28 de agosto de 2019

Sete em cada dez brasileiros acessam a internet, diz pesquisa

Acesso internet celular

Sete em cada dez brasileiros acessam a internet, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2018, divulgada hoje (28). O levantamento mostra a evolução da conectividade no Brasil, registra o papel persistente das desigualdades de renda e regionais e aponta o crescimento de aplicações diversas, como as de mobilidade e de consumo de vídeo e música.

O estudo foi elaborado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, órgão ligado ao Comitê Gestor da Internet. A cada ano, uma nova edição é lançada avaliando os números da conectividade da população brasileira e hábitos de uso das tecnologias digitais online. A amostra desta edição considerou 23,5 mil domicílios em 350 municípios.

Entre 2008 e 2019, o índice de brasileiros na Rede Mundial de Computadores saiu de 34% para 70%. O percentual é mais alto do que a média mundial (48,5%), conforme o Banco Mundial. Tomando como base os dados mais atualizados da instituição sobre a penetração dos países em todo o planeta, o Brasil ficaria na 83ª posição em uma lista com mais de 200 países .

Desigualdade
Apesar do crescimento, a desigualdade na presença dos brasileiros no mundo online continua em diversos aspectos. No tocante à renda, enquanto o percentual nas classes A e B é de cerca de 92%, nas classes D e E ficou em 48%. A penetração da Rede Mundial de Computadores atinge 74% nos centros urbanos, mas não alcança metade (49%) nas áreas rurais.

“Quando a gente pergunta aos domicílios que não têm internet, o motivo mais mencionado ainda é preço. Para uma parcela da população internet ainda é serviço caro”, disse Winston Oyadomari, coordenador do estudo. Em razão desta barreira econômica, a grande maioria das pessoas nas camadas mais pobres têm que recorrer a internet móvel para utilizar a web.

O levantamento revela como a internet móvel tem se tornado, cada vez mais, a fonte exclusive de conectividade de muitas pessoas. O índice de quem acessa a web apenas pelo celular saiu cresceu quase três vezes entre 2014 e 2018 (de 20% para 56%). Enquanto isso, a conectividade exclusiva por computador caiu no mesmo período de 24% para 3% e o percentual de quem recorre aos dois meios também foi reduzido, de 56% para 40%.

O coordenador da pesquisa disse que as barreiras econômicas fazem com que muitas pessoas não consigam sequer contratar um pacote, mas necessitem de redes de wi fi gratuitas para navegar na web. “Não tem desembolso, facilita bastante. No entanto, essa dependência dessa conexão faz com que as atividades sejam mais restritas e a frequência seja menor do que quem usa por banda larga”, disse.

pesquisa sobre uso da internet - TIC Domicílios 2018

Redes sociais
A advogada e integrante do Comitê Gestor da Internet, Flávia Lefévre, destaca que essas restrições criam uma forma de acesso bastante diferenciada entre as classes sociais no país. Os mais pobres ficam reféns de pacotes limitados. No caso dos chamados serviços gratuitos, quando os dados terminam a pessoa passa a poder navegar somente naqueles serviços, especialmente redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp.

A pesquisa mostra esse fenômeno. Os apps de mensagem (como Whatsapp ou FB Messenger) foram os mais utilizados entre os entrevistados (92%), seguidos por redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter (75%), assistir a vídeos ou ouvir música na web (73%), enviar e-mails (57%), ler notícias online (56%) e procurar informações sobre produtos e serviços (55%).

“Esse cenário cria um ambiente para campanhas de desinformação, na medida em que, por conta dos planos com franquia associados a zero rating [permissão de acesso ‘gratuito’ ou sem consumo de dados de determinados serviços online, como apps de redes sociais e mensagens], milhões de brasileiros ficam vulneráveis à mensagens no WhatsApp e ao impulsionamento de notícias falsas pelo Facebook, sem que possam acessar outros sites de internet para conferir”, disse a advogada.

