30 de junho de 2017

Eunício defende reforma política já para eleição de 2018 e diz que atual sistema faliu

Em entrevista exclusiva ao programa Salão Nobre, que estreou na TV Senado na quinta-feira (30), o presidente do Senado, Eunício Oliveira, defendeu a aprovação de mudanças nas regras eleitorais até o dia 30 de setembro. Para ele, é essencial redefinir questões como financiamento de campanha, coligações, cláusula de barreira para partidos e aperfeiçoamento do sistema de voto, como o “distritão” ou o voto distrital misto.
O texto da reforma política deve chegar ao Senado antes do recesso parlamentar, proveniente da Câmara dos Deputados, disse Eunício Oliveira na entrevista à jornalista Glauciene Lara. O presidente do Senado também falou sobre a atuação do Congresso em um momento conturbado no país, avaliou o impacto de propostas importantes votadas recentemente — como a renegociação da dívida dos estados e a PEC do Foro Privilegiado — e garantiu que a reforma trabalhista será amplamente debatida no Plenário do Senado. Leia abaixo os principais trechos da entrevista.
O país passa por um momento de turbulência política e econômica e isso vem de algum tempo, o senhor já assumiu a Presidência neste momento. Como é que o Congresso tem se comportado diante dessas turbulências?
Eunício Oliveira: Todos sabemos que o Brasil vive um momento difícil do ponto de vista da economia e da política. Quis Deus, talvez, e o destino que eu sentasse na cadeira de presidente deste Poder neste momento tão conturbado da vida política nacional. E o estilo que trago da minha história, da minha vida política, da minha vida empresarial, da minha vida pessoal é o estilo da conciliação, é de buscar o entendimento. E mesmo com todas essas questões e as dificuldades, o Congresso Nacional nunca obteve uma performance de votações de matérias importantes e na quantidade que nós conseguimos fazer. Desde 2007 até hoje, foi o maior número de matérias votadas, todas as matérias importantes, no Senado Federal. Então a Casa está funcionando naturalmente, os debates estão acontecendo, o regime democrático é importante. E aí quem lutou contra a ditadura militar, como lutei, e neste momento está sentado naquela cadeira, no momento mais importante do debate político no país, acirrado e radicalizado muitas vezes, com paciência temos dado o comando e obtido bons resultados do ponto de vista legislativo, sempre voltado ao interesse da população brasileira.
Para solucionar a crise econômica, talvez a matéria mais importante votada foi a renegociação da dívida dos estados.
Nós votamos várias matérias do ponto de vista da economia, de beneficiar a população. E ao votar matérias importantes para beneficiar estados e municípios, estamos beneficiando pessoas, porque as pessoas vivem nos municípios, utilizam serviços públicos, principalmente as pessoas mais simples, mais pobres, que vivem, trabalham e lutam nesses municípios. O Congresso tem dado essa contribuição na negociação de dívidas dos estados. Acabamos de aprovar matérias importantes na Comissão de Assuntos Econômicos. Trouxemos em regime de urgência para o Plenário. Fizemos uma reunião com 20 governadores e três vice-governadores, com ministro da Fazenda, presidente da República. Fizemos nosso dever de casa. Aprovamos as duas matérias que eram importantes para regularização de dívida dos estados e dos municípios, sem contar várias outras no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas, fazer com que a economia desse uma levantada. Este é o grande problema que temos no Brasil: hoje são 14 milhões de brasileiros que estão desempregados, e temos a obrigação, não apenas o Poder Executivo, mas o Poder Legislativo, de dar condição para que essas pessoas possam ter oportunidade de emprego, principalmente uma leva de jovens que está chegando ao mercado de trabalho. Então essa é uma grande preocupação desta Casa e temos buscado dar essa contribuição ao país e aos brasileiros.
Uma outra matéria econômica foi a derrubada do veto do ISS, imposto municipal. O senhor participou da negociação desse veto? Houve uma negociação com o Poder Executivo?
Fui convidado a fazer uma palestra no dia em que os municípios brasileiros estavam todos reunidos aqui em Brasília, através da Confederação Nacional de Municípios. Tinha cerca de 5,5 mil, 6 mil pessoas, e de pé as pessoas pediam que eu colocasse aquele veto na pauta do Congresso. E eu me comprometi a fazer a pauta incluindo esse veto. Ao fazer a harmonia dos Poderes, liguei para o presidente da República [Michel Temer] dizendo que talvez fosse melhor o governo fazer a reversão daquele veto, porque senão nós iríamos derrubá-lo no Plenário do Congresso. E então obtive do presidente, com certa dificuldade com a área econômica, mas obtive do presidente o apoio inclusive para que a base de sustentação do governo pudesse encaminhar favoravelmente à derrubada do veto. Os municípios onde as pessoas utilizam seguro-saúde e pagam naquele município, onde as pessoas utilizam cartão de crédito e pagam naquele município, que eles possam receber aquele ISS. Até pouco tempo atrás era concentrado em apenas alguns municípios e estados. A Federação tem que ser pra valer. Somos uma Federação de estados brasileiros. Então é preciso que tenhamos distribuição da arrecadação da carga tributária brasileira a todos os municípios. Foi o que fizemos. Uma das matérias mais importantes para o cidadão e para os municípios brasileiros. Ou seja, no município em que você contribui, o benefício do imposto que já é cobrado — não é imposto novo — vai se reverter em educação, em saúde, saneamento, melhoria da qualidade de vida ou geração de emprego para quem vive no próprio município.
O senhor promulgou também a medida provisória que liberou o saque do FGTS. É uma aposta do governo para estimular o mercado de consumo, principalmente agora que a inflação está baixa?
