10 de novembro de 2018

Fortaleza é o único nordestino campeão da Série B na era dos pontos corridos


O Fortaleza Esporte Clube não apenas garantiu o acesso à elite do futebol brasileiro com quatro rodadas de antecedência, como se tornou campeão da Série B de 2018, neste sábado (11), na 36ª rodada da competição.

Com 68 pontos, a equipe tricolor venceu o Avaí por 1 a 0 no estádio Ressecada e conquistou o inédito título. O excelente resultado também levou o time a ser o primeiro nordestino a levar a taça da Segundona na era de pontos corridos, que teve início em 2003.

Há 15 anos, o Palmeiras era o primeiro campeão da Segundona nesse formato. Desde então, mais três equipes paulistas conquistaram o topo: Corinthians em 2008, Portuguesa em 2011 e novamente o Palmeiras, em 2013.

Ainda no Sudeste, os cariocas conquistaram duas vezes com o Vasco, em 2009, e com o Botafogo em 2015. Em Minas Gerais, os campeões foram o Atlético/MG em 2006 e o América/MG atual campeão.

O Centro-Oeste teve seus representantes em 2004 com o Brasiliense, Goiás em 2012 e Atlético/GO em 2016. Já o Coritiba foi campeão em 2007 e 2010. Também representando o Sul, o Joinville faturou o título em 2014 e o Grêmio em 2005. Apenas o Norte do Brasil não tem representantes na lista de campeões da competição.

Campeão da Série de 2003 até 2018: 

2003 – Palmeiras
2004 – Brasiliense
2005 – Grêmio
2006 – Atlético/MG
2007 – Coritiba
2008 – Corinthians
2009 – Vasco
2010 – Coritiba
2011 – Portuguesa
2012 – Goiás
2013 – Palmeiras
2014 – Joinville
2015 – Botafogo
2016 – Atlético/GO
2017 – América/MG
2018 – Fortaleza

Clube é o segundo que mais liderou Série B

A boa campanha do Fortaleza na Série B deste ano acontece desde as primeiras rodadas da competição. Os números impressionantes do Tricolor na caminhada do acesso abrilhantou ainda mais a conquista da equipe. O time também fez história em relação ao número de rodadas, ficando na liderança da Série B. Das 35 rodadas da competição, o time comandado por Rogério Ceni foi líder em 33.

Por Lyvia Rocha
Com informações da Tribunado Ceará

O Fortaleza é CAMPEÃO BRASILEIRO DA SÉRIE B 2018. O clube que nasceu para ser campeão, o parque dos campeonatos. #campeãonocentenário


























Com gol de Rodolfo aos 49 minutos do segundo tempo, o Fortaleza conquistou o título da Série B do Campeonato Brasileiro na noite deste sábado pelo placar de 1 a 0, em partida realizada na Ressacada. Pela primeira vez um clube do nordeste conquista a taça no formato de pontos corridos.

Com o título garantido, o Fortaleza terminou a rodada com 68 pontos, abrindo nove do CSA, segundo colocado. 

A conquista passa muito pelo trabalho do técnico Rogério Ceni. Em seu segundo trabalho como treinador, conseguiu levar o Fortaleza para elite do futebol brasileiro, após 12 anos de ausência da divisão.

Parabéns a mais vibrante e mais aguerrida torcida do norte-nordeste.

O Fortaleza é CAMPEÃO BRASILEIRO DA SÉRIE B 2018. O clube que nasceu para ser campeão, o parque dos campeonatos. #campeãonocentenário 