Aplicações
O sistema envia o alerta por mensagens de texto para os celulares em caso de iminência de desastres naturaisA pesquisa analisou, pela primeira vez, hábitos relacionados a aplicações específicas. Do total de entrevistados, 32% relataram ter usado app para transporte privado (como Uber ou 99 Taxi), 28% informaram ter contratado um streaming de vídeo para assistir a uma série ou filme, 12% pediram comida em serviços de entrega e 8% pagaram por música.

No tocante a comércio eletrônico, 60% disseram pesquisar produtos ou serviços em sites, 34% compraram ou encomendaram alguma mercadoria e 19% divulgaram ou venderam algum item pela Internet. Este último hábito foi o que registrou maior crescimento: saiu de 7% em 2012 para quase 20% dos internautas no ano passado.

Uso intenso
Além de medir os tipos de uso, a pesquisa também mensurou a intensidade da navegação dos entrevistados. Entre os entrevistados, 90% disseram se conectar todos os dias e 8% pelo menos uma vez por semana. Em 2014, o índice era 71%, indicando uma popularização da web no país. Assim como em outros indicadores, a renda influencia diretamente, com frequência menor entre os mais pobres e maior entre os mais ricos.

Na avaliação do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e do Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), a prática cotidiana dos brasileiros de navegarem na web sugere um crescimento também do tráfego de dados (os textos, imagens e vídeos vistos, publicados e compartilhados diariamente). 

Para a entidade, essas informações reforçam a necessidade de atualização das leis municipais para a instalação de antenas e fibra óptica. “No Brasil, grandes cidades, como São Paulo e Belo Horizonte, estão com leis ultrapassadas que estão impedindo a expansão dos serviços e o atendimento adequado à demanda”.

Por Jonas Valente 
Com informações Agência Brasil

Ceará atinge 9,1 milhões de habitantes em 2019 e é o 8º estado mais populoso do Brasil, aponta IBGE

Fortaleza se sustenta, por mais um ano, como a 5ª capital mais populosa do Brasil, com 2,7 milhões de habitantes.  — Foto: Thiago Gadelha
Fortaleza se sustenta, por mais um ano, como a 5ª capital mais populosa do Brasil, com 2,7 milhões de habitantes. — Foto: Thiago Gadelha

O número de habitantes do território cearense segue avançando: de 2018 para 2019, a taxa de crescimento populacional foi de 0,6%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, estima-se que o Ceará tenha atingido 9,1 milhões de residentes, em julho deste ano. A Projeção da População foi divulgada pelo órgão nesta quarta-feira (28).

Entre todos os estados brasileiros, o Ceará continua sendo o 8º mais populoso. O líder, novamente, é São Paulo, com 45,5 milhões de habitantes, 21,8% de toda a população do país. No outro extremo, Roraima é o estado menos populoso, com 576,6 mil habitantes, 0,3% da população total e quase 16 vezes menos que a cearense.

O IBGE divulgou também a projeção populacional para os municípios: Fortaleza se sustenta, por mais um ano, como a 5ª capital mais populosa do Brasil, com 2,7 milhões de habitantes. Caucaia, na Região Metropolitana, é a segunda cidade cearense com mais residentes (361 mil), seguida por Juazeiro do Norte (274 mil habitantes), Maracanaú (228 mil habitantes) e Sobral (209 mil habitantes).

Por outro lado, Granjeiro é o município cearense de menor população (4.844 habitantes), e Guaramiranga, o segundo (5.193 habitantes). Baixio é terceiro com menos residentes (6.288 habitantes).


Nove municípios do Ceará, segundo o IBGE, têm população superior a 100 mil pessoas e, juntos, eles somam 4,2 milhões de habitantes ou 46,4% da população do Ceará.

Projeção
Em todo o Brasil, a estimativa é de 210,1 milhões de habitantes, com base em 1º de julho de 2019. São 5.570 municípios que compõem as 27 Unidades da Federação.

A iniciativa anual de estimar os quantitativos populacionais é prevista na Lei nº 8.443/1992 e na Lei complementar nº 143/2013, e serve como um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. Além disso, aponta o IBGE, saber quantas pessoas vivem nas localidades é "fundamental para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos".

As populações dos municípios foram estimadas por método baseado na população estadual projetada e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas.