Nós tínhamos na Caixa Econômica Federal bilhões de reais que não pertenciam ao governo nem à Caixa, pertenciam ao povo brasileiro, aos trabalhadores. Então, essa foi uma matéria que me deu muito prazer em sancionar, porque está beneficiando brasileiros em todas as localidades do Brasil. Além disso, utilizamos a correção desses valores para que as pessoas recebam o valor corrigido. Matéria dessa natureza ajuda a economia, mas ajuda fundamentalmente as pessoas. Ouvi pessoas na televisão dizendo que iam botar na poupança metade desse dinheiro, mas com a outra metade iam fazer um banheiro na sua casa, pagar uma conta atrasada, ajudar um parente doente.
Essa questão da liberação do FGTS também está na reforma trabalhista, que tem sido polêmica aqui no Senado. O senhor particularmente tem um lado?
Há necessidade de se atualizar a CLT — que foi algo extraordinário feito lá atrás, em 1940, mas precisa ser atualizada. Quanto à forma de atualização, quais os itens, esse é um debate da Casa, um debate extremamente democrático. Fiz no Plenário do Senado duas sessões específicas para debates. Eu poderia ter distribuído para apenas uma comissão, mas distribuí para três comissões, para que fizessem audiências públicas, ouvissem as partes contrárias e favoráveis à reforma. Isto é próprio da democracia: fazer o debate e no final fazer a votação. Quem tiver votos ou mais condição de convencer o outro lado vai ser o vencedor. Não tenho partido nessa questão. Tenho a responsabilidade de tocar as reformas, para que o Brasil se modernize, para que tenhamos uma Previdência que possa pagar seus servidores. Sobre a negociação com os estados brasileiros, votamos uma matéria de urgência para atender dois estados que não tinham mais condições de pagar seu funcionalismo, seus aposentados, o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro. Não podemos deixar o Brasil chegar a esse ponto. Portanto, o debate é extremamente saudável. Tenho convicção de que quando a reforma trabalhista chegar no Plenário do Senado será amplamente debatida. Vou dar espaço para que todos os senadores tenham o tempo regimental para fazer o debate. Se precisar de um dia, faremos em um dia, se precisar de uma semana, faremos em uma semana, para que saia do debate — que é democrático, que é legítimo — o resultado final, que é o resultado esperado para que essa reforma possa acontecer no Brasil.
O senhor citou as reformas previdenciária e trabalhista. Outra que tem sido falada e é importante para o sistema político brasileiro é a reforma política. O que dá para fazer até outubro para valer nas eleições de 2018?
Essa é uma reforma das mais importantes porque estamos presenciando uma grande crise política, pelo modelo político que era o de financiamento por empresas privadas. Por mais ingênua que seja, a contribuição está sendo colocada sob suspeição, porque aquele sistema faliu. Faliu, não temos dúvida em relação a isso. A reforma política é essencial e temos até 30 de setembro para fazer. Conversei com o presidente [da Câmara dos Deputados] Rodrigo Maia e ele está colocando em debate, para colocar em votação, a questão da cláusula de barreira, da extinção dos chamados minipartidos que fazem uma coligação — e temos exemplos aqui de pessoas que disputaram mandato, receberam mais de 100 mil votos e não obtiveram a cadeira de deputado, e pessoas que nessas coligações, da forma como eram feitas, com 6 mil votos estão sentadas numa cadeira. Esse sistema faliu e não podemos continuar com ele. Proibimos financiamento de empresas privadas para campanhas políticas. Só temos hoje a condição da pessoa física, e o Brasil não tem tradição de pessoa física fazer doação a candidatos, diferentemente dos Estados Unidos e outros países. Não tem essa tradição porque o financiamento era feito por empresa, era legal, tinha legislação que o amparava. É preciso que a reforma seja aprovada antes de setembro, que definamos um calendário para também aprovar financiamento de campanha.
O senhor acha que tem que mexer no financiamento de campanha?
Com a estrutura que nós temos hoje, com a proliferação de partidos... O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, me disse há pouco dias que tem mais de 20 partidos prontos para serem instalados no Brasil. Como se não bastasse a quantidade de partidos que nós temos! Então esse fim das coligações e a cláusula de barreira vão permitir que a gente enxugue a quantidade de partidos e evoluamos para o voto distrital misto, para que as pessoas escolham nos seus distritos os seus representantes, e aqueles que acharem que têm mais popularidade, que têm mais trabalho pelo estado inteiro, possam disputar pelo estado inteiro. Temos que evoluir e aprovar algo já para as eleições de 2018. Portanto há uma interface entre esta Casa e a Câmara dos Deputados, entre os dois presidentes, entre as lideranças, para que a gente tenha condições de aprovar essa matéria antes da data prevista de setembro para valer já nas eleições de 2018. Se isso não acontecer, quem tiver juízo vai ter dificuldade inclusive de fazer disputa eleitoral. Como não há regras e não há financiamento, como se faz campanha sem recursos? Isso não existe! Precisamos evoluir o mais rápido possível para aprovar a matéria.
Como vai funcionar? O Senado já votou cláusula de barreira, fim das coligações em eleição proporcional, mandou a matéria para a Câmara. A Câmara tem comissão específica para reforma política que está votando o texto e vai mandar ao Senado. Como fica a tramitação?
Essa matéria foi aprovada primeiro no Senado e depois foi para a Câmara. Cabe ao Senado, no retorno da matéria, optar por aquilo que esta Casa votou — é assim que determina o regimento — ou pela matéria que a outra Casa votou. Estamos discutindo. Se houver esse entendimento final do texto entre Senado e Câmara, podemos optar perfeitamente pela matéria aprovada na Câmara. Se não, podemos optar pela matéria aprovada no Senado.