General Heleno, o camisa 10 de Bolsonaro, é o destaque na transição

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O estilo militar marcou a primeira viagem de Jair Bolsonaro a Brasília após ser eleito presidente da República. Encontros formais e pontuais com comandantes da Forças Armadas, reuniões com o presidente Michel Temer e chefes do Judiciário fizeram parte das atividades do futuro chefe do Executivo federal entre os dias 6 e 8 de novembro. Policiais federais, militares e bombeiros reforçaram a segurança do presidente eleito, e um senhor de aspecto franzino se destacou em meio ao batalhão que forma a “tropa de choque” de Bolsonaro: o general da reserva do Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira.
Aos 71 anos, ele é um dos aliados mais próximos do futuro presidente. Por onde Bolsonaro passou nesta semana, Heleno esteve junto. Foi assim na sessão solene pelos 30 anos da Constituição Federal, nos encontros com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, nas visitas aos comandantes da Aeronáutica e Marinha, e também na festa de aniversário do comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas. A recepção na chegada do presidente a Brasília também foi feita pelo aliado de confiança. Em praticamente todas as agendas, o general da reserva acompanhou o presidente no mesmo carro.
Disposto e de bom humor, Heleno destoa do estilo de boa parte do restante da equipe, normalmente econômicos nas palavras e mais distantes dos jornalistas. Ele, por sua vez, tem bom trânsito com profissionais da imprensa e costuma atender muitos pelo nome. As conversas, inclusive, se estendem para temas fora do aspecto político.
Na quarta-feira (7/11), ao ser questionado se o Ministério da Agricultura teria o perfil alterado com a indicação de Tereza Cristina, Heleno brincou que a pasta se transformaria em vegana.
O general da reserva diz que o seu celular está uma “loucura” e difícil de atender a todos. “São centenas de ligações e mensagens”, comenta, ao acrescentar que não está mais conseguindo ler todas as mensagens em aplicativos de conversa, inclusive do grupos que reúne amigos de longa data, como o dos ex-colegas da  Academia Militar de Agulhas Negras (Aman).
Guru de Bolsonaro
O papel de destaque do braço direito de Bolsonaro ganhou força durante a campanha. Heleno liderou o Quartel-General em Brasília, composto por militares e civis, apoiadores do então candidato do PSL, que ajudaram a construir o plano de governo do ex-capitão do Exército.

As reuniões se concentraram em uma sala no subsolo do Brasília Imperial Hotel, no centro da cidade. Neste time, como Heleno gosta de falar e conversar sobre futebol, ele pôde ser considerado o camisa 10 do presidente. Condição reforçada pelo convite para assumir o cargo de vice na Coligação e descartada após o PRP, partido o qual o general da reserva se filiou, vetar a participação.
No futuro time, Heleno também deverá assumir o mesmo número com a confiança do presidente eleito ao assumir o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), posto importante do chamado núcleo duro do Palácio do Planalto. Inicialmente, o general era apontado como possível ministro da Defesa.
Estou por enquanto no vestiário, colocando camisa, chuteira e calção para entrar em campo. Não tenho muito o que comentar [sobre o governo de transição]. A maioria deles são meus amigos de muito tempo. [Assumir o GSI] É um trabalho que me enobrece, me envaidece pelo fato de o presidente ter preferido que eu fique junto dele, isso é muito importante. Espero corresponder a essa confiança que ele demonstrou"
general Augusto Heleno
A importância do guru de Bolsonaro é destacada pelo vice-presidente, o general Hamilton Mourão. Segundo ele, o futuro nome do GIS é uma “cabeça brilhante que não pode ser desperdiçada”.
Perfil
Na ativa, Heleno alcançou proeminência como primeiro comandante da Missão das Nações Unidas para a Estabilização o Haiti (Minustah), entre 2004 e 2005. No final do segundo governo Luiz Inácio Lula da Silva, ele foi comandante militar da Amazônia. Nesse posto, confrontou-se com a política indigenista do presidente petista. Em Brasília, o general chefiou o Centro de Comunicação Social do Exército (CComSEx).

Heleno se destacou entre os colegas desde a graduação na Academia Militar de Agulhas Negras, em 1969, quando conquistou o primeiro lugar da turma na arma de Cavalaria. Também teve a melhor colocação na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado Maior do Exército (Eceme).
Pela patente e pela liderança, Heleno é uma espécie de guru de Bolsonaro, principalmente, na área de segurança. Na campanha presidencial, chegou a ser cotado como candidato a vice, mas por divergências partidárias a vaga ficou com outro general, Hamilton Mourão.
O guru de Bolsonaro formou-se nos quarteis durante a ditadura, defende os governos instalados pelo golpe de 1964 e critica as administrações petistas. Mais habilidoso nas palavras do que Mourão, tende a concentrar mais poder do que o vice eleito.
Por Renan Melo Xavier e Ian Ferraz
Com informações do Metrópoles 