As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais que tenham ocorrido entre os municípios após 2010.

Com informações do G1 CE

CBF divulga tabela do mata-mata da Série C do Campeonato Brasileiro

CBF divulga tabela do mata-mata da Série C do Campeonato Brasileiro

A CBF divulgou nesta segunda-feira a tabela das quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro. Os quatro vencedores desses duelos garantem acesso à Série B de 2020.

Jogos de ida:

Sábado, dia 31

17h - Confiança-SE x Ypiranga-RS (estádio Lourival Baptista, Aracaju-SE)
19h15 - São José-RS x Sampaio Corrêa-MA (estádio e cidade a definir)

Domingo, dia 1º

18h - Paysandu-PA x Náutico-PE (estádio Mangueirão, Belém-PA)

Segunda-feira, dia 2

20h - Imperatriz-MA x Juventude-RS (estádio Frei Epifânio, Imperatriz-MA)

Jogos de volta:

Sábado, dia 7

17h - Ypiranga-RS x Confiança-SE (estádio Colosso da Lagoa, Erechim-RS)
19h15 - Sampaio Corrêa-MA x São José-RS (estádio Castelão, São Luís-MA)

Domingo, dia 8

18h - Náutico-PE x Paysandu-PA (estádio dos Aflitos, Recife-PE)

Segunda-feira, dia 9

20h - Juventude-RS x Imperatriz-MA (estádio Alfredo Jaconi, Caxias do Sul-RS)

A CBF informou também as datas das semifinais (dias 15 e 22 de setembro) e finais (29 de setembro e 6 de outubro).

Quem foi rebaixado para a Série D em 2020
Luverdense-MT, Atlético-AC, ABC-RN e Globo-RN.

Quem sobe para a Série C em 2020
Brusque-SC, Manaus-AM, Ituano-SP e Jacuipense-BA.

Com informações do GloboEsporte.com 

Tasso lê relatório da Previdência e detalha pontos da PEC Paralela

Resultado de imagem para Tasso agencia brasil
O relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Tasso Jeressati (PSDB-CE), fez nesta quarta-feira (28) a leitura do seu parecer favorável à proposta. O senador mantém o texto já aprovado na Câmara dos Deputados, mas suprime o que chamou de “ trechos equivocados” como o que incluía na Constituição limite de renda para ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência física e de baixa renda.
Outro dispositivo retirado da proposta por Tasso diz respeito à elevação dos pontos (soma de idade mínima e tempo de contribuição) necessários na regra de transição para trabalhadores expostos a condições insalubres. Segundo o senador, a exclusão desses pontos não obriga a volta da matéria para análise dos deputados.

PEC Paralela

No relatório, o senador também apresentou e detalhou pontos da chamada Proposta de Emenda à Contstituição (PEC) Paralela.O texto contempla pontos considerados fundamentais pelos senadores, mas que vão tramitar em outra proposta. Tudo isso para dar celeridade à matéria principal, que deverá ter sua votação final no plenário do Senado até o dia 10 de outubro.
O relator destaca medidas que garante que vão trazer R$ 505 bilhões em dez anos. O texto também cria despesas estimadas em R$ 75 bilhões, no prazo de uma década. Nas contas do relator, também em dez anos, a economia aos cofres públicos, contando as sugestões feitas na PEC Paralela, pode chegar a R$ 990 bilhões. O valor representa cerca de R$ 57 bilhões a mais que a economia estimada na versão aprovada na Câmara. A cifra aumenta ainda mais se aprovada a mudança nas regras de aposentadorias de estados e municípios. Nesse caso, a medida poderá gerar mais R$ 350 bilhões de economia.
Pela proposta, os estados que aprovarem uma lei ordinária, por maioria simples, em suas assembleias legislativas ficam com as mesmas regras da reforma aprovada pelo Congresso. Dessa forma, as normas nacionais valeriam automaticamente para os municípios daquele estado. Os prefeitos que não estiverem de acordo terão de aprovar um projeto rejeitando a adesão à reforma.