Está em aberto ainda essa questão de qual texto terá prioridade...
Ainda não foi votado na Câmara. Eu espero que a Câmara, como disse o presidente Rodrigo Maia, agilize. Ele me disse que vai entregar ainda neste semestre, antes do recesso parlamentar, para que a gente tenha condições de avaliar e votar o mais rapidamente possível no Senado.
E dá para mudar o sistema de voto a tempo? É a matéria que mais tem polêmica sempre. Alguns partidos defendem a lista fechada, outros defendem sistema distrital, distrital misto. Já há entendimento entre os partidos?
Neste momento o que está se falando muito é o chamado voto distritão. Sinceramente, acho que devíamos adotar de imediato o voto distrital misto, que acho que é o melhor para a política brasileira. Mas temos que fazer uma transição. Nesse caso podemos aprovar o distritão, que vai dar uma certa correção ao que temos hoje, que é entregar aos mais votados o mandato eletivo. O sentimento da população é que vai valer na questão do distritão, assim como no distrital misto. Tem que prevalecer em uma democracia o desejo majoritário da população, o que não acontece hoje.
O senhor acha que o financiamento público de campanha continua?
Nós temos que encontrar uma forma. Com o modelo que temos hoje, não há como se fazer financiamento público de campanha. Com modelo adequado, com financiamento aos partidos políticos, com acompanhamento, e talvez até com a distribuição desses recursos feita pelo próprio TSE, aí tenhamos uma condição de uma eleição mais clara, mais limpa, sem subterfúgios nem os chamados grupos ou direções partidárias fazendo o comando e escolhendo aqueles nomes que melhor lhes convierem. A lista é importante. Muitos países adotam lista. Mas neste primeiro momento acho que teremos dificuldade de aprovar a lista. Meu sentimento é que nós vamos evoluir para o distritão e na eleição de 2022, se Deus quiser, teremos uma eleição com voto distrital misto.
Outras matérias votadas pelo Senado neste semestre foram abuso autoridade e a PEC do Foro Privilegiado. Foram para a Câmara. Há um entendimento da Câmara para votar essas matérias? Porque geralmente o que acontece é que o Senado vota e, lá na Câmara, para.
Há um entendimento na Câmara e um bom relacionamento entre os dois presidentes. Matérias estão sendo discutidas e estão sendo votadas. Eu recebi aqui o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que me trouxe a matéria do abuso de autoridade. Então, ninguém vai defender abuso de autoridade, nem o Ministério Público, nem nós. Esse é um tema que já está na Câmara e que foi discutido inclusive com outros Poderes, e inclusive com o Ministério Público, para que a gente pudesse aprovar no Senado. Houve um amplo debate. Já o fim do foro privilegiado era um desejo da sociedade brasileira. Temos cerca de 38 mil brasileiros com prerrogativa de foro e as pessoas imaginavam que só quem tinha foro no Supremo eram deputados e senadores. Não. Do presidente da República a um juiz de direito, a um promotor, todos têm prerrogativa de foro... Aprovamos a unanimidade e encaminhamos à Câmara. Não tenho dúvida de que a Câmara dos Deputados vai aprovar essa matéria, porque ela representou o sentimento unânime aqui do Senado e representa hoje o sentimento quase unânime, acredito, da população brasileira.
A PEC da Vaquejada foi aprovada no Senado neste semestre, e o Supremo havia declarado a vaquejada inconstitucional. Houve negociação do Congresso com o Supremo nessa matéria?
Para ser sincero, acho que a gente precisa acabar com os preconceitos no Brasil. A vaquejada é uma tradição secular. Enquanto diziam que havia maus-tratos aos animais em uma corrida de apenas 100 metros com um colchão de areia de cerca de 40 cm, com rabo artificial no boi, para não judiar do animal, outro esporte, digamos, elitista — e é um esporte importante — como o hipismo não maltratava o cavalo, o rodeio que amarra o boi pela cintura não maltratava o boi. Mas no Nordeste os vaqueiros estavam impedidos por essa decisão. O que fizemos? Alteramos a Constituição para não permitir maus-tratos, proteger os animais que estão à disposição da vaquejada, preservar uma cultura que é secular no Nordeste e preservar também 723 mil empregos que essa atividade gera. Há homens que vivem exclusivamente da ferradura de animais. Eu vi um cidadão questionando sobre como iria sustentar a família: “Tenho cinco filhos, não sei como vou sustentar minha família, porque desde criança aprendi com meu pai a ferrar animais e eu não sei fazer outra coisa. A extinção da vaquejada é a extinção do meu trabalho, da minha dignidade”. Aquilo, sinceramente, me sensibilizou, e tive o privilégio de promulgar algo que estava gerando mais de 700 mil empregos, uma tradição do Nordeste, da sua cultura, da sua gente, e preservando o direito de não maltratar animais. Como dizia Euclides da Cunha, o nordestino é antes de tudo um forte, mas também um forte crédulo, alguém que acredita em Deus e tem esperança. Nós esperamos 150 anos pela transposição das águas do São Francisco e tive o privilégio de assinar, com o ministro Helder Barbalho e com o presidente [da República] em exercício, Rodrigo Maia, mais uma ação do Congresso com o Poder Judiciário, através da ministra Cármen Lúcia, que liberou essa importante obra, para que quatro estados nordestinos — Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba — pudessem receber as águas do Velho Chico. Foram 150 anos de espera que agora se tornam realidade. Se nós não trouxéssemos essas águas do São Francisco, a partir de novembro não teríamos mais condições de abastecimento de água para Fortaleza e para a região metropolitana, além de beneficiar milhares de agricultores. Agora estamos numa nova luta, que é de adiar o prazo de 2012 para 2016 da renegociação de dívidas de pequenos agricultores do Nordeste brasileiro sacrificados junto ao Banco do Nordeste.

