13), a partir das 21h, no aterrinho da Praia de Iracema. O musical tem direção de João Falcão.
Confira uma seleção com músicas consagradas no mundo do forró. Tem de tudo!
Luiz Gonzaga – Vida de Viajante
Luiz Gonzaga – Xote das Meninas
Dominguinhos – Eu Só Quero Meu Xodó
Waldonys – Minha Doce Estrela
Dorgival Dantas – Coração
Banda Magníficos – Me Usa
Mastruz com Leite – Meu Vaqueiro, Meu Peão
Por Wilton Rodrigues

Blog Puxa o Folé

Protesto pede medidas para conter ataques contra policiais

enterro
Em 2014, mais de 100 policiais militares foram assassinados no Rio de Janeiro
FOTO: TOMAZ SILVA/ AGÊNCIA BRASIL
upp
Policiais Militares exigem de autoridades públicas a blindagem das UPPs
FOTO: TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL
Policiais do Rio de Janeiro fizeram neste domingo (14) um protesto na orla de Copacabana, zona sul da cidade, para exigir medidas em relação aos ataques cometidos contra agentes. Neste ano, mais de 100 policiais foram mortos no estado, a maioria enquanto estava de folga. Familiares e colegas de trabalho fincaram cruzes pretas na areia da praia com as fotos dos policiais assassinados.
Durante a manifestação, um grupo de policiais militares entregou carta à população com oito reivindicações da categoria, entre elas, a transformação em crime hediondo de qualquer ato cometido contra a integridade física de policiais e seus familiares, um amparo maior aos parentes de policiais mortos e a possibilidade de o profissional ficar com a pistola da corporação mesmo quando estiver de folga.
“A gente quer também a blindagem dos contêineres das UPPs [unidades de Polícia Pacificadora] porque policiais estão morrendo muito nas UPPs. A cabine aqui na rua é blindada, porque o contêiner que é dentro da comunidade não vai ser?”, questiona a cabo Flávia Louzada, que coordena um grupo chamado A Vida do Policial é Sagrada, Como Toda Vida é.
Segundo a policial militar, o objetivo do protesto é "conscientizar a população de que o problema da mortalidade dos policiais já não é um problema da polícia. Porque se nós, que somos pagos para proteger o cidadão, não estamos conseguindo permanecer vivos, como vamos proteger se nós mesmos não estamos sendo protegidos?".
Além de policiais, participaram da manifestação parentes de vítimas como a mãe do soldado Anderson de Sena Freire, assassinado por criminosos durante um patrulhamento na Avenida Brasil, no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, no final de novembro.
“Como é que pode, numa madrugada, uma viatura com dois policiais enfrentar um grupo de quatro ou cinco [homens] bem armados? Ele não teve como se defender. Isso é uma vergonha para o país”, disse Ângela Maria de Sena Freira, mãe de Anderson, que também tem outro filho na Polícia Militar. “Ele tinha seis anos de polícia e deixou dois filhos.”
Um grupo de policiais do Espírito Santo também participou do protesto. “Nós viemos nos unir, porque hoje vemos que o problema da morte de policiais é nacional. Lá no Espírito Santo temos vários colegas sendo assassinados tanto sem serviço quanto de folga. Estamos aqui para tentar comover a sociedade civil para esse problema que é tão grave”, disse o cabo Clayton Siqueira.
Diário do Nordeste

Oliveira Canindé forma um grupo de técnicos da terra, que consegue mostrar um bom trabalho fora do Estado, mas que não é lembrado pelos dirigentes locais.

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Oliveira Lopes é exemplo de técnico cearense, que consegue mostrar um bom trabalho fora do Estado, mas que não é lembrado pelos dirigentes locais. Neste ano, no comando do Santa Cruz, venceu o Ceará no Castelão
FOTO: BRUNO GOMES
Técnicos como Flávio Araújo, Marcelo Vilar e Filinto Holanda são aqueles tipos de profissionais “Santos de Casa”, que para o futebol cearense, não operam milagres nos limites da capital cearense. Que muito o façam, há quilômetros de distância da Capital, como Oliveira Canindé, que pelo Guarany de Sobral, conquistou o primeiro título nacional para o futebol cearense.
Oliveira Lopes, carinhosamente chamado de Canindé, aos 49 anos, sagrou-se campeão da Série D do Brasileiro em 2010; Três anos depois, venceu a disputada Copa do Nordeste com o modesto Campinense/PB; neste ano, foi campeão potiguar pelo América/RN; no Guarani de Juazeiro ergueu a taça da Série B cearense e ainda ganhou o piauiense pelo Parnahyba e a Copa Piauí pelo Flamengo.
Enfim, foram conquistas, que a nível regional, já poderiam lhe credenciar a assumir clubes como Ceará e Fortaleza, mas nunca seu nome é lembrado. Já vieram para os clubes grandes da capital, vários treinadores em início de carreira, mas os profissionais da terra que se destacam, são sempre vistos como “Santo de casa que não opera milagre”.
Coral
Por último, Oliveira estava no Santa Cruz, onde fez um trabalho elogiado pelos pernambucanos. Assumiu o clube na 25ª rodada, na goleada de 3x0 frente ao Oeste/SP. Quando faltavam cinco partidas para se encerrar a Série B, cogitou-se até uma possibilidade de acesso à Série A, pelo que realizou no clube.
“Cheguei no Santa Cruz, quando a equipe estava com 30 pontos ganhos. Havia o discurso de que se deveria evitar uma queda para a Série C. Era um sonho meu trabalhar no Santa, uma grande equipe do futebol nordestino e brasileiro, mas não esperava encontrar um ambiente tão complicado como estava. Foram três meses e 10 dias de muita luta para deixar o time numa boa posição na Série B”, relembra

