9 de setembro de 2016

Marcelo Chamusca: “Meu desejo é o Guarani fazer a final contra o Fortaleza”




“Pelas importantes histórias de Guarani e Fortaleza, pelos grandes momentos que viveram na Série A e por terem torcidas apaixonadas, meu desejo é que esse confronto seja a final da Série C. Agora, claro que estamos preparados para qualquer adversário. Estou estudando demais os cinco primeiros colocados do grupo B, conheço bem o futebol nordestino e, na verdade, não tem a mínima condição de escolher adversário pela dificuldade geral”.
Assim terminou o ótimo papo que tive nesta sexta-feira com Marcelo Chamusca. Ao aceitar um salário menor do que recebia no Fortaleza e no Sampaio, o técnico tinha o desejo de mostrar seu trabalho em um centro que ainda não o conhecia de perto. A aposta deu certo e o Guarani, líder do grupo B da Série C, já está classificado para o mata-mata. Chamusca, por sua vez, aumentou demais o seu prestígio e contatos de outros clubes já surgem o tempo todo.
“Comparando com o que vivi no Fortaleza, a pressão de ficar bastante tempo na Série C é algo muito grande. O trauma atrapalha demais a atmosfera no momento decisivo. É uma coisa muito difícil de ser controlada. Aqui em Campinas a pressão ocorreu porque o momento do clube era ruim, mas na Série C, com a campanha que estamos fazendo, a pressão é muito menor. O Guarani teve um primeiro semestre ruim, nem para a segunda fase da Série A2 do Paulista o time havia conseguido se classificar. O que conseguimos aqui já deixou uma marca relevante até porque é tudo novo para o clube, essa condição atual de tranquilidade. Montamos o time no meio da competição, até duas semanas atrás estava recebendo jogadores, mas encaixamos bem o esquema e eu optei por trazer jogadores que já tinham trabalhado comigo e conheciam meu estilo. Meu time gosta de bola no chão, não rifamos a bola e por isso sempre torço para jogarmos em gramados com boas condições”.
Com 34 pontos, o Guarani, com uma folha de pagamento de apenas 340 mil reais, incluindo encargos – metade dos gastos do Fortaleza, por exemplo – tem o mais alto aproveitamento da Série C. É o time que mais venceu, o que menos perdeu. tem a melhor defesa, além de ser o melhor mandante e o melhor visitante.
Sobre a diversidade técnica entre os dois grupos, Chamusca não considera que seja relevante o suficiente para apontar favoritismo, mas faz questão de pontuar diferenças claras de proposta de jogo. “Os times do grupo A jogam com base em muita velocidade. Já no grupo B as partidas têm muito mais contato físico, os jogadores atuam com mais força de marcação e o sucesso no mata-mata pode estar justamente nessa adaptação ao jogo do concorrente. Agora, tecnicamente os melhores times dos grupos são equivalentes e por isso não há garantia de nada”.
Chamusca comandou o Fortaleza na Série C em 2014 e 2015 e o time ficou em primeiro lugar na fase inicial, com derrotas no mata-mata para, respectivamente, Macaé e Brasil de Pelotas. “Fizemos um trabalho muito bom no Fortaleza. Ano passado nossa preparação foi de equipe de Série A ou até de seleção. Finalizamos 10 vezes mais do que o Brasil no jogo de volta, tivemos quase 75% de posse de bola, mas a proposta do adversário deu certo e o futebol é isso. E o Brasil manteve a base e está muito bem na Série B atual, com força e competência”.
Com o treinador estão em Campinas também o auxiliar Caé Cunha (continua vendo o primeiro tempo dos jogos do alto da arquibancada) e o preparador físico Roger Gouveia, que trabalhou no Fortaleza de 2007 até 2015 no Fortaleza. Conversei com Roger também. “Efetivamente o futebol desse grupo A é de muita força, contato, bolas paradas. Nossa preparação física é sempre integrada com a preparação técnica e o trabalho tem surtido efeito. Sobre o acesso, tenho o mesmo desejo do Chamusca: enfrentar o Fortaleza na final da Série C seria um prêmio”.
POR FERNANDO GRAZIANI
o povo