Com informações da Agência Senado

Ceará: 77 municípios do Estado serão beneficiados com 179 ambulâncias e veículos

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Os recursos, no total de R$ 11.818.855,90, foram liberados nesta quarta-feira (29) pelo governador Camilo Santana


O governador Camilo Santana assinou, nesta quarta-feira (29), a liberação de R$11.818.855,90 para a aquisição de ambulâncias e veículos de apoio às ações de prevenção e promoção do Programa Saúde da Família. No total, são 179 veículos para 77 municípios de diferentes regiões do Estado, sendo 135 ambulâncias, que serão utilizadas nos hospitais para garantir transporte de qualidade aos pacientes.

“Esses veículos vão fortalecer a atenção básica à saúde nos municípios do Interior, principalmente permitindo o transporte dos pacientes quando necessário. Queremos fortalecer a rede de atenção à saúde, fortalecendo à rede de saúde do Estado e da União com os municípios para viabilizar os investimentos na área”, destacou o governador Camilo Santana.

Os recursos para a aquisição de ambulâncias e veículos do Programa Saúde da Família são do Estado, repassados aos municípios através de convênios e do Programa de Cooperação Federativa (PCF). "Estamos fortalecendo os Núcleos de Estimulação Precoce nos municípios do interior e os consórcios de saúde para o custeio das Unidades de Pronto Atendimento e das Policlínicas”, afirmou o governador.
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Ainda durante a solenidade, o governador Camilo Santana afirmou que o Estado vai discutir com os prefeitos um novo modelo de gestão na saúde do Estado. “Queremos fazer uma gestão parecida com a da educação, criando metas, indicadores e premiações. Seria uma forma de uniformizar a atenção e a prevenção para otimizar os recursos e também os resultados”, disse.

Compareceram ao evento o secretário de Relações Instituicionais, Nelson Martins; o secretário adjunto da Saúde, Marcos Gadelha; o deputado federal José Aírton Cirilo; os estaduais Lais Nunes, Walter Cavalcante, Elmano de Freitas, Moisés Braz, Dr. Santana, Bruno Gonçalves, José Aílton Brasil, Capitão Wagner, Fernanda Pessoa; o presidente da Associação dos Municípios do Ceará, Expedito José do Nascimento; além dos prefeitos dos municípios beneficiados.
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Fotos: José Wagner e Carlos Gibaja 
 Com informações do Governo do Ceará

Festival de Parintins revive todo ano a lenda do boi ressuscitado por um pajé

Todos os anos, o Festival Folclórico de Parintins narra a mesma história, mas sempre de um modo diferente. Uma lenda deu origem ao evento: a Mãe Catirina está grávida e sente o desejo de comer língua de boi, especificamente, aquele preferido do amo, o rico fazendeiro onde seu marido, Pai Francisco, trabalha. Para agradar a esposa, Francisco mata o animal. Quando o patrão descobre, ele é capturado. Um médico é chamado e confirma a morte do boi. Para trazer a vida de volta ao bicho, o amo chama um padre, que no festival é representando por um pajé. Com seus rituais, ele consegue ressuscitar o animal e isso vira motivo de festa. Pai Francisco e Mãe Catirina são perdoados pelo amo do boi.
O boi Caprichoso, na primeira noite do Festival de Parintins
O Boi Caprichoso, na cor azul, tem 24 títulos no Festival de ParintinsBianca Paiva/Agência Brasil























Cada ato dessa lenda é representado durante as três noites de apresentações que também exaltam a cultura, a riqueza, os povos tradicionais e a biodiversidade da Amazônia. Em, 2017, o tema do boi Garantido, vencedor da edição passada, será Magia e fascínio no coração da Amazônia.

“Nós vamos apresentar, no primeiro ato, a criação da Amazônia, a Amazônia mágica, fascinante, bela, com todos os mitos lendários e tudo aquilo que rodeia os mistérios da grande floresta. Em um segundo momento, vamos falar dessa Amazônia que começa a ser degradada, com a chegada do colonizador, do branco que escraviza o índio, que rouba as nossas riquezas, que destrói a nossa mata. O terceiro ato é a nossa Amazônia como ela está hoje: abatida, sofrida, porém ainda bela, mágica. Ainda há tempo de conscientização, da gente preservar pras outras gerações esse paraíso maravilhoso que nós ganhamos de presente”, explicou Edwan Oliveira, membro da comissão de arte do boi bumbá vermelho e diretor de arena.

Já o Caprichoso traz como tema A poética do imaginário caboclo, como explica Erick Nakanome, coordenador do conselho de arte do boi azul. “O projeto Caprichoso não nasce de uma fantasia, não nasce de um devaneio, nasce de uma realidade: contar a história da arte cabocla. Vamos contar em três atos. E a gente vai iniciar contando a história da cultura do protagonista de toda a nossa dramaturgia: o caboclo da Amazônia. Nós vamos contar as influências que o caboclo teve em sua formação, como a cultura cabocla foi forjada e momentos que fundaram a história de Parintins e a construção daquilo que nós apresentamos hoje no festival”, ressaltou Nakanome.

