6 de abril de 2017

Governador Camilo Santana sanciona média salarial do NE para PMs; Capitão Wagner contesta

Lei da média salarial do NE para militares foi sancionada em evento no Palácio da Abolição (Foto: Júlio Caesar/O POVO)
O governador Camilo Santana (PT) sancionou agora há pouco lei que garante média salarial do Nordeste aos policiais e bombeiros militares do Ceará. A proposta dividiu opiniões por atingir em menor grau cabos e soldados das corporações, mas concede aumento continuado de até cerca de 50% para algumas graduações de agentes.
Ao todo, a concessão da média será parcelada em três vezes. A primeira será liberada já nesta quinta-feira, 6, com a segunda marcada para 1º de março de 2018 e a terceira em 1º de dezembro de 2018.  O maior reajuste é para coronéis, em 49%, e o menor é para cabos e soldados, em 3,8%.
Segundo o governador Camilo Santana, a lei faz parte de um conjunto de ações continuada com o objetivo de valorizar os profissionais de segurança do Estado. Entre outras iniciativas, ele destaca recente lei de promoções que beneficiou quase doze mil agentes do Estado.
Cabos e soldados
Sobre o caso das baixas patentes, Camilo afirma que percentual foi menor pois salários atuais deste grupo já estão próximos ou acima da média do Nordeste. Ele diz, no entanto, que irá enviar à Assembleia novo projeto garantindo reajuste de 14% para cabos e de 10,17% para soldados.
Representante da categoria, o deputado Capitão Wagner (PR) classificou a proposta como nova ação para “embromar” a categoria. “Essa revisão aí é só mais uma para embromar a categoria. Já estão embromando há dois anos e três meses. E tenho certeza de que, quando vier, serão valores que não representam”, diz.
Outro lado
Capitão Wagner contesta tese de que a lei representa média do Nordeste e diz que proposta não atende “de forma alguma” a categoria. “É uma tabela feita com valores de 2015, e que vai ser aplicada só em 2019”, destaca. Sobre questão das baixas patentes, Wagner destaca que, pelos valores previstos, soldados e cabos terão aumento de R$ 100 só em 2019.
“Em alguns casos, vão ser R$ 200 a mais só depois de dois anos. O que sei é que, no geral, não atende ninguém, nem sequer o coronel, porque é prevista só para 2019”, diz. Segundo Wagner, a proposta representa um “desestímulo muito grande” para a categoria, pois seria o não cumprimento de uma promessa feita pelo governo.
Cerimônia de sanção do projeto ocorreu às 9h desta quinta-feira, 6, no Palácio da Abolição, e contou com presença de diversas autoridades da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Por Carlos Mazza
Com informações do Jornal O Povo

A educação física pode estar afastando seu filho do esporte

Enquanto a reforma do ensino médio é aprovada no Senado e sancionada pelo Presidente da República, um ponto precisa de reformulação urgente: a educação física. A disciplina, que esteve ameaçada de ser tirada do currículo obrigatório, deveria na verdade ter mais espaço na grade, aproveitando o aumento da carga horária escolar determinado pela reforma.

Os estudos dizem que para uma criança aprender uma habilidade em nível interessante, são necessárias dez mil repetições de cada um dos movimentos nas mais diversas situações, o que coloca totalmente por água abaixo a teoria de que o esporte se aprende na aula de educação física escolar. O máximo que se consegue é gerar uma experiência com algumas habilidades. No entanto, o modelo proposto e experimentado pelas crianças é competitivo e excludente, de forma que se prioriza a minoria dos alunos habilidosos em detrimento dos demais. São jogos competitivos e não cooperativos, que acabam gerando uma experiência negativa, afastando definitivamente a atividade física da vida desse jovem.

Alguns ainda têm aquele velho discurso de que a competição é importante para a vida, mas vários casos de excelentes competidores no esporte que fracassaram na “competição da vida real” estão na cara de todos para demonstrar que isso é uma falácia.

Além de causar desinteresse pela prática da atividade física, empurrando crianças e jovens ao sedentarismo, o modelo atual da disciplina também é um dos responsáveis pelo crescimento do bullying escolar, o que ajuda a traumatizar o jovem e afastá-lo. Os menos habilidosos não ganham medalhas, não são chamados para o time da escola, são criticados e ofendidos pelos amiguinhos, são os últimos a serem escolhidos e os que menos participam do jogo, e logo, estão na contramão do que a ciência preconiza sobre aprendizagem motora e também sobre educação.
A educação física acontece na cabeça. Na mudança de entendimento sobre como o corpo funciona, e porque ele precisa de movimentos. A quadra é apenas um laboratório, para ir lá testar o conteúdo teórico, vivenciar, entender, sentir e aí sim escolher qual atividade cada um gosta mais para num período fora da aula, poder ir atrás de sua preferência. Aula de educação física não é momento de lazer nem de extravasar como alguns sugerem. E se precisa existir esse momento, que seja, num outro horário, fora das aulas de educação física, que já são poucas perto de outras disciplinas.