Oliveira, que na primeira semana, já teve que funcionar como bombeiro, apagando incêndios com psicólogos, dialogando muito com os jogadores, que estavam com dois meses de salários atrasados. Na primeira semana, enfrentou a briga entre Sandro Manoel e Pingo, durante o treinamento.

Sem entender
Sobre a indiferença dos dirigentes locais pelo seu trabalho, Canindé diz que não se preocupa: “Não sei dizer porque existe essa indiferença, nem lamento. Os dirigentes aqui trazem bons profissionais também.

Enquanto as coisas estiverem dando certo para mim lá fora, estou satisfeito. Quando a gente chega aos outros Estados, a imprensa faz esse questionamento também. Não reclamo, torço para que os técnicos que chegam para o futebol cearense, consigam bons resultados, pois assim, lá fora, os treinadores cearenses passam a representar um futebol que vai bem”, analisa.

Oliveira escapou de um acidente automobilístico grave, há 13 dias. Ele diz já estar recuperado e pronto para assumir uma nova equipe. E ela já existe. Canindé só não quis revelar, mas disse apenas que o time disputará a Copa Nordeste e do Brasil.
Ivan Bezerra
Repórter

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Aposentados e pensionistas têm até 30 de dezembro para fazer a comprovação de vida

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A prova de vida é um importante procedimento no combate a fraudes e inconsistências no pagamento de benefícios
FOTO: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm até o dia 30 de dezembro – os bancos não funcionam no dia 31 – para comprovação de vida e a renovação da senha na rede bancária, caso contrário o benefício será suspenso. O alerta é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que pede às pessoas que evitem o procedimento na última hora.
A comprovação de vida deve ser feita na instituição em que o segurado recebe. É importante destacar que o procedimento é obrigatório e deve ocorrer anualmente, segundo comunicado da federação.
A prova de vida é um importante procedimento no combate a fraudes e inconsistências no pagamento de benefícios. Após procedimento operacional de conferência e validação dos dados, o beneficiário recebe uma nova senha.
Os bancos garantem que estão alertando os clientes sobre o fim do prazo por meio de avisos impressos nos extratos bancários e mensagens que podem ser lidas nas telas do caixa eletrônico, no momento do saque do benefício.
segurado ou pensionista deve levar um documento de identificação com foto, como a carteira de identidade, carteira de trabalho, Carteira Nacional de Habilitação, entre outros. Os bancos que têm tecnologia para fazer a identificação biométrica poderão utilizá-la. 
Caso esteja impedido de ir à agência bancária, o beneficiário deve fazer a prova de vida por meio de um procurador devidamente cadastrado no INSS. Para se cadastrar, o procurador deverá comparecer a uma agência da Previdência Social e apresentar a procuração devidamente assinada.
O modelo da procuração pode ser encontrado no site do ministério. Outra opção é uma procuração registrada em cartório, se o beneficiário for não alfabetizado, informa o INSS. Além disso, é necessária a apresentação de atestado médico (emitido nos últimos 30 dias) que comprove a impossibilidade de locomoção do beneficiário ou atestado de vida emitido por autoridade consular, no caso de ausência por motivo de viagem ou de residência no exterior, além dos documentos de identificação do beneficiário e do procurador.
Na última sexta-feira (12), o Ministério da Previdência Social divulgou o calendário de pagamento dos benefícios em 2015, que pode ser consultado na página da Previdência Social na internet. Em janeiro de 2015, a folha de pagamento do INSS tem início no dia 26 de janeiro e término no dia 6 de fevereiro. Para saber o dia de pagamento, os beneficiários devem observar o último número do seu cartão de benefício, excluindo-se o dígito.
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