A edição de número 52 do Festival Folclórico de Parintins começa nesta sexta-feira (30) e vai até domingo (2). O boi campeão será conhecido na segunda-feira (3). O Garantido tem 31 títulos e o Caprichoso já venceu 24 vezes.

Com informações da Agência Brasil

Reajustes de preços da gasolina e diesel podem ser diários, anuncia Petrobras

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A Petrobras anunciou hoje (30) mudanças na sua política de reajuste dos preços da gasolina e do diesel comercializados em suas refinarias em todo o país. Os reajustes poderão, a partir da próxima segunda-feira (3), ocorrer em menor espaço de tempo, com a possibilidade de ser até diários, dependendo das oscilações do preço do produto no mercado externo.

A revisão da política de preços da estatal foi aprovada quinta-feira (29), pela Diretoria Executiva e comunicada hoje à imprensa e ao mercado pelos diretores de Finanças e Relacionamento com os Investidores, Ivan Monteiro, e de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino.

“Com as alterações, a partir de segunda-feira (3), a área técnica de marketing e comercialização da companhia terá delegação para realizar ajustes nos preços, a qualquer momento, inclusive diariamente, desde que os reajustes acumulados por produto estejam, na média Brasil, dentro de uma faixa determinada (-7% a +7%), respeitando a margem estabelecida pelo Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços)”, informou a diretoria.

Qualquer alteração fora dessa faixa terá que ser autorizada pelo grupo, composto pelo presidente da estatal Pedro Parente e pelos diretores executivos de Refino e Gás Natural e Financeiro e de Relacionamento com Investidores

Na avaliação do diretor Ivan Monteiro, a mudança “representa um novo marco na politica de preços da companhia ao dar maior liberdade e margem de ação à área comercial, que terá liberdade para praticar [para cima ou para baixo] reajustes até mesmo diariamente”.

A avaliação do diretor da Área de Refino e Gás natural, Jorge Celestino, “os ajustes que vinham sendo praticados, desde o anúncio da nova política em outubro do ano passado, não vinham sendo suficientes para acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotações de petróleo e derivados no mercado externo”.

No entendimento da diretoria da estatal, “com a revisão anunciada, a nova política de preços aprovada permitirá maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitará à companhia competir de maneira mais ágil e eficiente, recuperando parte do mercado que vinha perdendo para os derivados importados”.

Os diretores fizeram questão de ressaltar que, com as alterações, “os princípios da política de preços, aprovada em outubro de 2016, permanecem inalterados, levando em consideração o preço de paridade internacional (PPI), margens para remuneração dos riscos inerentes à operação, impostos (PIS, Cofins e ICMS) e o nível de participação no mercado”.

No último reajuste anunciado pela Petrobras, ainda na vigência da atual política, feito no dia 14, o diesel subiu 5,8% e a gasolina 2,3%.

Os diretores anunciaram, ainda, que os reajustes futuros no preço dos combustíveis passarão a ser divulgados pela internet, no site da companhia (www.petrobras.com.br/precosdistribuidoras) e nos canais internos de comunicação aos clientes.

Com informações da Agência Brasil

Dirigente do Fortaleza fala em urgência na busca por atacante e admite possibilidade de Anselmo retornar


O Fortaleza está buscando mais um atacante para o seu elenco. Quem garante é o executivo de futebol do clube, Sérgio Papellin, que disse ainda, no programa Trem Bala, nesta quinta-feira, 29, ser urgente, devido à contusão de Lúcio Flávio no ombro. Um dos nomes que pode estar na mira do Leão para a posição é o do atacante Anselmo, artilheiro do time na temporada passada.

“Anselmo seria um bom nome. Já passou por aqui, é um cara goleador e hoje tá mais desvalorizado (financeiramente falando). É um bom nome”, admitiu Papellin. O dirigente negou, no entanto, que tenha entrado em contato com o atleta e disse que trabalha com vários nomes. 

Anselmo acertou sua saída do Náutico no começo de junho e nem está mais entre o elenco do Timbú no site oficial. Se houver interesse, então, o caminho está livre para o Fortaleza.

Lúcio Flávio

O departamento médico do Fortaleza ainda não divulgou o período de recuperação do artilheiro do Leão na temporada, mas a declaração de Papellin, quanto a urgência em contratar um atacante, aponta para um desfalque demorado. 

O executivo do futebol do Tricolor afirma, no entanto, que isso só reforçou a necessidade. “A gente já tava querendo um cara da posição e com essa contusão do Lúcio Flávio, ainda mais. Porque ombro geralmente demora algumas semanas”, disse.

Com informações do Jornal O Povo

Cármem Lúcia diz que clamor por justiça não será ignorado pelo STF

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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, disse hoje (30) que o clamor da sociedade brasileira por justiça não será ignorado pela Corte. A declaração da ministra foi feita durante discurso de encerramento dos trabalhos do primeiro semestre, marcado pela homologação das delações das empresas Odebrecht e JBS e pela morte do antigo relator da Operação Lava Jato, ministro Teori Zavascki.

“O clamor por justiça que hoje se ouve em todos os cantos do país não será ignorado em qualquer decisão desta Corte. Não seremos ausentes aos que de nós esperam a atuação rigorosa para manter sua esperança de justiça. Não seremos avaros em nossa ação para garantir a efetividade da justiça”, disse a ministra.