Um levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado no ano passado revelou que o número de casos de bullying escolar está crescendo no Brasil. A Pesquisa Nacional de Saúde Escolar mostrou que, em 2015, 46,6% dos 13 milhões de jovens entrevistados entre 13 e 17 anos de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país disseram já ter sofrido algum tipo de bullying. Em 2012, a porcentagem era de 35,3%. A aparência física está entre os principais motivos.


É preciso pensar a educação física de modo educacional, como acontece com as demais disciplinas. Ela deve fazer o estudante entender a importância e as diferentes formas de se movimentar, compreender como o corpo e o organismo funcionam e como pode ficar mais debilitado e suscetível a doenças sem a prática regular de uma atividade física. Já que a proposta da reforma não citou a necessidade dessa alteração, a mudança de cultura faz parte de um grande desafio para os profissionais do país. Para cumpri-lo, basta planejar e usar o enorme universo de conceitos e ideias da área para explicar, dar base e conhecimento para o aluno praticar, entendendo o corpo e o exercício, de modo que se sinta permanentemente estimulado a levar uma vida ativa.

Por Cris Parente

Com informações do Globoesporte.com

Regineldo diz que postura do Guaraju deve ser igual dentro e fora de casa

Guarani de Juazeiro x Ceará Campeonato Cearense Romeirão (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)Guarani de Juazeiro empatou com o Ceará em 0 a 0 (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)
Para o zagueiro Regineldo, que esteve em campo na noite desta quarta-feira (5), no Estádio Romeirão, onde o Guarani de Juazeiro empatou em 0 a 0 com o Ceará, a postura do Leão do Mercado não pode mudar em nada nas partidas subsequentes, independente de ser dentro ou fora de casa. O jogador ressaltou que o time juazeirense tentou até onde foi possível a vitória, mas não conseguiu superar a defesa alvinegra.
- Temos que manter a mesma postura fora de casa. O espírito de luta é o mesmo. Agora, é trabalho para corrigir algumas coisas que não estão boas - disse Regineldo na saída do campo de jogo.

O Guarani de Juazeiro terá agora até o dia 16 para treinar e acertar o que não funcionou na primeira partida dos playoffs das semifinais do Campeonato Cearense. Mas uma coisa é certa: a defesa do Leão do Mercado funcionou bem melhor agora do que na última partida com o Vovô, quando os donos da casa perderam no mesmo local do jogo desta quarta-feira (5).
O próximo compromisso entre os dois será no domingo (16), na Arena Castelão, às 16 horas, nas semifinais do Campeonato Cearense.
Por Juazeiro do Norte, CE

Com futebol cambaleante, Guarani de Juazeiro e Ceará empatam sem gols na 1ª semi

Guarani de Juazeiro x Ceará Campeonato Cearense Romeirão (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)Guarani-J empata com o Ceará no Cearense (Foto: Reprodução/TV Verdes Mares)
Com uma exibição pífia, Guarani de Juazeiro e Ceará empataram sem gols nesta quarta-feira (5), na primeira semifinal do estadual, no Estádio Romeirão. As duas equipes tiveram dois bons chutes cada, em 90 minutos. Os times voltam a se encontrar no dia 16, às 16 horas, na Arena Castelão. E no dia 22, no mesmo estádio e no mesmo horário. 
Nos primeiros 35 minutos, não houve criatividade e nem qualidade na partida. Aos 18, Zé Aquiraz tentou um cruzamento perigoso e assustou. Mas as equipes não conseguiam criar, não chutavam a gol e não tinham padrão tático de semifinal. Apenas aos 37 minutos, Magno Alves conseguiu chutar para defesa do goleiro Léo. Uma jogada individual no único lance de perigo do Ceará. 
No primeiro minuto da segunda etapa, Ítalo chutou perigosamente e Everson fez boa defesa. Mas o futebol das duas equipes não mudou muito em relação ao primeiro tempo. Muitas faltas, substituições que não mudaram a qualidade. Richardson e Romário, do Alvinegro, receberam cartão amarelo e cumprem suspensão na próxima partida. Aos 41, Magno Alves ainda arriscou com força, e Léo salvou.
Por Juazeiro do Norte, CE