Governador eleito do Rio anuncia tolerância zero com corrupção

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel após reunião com a equipe de transição no CCBB.
Em entrevista, Wilson Witzel anunciou os primeiros nomes de seu secretariado - Arquivo/Agência Brasil
O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou hoje (9) que terá “tolerância zero” com a corrupção de qualquer funcionário em seu governo. Ele anunciou, nesta sexta-feira, em entrrevista coletiva, o nome dos primeiros secretários que comporão sua equipe.“Tolerância zero. Corrupto não tem espaço no meu governo”, anunciou Witzel, son aplausos, no auditório da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio), onde foi realizado a entrevista.
Para a Secretaria de Turismo, setor que tem forte participação na economia fluminense, Witzel escolheu o deputado federal Otávio Leite (PSDB). O governador eleito comparou a importância do turismo para o estado com a do petróleo.
“O turismo no Rio de Janeiro é o nosso novo petróleo. É um setor que cresce 4,5% a 5% no mundo, e o desafio que temos é gigantesco. O Rio tem um potencial para receber, por mês, 1 milhão de turistas. Nós podemos ter, por ano, 12 milhões de turistas. É algo que temos de cuidar, pois gerará muitos empregos e oportunidades. Vamos fazer o Rio ser novamente a porta de entrada para o Brasil”, afirnou Witzel.
O novo secretário de Governo será o ex-juiz de futebol Gutemberg de Paula Fonseca. Para a diretoria do Procon estadual, Witzel escolheu Cássio Coelho, bacharel em direito, funcionário de carreira do Tribunal de Justiça e ex-secretário da Guarda Municipal de Paraty.
Ele não revelou o número de secretarias que terá seu governo, mas confirmou a extinção da Secretaria de Segurança e informou que reforçará os comandos das polícias Civil e Militar. Perguntado se manteria a Secretaria de Direitos Humanos ou se a fundiria com outra pasta, o governador eleito disse que ainda não há uma definição.
Por Vladimir Platonow
Com informações da Agência Brasil

Fortaleza pega o Avaí pelo primeiro título de Rogério Ceni como técnico

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O dia 10 de novembro de 2018 poderá ser uma das datas mais inesquecíveis do futebol. Rogério Ceni, ídolo-mor do São Paulo poderá conquistar seu primeiro título como técnico. Após ser campeão múltiplas vezes pelo Tricolor Paulista, o ex-goleiro deve comemorar o título da Série B do Campeonato Brasileiro, dirigindo o Fortaleza neste sábado contra o Avaí, na Ressacada às 17h30 (horário de Brasília).
Para ser campeão, o Tricolor cearense precisa de uma vitória sem depender de outros resultados. Caso fique no empate contra a equipe comandada por Geninho, o time de Ceni precisará torcer para que CSA e Goiás, segundo e terceiro na tabela de classificação, respectivamente não vençam seus compromissos.
As notícias são animadoras para o treinador, que terá todos os 24 atletas disponíveis para o duelo. O lateral Bruno Melo, que cumpria suspensão automática e ficou de fora do empate diante do CSA está de volta. A maior preocupação do comandante são os jogadores pendurados.
“Vamos contar com todos à disposição, alguns pendurados, mas todos à disposição. Temos que ter inteligência e calma para essa partida”, afirmou Ceni. A provável equipe titular será formada por: Marcelo Boeck; Tinga, Diego Jussani, Ligger, Bruno Melo; Felipe, Marlon, Dodô; Éderson, Gustavo e Marcinho.
Leão tenta jogar água no chopp do Fortaleza
Em contrapartida, o Avaí também encara o duelo como decisivo. A equipe precisa vencer, se quiser depender apenas das próprias forças para garantir a vaga na elite do futebol nacional em 2019. Dessa forma, quer aproveitar o mando de campo para jogar água no chopp do adversário.
Experiente, o zagueiro Marquinhos Silva buscou tirar um pouco a responsabilidade do confronto. Mesmo assim, sabe da importância, e frisou que as chances de acesso não estarão reduzidas em caso de um tropeço.
“Não é jogo do acesso, não vai definir. É um jogo muito importante, um passo enorme que dá ao acesso ao conquistas a vitória. É contra uma equipe que conquistou o acesso e briga pelo título, mas sabemos da nossa qualidade e vamos estar focados na decisão de sábado”, afirmou o defensor.
Geninho ainda traz consigo algumas dúvidas para o jogo. Judson, que esteve acompanhando o enterro de sua sogra pode iniciar como titular. Do contrário, Marcão assume a vaga. Ainda no meio-campo, Pedro Castro ou Marquinhos será o articulador do time
FICHA TÉCNICA
AVAÍ X FORTALEZA

Local: Estádio Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data: 10 de novembro de 2018
Horário: 17h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Carlos Henrique Alves de Lima Filho, ambos do RJ

AVAÍ: Kozlinski; Guga, Marquinhos Silva, Aírton, Igor Fernandes; Judson (Marcão), Matheus Barbosa, Renato, Pedro Castro (Marquinhos), Getúlio; Rodrigão.
Técnico: Geninho

FORTALEZA: Marcelo Boeck; Tinga, Diego Jussani, Ligger, Bruno Melo; Felipe, Marlon, Dodô; Éderson, Gustavo e Marcinho.
Técnico: Rogério Ceni

Com informações da Gazeta Esportiva