A partir desta sexta-feira (30), os ministros entram em recesso de 30 dias, e os trabalhos serão retomados na primeira semana de agosto. Durante o período de recesso, Cármen Lúcia será responsável pelo plantão de decisões.

Eventuais recursos de presos a partir das delações da JBS e sobre a tramitação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados serão julgados pela ministra.

Com informações da Agência Brasil

Trump pede ao mundo "resposta decidida ao brutal" regime norte-coreano

Trump fala à imprensa após se reunir com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje (30) que a "paciência estratégica" com a Coreia do Norte acabou e destacou a necessidade de uma "resposta decidida ao brutal regime norte-coreano", sem esclarecer o tipo de sanções a Pyongyang. A informação é da agência EFE.

"Estamos trabalhando de perto com a Coreia do Sul e o Japão em uma série de medidas diplomáticas, de segurança e econômicas para proteger nossos aliados e cidadãos dessa ameaça chamada Coreia do Norte", disse Trump à imprensa, após se reunir com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na Casa Branca.

"Os Estados Unidos conclamam outros poderes regionais para se unir a nós na implementação das sanções (já existentes) e para exigir que a Coreia do Norte escolha um caminho diferente e faça isso rapidamente", disse Trump.

Ele insistiu que o "temerário e brutal regime" norte-coreano e seus programas nucleares e balísticos "merecem uma resposta decidida".

Esse regime "não tem consideração pela segurança do seu povo e de seus moradores e não tem respeito pela vida humana", disse Trump, ao tachar de "aberração" a morte de Otto Warmbier, um jovem americano libertado este mês pela Coreia do Norte em estado de coma, após 17 meses detido no país, e que morreu seis dias depois.

"A era de paciência estratégica com o regime norte-coreano  se esgotou", disse Trump, repetindo uma frase que já expressou várias vezes. "O nosso objetivo é a paz, estabilidade e prosperidade para a região, mas os Estados Unidos sempre se defenderão", alertou.

Por sua vez, Moon, um líder progressista que chegou ao poder em maio mostrando uma vontade de aproximação com o vizinho do norte, se mostrou firme com Pyongyang, ao considerar que a "ameaça nuclear e balística notre coreana é o maior desafio" para a Coreia do Sul e os EUA.

"As ameaças e provocações do Norte darão de frente com uma severa resposta" de Seul e Washington, advertiu Moon. Ele disse que acordou com Trump converter esse tema em uma "alta prioridade" e "coordenar de perto" suas respectivas respostas, mediante uma combinação de "sanções e diálogo em uma estratégia com várias fases".

"A Coreia do Norte não deveria, em nenhum momento, subestimar o firme compromisso da Coreia do Sul e dos Estados Unidos com isto", sublinhou. Moon também pediu a Pyongyang que "volte à mesa negociadora para a desnuclearização da península coreana", algo que deveria ser feito "sem concessões".

Com informações da Agência Brasil

Lei sancionada pelo governo reconhece o estilingue como prática esportiva em MT

Fabio Rossi
Uma lei sancionada pelo governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), reconhece a prática esportiva e de lazer do estilingue e suas variações no estado. A proposição é do deputado Meraldo Sá (PSD) e foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 19 de junho. A lei, porém, proíbe o uso de madeira protegida ou retirada da mata para a fabricação do objeto esportivo.

A lei determina também que o estilingue não seja usado em atividades nocivas à flora e fauna, como destruição de frutos e maus-tratos aos animais silvestre e domésticos.

Além disso, a lei também repudia o uso do objeto em atividades que prejudiquem o ser humano.

Conforme a lei, os participantes das atividades descritas devem se inscrever em uma associação, liga, federação, confederação ou entidade e portem carteira de associado para portar o estilingue.

Na justificativa do projeto, o parlamentar afirma que a sanção da lei “significa dar garantias aos praticantes do esporte de não transgressão às leis e também evitar que as pessoas estranhas pratiquem o esporte e utilizem para agressão”.

Com informações do G1 MT

Bandeira tarifária nas contas de energia de julho será amarela

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A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de energia em julho será amarela, o que significa um acréscimo de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o fator que determinou o acionamento da bandeira amarela foi o aumento do custo de geração de energia elétrica.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
Neste ano, as contas de luz já tiveram bandeira vermelha, nos meses de abril e maio, e em junho a bandeira ficou verde. A Aneel já disse que deverá revisar no ano que vem a metodologia que define o acionamento das bandeiras tarifárias, para evitar mudanças bruscas de um mês para o outro.
Segundo a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente da energia elétrica.
Com informações da Agência Brasil

Operação policial prende 12 suspeitos de tráfico e outros crimes na cidade de Canindé, no Ceará

Polícia prendeu 12 pessoas e apreendeu armas, munição e drogas  (Foto: Delegacia de Canindé/ Divulgação)
Uma operação policial de combate ao crime organizado resultou na prisão de 12 pessoas na manhã desta sexta-feira (30) no município de Canindé, no Sertão Central do Ceará. Conforme o titular da Delegacia Regional de Canindé (8ª Região), delegado Daniel Aragão Mota, os presos são suspeitos de tráfico de drogas, homicídios e outros crimes.

A operação teve início por volta das 7h e contou com cerca de 50 equipes das polícias Militar e Civil. O Corpo de Bombeiros e a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) também atuaram nas buscas. Uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) foi usada na operação.

O delegado Daniel Aragão informou que, além das prisões, foram apreendidas mais de 10 armas de fogo, munição, balanças de prescisão e uma grande quantidade de maconha, crack e cocaína. O delegado regional destacou que a operação integrada da polícia conseguiu prender alguns dos mais perigosos traficantes da região.