Pensão por morte

Também estão no texto paralelo mudanças no cálculo da pensão por morte. O benefício corresponde hoje a 100% do que o segurado que morreu recebia ou ao qual teria direito. A reforma da Previdência aprovada pela Câmara reduz esse valor para 50% mais 10% por dependente. Pela nova regra, um dependente sem filhos receberá 60%; apenas uma viúva ou um viúvo com quatro filhos terá direito a 100% do benefício.
Na PEC paralela, o relator propõe que a cota dos dependentes menores de idade seja duplicada. Com isso, o dependente de até 18 anos receberá 20% do valor e não mais 10%. Assim, uma viúva com dois filhos menores receberia 100% do valor do benefício ao qual o segurado tinha direito. O custo da medida em dez anos, segundo Tasso, seria de R$ 40 bilhões.

Transição

Outra mudança proposta pelo relator no Senado traz regras mais leves para transição da aposentadoria especial. Na Câmara, além do tempo mínimo de contribuição, foi instituída idade mínima para o benefício e pontuação para ter a aposentadoria especial. A proposta de Tasso, assim como é hoje, mantém a previsão de exigências diferentes a quem trabalhou em área insalubre, porém, retira a necessidade de acrescentar 1 ponto a cada ano para o segurado que vai se aposentar na regra de transição.
Na prática, trabalhadores que já estão no mercado de trabalho expostos a agentes nocivos poderão se aposentar quando idade e tempo de contribuição somarem: 66 pontos para atividades que exijam 15 anos de efetiva exposição; 76 pontos para aquelas que exijam 20 anos de efetiva exposição; 86 pontos as que exijam 25 anos de efetiva exposição.

Tramitação

Após a leitura do parecer, a presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MSB-MS), concedeu vista coletiva aos integrantes da comissão pelo prazo de uma semana. Desde que chegou à CCJ, a proposta já recebeu 275 emendas, 129 somente de ontem para hoje. A apresentação de emendas pode ser feita até o encerramento da discussão, na semana que vem.
Pelo calendário estabelecido, a ideia é, na próxima quarta-feira (4), discutir e, se possível, votar o parecer. Vencida essa etapa, a PEC seguirá para apreciação e votação em dois turnos no plenário da Casa. Nesta etapa, para ser aprovada, em cada um dos turnos, são necessários no mínimo 49 votos.
Por Karine Melo 
Com informações da Agência Brasil

Brasil registra 2,3 mil casos confirmados de sarampo

Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo.
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado hoje (28) contabiliza 2.331 casos confirmados de sarampo no país nos últimos três meses. O número representa um aumento de 38,75% em relação ao último boletim. Ainda conforme o balanço desta quarta-feira, foram descartados 1.294 casos suspeitos enquanto 10.855 seguem em investigação por equipes de secretarias de saúde.
Esta semana, a primeira morte provocada pela doença foi confirmada em São Paulo. Diante da evolução do surto no país, a pasta anunciou em entrevista coletiva em Brasília a aquisição de mais 18,7 milhões de doses de vacina contra o sarampo, reiterou a intensificação da imunização com foco em crianças e adultos jovens e informou ações adotadas diante da disseminação do vírus.
São Paulo é o epicentro do surto, onde foram confirmados uma morte e 2.299 casos – 98% do total. Em seguida vêm Rio de Janeiro (12), Pernambuco (5), Santa Catarina (4) e Distrito Federal (3), além de oito estados com um caso cada: Bahia, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe, Goiás e Piauí. Os registros se distribuem em 87 municípios dessas unidades federativas.

Estabilização

Apesar da evolução do número, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, avaliou que o quadro da doença no Brasil tende a uma estabilização. Ele ressaltou que o número ainda é menor do que no ano passado e comentou que as ações de imunização devem surtir efeito na mitigação da disseminação do vírus.
“Secretarias de saúde fizeram muitos bloqueios vacinais, que foram fundamentais para poder dar tranquilidade. Baseado numa projeção dos casos, temos uma pequena tendência de redução. A Secretaria de Saúde de São Paulo também relatou essa tendência para nós”, declarou Oliveira. O gestor chamou a atenção para o fato de que o número de municípios paulistas com casos confirmados reduziu do boletim anterior para este.

