1 de setembro de 2017

Putin diz que situação da Coreia do Norte está à beira de um 'conflito de larga escala'

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O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu nesta sexta-feira (1º) que o tenso impasse entre a Coréia do Norte e os Estados Unidos está à beira de um conflito de larga escala, e disse que é um erro tentar pressionar Pyongyang com sanções sobre seu programa de míssil nuclear.

Putin, que comparecerá a uma cúpula de países do Brics na China na próxima semana, escreveu em um artigo publicado no site do Kremlin antes de sua viagem, que prefere, em vez da pressão com sanções, negociações com a Coreia do Norte.

"É essencial resolver os problemas da região por meio do diálogo direto envolvendo todos os envolvidos, sem qualquer pré-requisito (para essas conversas)", escreveu Putin.

"Provocações, pressão, retórica bélica e ofensiva são caminho para lugar nenhum".


A situação na Península Coreana se deteriorou tanto que está agora "equilibrada à beira de um conflito de larga escala", disse o líder russo.

Com informações do Globo.com

É preciso reformar Previdência para manter aposentadorias em dia, diz secretário

Brasília - O secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano, analisa reforma da Previdência com representantes da bancada do PSDB, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)Marcelo  Caetano,  secretário  da  Previdência SocialMarcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil
O secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano, afirmou hoje (1º) que, com o envelhecimento da população brasileira, a tendência é que o número de idosos gere custos previdenciários que resultarão em cada vez mais gente para receber o beneficio e menos gente para pagar a contribuição. Segundo Caetano, para que o sistema tenha uma transição e mantenha o pagamento das aposentadorias e pensões, a reforma da Previdência é necessária.
"Na proposta da reforma previdenciária, na qual se estabelece que a idade mínima da aposentadoria para os homens será de 65 anos e para as mulheres, de 62, [isso foi] estabelecido dentro de prazos de transição. Não é que essas novas idades se estabeleçam agora. Há um prazo de 20 anos entre o que existe hoje e o que vai passar a existir lá na frente", disse o secretário, ao participar de Fórum sobre a Reforma Previdenciária, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Caetano ressaltou que é preciso ficar atento para os números da Previdência. Conforme cálculos do governo, em 2017, são 11,9 idosos para cada 100 habitantes ativos, número que deve pular para 43,8 em 2060, ou seja, haverá mais idosos para receber a aposentadoria. "Hoje os beneficiários equivalem a 8% da população e em 2018, serão 27%. Em 2016, tivemos R$ 515,9 bilhões de despesa e arrecadamos R$ 364 bilhões."


O secretário do Ministério da Previdência ressaltou que o governo tem trabalhado incessantemente para que o texto da reforma seja aprovado de acordo com o que foi definido na Comissão Especial da Reforma da Câmara dos Deputados, mas reconheceu que a decisão está nas mãos do Congresso Nacional. "Vamos, do ponto de vista do Executivo, trabalhar no que for possível para aprovação do texto de acordo com a proposta da Comissão Especial. Discussões políticas sempre ocorrem, e a aprovação de uma reforma como essa exige trabalho político de convencimento bastante amplo."

De acordo com Marcelo Caetano, atualmente, a população que atinge maior idade tem cobertura previdenciária ampla, e essa cobertura deve permanecer com a reforma. "A reforma ataca muitos privilégios. Então, não haverá mais diferença se você for juiz, desembargador, fiscal, político ou algum trabalhador de uma renda mais baixa do setor privado. As regras previdenciárias serão exatamente as mesmas", afirmou o secretário. Ele enfatizou que as aposentadorias de políticos também deverão sigam as regras do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O secretário disse acreditar na aprovação da reforma ainda neste ano e ressaltou que, se isso não ocorrer agora, as medidas terão de ser tomadas com mais intensidade no futuro para compensar o que deixou de ser feito. "É mais interessante tocar a reforma agora para evitar ter que fazê-la em 2019 e aproveitar para, em 2019, tocar políticas públicas voltadas para a geração de emprego e ter uma pauta voltada para o crescimento da economia, além de ter uma pauta nas eleições que tente negar a existência do problema", afirmou.

Com informações da Agência Brasil

Dnocs deve concluir recuperação da parede do Castanhão ainda neste mês

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) continua as obras de recuperação e modernização da Barragem Castanhão e, pelo ritmo mantido, a previsão de conclusão, segundo o órgão, é para o final deste mês de setembro.
Situada no município de Jaguaribara, a 250 Km de Fortaleza, o Castanhão passa por serviços como de vedação da trinca, que já foi concluída desde o início do mês de abril, recuperação das comportas, viga pescadora, ensecadeira, sistema hidráulico de acionamento das comportas, limpeza das superfícies, entre outros já finalizados.
Os demais reparos encontram-se em andamento, contabilizando aproximadamente 90% de execução de avanços físicos. Os avanços gerais da obra estão com 95% compatíveis com o cronograma estabelecido inicialmente.
No valor de aproximadamente 15,643 milhões de reais, as obras e serviços tem como objetivo a integração ao Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), que irá transpor as águas do “Velho Chico” amenizando a escassez hídrica em todo o Estado do Ceará.
Com a capacidade de acumular 6,70 bilhões de m³ d’água, a barragem Castanhão foi construída para atende ao consumo humano residencial de até 3,30 milhões de pessoas entre o médio e baixo Jaguaribe, junto a Região Metropolitana de Fortaleza, além de proporcionar o controle de cheias, produção de pescado, irrigação, turismo e geração de energia elétrica. Hoje, por causa da seca, acumula menos de 5%.
Com informações do Blog do Eliomar de Lima