"Operação importante para a segurança da cidade, que há muito tempo não tinha. Conseguimos tirar de circulação os traficantes mais perigosos da cidade e apreender muitas armas e uma vasta quantidade de droga. As investigação vão continuar para chegar a outros envolvidos e realizar mais prisões", comentou o delegado.


Os presos foram conduzidos para a Cadeia Pública da cidade. No presídio, os policiais realizaram uma fiscalização e localizaram cerca de 15 celulares com os detentos.

Com informações do G1 CE

Polícia Federal combate serviços de segurança irregulares em todo o país

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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (30) a Operação Segurança Legal para fiscalizar serviços de segurança irregulares e as empresas contratantes. “A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física e o patrimônio dos tomadores do serviço, já que esses seguranças não são checados quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica”, afirmou a PF em nota.

Além do risco, os equipamentos utilizados nesse tipo de segurança podem ser oriundos de outras atividades ilegais, como armas e munições de origem irregular ou contrabandeadas.

Segundo a PF, no Brasil existem mais de 2.5 mil empresas de segurança privada legalizadas. No entanto, estima-se que o número de companhias clandestinas que atuam no setor seja quase o dobro, causando a chamada concorrência predatória. A estimativa é de que esse serviço clandestino movimente cerca de R$ 60 bilhões por ano, valor que escapa também ao recolhimento de tributos. Em quase todos os casos, há ainda violação flagrante dos direitos trabalhistas por meio de postos informais de trabalho.

A PF investiga ainda o alto número de agentes públicos envolvidos com a segurança privada irregular, em sua maioria policiais ou outros agentes da segurança pública. “Chamou atenção o número de mortes de servidores da segurança pública fora de serviço. Grande parte estaria exercendo atividades de segurança privada de forma irregular”, informou.

A ação ocorre em todas as unidades da PF do país. Cerca de 500 agentes fiscalizarão, durante todo o dia, as empresas que exercem atividade de segurança privada sem autorização. A prática dessa atividade clandestina configura crime, cuja pena é de prisão de três meses a dois anos, também para o tomador do serviço que insista na contratação irregular.

Com informações da Agência Brasil

26 de junho de 2017

Temer sanciona lei que permite descontos para compras feitas em dinheiro

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O presidente Michel Temer sancionou a lei que possibilita descontos para os consumidores caso o pagamento seja feito em espécie, e não em cartão de crédito ou débito. A lei que regulamenta a diferenciação de preços tem como origem a Medida Provisória (MP) 764/2016. A cerimônia de assinatura da sanção presidencial ocorreu no fim da manhã de hoje (26), no Palácio do Planalto.

Além de permitir que os comerciantes cobrem preços diferenciados para um mesmo produto em função da forma de pagamento, a medida possibilita a variação do valor em função do prazo de pagamento.

Entre as mudanças feitas pelo Congresso ao texto original está a obrigação do fornecedor de informar, em lugar visível, os descontos que são oferecidos, tanto com relação ao meio de pagamento quanto em relação ao prazo. O comerciante que não cumprir essa regra estará sujeito a multas previstas no Código de Defesa do Consumidor.

A diferenciação de preços já estava valendo, uma vez que ela foi apresentada por meio de MP. No entanto, como sofreu alterações durante a tramitação no Legislativo, precisa ser sancionada pela Presidência da República para virar lei.

A MP foi apresentada pelo Executivo, em meio a um pacote de medidas macroeconômicas que foram publicadas sob a justificativa de possibilitar o aumento da produtividade no país.

A expectativa é de que, ao permitir a diferenciação de preços, ela estimule a queda do valor médio cobrado pelos produtos, de forma a evitar que consumidores que não usam o cartão como forma de pagamento paguem as taxas dos cartões, quando embutidas nos preços dos produtos.

Com informações da Agência Brasil

Comer fritas duas vezes por semana dobra risco de morte precoce, diz estudo

Já faz tempo que o consumo de batata frita é visto como prejudicial à saúde. Uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition traz agora evidências de que comer o petisco duas ou mais vezes por semana pode dobrar o risco de morte precoce. Entram no grupo todos os tipos de batata frita, como salgadinhos chips e as batatinhas que acompanham os sanduíches nas lanchonetes.
Pesquisadores da Universidade de Pádua, na Itália, observaram durante oito anos o consumo de batata por 4.400 pessoas com idade entre 45 e 79. Os participantes foram divididos em diferentes grupos: os que comiam batata frita, os que comiam batata preparada de outras formas (como cozida) e os que não comiam batata. Ao fim das observações, 236 mortes foram registradas, a maioria entre os que comiam batata frita.
O resultado sugere que o consumo elevado de batata frita está de alguma forma associado ao risco de morte precoce. Segundo o estudo, isso deve-se ao fato de o tubérculo frito em óleo possuir nível elevado de gordura trans, que pode provocar doenças cardíacas.
"Acreditamos que o óleo de cozinha, rico em gorduras trans, é um fator importante para explicar a mortalidade daqueles que comem mais batata frita", diz Nicola Veronese, que liderou o estudo. Para ele, a gordura trans eleva o LDL (colesterol ruim) no sangue.
Contudo, o resultado do estudo não permite determinar se o consumo de batata frita foi a causa das mortes verificadas. Os pesquisadores admitem que outros fatores podem explicar os danos à saúde, como obesidade, sedentarismo e consumo elevado de sal - que normalmente tempera a batata frita. O alimento também pode ser apenas um indicativo de uma dieta pouco saudável.
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A batata cozida e o purê de batata não foram associados a risco à saúde

Batata cozida possui nutrientes e não faz mal

A análise das dietas permitiu observar que o consumo de batatas em geral não eleva o risco de morte. Não foi observada nenhuma associação negativa entre o consumo elevado de batata cozida ou purê de batata e a saúde dos participantes.
Ao contrário do que ocorre com a batata frita, as batatas preparadas sem frituras podem ser consideradas um alimento relativamente saudável. "Elas contêm boa quantidade de fibras, vitaminas e micronutrientes", dizem os autores do estudo. A presença de nutrientes equilibraria a elevada quantidade de carboidratos do tubérculo, que faz dele um alimento calórico.