Imunização

O secretário afirmou que a estratégia da pasta não envolve campanhas de vacinação, mas intensificação das ações de imunização. Isso porque, segundo ele, não haveria “economicidade” de campanhas em razão do estoque de doses do país. Anualmente, para vacinação de rotina, são disponibilizadas 30 milhões de doses. Além disso, em razão do surto atual de sarampo, já haviam sido adquiridas 10 milhões de doses adicionais.
Hoje, o Ministério da Saúde anunciou mais 18,7 milhões de doses, totalizando 28,7 milhões complementares ao estoque de rotina. O volume será empregado este ano e também em 2020. Para conter o surto atual, o foco das ações de imunização serão adultos jovens e crianças de até 1 ano, públicos considerados mais vulneráveis e com maior incidência do vírus.
Dos cerca de 2,9 milhões de bebês nessa última faixa etária, a intenção é imunizar 1,4 milhão der crianças com idade entre 6 meses e 11 meses e 29 dias. Na semana passada, a pasta anunciou a destinação de 1,6 milhão de vacinas para uma dose adicional chamada “dose zero” voltada para esse público-alvo. O material começou a ser distribuído aos estados esta semana. De acordo com o ministério, São Paulo deve receber 990 mil doses.
Oliveira lembrou que, além da dose zero, crianças devem tomar a vacina contra o sarampo aos 12 meses e aos 15 meses. No caso de adultos jovens, com idade entre 20 e 29 anos, é importante que as pessoas confiram se estão imunizadas adequadamente e procurem regularizar a situação. A orientação vale especialmente para a Região Metropolitana de São Paulo.
De acordo com o ministério, pela rotina de imunização estabelecida, pessoas com até 29 anos devem já ter recebido duas doses contra a doença. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter tomado pelo menos uma dose. O secretário ponderou, contudo, que não há necessidade de corrida aos postos de saúde e que a regularização pode ser feita tranquilamente.
Por Jonas Valente 
Com informações da Agência Brasil

Jovens brasileiros desconhecem sintomas e tratamentos para depressão

Unsplash/Divulgação
Embora atinja 5,8% da população brasileira, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão ainda é uma doença envolta em mitos e tabus. O levantamento Na Direção da Vida – Depressão sem Tabu, feito pelo Ibope Conecta em parceria com a Upjohn (divisão focada em doenças crônicas não transmissíveis da Pfizer), mostrou que a falta de conhecimento à respeito da doença está presente especialmente entre os jovens de 13 a 24 anos. A pesquisa teve apoio da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata) e do Centro de Valorização da Vida (CVV).

O trabalho foi feito com 2 mil pessoas a partir dos 13 anos de idade nascidas no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal e Fortaleza. Os pesquisadores descobriram que, quanto mais jovens, maiores as chances de desconhecer as causas, os sintomas e os tratamentos da depressão. Cerca de 23% dos entrevistados de 13 a 17 anos, por exemplo, acredita que a doença não apresenta sintomas físicos por ser “apenas um momento de tristeza”, e não uma doença de fato.

Na faixa etária entre 18 e 24 anos, o desconhecimento sobre depressão também foi consideravelmente acentuado. Mais de um a cada quatro entrevistados dessa faixa etária classifica a depressão como sendo uma “doença da alma” e não uma enfermidade com sintomas físicos e psíquicos. Ao mesmo tempo em que 71% deles reconhece que o problema tem tratamento, 29% não acredita que a depressão seja uma doença como qualquer outra, que pode ser tratada. Para efeito de comparação, apenas 15% dos entrevistados com 55 anos ou mais também acredita que a depressão só tem a ver com sentimentos e somente 18% deles acha que o problema não é a doença.

Quanto menos informação, maior a vergonha de falar sobre o tema. Cerca de 39% dos entrevistados de 13 a 17 anos disseram que não se sentem à vontade para conversar com a família caso fossem diagnosticados com depressão, contra apenas 11% das pessoas com 55 anos ou mais. Se os jovens não estão dispostos a dividir o diagnóstico nem com a família, na escola ou no trabalho então, nem pensar. Quase metade dos entrevistados de 13 a 17 anos (49% do total), disse que não abordaria o assunto na escola. Entre as pessoas de 18 a 24 anos, esse percentual foi de 56%. A percepção de que os colegas não levam à sério a depressão é o principal motivo para que os jovens de 18 a 24 anos tenham resistência a falar sobre o assunto entre seus pares.

