5 de março de 2018

Campinense vence clássico e termina primeira fase com melhor campanha

Campinense vence clássico diante do Treze e se classifica como melhor time da primeira fase

Em dia de clássico, todos os jogos da 10ª e última rodada da primeira fase do Campeonato Paraibano aconteceram na tarde deste domingo. Além da rivalidade, o duelo entre Campinense Treze, no estádio Amigão, também foi marcado pela disputa entre os líderes dos Grupos A e B. Em casa, a Raposa se deu melhor, venceu por 2 a 0, chegou aos 23 pontos e avançou direto às semifinais como melhor time da competição. O Galo da Borborema, por sua vez, mesmo com a derrota se manteve na liderança do Grupo B, com 14 pontos e também está garantido nas semifinais.

Quem goleou e se deu bem na rodada foi o Botafogo-PB, que recebeu o Atlético Cajazeiras e, mesmo com o susto no primeiro tempo, fez 4 a 1 de virada e terminou a primeira fase em segundo lugar no Grupo A, com 22 pontos, vaga garantida nas quartas de final.

Com informações do Futebol Interior

Com falha de Mota, CRB vence o CSA, assume liderança e derruba invencibilidade azulina

Juninho Potiguar marca o gol da vitória regatiana sobre o CSAJuninho Potiguar marca o gol da vitória regatiana sobre o CSA
CRB e CSA se enfrentaram na tarde deste domingo (4) pela oitava rodada do Campeonato Alagoano, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Após falha de Mota, Juninho Potiguar marcou o gol da vitória alvirrubra e pôs o Galo na liderança do Estadual e acabou com a invencibilidade azulina na competição.
Líder e, até então, o único invicto do campeonato, um empate ou uma vitória deixaria o azulão com a vantagem pela ponta da tabela na primeira fase da competição. O time do técnico Marcelo Cabo foi melhor no primeiro tempo.
Precisando da vitória para quebrar a sequência de resultados negativos, o time regatiano entrou em campo com uma postura mais defensiva. Porém, o gol de Juninho Potiguar deixou o time mais tranquilo em campo e segurar o resultado positivo.
Na próxima quarta-feira (7), o CRB vai enfrentar o ASA em Arapiraca. Já o CSA vai receber o Coruripe, em Maceió. A rodada irá definir quem terminará a primeira fase na liderança e conseguir a vantagem decidir a semifinal em casa.
Com informações do alagoas24horas.com