Placas do Mercosul são adiadas novamente no Brasil

Placa do Mercosul não tem mais prazo definido para ser adotada no Brasil (Foto: Divulgação/Rodrigo Nunes/Ministério das Cidades)Placa do Mercosul não tem mais prazo definido para ser adotada no Brasil (Foto: Divulgação/Rodrigo Nunes/Ministério das Cidades)
A adoção das placas veiculares em padrão único com o Mercosul foi adiada novamente no Brasil, segundo resolução publicada na última quinta-feira (8) no Diário Oficial da União.
O novo ministro das Cidades, Bruno Araújo,orientou que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) reavaliasse "com cautela" a decisão de mudar as placas a partir de de 1º de janeiro de 2017, que era a previsão anterior.
G1 questinou o Denatran ainda na quinta sobre qual será a nova data para o início da implantação, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.
De acordo com a nova resolução, primeiro o Denatran precisa sinalizar um "ato" que "ateste a implementação no Brasil do sistema de consultas e de intercâmbio de informações sobre aspectos relativos à circulação de veículos nos Estados Partes do Mercosul".
Só a partir deste "ato" começará a contar o prazo de 1 ano para o início da adoção, em cronograma similar ao anterior, primeiramente em veículos novos, transferidos de município ou com troca de categoria.
Ou seja, mesmo que o Denatran sinalize nesta sexta-feira, o que não deve acontecer, a instalação das placas começaria efetivamente só 1 ano depois. Os Detrans poderão se antecipar ao cronograma, com devido aval do Denatran.
Modelo de placa do Mercosul (Foto: Divulgação/Ministério das Relações Exteriores Argentina)Modelo de placa do Mercosul na Argentina (Foto: Divulgação/Ministério das Relações Exteriores Argentina)









Histórico
Apresentada em 2014, a nova placa começaria a ser instalada inicialmente em carros novos, transferidos de município ou com troca de categoria a partir de janeiro de 2016, mas ainda em abril de 2015 o início do processo foi adiado para 1º de janeiro de 2017.
Em maio deste ano, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou e confirmou o início da adoção para 1º de janeiro de 2017, com prazo final de 2020 para todos os veículos em circulação terem a placa do Mercosul.
O Uruguai foi o primeiro país a começar a implementação do sistema, e os argentinos começaram a emplacar carros novos com o modelo do Mercosul em abril. Paraguai e Venezuela, que completam a organização, afirmaram que também entram ainda neste ano.
Entenda o que mudará com o novo modelo de placas:

1- Mais letras e menos números
Em vez de 3 letras e 4 números, como é hoje, as novas placas terão 4 letras e 3 números, e poderão estar embaralhados, assim como na Europa;

2- Novas cores
A cor do fundo das placas será sempre branca. O que varia, é a cor da fonte. Para veículos de passeio, cor preta, para veículos comerciais, vermelha, carros oficiais, azul, em teste, verde, diplomáticos, dourado e de colecionadores, prateado;

3- Estado e cidade com nome e brasão
O nome do país estará na parte superior da patente, sobre uma barra azul. Nome da cidade e do estado estarão na lateral direita, acompanhados dos respectivos brasões;

4- Tamanho
A placa terá as mesmas medidas das já utilizadas no Brasil (40 cm de comprimento por 13 cm de largura);

5- Contra falsificações
Marcas d'água com o nome do país e do Mercosul estarão grafadas na diagonal ao longo das placas, com o objetivo de dificultar falsificações;

6 - Quem terá que trocar
O modelo não tem mais data definida para ser adotado no Brasil. Segundo o Denatran, o preço será o mesmo das atuais. No Brasil, a placa terá uma tira holográfica do lado esquerdo e um código bidimensional que conterá a identificação do fabricante, a data de fabricação e o número serial da placa. A tira é uma maneira de evitar falsificação da placa.

Do G1

Campanha disponibilizará diversas vacinas a crianças e adolescentes em setembro

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Foto: Diário do Nordeste
Crianças menores de 5 e maiores de 9 anos de idade e adolescentes até 15 anos que estão com o cartão de vacinação desatualizado podem colocar as imunizações em dia durante a Campanha Nacional de Multivacinação, de 19 a 30 de setembro. No Ceará, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), o foco é a prevenção da poliomielite, do sarampo e da coqueluche.
Durante a campanha, que terá mobilização nacional em 24 deste mês, 14 vacinas previstas no Calendário Nacional estarão disponíveis nos postos de saúde. Dentre elas estão a pentavalente, a tríplice viral, a tríplice bacteriana, a BCG, papilomavírus humano (HPV), além das imunizações contra a hepatite B e a febre amarela.
A ação não tem meta de vacinação, já que é uma estratégia do poder público para manter o controle, a eliminação ou erradicação das doenças imunopreveníveis no País, principalmente entre quem pertence ao público-alvo.
Verdinha