A falta de conhecimento sobre o tratamento também ficou clara na pesquisa. Cerca de 12% dos entrevistados de 13 a 17 anos afirmou que não iriam ao psiquiatra nem mesmo se recebesse o encaminhamento de um outro médico. Destes, 70% disse preferir “tentar outros tipos de apoio”, como conversar sobre o assunto com amigos.

Os mais jovens também não sabem bem como os medicamentos para a depressão funcionam, o que pode causar uma recusa no uso dos remédios. Entre adolescentes de 13 a 17 anos, 34% não tomaria antidepressivos mesmo que um médico os prescrevesse. Cerca de 23% dos entrevistados de 18 a 24 anos teria a mesma atitude. Grande parte dos entrevistados de 13 a 17 anos não está nem convencido da eficácia dos medicamentos: metade deles disse não saber se antidepressivos realmente funcionam.

De acordo com a neurologista e diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine, verificar o quanto existe de desconhecimento e vergonha sobre a depressão entre os jovens brasileiros é preocupante e pode ter repercussões perigosas. “A doença representa um dos diagnósticos mais frequentes entre as pessoas que tiram a própria vida”, justifica. “Temos visto, nos últimos anos, que as taxas de suicídio estão aumentando justamente entre a população mais jovem“.


A repórter viajou a convite da Pfizer.
Por Gláucia Chaves
Com informações do Metrópoles 

População de Caucaia alcança 361 mil, seguido de Juazeiro, Maracanaú e Sobral

O município de Fortaleza continua sendo o mais populoso do estado, com 2,7 milhões de habitantes, seguido por Caucaia (361 mil habitantes), Juazeiro do Norte (274 mil habitantes), Maracanaú (228 mil habitantes) e Sobral (209 mil habitantes).

Nove municípios cearenses têm população superior a 100 mil pessoas e, juntos, eles somam 4,2 milhões de habitantes ou 46,4% da população do Ceará. Granjeiro é o município cearense de menor população, 4 844 habitantes, seguido de Guaramiranga, com 5 193 habitantes, e Baixio, com 6 288 habitantes.

No ranking dos estados, o Ceará é o 8º mais populoso. O líder é São Paulo, com 45,5 milhões de habitantes, concentrando 21,8% da população do país. Roraima é o estado menos populoso, com 576,6 mil habitantes (0,3% da população total).

A divulgação anual das estimativas da população residente nos municípios brasileiros obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos. 

Segundo as estimativas de população, em 1º de julho de 2019 o Brasil contava com 210,1 milhões de habitantes, distribuídos pelos 5.570 municípios que compõem as 27 Unidades da Federação. 

Com informações do CN7

Estimativa da população do Brasil passa de 210 milhões, diz IBGE

Desemprego
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (28) as estimativas da população. Pela data de referência de 1º de julho de 2019, o Brasil tem uma população total de 210.147.125 pessoas. Os dados relativos aos estados foram publicados na edição de hoje do Diário Oficial da União.
Em 1º de julho do ano passado, o número era de 208.494.900. O crescimento absoluto da população em um ano foi 1.652.225 pessoas, o que representa aumento de 0,79%.
O estado com a menor população continua a ser Roraima, que chegou a 605.761 pessoas, um crescimento de 5,06% frente os 576.568 registrados no ano passado. Amapá tem população de 845.731 pessoas e o Acre somou 881.935.
A maior população se encontra em São Paulo, com 45.919.049 pessoas, um aumento de 0,83% em relação aos 45.538.936 estimados há um ano. Minas Gerais tem uma estimativa de população de 21.168.791 pessoas e o Rio de Janeiro aparece em terceiro lugar, com 17.264.943.
Por Akemi Nitahara 
Com informações da Agência Brasil