Cirurgia inédita no Ceará reimplanta quatro dedos de metalúrgico

JÚNIOR: após implante, metalúrgico deve passar por fisioterapia e cirurgias menores MATEUS DANTAS
JÚNIOR: após implante, metalúrgico deve passar por fisioterapia e cirurgias menores MATEUS DANTAS
A casa do metalúrgico e da costureira, na comunidade Jabuti (entre Fortaleza e Eusébio, Região Metropolitana), ainda está por terminar. Francisco Nogueira Maia Júnior, 37 anos, olha as paredes de tijolo comum com vontade de voltar a trabalhar na construção civil. Escorada em um canto desse olhar saudoso, Antônia Magna Barros Correia, 36 anos, preenche a esperança do companheiro com afirmações de que vai dar tudo certo, se Deus quiser, o pior já passou.
O pior foi no dia 23 de janeiro deste ano, por volta das sete e meia da manhã. Júnior, como é conhecido, iniciava o expediente na máquina de dobrar ferro e, “na primeira peça”, ele conta, “a mão ficou presa entre a máquina e a peça”. Sentiu mais raiva, “pelo descuido”, que dor. O tempo se embaralhou em susto, sonho, pesadelo: “Aquele segundozinho foi o susto. Depois, mais um segundo, um sonho, um pesadelo. Quando olhei ao redor, estavam meus colegas de trabalho. Não, não foi um sonho. Aí, olhei pra mão”. Restava o polegar; os outros quatro dedos da mão esquerda ficaram na máquina, com parte da luva e do pó de ferro.
Levado pelo técnico de segurança do trabalho da empresa, Júnior recebeu os primeiros socorros no Instituto Doutor José Frota (IJF), hospital público que atende a casos de alta complexidade. “Estava chovendo, trânsito fechado. Não lembro a hora que chegamos. Foi de oito e meia pra nove horas”, atravessava o tempo; a mão enfaixada com gaze e os dedos, na luva, transportados em um saco com água e gelo.
A triagem foi rápida, feito a vida que “passava na mente”. Depois, o assombro da moça do raio-X quando desenrolou a gaze. O pensamento do que não poderia mais fazer. A sala de curativos e gente de todo jeito. “Entrei, e o cara (médico) disse: ‘É uma pequena cirurgia’”, reproduz Júnior. Só pontear para fechar a lesão e ir para casa, o médico teria simplificado. O técnico de segurança lhe mostrou os dedos amputados, reconstitui Júnior, mas o médico teria reafirmado: “Não, pode jogar fora, no lixo”.
O técnico colocou o saco com os dedos do metalúrgico no lixo de curativos velhos. Mas foi cuidadoso, observou Júnior, “com jeitinho, pra não derramar a água”, e saiu para telefonar. Enquanto esperava a vez de costurar a mão desfigurada, Júnior se acocorou sem dor, palavra ou pensamento. Sempre carregou, nos ombros, a conformação de uma vida sem recursos. O que lhe dissessem era remédio. “Nesse momento, parece que tem uma anestesia que a pessoa não chega a pensar em nada, quer é se livrar daquilo”, dilui o sentimento.
Mas a história não tem o final comum na sala de curativos do IJF. Quando o técnico de segurança do trabalho voltou, trouxe a pergunta de tentarem o reimplante em outro lugar. A empresa pagaria. Custaria de R$ 50 mil a R$ 100 mil, só existia um médico antigo que fazia, doutor Salustiano, não se sabe dele, contrapôs o plantonista. Assinaram o termo de saída, retiraram os dedos do lixo e começaram uma busca na internet, pelo celular. Era também o começo da tarde.
Contra o tempo, chegaram à equipe dos cirurgiões de mão João Mamede e Valberto Porto e do cirurgião plástico Breno Pessoa – filho do cirurgião plástico Salustiano Pessoa, um dos primeiros a fazer reimplantes, no Ceará, na década de 1980. Uma nova avaliação da mão e dos dedos devolveu a esperança a Júnior, restaura Magna: “O médico olhou e disse: ‘Vou tentar tudo. Já vi situações piores e consegui’”.
O reimplante múltiplo foi realizado no Hospital São Carlos em cerca de 15 horas, do meio da tarde ao amanhecer seguinte. Foi pago pela empresa, informa o metalúrgico: R$ 10 mil, por dedo, mais, pelo menos, R$ 16 mil (custos hospitalares para cada oito horas de cirurgia).
Júnior ficou nove dias internado e, na semana desta entrevista, esperava a liberação para a fisioterapia. Cirurgias menores são previstas e a recuperação deve se prolongar por até um ano. Os médicos avaliam o reimplante múltiplo bem-sucedido e o destacam como o primeiro do tipo no Estado. O paciente poderá voltar ao mercado de trabalho, salvam.
O metalúrgico considera que não terá a força de antes na mão esquerda. A rotina – dele mesmo fazer o café, botar o lixo fora, preparar o churrasquinho para ter uma renda extra – também mudou. Talvez ele próprio não possa terminar a casa, como era de gosto. Mas, ao recuperarem os dedos do lixo e as possibilidades da mão, também salvaram, para Júnior, outras chances, pensamentos e sentimentos. “Nunca tive tempo de estudar, depois que constituí família. Agora, tô vendo isso”, ele inclui nos dias seguintes.
Com informações do Jornal O Povo

Mulher morre ao sofrer choque elétrico após retirar celular da tomada no Ceará

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Uma mulher morreu neste domingo (4) eletrocutada, em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri do Ceará. Segundo a Perícia Forense do Ceará (Pefoce), Janikele da Silva Santos, de 27 anos, levou um choque em casa, após retirar o aparelho celular da tomada. Ela morreu na hora.

Celular carregando pode conduzir descarga elétrica em tempestades; veja cuidados
A Perícia Forense vai investigar a causa da morte, mas a suspeita é de Janikele tenha puxado uma extensão da tomada e sofrido uma descarga elétrica.

Com informações do G1 CE

Com gol no fim, Ceará empata com Fortaleza pelo Cearense

Fortaleza e Ceará empataram pelo Cearense (Foto: Pedro Chaves/Fortaleza)
Depois do segundo clássico da temporada, o Ceará continua com aproveitamento melhor que o Fortaleza, comandado por Rogério Ceni. Neste domingo, as duas equipes empataram em 1 a 1 pela segunda rodada da segunda fase do Campeonato Cearense.
Depois de marcar aos 19 minutos do segundo tempo com Gustagol, a equipe do Fortaleza passou a ter uma postura mais defensiva, dando espaços para a construção de jogadas ofensivas do Ceará, que tinha dificuldades para finalizar na meta de Marcelo Boeck. O gol de empate, aos 45 minutos, saiu depois de um erro defensivo do Leão.
Na próxima rodada, os comandados de Rogério Ceni enfrentam o Uniclinic, enquanto o Ceará pega o Ferroviário animado pelo empate com “gosto” de vitória no clássico.
Com informações da Gazeta Esportiva