Batata frita a altas temperaturas tem substância que pode causar câncer

Uma explicação para a possível associação entre o elevado consumo de batata frita e o risco maior de morte pode estar em uma substância que surge durante o processo de fritura: a acrilamida. Em entrevista à TV americana CNN, a nutricionista Stephanie Schiff, que não participou do estudo, diz que essa substância é "um produto químico produzido quando alimentos feculentos como batatas são fritas ou assadas a altas temperaturas".
Leonardo Soares/UOL
Fritar ou assar a batata evitando que ela escureça pode ajudar a afastar risco de formação de substância cancerígena
Em níveis elevados, a acrilamida é considerada tóxica e cancerígena para seres humanos e outros animais. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a formação de níveis significativos da substância ocorre quando a batata é preparada a temperaturas acima de 120°C. A acrilamida também aparece em alta concentração quando a batata frita. Armazenar a batata, após ela ter sido frita, em temperatura abaixo de 10ºC também promovem o surgimento da acrilamida, diz a Anvisa.
Segundo o órgão, não existem evidências suficientes sobre a quantidade de acrilamida presente nos diferentes tipos de alimentos para recomendar que se evite um tipo de em particular. Para evitar a formação de acrilamida, a Anvisa diz que "alimentos não devem ser excessivamente cozidos, por longo tempo, a temperaturas superiores a 120° C".  O órgão também diz que é conveniente "armazenar as batatas em temperaturas acima de 10°C" - ou seja, fora da geladeira. Para a Anvisa, os alimentos "não devem ser fritos ou assadas até ficarem escurecidos".
Com informações do UOL

Definidos os confrontos da segunda fase do Brasileiro da Série D; confira

Definidos os confrontos da segunda fase do Brasileiro da Série D; confira
A última rodada da fase de classificação da Série D serviu para definir os confrontos da segunda fase da competição. Agora, restam 32 times na briga pelas quatro vagas na Terceirona do ano que vem. Os 17 campeões de grupos e mais os 15 melhores segundos colocados avançaram para o mata-mata.

O regulamento proporcionou muita emoção neste domingo. O 15º melhor segundo colocado só foi definido com um gol nos acréscimos. Reinaldo Alagoano marcou o segundo gol do Campinense na vitória de 2 a 0 sobre o Atlético-PE e eliminou a Desportiva-ES. Antes desse gol, a equipe paraibana e a capixaba estavam empatando em todos os critérios.

Além da Desportiva-ES, o outro segundo colocado que não conseguiu a classificação para o mata-mata foi o Inter de Lages. Clubes tradicionais como Portuguesa e Bangu não se classificaram. Ao todo, 22 estados seguem representados na competição e a Bahia lidera com três times classificados.

Os confrontos do mata-mata

Atlético-AC x São Raimundo-PA
Gurupi x Princesa do Solimões
Rio Branco-AC x Altos-PI
Santos-AP x São Francisco
Guarany de Sobral x Parnahyba
Globo FC x Maranhão
Juazeirense x Campinense
Fluminense de Feira x Sousa
América-RN x Comercial-MS
Ceilândia x Jacobina
União Rondonópolis x URT
Portuguesa-RJ x Aparecidense
Boavista-RJ x Espírito Santo
Operário-PR x Villa Nova-MG
São Bernardo x Metropolitano
São José-RS x Brusque

Entenda o regulamento

Conforme o regulamento da Série D, os 16 melhores primeiros colocados, entre os 17 grupos, formam o Bloco I, recebendo numeração de 1 a 16, em ordem crescente de suas respectivas chaves. Assim, por exemplo, o Atlético-AC ficou com o número 1, por ter sido líder do Grupo A1; o Gurupi, o número 2; o Rio Branco-AC, o número 3, e assim sucessivamente.

O pior primeiro colocado (Villa Nova-MG) se junta aos 15 melhores segundos colocados e formam o Bloco II. Eles recebem numeração de 17 a 32, também levando em consideração a ordem de seus grupos. Assim, o Princesa do Solimões foi o número 17 (segundo do Grupo A1), o São Raimundo-PA foi o número 18 (segundo do Grupo A2), e assim por diante.

Pelo regulamento, o primeiro do Bloco I (clube 1) enfrenta o segundo do Bloco II (clube 18); enquanto que o segundo do Bloco I (clube 2) enfrenta o primeiro do Bloco II (clube 17). Esse cruzamento se mantém nos confrontos seguintes.


Os times do Bloco I (os campeões de grupo, com exceção do Villa Nova-MG) fazem a primeira partida fora de casa e decidem a classificação para a terceira fase como mandantes. A CBF deve divulgar a tabela nos próximos dias. Vale lembrar que o gol marcado na casa do adversário é critério de desempate. Persistindo a igualdade no saldo de gols, a disputa vai para os pênaltis.

Por GloboEsporte.com
 João Pessoa PB